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Aurilene - Gestão Industrial

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em ciências contábeis
mARIA AURILENE MACHADO.
	“A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL”
RONDONÓPOLIS - MT
2015
MARIA AURILENE MACHADO.
“A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL”.
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral.
Orientadores: 
RONDONÓPOLIS
2015
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO .....................................................................................
	1
	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................
	2
	2.1 A contabilidade na atualidade e a indústria .........................................
	2
	2.1.1 Setor industrial na atualidade .............................................................
	2
	2.1.2 A contabilidade como ferramenta de geração de valor ...................
	3
	2.1.3 Demonstrativos contábeis obrigatórios ............................................
	5
	2.2 Contabilidade de custos industriais .....................................................
	6
	2.2.1 Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos ....
	6
	2.2.2 Formação do preço de venda com base nos custos ........................
	8
	2.2.3 Formação do preço de venda com base no mercado ...................... 
	9
	2.3 O mercado financeiro .............................................................................
	11
	2.3.1 O gestor industrial deve analisar a atuação do mercado ................
	11
	2.3.2 Como uma indústria pode aplicar os recursos excedentes ............
	12
	2.3.3 Dois exemplos de capital de terceiros ...............................................
	14
	2.4 A importância da gestão de custos na indústria .................................
	16
	2.4.1 Análise da margem de contribuição ..................................................
	16
	2.4.2 A gestão de custos como interferência nas decisões .....................
	17
	CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................
	20
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................
	21
INTRODUÇÃO
A contabilidade é uma ciência que trata do estudo dos fenômenos patrimoniais sob o prisma empresarial.
Quando os estudos dos fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais, costuma-se denominar tal particularidade de contabilidade industrial.
A contabilidade industrial não forma uma ciência autônoma, é apenas o estudo da contabilidade aplicada às indústrias.
Assim sendo, poderíamos conceituar a contabilidade industrial como sendo a parte da contabilidade que se preocupa com os fenômenos patrimoniais das empresas industriais.
A gestão surgiu quando após a revolução industrial, os profissionais decidiram buscar solução para problemas que não existiam antes, usando vários métodos de ciências, para administrar os negócios da época o que deu inicio a ciência da administração, pois é necessário o conhecimento e aplicação de modelos e técnicas administrativas.
Na Área Industrial,  é onde se introduz a qualidade ao produto e se conferem os mais diversos níveis de produtividade. 
A Gestão Industrial, cada vez mais se pauta pelo uso de metodologias, ferramentas e procedimentos adequados e eficazes,  objetivando a  busca contínua de melhor qualidade, maior produtividade e menores custos, gerando mais lucro para a empresa e/ou aumentando sua  competitividade.
O presente trabalho tem por objetivo relatar alguns tópicos relacionados com relação à Gestão Industrial e a relação da mesma com a contabilidade mostrando a sua importância no mercado financeiro. 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
2.1 A Contabilidade na atualidade e a Indústria.
2.1.1 Setor Industrial na atualidade.
Há tempos, as indústrias vêm conquistando o seu espaço no Brasil, tornando-se um dos elementos mais básicos de uma determinada região. Trazendo consigo, sempre uma característica marcante, a mudança, seja ela qual for, tanto na cultura como na economia ou até mesmo no espaço que ela ocupa e no impacto que ela causará em seu ambiente.
A Economia e sua sistemática de produção são divididas usualmente em quatro setores principais. O primário lida com a agropecuária, a silvicultura e a extração florestal. O secundário lida com a indústria, objeto deste estudo, onde a transformação de matérias primas, a junção e combinação de produtos em elaboração e semi-elaborados e a capacidade de dosar e unificar insumos jogam um papel principal. O terciário lida com o setor serviços e comércio. E o quarto setor vem recebendo cada vez mais esta denominação, ao considerar as organizações não governamentais (ONGs), cujo papel se firmou e expandiu a partir dos anos 1.960 no mundo e no Brasil.
A implantação de uma indústria, modifica a cultura, pois, um trabalho que artesanalmente era executado pelo povo, e tido como tradição, cede seu lugar, muitas vezes à máquinas pesadas, e que exercem sozinhas e  em pouco tempo, o serviço que muitas vezes, era desempenhado por várias pessoas e em um período de tempo muito maior. Assim, milhares de postos de trabalho se extinguiam, fazendo-se aumentar o número de empregos informais surgidos nessa região.
Além de mudanças na cultura e economia, surgem também, mudanças no espaço geográfico: em alguns casos, as indústrias são implantadas, sem maior avaliação dos danos que ela poderá causar, acarretando consequências gravíssimas posteriormente.
A indústria brasileira tem passado por contínuas e profundas transformações ao longo das duas últimas décadas. Fundamental para dispor-se de uma economia diversificada, complexa e competitiva, ela agrega valor aos produtos e serviços nacionais, ao gerar transformações nos insumos e matérias-primas.
Uma indústria em uma certa região, pode ser benéfica tanto quanto prejudicial, pois ao mesmo tempo que contribui para o crescimento, ela pode estar executando a massificação da cultura de um povo.
Muitas vezes, o prejuízo natural causado por um acidente ambiental, tendo como protagonista uma indústria, pode não ser revisto nunca mais, matando ecossistemas inteiros, um prejuízo sem recuperação.
Uma indústria, também pode contribuir fortemente para o desenvolvimento da população, gerando inúmeros empregos diretos e indiretos.
2.1.2 A contabilidade como ferramenta de geração de valor para as indústrias.
A contabilidade desde o seu surgimento até os dias atuais, passou por grandes transformações, hoje ela é uma ferramenta de extrema importância para o bom êxito de um negocio.
A finalidade primordial da contabilidade é atuar como instrumento de administração. Especificamente, é dar suporte ao planejamento da entidade quando da identificação e determinação dos objetivos, bem como na análise de alternativas e projeção futura.
Acompanha, ainda, o processo de execução de tomadas, de decisões, envolvendo a utilização de recursos econômicos e, finalmente, controlando e analisando o resultado das decisões tomadas. Não obstante, esses não são os únicos instrumentos para auxiliar a administração de entidades, mas são de suma relevância.
Com o mercado cada vez mais competitivo, cabe as empresas buscarem alternativas para manterem a atividade e terem um diferencial, e uma das soluções e investir em uma contabilidade, onde a mesma abrange varias técnicas como contabilidade financeira, contabilidade de custos, análise financeira e de balanços, e com a aplicação dessas técnicas irão contribuir para os administradores nas tomadas de decisões. 
 	Para um bom gerenciamento de uma empresa é necessário ter umsetor contábil qualificado que além de saber efetuar as contabilizações saiba interpretar o reflexo dessas informações, porem par o bom andamento é importante ter um sistema que facilite o processo disso tudo e que também forneça diversos tipos de relatórios precisos e que gerencie a atividade como um todo. 
A função financeira nas empresas abrange, essencialmente, três grandes áreas de decisões: investimentos, financiamentos e repartição do resultado. Mais precisamente, ela envolve o processo de obtenção e alocação eficiente de fundos, a fim de permitir à empresa desenvolver suas atividades e remunerar o capital investido. 
No que tange o planejamento para a ação de criação de valor, importante observar que são necessários operadores capazes de transformar planos abstratos em ações concretas e estas em lucro residual, ou seja, a criação de valor se realiza pela adoção de práticas racionais.
Numa visão mais sistêmica, a criação de valor implica na adoção de: uma medida de desempenho que leve em consideração os custos das estruturas de capital e operacional; um sistema de gestão focado em processos orientados para a criação de valor; mecanismos de motivação que induzam os gerentes a pensar, agir e a serem remunerados como os donos do negócio; uma nova mentalidade organizacional baseada numa cultura, eleita como objetivo mais importante da empresa.
Com efeito, toda empresa se constitui e se desenvolve a partir de investimentos destinados à criação de valor. A lógica básica de que o valor criado resulte em acréscimo ao valor investido, exprime o princípio econômico da análise marginal, que fundamenta a abordagem financeira da empresa. Num ambiente de intenso dinamismo, em que empresas buscam desenvolver capacidades gerenciais competitivas, torna-se crucial um sistema de gestão que permita a identificação e a mensuração da contribuição da atividade financeira no processo de criação de valor.
Portanto, o valor de um bem é função de sua capacidade esperada de gerar riqueza e não de seus resultados acumulados em exercícios passados e registrados em contas patrimoniais. Desse modo, o valor da empresa depende de seu desempenho esperado no futuro, do que ela é capaz de produzir de riqueza e não do custo de seus ativos ou de eventuais lucros acumulados no passado. A avaliação de uma empresa para a administração financeira volta-se ao seu valor intrínseco, que é função dos benefícios econômicos de caixa esperado, do risco associado a estes resultados e da taxa de retorno exigida pelos investidores.
A contabilidade é uma atividade fundamental na vida econômica. Mesmo nas economias mais simples, é necessário manter a documentação dos ativos, das dívidas e das negociações com terceiros. O papel da contabilidade torna-se ainda mais importante nas complexas economias modernas. Uma vez que os recursos são escassos, temos de escolher entre as melhores alternativas, e para identificá-las são necessários os dados contábeis. 
Contudo, essas demonstrações compreendem o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, a demonstração do fluxo de caixa, a demonstração das mutações do patrimônio líquido e a demonstração do valor adicionado.
2.1.3 Demonstrativos contábeis obrigatórios.
As demonstrações Contábeis são relatórios elaborados com base nos livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil de qualquer tipo de entidade, assim, a forma de estruturação das demonstrações contábeis é de grande importância para que a informação contábil seja transmitida adequadamente. As demonstrações contábeis constituem-se em elemento fundamental para o conhecimento da real estrutura econômico-financeira das empresas.
Somente pelo entendimento da estrutura contábil das demonstrações é que se podem desenvolver avaliações mais detalhadas das empresas. De modo que todo processo de analise requer conhecimentos sólidos da forma de contabilização e apuração das demonstrações, sem os quais ficam seriamente limitadas as conclusões extraídas sobre o desempenho da empresa.
Para fins de atendimento dos usuários da informação contábil, a entidade deverá apresentar suas demonstrações contábeis (também usualmente denominada "demonstrações financeiras") de acordo com as normas regulamentares dos órgãos normativos.
Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui os seguintes componentes:
Balanço patrimonial;
Demonstração do resultado;
Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido;
Demonstração dos fluxos de caixa;
Demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade; e
Notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis.
No Balanço Patrimonial, a denominação da conta Capital deve ser substituída por Patrimônio Social, integrante do grupo Patrimônio Líquido. No Balanço Patrimonial e nas Demonstrações do Resultado do Período, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, as palavras lucro ou prejuízo devem ser substituídas por superávit ou déficit do período.
Na Demonstração do Resultado do Período, devem ser destacadas as informações de gratuidade concedidas e serviços voluntários obtidos, e divulgadas em notas explicativas por tipo de atividade.
Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, as doações devem ser classificadas nos fluxos das atividades operacionais.
2.2. Contabilidade de Custos Industriais
2.2.1 Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos e Industrial como base para o desenvolvimento dessas duas contabilidades.
Atualmente o ramo dos negócios tem sofrido grandes modificações que influenciam no dia a dia das empresas, devido principalmente à competitividade existente. Dessa forma para as empresas obterem destaque se faz necessário que haja uma adaptação no novo ambiente organizacional, buscando uma nova forma de redução de custos baseando-se nos princípios e métodos de custeio mais adequados.
A contabilidade de custos teve grande destaque na era industrial, devido principalmente ao desenvolvimento das empresas industriais. 
a) Gasto — Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Conceito extremamente amplo e que se aplica a todos os bens e serviços adquiridos. Não estão aqui incluídos todos os sacrifícios com que a entidade acaba por arcar, já que não são incluídos o custo de oportunidade ou os juros sobre o capital próprio, uma vez que estes não implicam a entrega de ativos. Note que o gasto implica desembolso, mas são conceitos distintos. 
b) Desembolso — Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada Ou não do momento do gasto. 
c) Investimento — Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são “estocados” nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são especificamente chamados de investimentos. 
d) Custo — Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O Custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. 
e) Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. 
As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Todo produto vendido e todo serviço ou utilidade transferidos provocam despesa.
Despesa que é o somatório dos itens que compuseram o custo de fabricação do produto ora vendido.Cada componente que fora custo no processo de produção agora, na baixa, toma-se despesa.
 No Resultado existem Receitas e Despesas às vezes Ganhos e Perdas, mas não Custos. A mercadoria adquirida pela loja comercial provoca um gasto (genericamente), um investimento (especificamente), que se transforma numa despesa no momento do reconhecimento da receita trazida pela venda, sem passar pela fase de custo. 
f) Perda — Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Não se confunde com a despesa (muito menos com o custo), exatamente por sua característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita. 
2.2.2 Formação do Preço de Venda com base nos custos.
Fonte: Disponível em: < http://www.quantiz.com.br/metodos.htm>.
Toda empresa, seja industrial, comercial ou de serviços, precisa determinar, com precisão, seus preços de venda, sob pena de perder mercados (por praticar preços acima da concorrência) ou sofrer prejuízos pela venda de seus produtos, mercadorias e serviços abaixo do custo.
Basicamente, a formação do preço de venda pode ser simplificada pela equação Custo + Lucro + Despesas Variáveis = Preço de Venda.
A apuração dos custos se faz pelos próprios elementos da contabilidade, com auxílio de informações extra-contábeis, como controles de estoques, rateios de custos indiretos, horas de produção, etc.
Desta forma, a contabilidade de custos pode ser definida como um conjunto de registros específicos, baseados em escrituração regular (contábil) e apoiada por elementos de suporte (planilhas, rateios, cálculos, controles) utilizados para identificar, mensurar e informar os custos das vendas de produtos, mercadorias e serviços.
No contexto de formação do preço de venda, é considerado que “a formação do preço de venda dos produtos e serviços nas empresas constitui-se numa estratégia competitiva de grande relevância para as organizações.” 
Estratégia competitiva, pois a fixação de um preço no mercado envolve inúmeros fatores, como: demanda do mercado, ações de marketing, preços de concorrentes, custos de produção e venda, entre outros.
Em suma a maioria das empresas apenas aplica um percentual sobre o preço de compra, dizendo que é a margem que deseja ganhar, porem não levam em conta todos os custos que envolvem o produto até chegar às mãos dos consumidores. Assim entra-se na quão relevante é aplicar um método de custeio nas empresas para apurar o mais adequado preço de venda.
Além do processo de acumular custos e acrescentar uma margem de lucro, a formação de preços é algo que satisfaz a necessidade dos consumidores. Porém atualmente existe uma competitividade entre as empresas em relação ao preço de venda então as informações sobre custos são consideradas um elemento estratégico dentro dessas organizações. Para isso as empresas deverão ter um sistema de custo que as auxilie nas tomadas de decisões. Podendo ser ele o custeio por absorção, o qual é aceito para fins fiscais e consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, podendo utilizá-los na elaboração dos demonstrativos contábeis externos.
2.2.3 Formação do Preço de Venda com base no mercado.
Fonte: Disponível em: < http://www.quantiz.com.br/metodos.htm>.
A empresa começa a avaliar o mercado antes de definir seus preços. Porém, ao balizarmos os preços com base apenas na concorrência, ficamos reféns de uma política de preços que pode não ser a ideal para nossa empresa. Este método apresenta um risco para a lucratividade caso a empresa se comporte passivamente em relação ao mercado, o que também poderá gerar uma guerra de preços.
A formação de preços é muito mais do que o simples processo de acumular custos e acrescentar uma margem de lucro. Com muita frequência, a formação de preços é tratada de forma simplista, sendo o maior cuidado não deixar escapar nenhum item do custo.
Para que o preço calculado produza consequências satisfatórias no curto, médio e longo prazo, alguns princípios devem ser observados. É importante lembrar que erros no processo de formação de preços podem não ter efeitos negativos sobre a empresa apenas no curto prazo. A longo prazo, esses erros trarão consequências de alguma forma.
Os principais princípios a serem observados na formação de preços são os seguintes:
Distribuição dos custos comuns entre produtos e serviços;
 Volume de produção para cálculo do custo unitário;
Tributação;
Tratamento dos custos variáveis não padronizados;
 Inclusão de todos os custos de oportunidade;
Distorção do objetivo da formação de preços.
Contudo, o processo de formação de preços é naturalmente abrangente e complexo e, por isso, bastante desafiador. A não aceitação desse fato conduz habitualmente a decisões erradas. Em muitos casos, as consequências de decisões erradas de preço não se fazem sentir de imediato. É exatamente nesse ponto onde a precificação incorreta pode ser mais danosa para a empresa.
As empresas precisam estar sintonizadas com o que está acontecendo com o mercado no que diz respeito à concorrência, consumidores e fornecedores, para que seus produtos tenham um menor custo e que não só ganhem como também mantenham o mercado já conquistado. Para isso, têm como grande aliado o controle de custos.
2.3 O mercado financeiro
2.3.1 O gestor industrial deve analisar a atuação do mercado financeiro no seu negócio? O que exatamente deve ser analisado?
O cenário político e econômico mundial vem, nos últimos anos, sofrendo modificações que transformaram completamente as relações comerciais. Essas modificações promoveram a integração entre diversas áreas nacional e internacionalmente. Todas essas variáveis foram também motivadoras para atualização, evolução dos sistemas e surgimento de novas tecnologias. Tantos fatos que também repercutem na administração das Pequenas e Médias Empresas.
O Brasil vem passando por inúmeras mudanças e se desenvolvendo ao longo dos anos, essas mudanças no cenário econômico nacional repercutem diretamente na atuação das empresas. 
Dentro dessa realidade, planejar e controlar são palavras de ordem, e cada setor tem papel importante nessa máquina, cujo objetivo é sobreviver, e com lucro. Alcançar o lucro é uma tarefa árdua e bastante difícil. E o que pode ser observado ao longo dos anos é que fatores externos de ordem política e histórica influenciam muito na saúde financeira das Organizações. 
Cabe ao administrador saber direcionar bem os negócios e aproveitar as oportunidades que o mercado venha oferecer. Independentemente do tamanho ou porte da Organização, manter a saúde financeira é de extrema importância. 
Nas empresas, independente de sua área de atuação: seja indústria, comércio ou serviço, três áreas merecem atenção especial: compras, vendas e financeira. Estes, mesmo sendo setores distintos, seguem os parâmetros básicos da gestão financeira. 
O gestor industrial é responsável por fazer as coisas realmente acontecerem, entre outras competências, domine a atividade tecnológica de produção, coordene os fluxos produtivos de uma maneira eficiente, organize adequadamente os aprovisionamentos, gerencie os estoques racionalmente, fixe prazos internos de entrega inter-setoriais curtos, cumpríveis e que os respeite, promova a minimização dos custos operacionais de fabricação, assegure a produção de pequenas séries de fabricação customizadas aos pedidos dos clientes, seja receptivo a novas tecnologias de manufatura e a evolução dos produtos.
Considerando-se que a principal preocupação da empresa é a satisfação dos seus clientes, é fundamental, ainda, que o gestor domine dois dos principais fluxos: o fluxo de materiais e o fluxo de informação. 
Para conseguir tal façanha é importante ficar ligado nos seguintes pontos: simplificar os fluxos de materiais existentes eliminando as operações que não agregam valor ao produto, flexibilizar e acelerar esses fluxos de materiais, minimizar as avarias das máquinas através de eficientes planejamento e controle da manutenção, diminuir osset-ups (tempos de preparação) das linhas de fabricação, melhorar a qualidade do produto, desenvolver a polivalência dos operadores e fortalecer as relações com fornecedores e distribuidores, criar um sistema de informação de suporte à gestão da produção eficiente e objetivo e desenvolver a noção de “qualidade total” na equipe de trabalho e aplicá-la em conjunto.
Contudo, a área de produção industrial tem sofrido ao longo das últimas três décadas enormes transformações, seja em relação às tecnologias, seja em relação às suas formas de organização. Enquanto que as tecnologias caminharam no sentido de proporcionar níveis crescentes de eficiência e flexibilidade, as formas organizacionais esforçaram-se por conciliar dois objetivos aparentemente inconciliáveis: a qualidade e a flexibilidade. 
As empresas foram progredindo nesta direção e muitas atingiram níveis limite de performance operacional. Resta, entretanto, um paradigma a conquistar: o da previsibilidade. Isto é, conseguir cumprir as datas que foram programadas.
2.3.2 Como uma indústria pode aplicar os recursos excedentes (Lucros)?
Uma estratégia pró-ativa frequentemente começa com objetivos de negócio e com requisitos de serviço aos clientes. Cada elo da companhia deve ser planejado e balanceado com todos os outros, num processo integrado de planejamento. O projeto do sistema de gestão e controle deverá completar o ciclo de planejamento da empresa.
As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir objetivos. Quanto aos objetivos, existem empresas lucrativas, quando o objetivo final é o lucro, e empresas não lucrativas, quando o objetivo final é a prestação de algum serviço público, independentemente do lucro. Lucro é o excedente entre a receita obtida e a remuneração do empreendedor que assume os riscos de um negócio. 
Toda empresa existe para produzir algo: produtos (bens) ou serviços. As empresas que produzem bens são chamadas empresas industriais, enquanto as empresas que produzem ou prestam serviços são chamadas empresas prestadoras de serviços. 
Diversas variáveis importantes, internas e externas, afetam a estratégia de uma organização. As premissas ou suposições do planejamento em relação às condições futuras devem ser estabelecidas, pois afetam o ambiente da organização. Devem ser analisadas também as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. A matriz crescimento/participação indicando a porção relativa do mercado e o crescimento da organização dentro de cada unidade estratégica vai ajudar a avaliar os diversos setores e linhas diversificadas de uma empresa.
É função dos lucros fazer constante pressão sobre o diretor de todo negócio competitivo, para que introduza novas economias e eficiência, independentemente da fase que estas já tenham alcançado.  Nos bons tempos, esse diretor faz isso para aumentar mais ainda os lucros; em tempos normais, para manter-se à frente dos concorrentes.  Nos maus tempos, talvez tenha que fazê-lo para sobreviver, pois os lucros não só podem ir a zero, como podem transformar-se, rapidamente, em prejuízos, e um homem despenderá mais esforços para salvar-se da ruína, do que para, simplesmente, melhorar sua posição.
Em suma, os lucros, que resultam da relação entre o custo e os preços, não só nos dizem qual a mercadoria mais econômica para se produzir, mas também quais os meios mais econômicos para produzi-la.
 Contudo, "lucros" são a forma de rendimento contra a qual há muita hostilidade.  É significativo que, enquanto há uma palavra, aproveitador, para estigmatizar os que auferem lucros que se alega serem excessivos, não existem palavras tais como "aproveitador do trabalho" ou "aproveitador do prejuízo.  
No entanto, os lucros do proprietário de uma barbearia poderão, em média, ser não só muito menores que o salário de uma estrela de cinema ou do diretor de uma companhia siderúrgica, mas também muito menores ainda que o salário médio dos operários especializados.
2.3.3 Dois exemplos de capital de terceiros 
O crescimento vindo do capital terceiros é atingido de diversas formas. Até mesmo, o empréstimo bancário, por exemplo, é considerado capital de terceiros, pois basicamente são recursos externos.
Dentre esse outro tipo de capital terceiros, estão inseridas as agências de fomento, investidores internacionais e etc. Há também outro tipo de investimento de terceiros chamado investidores anjo, que são pessoas físicas que apostam em sua ideia, ajudam e monitoram seu crescimento.
O capital de terceiros é o dinheiro vindo de fora da sociedade empresarial, ou seja, não vem dos sócios da empresa, mas sim através de empréstimos bancários e ofertas de ações por exemplo. Esse investimento, tanto próprio quanto de terceiros, pode ser para a aquisição de materiais, produtos, ampliação física da empresa ou virtual através da construção de um site.
Na aquisição de capital de terceiros, é necessário levar em conta o custo desse capital, como juros e taxas, por exemplo, que podem acabar invalidando o projeto. Sempre é necessário um bom planejamento e tornar os riscos do investimento o mais calculado possível antes de fazer a escolha. 
Corresponde ao passivo real ou passivo exigível (obrigações) da empresa e representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. Por exemplo: compra de um imóvel financiado pelo banco em 12 vezes (Financiamentos a pagar) ou compra de mercadorias (estoque) com pagamento a prazo (Fornecedores).
Podemos considerar capital de terceiros como primeira opção em uma ou mais das seguintes situações:
a) Divisão dos riscos. Uma das grandes vantagens de ter um investidor de risco no negócio é justamente a possibilidade de compartilhar os riscos do negócio com ele. Se o empreendedor ganha, o investidor ganha também. Se o negócio não der certo, o empreendedor não fica sozinho no prejuízo.
b) Mais do que dinheiro. Embora o empreendedor preze pela sua autonomia na tomada de decisões, é possível que o negócio esteja em um setor de pouca familiaridade do empreendedor. Caso ele não tenha um sócio que domine o setor, é recomendável um investidor que atue também como mentor ou membro do conselho consultivo, trazendo, além de dinheiro, sua experiência e contatos na área.
c) Existência de endossos. Mesmo que o negócio esteja ainda em fase inicial, é possível que já tenha alguns endossos de sua viabilidade, como: um ou mais clientes, uma patente requerida, um contrato de representação, um processo produtivo já em andamento, um ponto comercial, o domínio de uma tecnologia, um profissional-chave, qualquer coisa que dê ao empreendedor poder de barganha ao negociar com o investidor.
d) Credibilidade. Dependendo de quem é o investidor, o simples fato de receber um aporte financeiro dele já representa no setor um sinal de credibilidade. Se o investidor, com uma reputação a zelar, confia neste negócio a ponto de investir nele, então é possível que o negócio dê certo mesmo. Esta credibilidade facilita a formação de parcerias, os contatos comerciais, a contratação de talentos, etc.
e) Porte do negócio. Muitas vezes, começar pequeno não é uma opção. Alguns tipos de negócios, sobretudos aqueles de baixa margem e larga escala, só podem começar grandes, por isso o aporte inicial é alto, exigindo a participação de outras entidades, como agências financiadoras ou fundos de Private Equity.
f) Negócios de alto impacto. Em outros casos, crescer devagar também não é uma opção. Quando o grau de competitividade do setor é muito alto, crescer em ritmo menor do que os concorrentes pode ser o passaporte para o fracasso. Neste caso, o aporte de terceiros deve ser usado para acelerar as vendas e valorizar o negócio. Este é o tipo de situação que, sob um ponto de vista futuro do empreendedor, é melhor ter 5% de um negócio que vale milhões de dólares do que ter 60% de um negócio que vale poucos milhares de dólares.
De uma forma ou de outra, considere sempre que, da mesma forma que existem vários tipos de capital de terceiros (e também vários tipos de capital de risco), também existemvárias formas de se conseguir capital próprio para não precisar de terceiros. Todas as variáveis precisam ser consideradas para tomar esta decisão.
2.4 A Importância da Gestão de Custos na Indústria.
2.4.1 Análise da margem de contribuição e ponto de equilíbrio na Contabilidade.
A busca por informações para fins gerenciais segue o ritmo das mudanças que estão ocorrendo nas organizações, causadas especialmente, pela globalização da economia, progressos tecnológicos e desenvolvimento das comunicações. Essas mudanças, advindas do ambiente externo, provocam mudanças internas nas empresas e tornam a atividade gerencial mais complexa e requer melhor qualidade e produtividade dos serviços prestados.
A prática da contabilidade de custos quando associada à ferramentas como margem de contribuição e ponto de equilíbrio transforma-se num eficaz instrumento de auxílio no processo decisório.
O Ponto de Equilíbrio (PE) informa ao empresário o faturamento mensal mínimo necessário para cobrir os custos (fixos e variáveis), informação esta que muitas vezes é vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação da empresa em relação ao mercado.
Para calcular o Ponto de Equilíbrio (PE) em reais (faturamento), faça o seguinte:
Fórmula: PE = Custo Fixo / IMC (índice da margem de contribuição).
Portanto, inicialmente calcule:
• O valor total do custo fixo mensal.
• O índice da margem de contribuição.
Ponto de equilíbrio pode ser considerado como o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo. 
É o valor, ou percentual, que sobra das vendas, menos o custo direto variável e as despesas variáveis. A margem de contribuição representa o quanto a empresa tem para pagar as despesas fixas e gerar o lucro líquido.
Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do custo variável unitário. Esta quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e o lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou ponto crítico de vendas. 
A margem de contribuição é calculada da seguinte forma:
Margem de contribuição (MC) = Preço de Venda(PV) – Custo da Mercadoria Vendida(CMV) – Despesas Variáveis(DV).
(MC= PV-CMV-DV)
A Margem de Contribuição é um número mágico. Com ele podemos conhecer quais são os produtos que nos são mais rentáveis, em quais produtos que devemos concentrar nossas estratégias mercadológicas eliminando os que nos dão baixo retorno e, o mais importante, nos permite descobrir qual é o nosso Ponto de Equilíbrio.
2.4.2 A Gestão de Custos como interferência nas decisões de preço, rentabilidade do produto e gerenciamento de seu custo.
As entidades requerem da Contabilidade, informações relevantes que auxiliem no processo de tomada de decisão. A Contabilidade de Custos gera as informações para o processo decisório, atualmente, frente às novas exigências profissionais e de mercado, amplia as possibilidades informacionais da Contabilidade de Custos e a natural evolução para a gestão de custos.
O acompanhamento contábil de uma empresa gera informações importantes sobre o negócio empresarial, fornecendo subsídios adequados sobre seus custos e despesas. Dessa forma, esses esclarecimentos auxiliam no processo gerencial de uma organização melhorando a saúde financeira e econômica da organização.
A Contabilidade de Custos produz informações gerenciais para planejar, controlar e decidir com maior eficiência e eficácia; e que os objetos da Contabilidade de Custos são a entidade e os produtos e serviços que ela envolve. O produto final consiste em relatórios gerenciais, sistemas de custos, sistemas de apoio, finalidades gerenciais e itens a serem custeados. 
A Contabilidade de custos é uma atividade que se assemelha a um centro processador de informações, que recebe (ou obtém) dados, acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações de custos para os diversos níveis gerenciais.
A gestão de custos tem a preocupação de analisar de que forma as informações contábeis, financeiras e de vendas podem contribuir como apoio no processo da tomada de decisão da organização, assim como verificar se o preço praticado está de acordo com as expectativas de retorno financeiro e concorrência da organização.
A Contabilidade de Custos ocupa-se da classificação, agrupamento, controle e atribuição dos custos, sendo que os custos coletados servem a três finalidades principais: 
a) Fornecer dados de custos para a medição dos lucros e avaliação dos estoques. 
b) Fornecer informações aos dirigentes para o controle das operações e atividades da empresa. 
c) Fornecer informações para o planejamento da direção e a tomada de decisões. 
Em resumo, a Contabilidade de Custos, fornece informações para a determinação do preço de venda dos produtos ou serviços.
Entretanto, é muito importante que a definição do preço de venda leve em consideração todos os custos e despesas envolvidos na operação compra-venda. Para atingir seus objetivos, é indispensável que as empresas trabalhem com preços de venda competitivos e ao mesmo tempo lucrativos.
Além do aspecto financeiro, a definição do preço de venda deve levar em conta o aspecto mercadológico. O preço deverá estar próximo do praticado pelos concorrentes diretos da mesma categoria de produto e de qualidade. Também devem ser considerados o nível de conhecimento de marca, o tempo de mercado, o volume de vendas já conquistado e a agressividade da concorrência. É preciso ter um bom planejamento, com metas claras de lucratividade e dimensionamento de capacidade de vendas.
E, tão importante quanto saber determinar os custos dos produtos fabricados ou dos serviços prestados, é saber otimizar esses custos, estudando técnicas que proporcionem a redução destes sem, no entanto, reduzir a qualidade dos mesmos. Sendo esse procedimento de elaboração.
Vale ressaltar que, tão importante quanto saber determinar os custos dos produtos fabricados ou dos serviços prestados, é saber otimizar esses custos, estudando técnicas que proporcionem a redução destes sem, no entanto, reduzir a qualidade dos mesmos. Sendo esse procedimento de elaboração.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo, o sistema contábil abrange o processo de registro dos eventos econômicos com a principal finalidade de organizar, resumir informações que possam ser consultadas a qualquer tempo e que forneçam o perfil econômico em um determinado período ao longo do ciclo de vida do negócio.
As empresas estão sempre sujeitas à dinâmica do ambiente competitivo em que estão inseridas. Levando- se em consideração a facilidade em obtenção de informação, que proporciona aos clientes um forte referencial quanto aos preços de mercado praticados, também com que tenham uma facilidade em adquirir produtos similares, maior é a preocupação das empresas, com seus custos para se tornarem mais competitivas e continuarem atuantes no mercado.
A contabilidade de custos, até algumas décadas atrás, era um termo relacionado à atividade industrial.
Atualmente, ela vem evoluindo e se modernizando, deixando de ser um mero instrumento auxiliar na avaliação de estoques e de lucros globais em sistemas de custeio ortodoxos, para se tornar um importante instrumento de controle e de suporte às tomadas de decisões empresariais.
Os assuntos Contabilidade de Custos e elaboração de preços são complexos. Logo, não podem ser submetidos a um modelo fixo e idealizado para toda e qualquer organização industrial.
Vale ressaltar que, a cada dia os profissionais da contabilidade buscam conscientizar as organizações das suas atribuições, como disponibilizar informações a respeito das despesas do exercício, gastos com recursos humanos, disponibilidades financeiras, análises de custos de produção, inventários, em uma infinidade de outras atividades.
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