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Estruturalismo; Funcionalismo; Gerativismo

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Ferdinand Saussure 
Para Saussure, a linguagem não passa de um sistema de sinais complexo com objetivo de 
expressar ideias. Para se manifestar, a linguagem obedece a regras que determinam como será 
aplicada. 
As teorias de Saussure podem ser explicadas por meio de quatro dicotomias. A primeira diz 
respeito a duas formas de se abordar a linguagem: 
 
• Língua: o aspecto social da linguagem. 
 
• Fala: o aspecto individual da linguagem 
 
A segunda refere-se a tipos de estudos da linguagem: 
 
• Linguística sincrônica (estática ou descritiva): estuda a constituição da língua 
(fonemas, palavras, gramática, etc.) num dado momento. 
 
• Linguística diacrônica (evolutiva ou histórica): estuda as mudanças da língua 
através dos tempos 
 
A originalidade de Saussure foi propor um estudo da língua enquanto sistema social de um 
ponto de vista sincrônico, não histórico, como vinha sendo feito antes. Ele também propõe o 
nome de semiologia, ou estudo do signo linguístico, que contém: 
 
• Significante: é a expressão material do signo, como o som da palavra "árvore" ou a 
imagem da palavra escrita no papel. 
 
• Significado: o conceito que o significante representa ou o conteúdo do signo, uma 
ideia, como a árvore que eu imagino ao ouvir ou ler a palavra escrita. 
 
 
A palavra estrutura não aparece na obra do linguista suíço, mas se faz presente no conceito de 
sistema, que quer dizer uma análise estrutural que inclui o estudo da língua em suas relações 
internas, conforme a terceira dicotomia: 
 
• Eixo sintagmático: um termo só é compreendido em oposição (relação) a outro 
termo. Ex.: "O semáforo está verde". 
 
• Eixo paradigmático: o termo é associado a outros, presentes na memória. Por 
exemplo, na frase anterior, ao invés de semáforo, uso "sinal" e ao invés de "está 
verde", "abriu": "O sinal abriu”. 
 
Saussure, ao entender a linguagem como estrutura subjacente e sistema cujos elementos são 
solidários entre si (e que, somente assim, adquirem valor e sentido), e, ainda, vista de uma 
perspectiva não histórica, inaugurou o método estruturalista de análise. 
 
 
 
 
Noam Chomsky 
O funcionalismo se caracteriza pelo objetivo de investigar a relação entre forma e função no 
uso da língua. A partir disso, há a integração da sintaxe, da semântica e da pragmática, sendo 
que a componente pragmática comando os estudos sobre os aspetos dos componentes 
sintáticos e semânticos. 
Entre outras palavras, estuda a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os diferentes 
contextos comunicativos em que elas são usadas, ou seja, o funcionalismo busca 
compreender a língua no seu uso com base num instrumento de interação social, analisando a 
relação entre linguagem e sociedade. 
Na análise linguística, considera-se toda a situação comunicativa: o propósito do evento da 
fala, seus participantes e o contexto discursivo, a influência extralinguística do ato da fala. 
Visa as capacidades linguísticas e comunicativas (competência de adequar a língua – 
formulação de textos) aos contextos de produção. 
 
Capacidade humana de falar e entender uma língua, deve ser compreendida como o resultado 
de um dispositivo inato, uma capacidade genética. 
O Gerativismo defende que a linguagem é uma capacidade inata - a capacidade do ser 
humano falar e entender uma língua se dá por um dispositivo inato, uma capacidade 
biológica. 
A fala de uma criança, não é mera repetição de algo que já foi dito, a criança é capaz de criar 
sentenças inéditas. 
O Gerativismo trabalha com dois princípios - a Competência e o Desempenho linguístico. 
A competência sendo a nossa habilidade e capacidade de produzir sentenças, é o saber que 
está em um módulo da nossa mente. 
O Desempenho sendo as escolhas que fazemos para nossa fala, o emprego concreto que o ser 
humano faz da sua língua. 
É importante sinalizar que a Gramática Gerativa tem sua atuação na descrição e estudo da 
competência. Sendo objeto de estudo, as sentenças, na gramática comum, à todas as línguas 
existentes na mente humana.

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