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MANUAL DE METODOLOGIA CIENTIFICA

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1 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
 
 
MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA 
 
ILES ITUMBIARA/GO - ULBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organizadoras: 
Auriluce Pereira Castilho 
Nara Rúbia Martins Borges 
Vânia Tanús Pereira 
 
 
Revisora: 
Marlene Ribeiro da S. Graciano 
 
 
Colaboradores: 
Carlos André Gonçalves 
Cristiane Martins Cotrim 
Kátia Dias Ferreira Ribeiro 
Kátia Eliane Barbosa 
Margarete Araújo Mota 
Narcisa Silva Soares 
Terezinha Aparecida de F. Castro 
Piedade 
Sílvia Costa Pasenike 
Zélia Clair Martins de Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itumbiara, fevereiro de 2011. 
 
2 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
 
 
 
 
MISSÃO 
 
 
 
Construir, com excelência, o conhecimento e o saber, por meio do 
ensino, pesquisa e extensão, formando indivíduos e profissionais 
capazes de promover a transformação e o desenvolvimento do 
contexto em que estão inseridos. 
 
 
 
 
VISÃO 
 
Ser referência em educação de qualidade e serviços prestados 
buscando, com base em princípios humanísticos, a integração entre 
comunidade e Instituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 ADMINISTRAÇÃO 
9 AGRONOMIA 
9 BIOLOGIA 
9 CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
9 DIREITO 
9 EDUCAÇÃO FÍSICA 
9 LETRAS 
9 MATEMÁTICA 
9 PEDAGOGIA 
9 PSICOLOGIA 
9 QUÍMICA 
9 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. 
Onde o futuro já começou! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª Edição 
 
2011 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bibliotecária Responsável: Terezinha Aparecida de Freitas Castro Piedade CRB/1 - 1384 
 
 
 
 
M294 Manual de metodologia científica do ILES Itumbiara/GO / 
Auriluce Pereira Castilho, Nara Rúbia Martins Borges e Vânia Tanús 
Pereira. (orgs.) – Itumbiara: ILES/ULBRA, 2011. 
 
 81 f. il. 
 
 Vários Colaboradores. 
 
1. Trabalhos Científicos - Normalização 2. Metodologia 
Científica – Trabalhos Acadêmicos 3. Trabalhos Acadêmicos – 
Redação 4. Projeto de Pesquisa 5. Referências Bibliográficas – 
Normas ABNT 6. Comitê de Ética em Pesquisa 
 
 
 
5 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1- CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM PEQUISA. 08 
1.1 Importância das pesquisas científicas e das tecnologias 08 
1.2 O que é ciência ? 08 
1.2.1 Existe diferença entre a Ciência básica e aplicada? 08 
1.3 - Conhecimentos e seus níveis 09 
1.3.1 Níveis de conhecimentos 09 
1.4 O que é Pesquisa? 09 
1.4.1 Classificação da pesquisa: 10 
1.4.1.1 Finalidade: Pesquisa básica x Pesquisa aplicada 10 
1.4.1.2 Quanto aos objetivos 10 
1.4.1.3 Tipos de pesquisa, Métodos de Procedimentos e Técnicas de Pesquisa 11 
1.4.1.3.1 Tipos de pesquisa 11 
1.4.1.3.2 - Métodos de procedimentos 12 
1.4.1.3.3 – Técnicas de Pesquisa 12 
1.4.1.4 - Métodos de coleta 13 
 
2. PROJETO DE PESQUISA 15 
 
3. MONOGRAFIA/TCC - FORMATAÇÃO 23 
3.1 Estrutura 23 
3.2 Elementos pré-textuais 24 
3.3. Elementos textuais 31 
3.3.1 Seções e alíneas 33 
3.4. Elementos pós-textuais 36 
 
4. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 
SEGUNDOA ABNT 
38 
4.1 Citação 38 
4.2 Sistemas de nota de rodapé 40 
4.3. Abreviaturas; siglas 40 
4.4. Coesão textual 42 
 
5. TRABALHOS ACADÊMICOS 44 
5.1 Resenha 44 
5.2 Fichamento 45 
5.3 Resumo 48 
5.4 Relatórios 50 
5.5 Artigo 53 
5.6 Painel 55 
5.7 Seminário 57 
5.8 Mesa redonda 58 
 
6. REFERÊNCIAS /BIBLIOGRAFIAS 60 
 
7. COMITÊ DE ÉTICA 78 
 
8. REFERÊNCIA 80 
 
 
6 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Fig. 1 - Modelo da capa do projeto 16 
Fig. 2 - Modelo da folha de rosto 17 
Fig. 3 - Modelo de introdução 17 
Fig. 4 - Modelo de cronograma 20 
Fig. 5 - Modelo de referências 21 
Fig. 6 - Modelo de capa de monografia 24 
Fig. 7 - Modelo de folha de rosto 24 
Fig. 8 - Modelo de ficha catalográfica 25 
Fig. 9 - Modelo de folha de aprovação 25 
Fig. 10 - Modelo de dedicatória 26 
Fig. 11 - Modelo de agradecimento 26 
Fig. 12 - Modelo de epígrafe 27 
Fig. 13 - Modelo de resumo monografia 27 
Fig. 14 - Modelo de Abstract 28 
Fig. 15 - Modelo de lista de figuras 29 
Fig. 16 – Modelo de lista de tabelas 30 
Fig. 17 - Modelo de sumário 31 
Fig. 18 - Modelo de introdução 32 
Fig. 19 - Modelo de início de capítulo 35 
Fig. 20 - Modelo de conclusão 36 
Fig. 21 - Modelo de referências 36 
Fig. 22 - Modelo de ficha para fichamento 46 
Fig. 23 - Modelo de fichamento de esboço 46 
Fig. 24 - Modelo de fichamento de citação com cortes 47 
Fig. 25 - Modelo de fichamento de resumo 48 
Fig. 26 - Modelo de resumo científico 49 
Fig. 27 - Modelo de relatório 51 
Fig. 28 - Modelo de artigo cientifico 55 
Fig. 29 - Modelo de painel 57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
A construção deste manual, elaborada por professores de Metodologia 
Científica dos diferentes cursos desta Instituição buscou sistematizar e simplificar os 
instrumentos da comunicação científica e acadêmica, uma vez que no Instituto Luterano de 
Ensino Superior de Itumbiara os princípios educacionais pautam-se na trilogia ensino, 
pesquisa e extensão. 
Neste sentido, a intenção da elaboração deste manual não foi interferir, nem 
tampouco mudar o pensamento escrito dos autores. Na realidade, a finalidade pautou-se em 
buscar esclarecer e orientar alunos e professores para uma linguagem comum e orientada 
dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
Dentre os momentos de discussão, aceitação e prevalência da ponderação dos 
organizadores, houve a definição das regras para a elaboração dos trabalhos científicos e 
acadêmicos dentro da Instituição. Pautou-se, portanto, todo tempo de estudo em colocar as 
necessidades evidenciadas de cada curso existente no Instituto Luterano de Ensino 
Superior e assim utilizar-se de apenas uma linguagem para orientação e correção dos 
trabalhos acadêmicos elaborados nos níveis de graduação e pós-graduação. 
Vale ressaltar que além das normas descritas nesta obra, é indispensável a 
utilização/avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos, para que os 
trabalhos científicos sejam aprovados, conforme disposições acrescidas no final desta obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM PESQUISA 
 
 
1.1 Importância das pesquisas científicas e das tecnologias 
 
 Pesquisar é uma necessidade de todos os indivíduos. Tem como sinônimo a 
busca, a indagação. Para alcançar a qualificação como um processo de investigação 
científica, requer emprego de metodologia científica. 
 As pesquisas geram as ciências, e por sua vez, as tecnologias. Abrangem todas 
as áreas onde atua o homem, desde a produção de utensílios domésticos, passa pela 
produção industrial, agricultura, telecomunicação, informática, até a biotecnologia. Por 
meio dela, tem o homem explorado de forma mais rápida e eficiente o meio ambiente, o 
espaço, a melhoria do setor agropecuário e da qualidade da educação, além de novas 
descobertasnas áreas médica, farmacêutica, informática, entre outras. 
 Assim, os estudos científicos vêem produzindo conhecimentos, ciências e 
tecnologias, por meio da geração de procedimentos, produtos, métodos para proporcionar 
qualidade de vida a todos. 
 
 
1.2 O que é Ciência? 
 
 Entende-se como ciência um acervo de conhecimentos científicos que se 
renova com a pesquisa para cada vez mais resolver problemas, desenvolver procedimentos, 
equipamentos, produtos e responder a questões. Ainda pode-se definir que a ciência é todo 
um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento, com 
objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação. 
A ciência caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, 
verificável, falível, certo e real; pela investigação rigorosa, controlada, baseada em 
metodologia, proporcionando obtenção das conclusões científicas, desenvolvimento de 
teorias que serão aplicadas na prática. 
 
 
1.2.1 Existe diferença entre a Ciência básica e aplicada? 
 
 É um erro dividir as ciências em básica e aplicada, pois ambas originam-se do 
mesmo conceito. A diferença entre ambas está em termos de prazo, prioridade em relação à 
 
 
9 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
demanda do cliente, disponibilidade de recursos humanos, financeiros, mas não em termos 
qualitativos e de importância, pois ambas testam hipóteses, a partir de método científico. 
Toda ciência é básica, pois os conhecimentos científicos gerados através de 
seus métodos devem servir de base para a aplicação em beneficio da humanidade, por isto 
toda ciência é aplicada. 
 
 
1.3 Conhecimentos e seus níveis 
 
Saber e conhecer significam ter a posse de informações, ter a noção da idéia de 
algo que se relaciona com o mundo envolvido, o conhecimento significa prática da vida, 
consciência de si mesmo e ato ou efeito de saber e conhecer de forma metódica e 
organizada. Etimologicamente, a palavra conhecimento, que deriva do latim cognoscere, é 
sinônimo de “procurar entender” ou “conhecer junto” (MAGALHÃES, 2005, p. 13). 
Define-se conhecer como uma relação entre a pessoa e o objeto a ser conhecido. No 
processo de conhecimento, a pessoa se apropria, de certo modo, do objeto a ser conhecido 
(FERRÃO, 2003, p. 39). 
 Através do conhecimento, o homem entra nas diversas áreas, tomando posse, 
sabendo da sua natureza, significado, função, origem, finalidade, enfim, de sua estrutura 
fundamental com todas as implicações resultantes. 
 
1.3.1 Níveis de conhecimento 
 
De acordo com a profundidade do conhecimento e a sua aproximação da 
verdade, Ruiz (1997); Mezzaroba e Monteiro (2008) distinguem e caracterizam, de forma 
geral, seis níveis de conhecimento: empírico, científico, filosófico, teológico, sociológico e 
jurídico. 
 – Conhecimento empírico: refere-se ao conhecimento prático, obtido ao acaso, após 
inúmeras tentativas; é adquirido e acumulado através de terceiros, da vivência e dos 
problemas do dia-a-dia. É obtido por qualquer ser humano e baseia-se na experiência 
pessoal. É o modo comum, espontâneo e pré-crítico que o homem tem de conhecer tudo o 
que acontece ao seu redor. Não exige comprovação científica. Nos estudos sócio-jurídicos 
é baseado na realidade social da época em estudo. 
– Conhecimento científico: refere-se ao conhecimento obtido por experimentação, 
utilizando a metodologia científica. Caracteriza-se pela sua capacidade de analisar, de 
explicar, de desdobrar, de justificar, de induzir, de aplicar leis e de predizer com segurança 
eventos similares futuros. Assim, ao contrário do empírico, o conhecimento científico 
surge não apenas da necessidade de se encontrar soluções para problemas de ordem prática 
da vida diária, como também do desejo de fornecer explicações sistemáticas que possam 
ser testadas e criticadas. O conhecimento científico diferencia-se do empírico não pela 
veracidade nem pela natureza do objeto conhecido, mas sim pela forma, modo ou método e 
os instrumentos utilizados no ato de conhecer. Exige comprovação científica. 
– Conhecimento filosófico: baseia-se na experiência e não na experimentação. É um 
conhecimento que busca constantemente o sentido da justificação, da possibilidade de 
interpretações a respeito de tudo aquilo que envolve o homem. Pauta-se em ideias, 
conceitos, observações, reflexões e experiências. Apesar de não exigir experimentação, 
trabalha-se através da coerência lógica, indaga e assume posições. Não exige comprovação 
científica justamente porque se baseia em conhecimentos explicativos da vida, do mundo, 
da morte, etc., sem a obrigação da comprovação prática. 
 
10 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
– Conhecimento teológico: apoia-se em doutrinas e no conhecimento revelado (exemplos: 
Bíblia, Alcorão). Os conhecimentos são originados e seguidos como obra de Deus. Suas 
evidências não são verificadas, mas regidas pela fé, ou seja, dogmático. Não exige 
comprovação científica. 
- Conhecimento Sócio-jurídico: baseia-se na relação dos fatores sociais e políticos com a 
ordem normativa, ou seja, o liame entre a ordem jurídica e ordem sociopolítica. Exemplo: 
o exercício dos direitos e deveres decorrentes da cidadania frente ao ordenamento jurídico. 
Exige comprovação científica no âmbito das ciências sociais. 
Segundo Lakatos e Marconi (2003), mesmo existindo uma separação 
metodológica entre os níveis de conhecimentos, o sujeito conhecedor pode penetrar nas 
diversas áreas ao mesmo tempo. Por exemplo, ao estudar o ser humano podem-se extrair 
várias conclusões: 
• O seu modo de atuar na sociedade, baseado no senso comum ou na experiência do dia-
a-dia (conhecimento empírico); 
• O seu modo de viver como um ser biológico, verificando o seu comportamento 
mediante a investigação experimental, as reações existentes entre determinados órgãos e as 
suas funções (conhecimento científico); 
• Questionar quanto a sua origem e destino, quanto à sua liberdade e sua existência, suas 
incertezas (conhecimento filosófico), 
• Observá-lo como um ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e ainda 
meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados (conhecimento teológico) 
• Observa as conseqüências legais do exercício da cidadania (conhecimento sócio-
jurídico). 
 
1.4 O que é Pesquisa? 
 
 Pesquisa é o conjunto de procedimentos sistematizados, baseados em 
raciocínio lógico, na busca de soluções para os problemas nas diversas áreas, utilizando 
metodologia científica. É o desenvolvimento efetivo de uma investigação bem planejada, 
feita e redigida seguindo as normas metodológicas provenientes da ciência. Usualmente, a 
pesquisa surge de uma dúvida, que por sua vez leva à formulação de um problema que 
deverá ser resolvido por meio da utilização de um método científico. 
 
1.4.1 Classificação da pesquisa: 
 
1.4.1.1 Finalidade: Pesquisa básica x Pesquisa aplicada 
 
O objetivo da pesquisa básica é intelectual, procura alcançar o saber para 
satisfação do desejo de adquirir conhecimentos e proporcionar informações possíveis de 
aplicações práticas, sendo desvinculada de finalidades utilitárias imediatas, não sofrendo 
limitação de tempo. É dirigida à geração do conhecimento científico não aplicável, 
imediatamente à solução de demandas tecnológicas específicas. Ela amplia generalizações, 
define leis, estruturas, sistemas e teorias. 
A pesquisa aplicada visa aplicações práticas, com o objetivo de solucionar 
problemas que surgem no dia-a-dia, que resultam na descoberta de princípios científicos 
que promovem o avanço do conhecimento nas diferentes áreas. Ela se empenha em 
desenvolver, testar e avaliar produtos e processos, encontrando fundamentos nos princípios 
estabelecidos pela pesquisa básica e desenvolvendo uma tecnologia de natureza utilitária e 
finalidade imediata.11 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
1.4.1.2 Quanto aos objetivos 
 
 A pesquisa divide-se em formal e factual. A Formal ocupa-se da Lógica e da 
Matemática, enquanto que a Factual se subdivide em Natural: Física, Química, Biologia, 
Psicologia; e em Cultural: Psicologia Social, Sociologia, Economia, Política e História. 
 Quanto aos objetivos, ela pode ser dividida em exploratória, descritiva, 
explicativa e prescritiva: 
a) exploratória: é o primeiro passo do trabalho científico. Geralmente é a 
bibliográfica, pois se avalia a possibilidade de desenvolver uma pesquisa sobre 
determinado assunto. Na ciência jurídica abrange também as legislações e as 
jurisprudências. Visa oferecer informações sobre o assunto, definir os objetivos 
da pesquisa e orientar a formulação da hipótese; 
b) descritiva: promove estudo, análise, registro e interpretação dos fatos do mundo 
físico, sem a interferência do pesquisador. Geralmente os dados são coletados 
pela aplicação de entrevista, questionário e observação; 
c) explicativa: esse tipo de pesquisa é a mais complexa pois registra, analisa, 
interpreta os fatos e identifica as suas causas. A maioria das pesquisas 
explicativas é experimental, em que se manipula e se controla as variáveis. 
d) prescritiva: promove não apenas a descrição do que é objetivado na pesquisa 
científica, mas sim estabelece num plano ideal, a melhor solução para o caso 
estudado. Exemplo: no caso da existência de uma situação não prevista no 
ordenamento jurídico propõe-se após o estudo científico a solução ideal. 
 
 
1.4.1.3 Tipos de pesquisa, Métodos de Procedimentos e Técnicas de Pesquisa 
 
1.4.1.3.1 Tipos de pesquisa 
 
- Pesquisa bibliográfica - é baseada na consulta de todas as fontes secundárias relativas ao 
tema que foi escolhido para realização do trabalho. Abrange todas as bibliografias 
encontradas em domínio público como: livros, revistas, monografias, teses, artigos de 
Internet. 
- Pesquisa documental - é a pesquisa que se baseia na coleta de dados, de documentos 
escritos ou não, através das fontes primárias, realizadas em bibliotecas, institutos e centros 
de pesquisa, museus, acervos particulares (igrejas, escolas, bancos, postos de saúde, 
cartórios, hospitais) e públicos (documentos de órgãos oficiais como ofícios, leis, 
escrituras) e outros como fontes estatísticas, fontes do direito, livros de apuração ICMS, 
balancetes contábeis e financeiros e comunicações realizadas pelos meios de comunicação 
orais e audiovisuais (rádio, televisão, filmes, mapas). 
- Pesquisa de campo - é utilizada para gerar conhecimentos relativos a um problema, 
testar uma hipótese, ou provocar novas descobertas em uma determinada área. Baseia-se 
em projetos de pesquisa que determina as hipóteses, os objetivos e a metodologia utilizada 
para efetuar as observações controladas, as variáveis a serem observadas e analisadas, a 
amostragem, a técnica de coleta de dados, a preparação das informações e a análise 
estatística. 
- Pesquisa de laboratório - é uma investigação em que o pesquisador manipula as 
variáveis e faz os seus controles. A pesquisa é realizada em ambientes fechados, reais ou 
artificiais, geralmente controlados. A maioria dessas pesquisas é experimental, feitas com 
pessoas, animais, vegetais e minerais. 
 
12 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
 
 
1.4.1.3.2 Métodos de procedimentos 
 
De acordo com Lakatos (2009) métodos se situam em níveis claramente 
distintos, que se referem à sua inspiração filosófica, ao seu grau de abstração e à sua 
finalidade mais ou menos explicativa. Podemos assim classificar os vários tipos de 
métodos: 
• Métodos de abordagens: 
a) Método indutivo: parte de constatações mais particulares à formulação de leis e 
teorias (do particular para o geral). 
b) Método dedutivo: parte-se de teorias e leis para a análise e explicação de 
fenômenos particulares (geral para o particular) 
c) Hipotético - dedutivo: formula-se uma hipótese, testando a ocorrência de 
fenômenos abrangidos pela hipótese. São as variáveis que persistem como válidas 
resistindo as tentativas de falseamento, 
d) Método dialético: A dialética é conhecida como a arte da dialogo que aos poucos 
se transforma na arte de demonstrar uma tese capaz de definir, atingir com a clareza os 
conceitos envolvidos na discussão. Ação recíproca, contradição inerente ao fenômeno 
e da mudança dialética que ocorre na natureza. 
• Método Histórico: Investigar os acontecimentos, processos e instituições do passado 
para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram 
sua forma atual através de alterações de suas partes componentes. 
• Método Comparativo: estudo das semelhanças e diferenças entre os diversos tipos de 
grupos, sociedades ou povos. Contribui para uma melhor compreensão do 
comportamento humano. Este método realiza comparações com a finalidade de 
verificar similitudes e divergências. 
• Método Monográfico: estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, 
instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A 
investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os fatores que 
influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos. 
• Método Estatístico: redução de fenômenos sociológicos, políticos, econômicos a 
termos quantitativos e à manipulação estatística, que permite comprovar as relações 
dos fenômenos entre si. 
 
Importante: Vide Marconi; Lakatos (2009) outros métodos de procedimentos e 
aprofundamento sobre o assunto - vide referência bibliográfica. 
 
 
 1.4.1.3.3 Técnicas de Pesquisa 
 
 
Para a realização de uma pesquisa científica há necessidade de levantamento 
dos dados e coleta por meio das técnicas de pesquisa. De acordo com Marconi; Lakatos 
(2009, p.176) este procedimento pode ocorrer de diferentes formas, tais como: 
 
a) documentação indireta: pesquisa documental e pesquisa bibliográfica; 
b) documentação direta: pesquisa de campo, experimental e de laboratório; 
c) observação direta intensiva: observação e entrevista; 
 
13 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
d) observação direta extensiva: aplicação de questionário. 
 
 
 - Entrevista - é o encontro de duas pessoas com o objetivo de obter informações a 
respeito de determinado assunto, mediante uma conversa natural ou programada de forma 
profissional (estruturada ou semi-estruturada que intercala perguntas do roteiro e outras 
que surgem com o desenvolver da entrevista). A conversa é efetuada frente a frente com 
entrevistado e entrevistador, de forma sistemática e metódica, possibilitando assim, obter 
informações necessárias do entrevistado para realização do trabalho. Para ter sucesso na 
coleta de dados é importante ter: um roteiro de perguntas através de formulários, um 
conhecimento prévio do entrevistado, marcar dia, hora e local da entrevista, proporcionar 
confiança ao entrevistado, garantir sigilo ao informante em relação às suas respostas. 
- Questionário - é uma técnica de coleta de dados através de uma série ordenada de 
perguntas, que devem ser respondidas por escrito, sem a presença do entrevistador. As 
perguntas são encaminhadas aos informantes em formulários próprios contendo como 
anexo uma carta explicando o objetivo, a natureza e a importância da pesquisa. Quanto à 
forma, o questionário poderá ter perguntas nas categorias: abertas (dissertativas) e fechadas 
(de múltipla escolha). 
- Pesquisa de campo - utilizada com o objetivo de conseguir informações ou 
conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta que se queira 
comprovar, podendo ser: 
a) quantitativo-descritivo: investigações de pesquisa empírica cuja finalidade principal é 
o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos,avaliação de 
programas, ou o isolamento de variáveis principais; 
b) qualitativa: é basicamente aquela que busca entender um fenômeno específico em 
profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, a qualitativa 
trabalha com descrições, comparações e interpretações. 
c) exploratório: investigação de pesquisa empírica, cujo objetivo é a formulação de 
questões ou de um problema, com finalidade de desenvolver hipóteses, aumentar a 
familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de 
uma pesquisa futura mais precisa. 
- Observação - É a técnica de coleta de dados para conseguir informações. Utiliza-se dos 
sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade, ou seja, examinar fatos ou 
fenômenos que se deseja estudar. 
 
1.4.1.4 - Métodos de coleta: 
 
1- Entrevista: 
a. Estruturada 
b. Semi-estruturada 
c. Não estruturada 
d. Painel 
 
2- Questionário 
a. Aberto 
b. Fechado 
c. Semi-estruturado 
d. Múltipla escolha 
 
3- Observação direta 
 
14 
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 
 
a. Pelo próprio observador (assistemática) 
b. Por equipamentos (sistemática) 
c. Participante ou vivência 
 
4- Delineamento experimental 
a. Delineamento entre grupos 
b. Delineamento de caso único. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Importante: Maior aprofundamento quanto às diferentes técnicas de pesquisa, pode ser obtido em 
consultas a: 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 208p. 
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São 
Paulo: Atlas, 2009. 315p. 
MEZZAROBA, O.; MONTEIRO, C. S. Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 4. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008. 344p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. PROJETO DE PESQUISA 
 
 
O QUE É? 
 
É o planejamento de todas as etapas da pesquisa que se pretende realizar. Um 
projeto de pesquisa bem elaborado desempenha várias funções, tais como: define e planeja 
o caminho a ser seguido no trabalho de pesquisa; atende as exigências das instituições de 
ensino, tendo em vista a discussão/exposição dos projetos de pesquisa em seminários; 
permite aos orientadores discutirem todas as etapas com o orientando, avaliando 
possibilidades, perspectivas e eventuais desvios; condiciona a discussão e a avaliação do 
projeto elaborado mediante o exame da banca examinadora (em cursos de graduação, pós-
graduação, mestrado e doutorado); serve de base para solicitar bolsas de estudos e/ou 
financiamentos para o desenvolvimento da pesquisa junto a órgãos públicos ou privados; 
atende as inovações científicas e tecnológicas almejadas por empresas de desenvolvimento 
e órgãos públicos. 
A pesquisa, qualquer que seja ela, tem a priori três fases que se integram e 
interagem: planejamento, a execução e a apresentação. Toda pesquisa se inicia quando o 
pesquisador é tomado por uma perplexidade em torno de um problema e surge a 
necessidade, de fazer conjecturas para dar tratamento ou resposta a questão. Nesse 
momento começa a elaboração do projeto, quando são formuladas as seguintes indagações: 
quem? O que quero descobrir ou o que quero fazer? Por que? Para que e para quem fazer? 
Onde? Com quanto? Quando fazer? Como fazer? 
 
ESTRUTURA 
 
• Capa 
• Folha de rosto 
• Introdução (deverá conter: tema, problema, objetivos, justificativa da investigação 
por meio de revisão bibliográfica, hipóteses) 
• Quadro teórico / Referencial teórico/ Revisão da literatura 
 
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• Metodologia/ Material e Métodos 
• Cronograma 
• Orçamento (opcional) 
• Referências 
• Anexo ou apêndice (opcional) 
 
OBS: todos os itens e subitens deverão ser numerados em seções progressivas, em 
numerais arábicos, no canto superior direito da folha, conforme a ABNT NBR 15287. 
 
 
 
 
 
 
A seguir, tem-se a explicação de cada etapa do projeto: 
 
 
 
 
 
Capa: Devem constar na capa do 
projeto os seguintes elementos: 
nome da instituição, nome do 
curso; nome do autor, título do 
trabalho, cidade, mês e ano. Tais 
elementos devem ser apresentados 
na ordem em que foram citados. 
Fig. 1 – modelo de capa de projeto 
 
 
17 
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Folha de Rosto: A folha de rosto 
deve conter o nome do aluno (a), o 
título do trabalho, a finalidade, 
curso, o período e a turma, e ainda o 
nome do (a) professor (a) orientador 
(a). 
 
 
 
Fig. 2 modelo de folha de rosto 
 
 
• Introdução: 
 
Observem que a introdução 
consiste de um texto 
“corrido”, ou seja, de uma 
única redação dissertativa 
em que deverão ser 
apresentados os elementos 
citados (tema, problema, 
objetivos justificativa, por 
meio de revisão 
bibliográfica, hipóteses, 
etc.) utilizando-se de 
parágrafos coesos. 
 
 
Fig. 3 – modelo de introdução 
 
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O tema da pesquisa define o assunto a ser tratado. Pode equivaler ou não ao 
título do projeto ou da pesquisa. Deve ter um significado preciso. 
Já o problema deve ser ainda mais específico que o tema. Formulado como 
indagação, deve ser associada ao marco teórico da investigação a ser feita e as demandas 
institucionais e sociais. Além disso, deve ser completo, ou seja, conter as variáveis 
necessárias e esclarecedoras da investigação. 
Contextualiza-se o tema e o problema de pesquisa, segundo o marco teórico 
que sustentará o desenvolvimento da pesquisa. Há que se esclarecer os limites para o seu 
desenvolvimento. 
Os objetivos são as metas a serem alcançadas com a realização do trabalho, por 
meio de verbos no infinitivo, como: demonstrar, identificar, observar, analisar, comparar. 
A melhor forma de destacá-los é dividi-los em geral e específicos. O geral deve se referir 
ao produto que se deseja obter com a investigação. 
Já objetivos específicos (devem conter, no mínimo, três) possuem natureza 
operacional, isto é, referem-se a procedimentos que deverão ser cumpridos para que o 
objetivo geral seja atingido, confirmando ou não a hipótese enunciada. A justificativa da 
investigação por meio de uma revisão bibliográfica, em que se faz referência a estudos e 
pesquisas já realizados ou correlacionados sobre o assunto em questão. 
A revisão bibliográfica, para justificar a pesquisa, pode ser feita, optando-se por um 
dos seguintes argumentos: 
1. O pesquisador demonstra a análise incompleta ou insuficiente acerca do objeto 
de estudo; 
2. Por meio da literatura selecionada, o estudioso demonstra contradições entre os 
autores em relação ao problema enunciado; 
3. O estudioso deseja colocar em xeque as conclusões encontradas sobre o objeto de 
estudo; 
4. o pesquisador necessita reafirmar os resultados já obtidos em outras 
investigações. 
 
A justificativa abordará além da relevância bibliográfica (acadêmica) tendo 
por base o marco teórico da pesquisa, devendo assim enfatizar também a relevância social, 
cultural, econômica e jurídica se houver. 
A hipótese é a tentativa de explicação ou solução do problema enunciado, 
expressa na forma de sentença afirmativa. Deve também estar de acordo com o marco 
teórico definido. Trata-se de um ato criativo. Deve possuir clareza conceitual, referir-se a 
conceitos passíveis de verificação (empírica). 
 
• Quadro Teórico / Referencial Teórico / Revisão da Literatura: 
Indica-se a fundamentação, o marco teórico, o estado da arte, ou seja, o que há 
de melhor, dentre as produções científicas mais significativase criativas da área o estado 
do debate que orienta o estudo1. Este referencial é considerado como um elemento de 
controle de toda a pesquisa, desde a problematização inicial. 
O pesquisador irá interpretar seu objeto de estudo de acordo com a concepção 
teórica de uma ou toda a obra de um autor, ou seja, o marco teórico previamente 
determinado. Todas as etapas do projeto são definidas conforme esta escolha. Apresenta-se 
 
1 Como, por exemplo, a Teoria do Discurso de Jürgen Habermas, o materialismo histórico dialético de Karl Marx, o 
positivismo de August Comte, o enfoque experimental segundo a corrente de pensamento empirista, o estruturalismo 
conforme a obra de Claude Lévi-Strauss, entre outros. 
 
19 
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de modo aprofundado, respondendo quais os princípios, categorias, conceitos ou teorias 
que fundamentam a pesquisa. 
Deve estar de acordo com a problemática formulada e o raciocínio 
desenvolvido nas fases anteriores. Cabe alertar que caso o marco teórico seja mudado 
durante a pesquisa, todos os demais elementos, como problema, hipótese, objetivos (geral / 
específicos), caem por terra, o que significa que o estudo será outro e terá um novo 
começo. 
 
 
• Metodologia / Material e Métodos: 
 
 
Indicam-se as técnicas, procedimentos e material a serem utilizados na 
pesquisa, bem como a dimensão teórica da investigação, de acordo com o problema 
enunciado e os objetivos pretendidos pelo pesquisador. 
Os seguintes pontos deverão ser introduzidos na exposição: 
- a apresentação breve do marco teórico, ou seja, do autor cujas idéias ou concepção 
teórica mais sustentam a formação do pesquisador (que deve ser o mesmo das seções 
anteriores do projeto, como no problema e na hipótese); 
- o tipo ou técnicas de pesquisa (teórica, empírica, laboratorial, ou quantitativa, 
qualitativa, estudo de caso), relatando o porquê da escolha e todas as minúcias de material 
e métodos empregados; 
- o setor do conhecimento em que se insere o objeto de estudo (multi, inter ou 
transdisciplinar), quais as disciplinas, áreas, ou institutos envolvidos na pesquisa; 
- o método de abordagem, como: método indutivo, dedutivo, dialético ou 
hipotético-dedutivo (sendo obrigatório a indicação de um dos métodos indicados 
anteriormente). Fica a critério do pesquisador enfatizar os outros métodos de pesquisas 
existentes. 
- a natureza dos dados operacionalizados (primários, secundários). As fontes 
primárias são os documentos oficiais ou não, as entrevistas, a jurisprudência, os arquivos, a 
legislação, os dados estatísticos. Já as fontes secundárias baseiam-se em estudos já 
realizados por outros pesquisadores, como livros de qualquer espécie, artigos de 
periódicos, legislações interpretadas; 
- os procedimentos que auxiliarão o exame de dados como definição de conceitos, 
levantamento estatístico, aplicação de questionário, entrevista, observação, análise de 
conteúdo ou de documentos, legislações e jurisprudências por meio de resumos, 
fichamentos e resenhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Cronograma: É a previsão do tempo que será gasto na realização de todo o 
trabalho de pesquisa. Define também as etapas de cada processo dentro de um espaço 
de tempo. 
 
 
Fig.4 – Modelo de Cronograma 
 
21 
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• Referências: Deve-se 
apresentar as publicações 
(livros, periódicos, leis, 
dissertações, teses, sites), em 
ordem alfabética, que são ou 
serão utilizadas na elaboração 
da pesquisa. 
 
 
Fig. 5 – modelo de referências 
 
 
• FORMATAÇÃO 
 
O trabalho deverá ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 
cm). As folhas deverão conter margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 
cm. Utiliza-se, para a digitação, times new roman, 12 para texto e 10 para citações de mais 
de três linhas, rodapé e legendas de ilustrações e tabelas. Nas citações com mais de 03 
linhas o recuo deve ser de 04 cm. 
Os títulos das partes devem ser centralizados, maiúsculo e em negrito. 
Formalmente, o parágrafo se apresenta a 2 cm da margem esquerda. 
Utiliza-se espaço 1,5 para o corpo do texto e espaço simples para notas de 
rodapé, citações de mais de três linhas, natureza do trabalho, finalidade, nome da 
instituição ou da universidade a que é submetida e a área de conhecimento. Na bibliografia, 
ao final do trabalho, utiliza-se espaço simples dentro da citação da mesma obra, e dois 
espaços simples entre uma obra e outra. 
Em toda folha nova, ou seja, em todo início das páginas do trabalho que 
contêm títulos como introdução, referencial teórico, metodologia, referência bibliográfica, 
inicia-se o texto em aproximadamente 8 cm da borda superior. Estes títulos devem ser 
separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas. As folhas devem ser 
contadas seqüencialmente a partir da folha de rosto, mas não numeradas. 
A numeração, em algarismos arábicos, deve aparecer na borda superior direita 
das páginas textuais que não possuem o recuo de 8 cm da borda superior. As notas de 
 
22 
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rodapé, ou o sistema autor-data (em que se indica no corpo do texto a fonte pelo 
sobrenome do autor, seguido da data de publicação do documento e da página), devem 
aparecer em sequência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. MONOGRAFIA OU TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 
FORMATAÇÃO 
 
 
 Documento acadêmico em que se apresenta o resultado final de uma 
pesquisa. A redação do trabalho deve ser o reflexo de um processo de investigação 
sistemática e metodologicamente desenvolvida. Ela é a síntese dos resultados obtidos a 
partir das leituras, observações, críticas e reflexões feitas pelo educando sobre um 
determinado tema ou assunto específico de cada área. Ressalta-se que não se caracteriza 
como uma compilação de textos, mas exige rigor na coleta e análise dos dados, 
oportunizando o avanço no campo do conhecimento científico e na proposta de 
alternativas. Deve ser elaborado sob a coordenação de um orientador. 
 
3.1Estrutura 
Capa (obrigatória) 
Folha de rosto (obrigatória) 
Folha de aprovação (obrigatória) 
Dedicatória (opcional) 
Agradecimento(s) (opcional) 
Epígrafe (opcional) 
Resumo na língua vernácula (obrigatório) 
Resumo em língua estrangeira (obrigatório) 
Listas de figuras e tabelas (opcionais) 
Listas de abreviaturas e siglas (opcionais) 
Lista de símbolos (opcional) 
Sumário (obrigatório) 
 
Introdução 
Desenvolvimento 
Conclusão 
 
Referências 
Apêndice(s) (opcional) 
Anexo(s) (opcional) 
 
Todo trabalho científico deverá ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 cm x 
29,7 cm). As folhas deverão conter margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior 
de 2 cm. O trabalho deve ser impresso em apenas uma lauda. 
 
 
Elementos pré-textuais 
Elementos textuais 
Elementos pós-textuais 
 
 
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3.2 Elementos pré-textuais: 
 
• Capa: um elemento 
obrigatório onde deve ser 
impresso informações 
importantes para a identificação 
do trabalho. Deve conter nome 
da instituição, nome do autor, 
título e subtítulo do trabalho, 
local e ano de entrega. 
 
Cabe informar que a utilização da 
logomarca não é permitida para 
trabalhos acadêmicos. A capa 
deve ser em espaço simples, 
centralizado, negrito,fonte Times 
New Roman, 12, caixa alta. 
Apenas local e ano de entrega 
devem vir com a letra inicial 
maiúscula. 
 
 
 
Fig. 6 - Modelo de capa 
 
 
 
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• Folha de rosto: 
elemento obrigatório onde deve 
ser impresso informações 
importantes à identificação do 
trabalho. 
• Deve conter nome do 
autor, título e subtítulo do 
trabalho, nota constando a 
natureza do trabalho 
(monografia, dissertação, etc.), 
objetivo do trabalho (aprovação, 
formação ou grau pretendido), 
nome da instituição a que é 
submetido o trabalho, área de 
concentração (disciplina ou 
matéria), nome do orientador, 
local e ano de entrega. 
• A titulação do orientador 
deve constar apenas na folha de 
aprovação. 
 
 
 
Fig. 7 - Modelo de folha de rosto 
 
 
OBS.: Mesmo padrão da capa e da folha de rosto para trabalho interdisciplinar. 
 
 
• Ficha catalográfica: 
elemento obrigatório no verso da 
folha de rosto, elaborado por uma 
bibliotecária, conforme o Código de 
Catalogação Anglo-Americano em 
CCAA2, em vigor. 
• No caso de trabalho entregue 
no formato digital em PDF ela virá 
na terceira folha, não devendo ser 
contada. 
 
 
Fig. 8 - Modelo de ficha catalográfica 
 
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• Folha de aprovação: deve 
conter o nome do autor do trabalho, 
título e subtítulo (quando houver), 
natureza do trabalho, data de 
aprovação, nome e assinatura dos 
componentes da banca 
examinadora. 
 
Atenção: Colocar aqui, no local 
apropriado, o nome do orientador e 
avaliadores com suas respectivas 
titulações. Todos devem assinar e 
esta página deverá ser escaneada 
para posteriormente para ser anexada 
ao trabalho. 
 
Fig. 9- Modelo de folha de aprovação 
 
 
• Dedicatória: folha em que 
o(a) autor (a) dedica o trabalho ou 
presta uma homenagem a alguma 
pessoa ou grupo de pessoas. Insere-
se na parte inferior à direita da 
página, devendo ser concisa. 
 
 
Fig. 10 - Modelo de dedicatória 
 
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• Agradecimento(s): folha em que 
o(a) autor (a) indica o apoio pessoal 
e/ou financeiro recebido durante a 
confecção do trabalho. Deve ser breve. 
Insere-se na parte inferior à direita da 
página. 
 
 
Fig. 11 - Modelo de agradecimento 
 
 
 
• Epígrafe: folha em que o autor 
apresenta uma citação, com indicação 
de autoria, relacionada com a temática 
desenvolvida no trabalho apresentado. 
Pode estar presente no início de cada 
capítulo ou seção do trabalho. O autor 
citado deve constar na lista de 
referências do trabalho. 
 
Fig. 12 - Modelo de epígrafe 
 
 
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• Resumo na língua 
vernácula: elaborado em folha 
separada, deve indicar, 
concisamente, os pontos relevantes 
do trabalho: objetivos, metodologia, 
resultados esperados ou obtidos, o 
valor científico do trabalho e sua 
originalidade, contendo, no máximo 
400 palavras e no mínimo 200 para 
as monografias. Deve ser composto 
de uma sequência de frases concisas 
e não deve ser elaborado na forma de 
tópicos. 
 
 
Fig. 13 - Modelo de resumo na monografia 
Deve ser seguido das palavras-chave ou descritores, precedido de dois espaços simples, 
tendo no mínimo de 3 e no máximo de 5 palavras, isto é, inserir palavras que mais 
representam o conteúdo do trabalho, ressaltando que as mesmas devem vir separadas por 
ponto. 
 
O resumo deve ser em texto corrido e sem parágrafo, digitado em espaço simples. 
 
 
 
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• Abstract (Resumo na língua 
estrangeira): contém as orientações 
do resumo em língua vernácula, 
digitado em folha separada. Por ser 
elaborado em idioma de 
comunicação internacional (inglês – 
Abstract). Deve, também, ser 
seguido das palavras-chave (inglês - 
Keywords) 
 
Fig. 14 - Modelo de abstract 
 
• Listas de ilustrações 
(opcional): qualquer que seja seu 
tipo (desenhos, esquemas, 
fluxogramas, fotografias, gráficos, 
mapas, organogramas, plantas, 
quadros, retratos e outros) sua 
identificação aparece na parte 
inferior, precedida da palavra 
designativa seguida do seu número 
de ordem de ocorrência no texto, 
em algarismos arábicos (exemplo: 
1, 2, 3 etc.), do respectivo título e 
legenda explicativa de forma breve 
e clara, dispensando consulta ao 
texto e da fonte (a qual deverá 
constar no texto do trabalho). 
 
 
Fig. 15 - Modelo de Lista de figuras 
 
A ilustração deve estar inserida o mais próximo possível do texto a que ser refere. 
 
30 
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Devem ser apresentadas conforme a ordem no texto, seguidos dos números das páginas. A 
tabela deve ter o número inscrito no seu topo sempre que o documento apresentar duas ou 
mais tabelas, para identificá-la, permitindo assim sua localização. Sua identificação deve 
ser feita em algarismos arábicos de forma crescente, precedidos da palavra tabela, podendo 
ser subordinada ou não a capítulos ou seções de um documento. 
• Lista de tabela (opcional): 
Toda tabela deve ter o título 
inscrito no topo, para indicar a 
natureza e as abrangências 
geográficas e temporais dos dados 
numéricos (ex: descrever de forma 
separada locais, períodos, afinal, 
todas as divisões necessárias). 
 
A tabela deve ter moldura, inscrita 
no centro da página para estruturar 
os dados numéricos e termos 
necessários para sua compreensão. 
Sua estruturação dos dados deve ser 
de 3 traços horizontais, paralelos, 
sendo que: o primeiro para separar 
o topo, o segundo o cabeçalho e o 
terceiro para fechar a tabela. 
 
Fig. 16 – modelo de lista de tabela 
A moldura não deve ter traços verticais que delimitem o fechamento da esquerda e direita. 
 
Exemplo: 
 
Tabela 1 – Comparação de custos versus quilometragem 
FONTE: IBGE (2009) 
 
 
 
31 
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NOTA: Quando o trabalho contiver ilustrações na quantidade superior a 10, sugere-se que 
sejam colocadas todas na lista de ilustrações, na ordem do texto, independente da sua 
numeração. Se a quantidade for superior a 11, sugere-se que seja feita lista separada para 
cada categoria. 
 
Entre as linhas do sumário, o espaçamento deve ser simples e entre um título e outro, o 
espaço duplo. Os títulos dos capítulos (seções primárias) devem ser escritos em letras 
maiúsculas sem negrito. Todas as demais seções em letras minúsculas. O Sumário fecha a 
estrutura dos elementos pré-textuais do trabalho acadêmico. 
 
 
3.3 Elementos textuais: 
 
 
• Introdução 
 
 Pede-se atenção a esta parte do trabalho já que seu conteúdo deverá evidenciar 
ao leitor as partes essenciais do que está sendo apresentado, por esta razão a introdução 
deve ser escrita somente após o trabalho estar concluído. Tem a função de anunciar a 
contextualização do assunto ou sujeito da pesquisa, delimitando o tema, evidenciando sua 
importância. 
Sequencialmente ao tema, indica-se o objeto de pesquisa e o seu campo de 
conhecimento, o problema e a hipótese apontados no projeto, os objetivos básicos e as 
justificativas do estudo que foram elaborados, a metodologia utilizada e as reformulações 
que se fizeram necessárias devido as condições e/ou fatos não esperados. 
 
• Sumário: tem por finalidade 
proporcionar uma visão geral do 
trabalho, facilitando a localização 
dos assuntos. Enumeram-se as 
partes do trabalho, na ordem em 
que aparecem no corpo domesmo. 
Devem-se apresentar somente as 
seções primárias, secundárias e 
terciárias. Deve ainda conter 
indicativo numérico de cada 
seção, título da seção e paginação 
separadas por uma linha 
pontilhada. 
 
Fig. 17- Modelo de Sumário
 
32 
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 Em seguida, deve demonstrar 
como foi desenvolvido o 
trabalho, idéias e argumentos 
principais discutidos no interior 
de cada capítulo ou seções para 
que se tenha uma visão global 
do mesmo, deve-se, entretanto 
evitar citação direta. 
Finalizando, 
apresentam-se impressões do 
próprio autor da monografia 
sobre o que foi escrito: dúvidas 
a serem esclarecidas, inclusive 
por outros pesquisadores da 
área, ou dificuldades 
encontradas no decorrer da 
pesquisa ou resultados 
encontrados que apresentam 
importância social e/ou 
científica. 
 
Fig. 18- Modelo de introdução 
 
 
• Desenvolvimento: é onde se expõe detalhadamente o assunto pesquisado. Pode ser 
dividido em seções, onde se pode constar material e método, bem como resultado e 
discussão, ou em capítulos confirmando as orientações abaixo citadas, conforme a 
formatação geral da ABNT, que devem situar: 
9 A argumentação crítica sobre a investigação realizada, tendo em vista os resultados 
obtidos, tais como: os procedimentos metodológicos, o marco teórico (expondo 
opiniões de autores relevantes para o trabalho), os obstáculos; 
9 O relato sobre a coleta de dados, a descrição clara sobre os métodos e técnicas adotados 
de forma que seja possível a reprodutibilidade que é uma característica pertinente às 
áreas de ciências exatas; 
9 A organização e as dificuldades ou entraves em torno da bibliografia, jurisprudências e 
legislações sobre o objeto de pesquisa; 
9 Análise e interpretação das informações e dados coletados por meio de entrevistas, 
questionários, arquivos, jurisprudências e legislações, entre outros, diante do marco 
teórico escolhido para a fundamentação da pesquisa; 
9 Análise do problema, localizando as partes que foram ou não solucionadas a partir dos 
dados coletados da pesquisa e a comprovação/refutação da(s) hipótese(s) a partir do 
cruzamento com os dados e observações levantados, bem como com o marco teórico e 
a revisão da literatura, demonstrando, por exemplo, que: 
a) se a comprovação e ou a refutação da hipótese produz novo conhecimento ou não 
para a compreensão de determinado tema na área de conhecimento em questão; 
b) se a comprovação e ou a refutação da hipótese nega ou não afirmações ou teorias 
já aceitas na área; CIENTÍFICA. 
 
33 
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c) se a comprovação e ou a refutação da hipótese confirma teoria em voga que vem 
sendo negada por pesquisadores ou teóricos reconhecidos, na área de concentração. 
 
Chama-se a atenção para evitar cópias de partes de obras sem a correspondente 
referenciação. A banca examinadora é geralmente especialista na área do trabalho 
analisado, portanto, conhece os autores sobre o assunto e ainda as falas do autor do 
trabalho em questão. Vale ainda ressaltar que a cópia de obras se configura um plágio, 
sendo passível a abertura de um processo contra o plagiador. 
 
Obs: A revisão de literatura e os dados históricos alcançados sobre o tema-problema não 
devem estar situados em um único capítulo ou parte específica do trabalho monográfico, e 
sim em todas as partes do relato servindo como sustentação dos raciocínios desenvolvidos. 
Cabe ao orientador designar quantos capítulos e em que local os autores devem ser 
colocados para fundamentar com maior profundidade o assunto trabalhado. 
 
3.3.1 Seções e alíneas 
 
Cabe nesse momento explicar o que são seções e alíneas elencadas no início deste item. 
 
Seções 
Os capítulos de um trabalho científico são chamados pela ABNT de seções 
primárias e podem ser divididos e subdivididos em seções secundárias, terciárias, etc., 
tomando-se o cuidado de não ultrapassar a quinária. Adota-se a numeração progressiva – 
sistema numérico para dispor hierarquicamente as partes do trabalho – para as seções do 
texto. 
 
Cada divisão recebe um grupo de números chamado indicativo de seção. São 
sempre utilizados números arábicos. Para a numeração dos capítulos (seção primária) 
segue-se a ordem natural dos números inteiros (1, 2, 3, 4,...). O indicativo da seção 
secundária será formado pelo número do capítulo, mais o número de cada parte separada 
por ponto, aplicando-se o mesmo processo às terciárias, quaternárias e quinárias (1.1; 
1.1.1;...). 
Os títulos das seções primárias (Títulos dos capítulos), que recebem indicação 
numérica, são sempre iniciados em página nova, alinhado à esquerda, separados do 
numeral por um espaço e a 3 cm da borda superior. Já os títulos que não recebem indicação 
numérica (Errata, Agradecimentos, Lista de figuras, Lista de abreviaturas e siglas, Lista de 
símbolos, Sumário, Introdução, Conclusão, referências, Apêndice, Anexo, Glossário) 
devem ser centralizados, a 8cm de distância da borda superior e em nova página. 
 
Os títulos das subseções são alinhados à esquerda e destacados gradativamente, 
separados do texto anterior por um espaço duplo. O texto a seguir deve ser iniciado logo na 
próxima linha. Devem-se deixar dois espaços duplos entre os títulos das seções e o texto 
anterior. Para destacar as seções deve-se utilizar o negrito, itálico ou caixa alta. 
O título primário sempre vem em maiúsculo e negrito. Os títulos das seções secundárias 
devem ser em maiúsculo e negrito, podendo ou não se itálico. 
O título das seções terciárias em diante deve seguir as seguintes regras: 
• Quando o título possuir verbo, pontuação intermediária ou entonação final 
é considerada oração, com isso somente a inicial da primeira palavra será 
maiúscula e terá ponto final, exceção para nomes próprios; 
Exemplo: 1.2.1 Que fim levou o menino? 
 
34 
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• Quando o título não possuir verbo, pontuação intermediária ou entonação 
final é considerada uma frase, com isso a inicial de cada palavra será 
maiúscula e não terá ponto final. 
Exemplo: 2.3.1 O Aliciamento de Menores 
 
No sumário todas as seções devem ser relacionadas alinhadas à esquerda como 
especificado no exemplo, na página relativa a ele. 
 
Alíneas 
 
As seções podem ainda ser subdivididas em alíneas que são ordenadas 
alfabeticamente, por letras minúsculas seguidas de parênteses separadas entre si por uma 
linha em branco. As alíneas servem para itens do conteúdo que não são extensos. Deve-se 
observar os seguintes itens na disposição gráficas das alíneas: 
a) o trecho anterior à alínea termina por dois pontos; a 
b) as alíneas são reentradas em relação à margem esquerda como se fossem 
um parágrafo; 
c) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto-e-
vírgula. A última alínea termina por ponto; 
d) a segunda linha e seguintes da alínea começam sob a primeira letra do 
texto da própria alínea. 
 
Obs.: a trecho acima pode ser observado como exemplo de disposição gráfica de alíneas. 
É possível também que o texto tenha subalíneas que sao indicadas por hífen colocado sob a 
primeira letra do texto da alínea correspondente. A linha do texto da subalínea começa um 
espaço após o hífen; a pontuação é igual ao das alíneas. 
Exemplo: 
 Os continentes são cinco: 
a) Europa; 
b) Ásia; 
c) África; 
d) América: 
-do norte; 
-Central; 
-do Sul; 
 e) Oceania 
 
 
IMPORTANTE: Apresentação gráfica dos aspectos iniciais dos capítulos 
 
 
 
35 
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Apresentação gráfica do trabalho 
indica que em toda folha nova, ou 
seja, em todo início de capítulo ou 
de seções que integram o contextodo trabalho que contêm títulos 
como introdução, capítulos, 
conclusão, bibliografia, inicia-se o 
texto em aproximadamente 8 cm 
da borda superior. A numeração 
dos capítulos deve ser apresentada 
em números romanos em ordem 
sequencial. 
Fig. 19 - Modelo de início de Capítulo 
 
Estes títulos devem ser separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas. 
O mesmo ocorre com os títulos das subseções que devem ser separados do texto que os 
precede e que os sucede por dois espaços 1,5. 
 
 
• Conclusão 
 
Deve ser construída com base nos objetivos propostos e nos dados 
comprovados no trabalho. Em consequência, apresentam–se os argumentos mais relevantes 
expostos no desenvolvimento do trabalho, uma síntese-crítica dos resultados obtidos e ou 
sugestões para novos estudos ou ainda a possível contribuição do estudo efetivado. Se o 
estudo feito não esgotou o tema-problema investigado, cabe apontar esses “vazios” e as 
possíveis formas diversas de preenchê-los. 
Há ainda que se indicar as correções metodológicas em novas pesquisas 
semelhantes, demonstrando que tais indicações estão ou não relacionadas com o fato da 
pesquisa ser trans, inter ou multidisciplinar. 
 
 
36 
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A conclusão não deve ser pessoal 
e deve rematar o trabalho 
desenvolvido. Não é permitido 
colocar citações diretas. Atentar 
para que não sejam apresentados 
resultados que não estão 
evidenciados no trabalho. 
 
 
Fig. 20- Modelo de conclusão 
 
3.4 Elementos pós-textuais: 
• Referências: permite a 
identificação de obras consultadas 
para a elaboração do trabalho, 
devendo constar somente aquelas 
que foram referenciadas no 
trabalho na forma de citação direta, 
citação de informações ou citações 
indiretas. 
Deve ser redigido em ordem 
alfabética, espaço simples entre 
linhas e dois espaços simples para 
separar as próprias obras. 
Para sua elaboração deve-se 
consultar e ficar atento para às 
indicações das normas técnicas –
(ver como apresentá-las em 
Referencias na pagina 52 ). 
 
 
Fig. 21 – Modelo de referências 
 
 
• Anexo(s): Não é obrigatório, porém, considera-se que é um item importante para fazer 
esclarecimentos ou comprovações e ou ainda dar suporte para fundamentação do assunto 
 
37 
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que foi desenvolvido no trabalho. Deve ser apresentado no final, após a referência 
bibliográfica, e identificados por letras maiúsculas, seguidas de seu título. 
Trata-se de assuntos não elaborados pelo autor do trabalho. Pode conter explicações 
técnicas de equipamentos, modelos de questionários, leis ou decretos, entre outros. 
Se constar mais de três, deve-se fazer um sumário de anexos. 
 
• Apêndice(s): constitui-se de matéria elaborada pelo próprio autor da monografia, 
como roteiros para entrevistas, questionários, planos de aulas, etc. Destina-se a 
complementar as idéias desenvolvidas no trabalho e ainda fazer esclarecimentos ou 
comprovações. Deve ser identificado por letras maiúsculas consecutivas e apresentar o seu 
título. 
 
FORMATAÇÃO 
O trabalho deverá ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm). A 
configuração deverá ter margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. 
 
Utiliza-se, para a digitação, times new roman 12 para texto e 10 para citações de mais de 
três linhas, para o rodapé e para as legendas de ilustrações e ou tabelas. 
Os títulos das partes ou capítulos devem ser centralizados e em negrito. Formalmente, o 
parágrafo se apresenta a 2 cm da margem esquerda. 
 
Há que se utilizar espaço 1,5 para o corpo do texto e espaço simples para notas de rodapé, 
nas citações de mais de três linhas, na natureza do trabalho e objetivo como também o 
nome da instituição ou da universidade a que é submetida e a área de conhecimento (folha 
de rosto). 
 
Nas Referências bibliográficas, ao final do trabalho, utiliza-se espaço simples dentro da 
citação da mesma obra e dois espaços simples entre uma obra e outra. 
 
a) Sigla 
A sigla, ao aparecer pela primeira vez no texto, deve ser precedida pela forma completa do 
nome e inserida entre parênteses. Exemplo: Ministério da Educação e Cultura (MEC). 
 
b) Numeração da página: 
As folhas devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto, mas não devem 
ser numeradas. Inicia-se a colocação dos números arábicos a partir da folha seguinte da 
Introdução. Explica-se que a numeração, dever ser feita em algarismos arábicos, colocadas 
no canto superior direito das folhas de todo o texto que não possuem o recuo de 8 cm da 
borda superior. 
 
c) Notas de rodapé: 
As notas de rodapé ou o sistema autor-data (em que se indica no corpo do texto a fonte 
pelo sobrenome do autor, seguido da data de publicação do documento e da página) devem 
aparecer em seqüência. 
 
 
 
 
 
 
 
38 
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4. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS 
CIENTÍFICOS SEGUNDO A ABNT 
 
4.1 Citação 
 
– O que é uma citação? 
 
 As citações (referente às várias fontes bibliográficas consultadas) são de 
fundamental importância no enriquecimento da pesquisa, pois expõem o posicionamento 
de diferentes autoridades com experiência no assunto. O que não pode, de forma alguma, é 
transcrever integralmente, ou parcialmente um conteúdo de outro autor, sem fazer a devida 
referência. 
 De acordo com a NBR 10520 da ABNT (2002), a citação é “menção no texto 
de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase, direta 
ou indireta, de fonte escrita ou oral”. 
 
– Citação direta ou literal 
 É a transcrição exata de palavras e trechos de um autor, seguindo integralmente 
a redação, a ortografia, a acentuação, e a pontuação. Neste caso, a citação deverá conter o 
nome do autor ou da instituição responsável ou do título de entrada, seguida do ano de 
publicação e da página consultada. 
 Quando as transcrições no texto atingem até três linhas devem estar encerrada 
entre aspas duplas. Exemplo: Segundo Gil (1999, p. 13) “pesquisa é um procedimento 
racional e sistemático que tem como objetivo, proporcionar respostas aos problemas que 
são propostos”. 
 Quando a citação direta for composta por mais de três linhas, deve ser 
apresentada num parágrafo independente, recuado a 4 cm da margem esquerda, com letra 
menor (tamanho 10), sem parágrafo na primeira linha da citação e em espaço simples (1,0). 
 
 
Exemplo: 
O objetivo da metodologia científica é tomar os meios universitários pela mão e 
caminhar ao seu lado, acompanhando-os em seus primeiros passos de vida 
universitária, indicando o caminho certo na procura do saber superior, 
iluminando problemas para que melhor possam vê-los, ajudando-os a assumir e a 
desenvolver hábitos de estudo e técnicas de trabalho que tornem realmente 
produtivos os anos de vida universitárias, tão preciosos e, não raro, tão mal 
aproveitados (RUIZ, 1997, p. 27) 
 
As obras utilizadas deverão ser referenciadas no corpo do texto de acordo com 
o sistema de citação adotado, sob pena de serem consideradas plágio, demonstrando assim 
a credibilidade da pesquisa realizada, seguindo as regras da ABNT. 
 
– Citação indireta 
 
 
39 
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 Consiste na transcrição não literal do que diz o autor, a partir da interpretação 
de um texto consultado, do qual se quer retirar o trecho mais importante, faz-se um resumo 
com as próprias palavras ( paráfrase) , respeitando a idéia do autor. Nesse caso não se usa 
as aspas e a citação da página se usa quando consultou apenas determinado trecho; quando 
se utiliza de toda a obra ou várias páginas de um autor para a citação não énecessário citar 
a página no corpo do texto. 
 Exemplo 1 (uso de um determinado trecho): Os graduandos não devem se 
restringir apenas às atividades acadêmicas desenvolvidas dentro da sala de aula. A 
participação em eventos científicos é importante para promoção e divulgação dos trabalhos 
de pesquisa (FERRÃO, 2003, p. 213). 
 Exemplo 2 (uso de toda a obra): Uma obra sobre metodologia científica 
contribui no planejamento e execução das pesquisas dos alunos durante sua vida 
acadêmica, porém a garantia de um bom trabalho está no exercício do aluno em aplicar as 
normas em suas pesquisas (FERRÃO, 2003). 
 
 
• Tipos de citações 
 
- Sistema Autor Data 
O sistema autor-data, conforme NBR 10520/2002 da ABNT, no corpo do texto, 
indica-se a fonte pelo sobrenome do autor em caixa alta e baixa, seguida da data de 
publicação do documento entre parênteses. 
 As citações devem ser feitas através do sistema autor-data, em que se deve 
colocar o sobrenome do autor ou da instituição responsável ou título de entrada, seguido da 
data de publicação do documento, separado por vírgula. Se indicar apenas um trecho da 
obra, depois do ano coloca-se a vírgula, a abreviatura de página (p.) e finalmente o número 
da página. 
Exemplos: (IBGE, 2009) ou (OLIVEIRA, 2009, p. 23). 
 
Nas citações autor-data, as entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição 
responsável ou título que façam parte da sentença dever ser a primeira letra maiúscula e 
demais minúsculas, e, quando estiverem entre parênteses todas as em letras devem ser 
maiúsculas. 
Exemplos: 
1. Citação no corpo do texto: Rodrigues (2008, p. 10) expõe que a cultura brasileira... ; 
2. Indicação de autor dentro de parênteses: A cultura brasileira é rica em sua 
diversidade regional (RODRIGUES, 2008, p. 10). 
3. Obras de até três autores: 
(MEZZAROBA; MONTEIRO, 2004) 
(CHANDOR; GRAHAN; WILLIANSON, 1970); 
4. Citação com mais de três autores: (MIRANDA et al., 1997, p.30) 
5. Citação de citação de um autor: (RORTY, 2000, p.46 apud GUSTIN; DIAS, 2006, 
p. 140). 
6. Citação de várias obras de um mesmo autor publicadas no mesmo ano: 
(CHAUI, 2001a, p.35) 
(CHAUI, 2001b, p.60) 
(CHAUI, 2001c, p. 550) 
 
 
 
 
40 
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4.2 Sistema de nota de rodapé 
O sistema de nota de rodapé vem através da seqüência numérica para a 
indicação do autor da obra citada, podendo ter algumas variáveis. 
 Se o autor é citado várias vezes no texto, na primeira nota, coloca-se a citação da obra com 
referência completa. 
 
a) Na segunda, insere-se a expressão latina ibidem ou ibid. (= na mesma obra), 
que indica que a obra citada é a mesma imediatamente anterior. Deve ser 
indicada na mesma página ou folha de citação a que se refere, como abaixo: 
¹ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: José Olympio, 1985, p. 65. 
²Ibid., p. 70. 
 
b) A expressão idem ou id. aponta obras do mesmo autor anteriormente citado. 
Indica-se na mesma página ou folha de citação a que se refere. 
¹MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996, p. 60. 
²Id., Redação científica. São Paulo: Atlas, 1998, p. 76. 
 
c) A expressão op. cit. ( = obra citada) é usada no caso de ocorrerem citações que 
se repetem, mas intermediadas por outros autores. Indica-se na mesma página 
ou folha da citação a que se refere. 
¹GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1978, p. 20. 
²MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996, p. 60. 
³GARCIA, op. cit., p. 21. 
 
d) A expressão apud (= citado por, segundo, conforme) indica um autor citado por 
outro autor. 
¹BARROS, 1983 apud SILVA, 1992, p.19 
 
4.3 Abreviaturas/siglas 
 
- Abreviaturas/Expressões latinas 
 
ap. ou apud. Citado por; citação de citação 
art. Artigo 
cap. Capítulo 
cf confira, confronte 
colab. colaborador 
color. colorido (a) 
comp. Compilador 
coord. Coordenador 
ed. Edição 
et. alli (et al.) E outros 
Ed. Editor 
f. Folha 
Ibid. Indica que a citação foi extraída da mesma obra e autor já referidos 
em nota imediatamente anterior 
Id. ou idem Quando se utilizam varias obras de um mesmo autor substitui o 
nome do autor 
infra Abaixo, linhas ou paginas adiante 
il. Ilustração 
 
41 
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loc. cit. no lugar citado 
meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio,. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 
n. Número 
org. Organizador 
op. cit. Emprega na obra citada, para indicar que a citação foi extraída de 
obra citada anteriormente, mas entre esta e a nova citação 
p. Página 
pass. ( passim) Para se fazer referência a citação de uma ideia contida em várias 
páginas, substitui o numero de paginas 
s.d Sem data 
s.l. Sem local 
s.n. Sem autor, sem editor ou editora 
sequentia e et 
seg. 
 seguinte ou que se segue 
Sic Assim mesmo, tal qual se encontra-se na fonte 
supra Acima, linhas ou paginas atrás 
v. Volume 
v.o. Ver o original 
 
• Siglas 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ACS Assessoria de Comunicação Social 
CBF Confederação Brasileira de Futebol 
CC Código Civil Brasileiro 
CEPES Comissão Especial p/ Execução do Plano de Melhoria do Ensino 
Superior 
CF/88 Constituição Federal de 1988 
CFA Conselho Federal de Administração 
CFC Conselho Federal de Contabilidade 
CFE Conselho Nacional de Educação 
CNPq Conselho Nacional de Pesquisas 
CP Código Penal 
CPC Código de Processo Civil 
CPP Código de Processo Penal 
CRA Conselho Regional de Administração 
CRB Conselho Regional de Biologia 
CRC Conselho Regional de Contabilidade 
CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia 
CREF Conselho Regional de Educação Física 
CRQ Conselho Regional de Química 
CTB Código de Transito Brasileiro 
CTN Código Tributário Nacional 
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
FGV Fundação Getulio Vargas 
IBAMA Instituto do Meio Ambiente e Recursos Renováveis 
IES Instituto de Ensino Superior 
ILES Instituto Luterano de Ensino Superior 
 
42 
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INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 
LEP Lei de Execução Penal 
M.P. Medida Provisória 
MP Ministério Público 
MEC Ministério de Educação e Cultura 
NAE Núcleo de Apoio ao Estudante 
NAP Núcleo de Apoio Pedagógico 
NBR Norma de Procedimento registrada 
OAB Ordem dos Advogados do Brasil 
OEA Organização dos Estados Americanos 
ONU Organização das Nações Unidas 
STF Supremo Tribunal Federal 
STJ Superior Tribunal de Justiça 
TJ Tribunal de Justiça 
ULBRA Universidade Luterana do Brasil 
UNESCO United Nations Educational, Scientific and cultural Organization 
 
 
4.4 Coesão textual 
 
 A coesão textual é um elemento de sintaxe e seu papel é garantir a organização das frases, 
orações, períodos e mesmo parágrafos. Um elemento coesivo é basicamente um 
continuador textual que indicam várias circunstâncias: 
1- Indicadores (termos que indicam) de oposição, contraste: mas, porém, contudo, 
todavia, entretanto, no entanto, embora, contra, apesar de, não obstante, ao contrário, 
etc. 
2- Indicadores (termos que indicam) de causa e consequência: porque, visto que, em 
virtude de, uma vez que, devido a, por motivo de, graças a, em razão de, em 
decorrência de, por causa de, etc. 
3- Indicadores (termos que indicam) de finalidade: a fim de, a fim de que, com 
intuito de, para, para a, tanto quanto, tanto mais, a menos que, etc. 
4- Indicadores (termos que indicam) de esclarecimento: vale dizer, ou seja, quer 
dizer, isto é, etc. 
5- Indicadores (termos que indicam) de proporção: à medida que, à proporção que, 
ao passo que, tanto quanto, tanto mais, a menos que, etc. 
6- Indicadores(termos que indicam) de tempo: em pouco tempo, logo que, assim 
que, antes que, depois que, em vista disso, etc. 
7- Indicadores (termos que indicam) de condição: se, caso, contanto que, a não ser 
que, a menos que, etc. 
8- Indicadores (termos que indicam) de conclusão: portanto, então, logo, por isso, por 
conseguinte, pois, de modo que, em vista disso, etc. 
 Na Língua Portuguesa existem algumas expressões que são características de textos 
científicos. Veja alguns exemplos e onde e como podem ser utilizadas: 
 a) Citação na construção do texto: 
 Beuren (2004, p.65) conceitua... 
 
43 
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 Magalhães (2005, p.13) aponta que... 
 Silva (2003) apresenta pontos para reflexão sobre a... 
 A avaliação na concepção de Romão (1998, p. 88) envolve... 
 Perrenot (1999, p.78) afirma que... 
 De acordo com Nóvoa (1993)... 
 b) Introdução referente à discussão dos resultados da pesquisa: 
 De acordo com os dados obtidos no questionário... 
 Conforme as estatísticas... 
 É o que se pode verificar, por exemplo, no gráfico... 
 Com base nos autores consultados... 
 Nos depoimentos, observa-se que são inúmeras as dificuldades... 
 Confrontando a visão dos autores (A, B, C) com o depoimento do grupo, observa-se 
que... 
 Os dados de observação e os depoimentos permitem afirmar que... 
 c) Início do desenvolvimento: 
 Em um primeiro momento é importante ressaltar... 
 Dentro desse raciocínio, faz-se interessante saber... 
 Como reflexo desta situação, é possível mostrar algumas causas relacionadas com... 
 De acordo com esse quadro, torna-se necessário evidenciar alguns fatores relacionados 
com... 
 d) Meio do desenvolvimento: 
 Posteriormente... 
 Por outro lado... 
 De outro modo... 
 De modo adverso... 
 Em outro sentido... 
 De outra forma... 
 Não obstante... 
 e) Final do desenvolvimento: 
 Salientando-se ainda, que... 
 É importante ainda destacar... 
 Ainda é importante considerar que... 
 Apesar de tudo, deve-se ainda ressaltar que... 
 Entretanto, a situação precisa ainda ser analisada... 
 Apesar da complexidade do assunto, é necessário reforçar... 
 Outro fator existente... 
 Cumpre evidenciar que... 
 Considerando ainda... 
 Em termos relativos... 
 f) Conclusão: 
 Faz-se oportuno, portanto,... 
 Torna-se necessário... 
 É absolutamente prioritário... 
 Faz-se necessário... 
 Torna-se fundamental... 
 Em virtude dos fatos mencionados... 
 Levando-se em consideração estes aspectos... 
 Tendo em vista os aspectos observados... 
 
 
44 
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5. TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
5.1 Resenha 
Resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto ou de partes que o 
compõem. É um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: 
descrição, narração e dissertação. (MEDEIROS, 2003) 
Sua estrutura é formada: 
(Descrição física da obra) 
1- Relata as credenciais do autor, 
2- Resume a obra, 
3- Apresenta suas conclusões, 
4- Metodologia empregada e ainda indica quais foram os autores que o autor do texto 
utilizou para o trabalho (narração). 
5- Apresenta uma avaliação da obra evidenciando se é fácil seu entendimento, se foi 
proveitosa sua leitura e indica a quem ou qual a área seria importante o conteúdo/as 
idéias presentes na obra (dissertação). 
 
- Apresentação Gráfica de uma Resenha. 
 
1- Bibliografia dentro das Normas da ABNT; 
2- Credenciais do autor (informações sobre o autor, sua nacionalidade, formação 
universitária, títulos, livros já publicados, etc.) 
3- Resumo da obra. - Para se fazer uma análise do texto indicado para leitura deve-se 
levantar algumas questões: 
a. De que trata a obra? 
b. De que trata o texto? (obtém-se daí o assunto tratado nele). 
c. Qual foi o problema focalizado? Como o assunto foi problematizado? 
d. Como o autor soluciona o problema? Que posição ele assume? (assim fica 
evidenciada a tese defendida pelo autor) 
e. Como o autor demonstra seu raciocínio? Quais são seus argumentos? 
f. Existem outros assuntos paralelos à idéia central? 
 
4- Quais as conclusões a que o autor chegou? 
⇒ Relate aqui o que o autor considerou importante em suas conclusões. 
5- Quadro de referência do autor 
⇒ Quem basicamente serviu de modelo teórico para o autor? 
6- Crítica do resenhista (apreciação e crítica): 
⇒ O autor consegue colocar o valor do assunto tratado no texto? 
⇒ O texto demonstra ser original? 
⇒ Qual é a validade de suas idéias? 
⇒ Elas são importantes pra quem? 
 
 
45 
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⇒ Que tipo de contribuições são apresentadas por ele? 
⇒ O autor apóia suas conclusões em fatos? 
 
7- Indicações do resenhista. 
⇒ A quem é dirigida essa obra? 
⇒ A obra é endereçada a uma determinada disciplina? 
⇒ Pode ser adotada em algum curso? 
⇒ Qual? 
 
 
5.2 Fichamento 
 
 
O fichamento é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de 
fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema. Para 
isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a execução do 
trabalho. 
Não só, mas é também uma forma de estudar/assimilar criticamente o 
conteúdo relacionado à sua formação acadêmico-profissional. Enquanto recurso-didático 
seu propósito é auxiliar estudantes/pesquisadores na construção do seu próprio 
conhecimento. 
Alguns professores solicitam dos seus alunos fichamento de livros ou textos, 
com o objetivo do estudante melhor desenvolver sua capacidade de leitura e apreensão 
das idéias propostas nos textos lidos. Faz-se necessário, portanto que ao ser solicitado 
um fichamento se defina que tipo se deseja. 
A ficha é um instrumento de trabalho indispensável para o universitário e o 
professor. Segundo Medeiros, (2000) pede-se ao estudioso que para a realização de um 
trabalho de alto rigor científico, se faça um levantamento bibliográfico sobre o assunto, 
em seguida, seleciona-se a bibliografia para leitura e fichamento. Para isso, utiliza-se das 
fichas para armazenar o conteúdo, identificar as obras, fazer citações, análise e elaborar 
críticas. Seu uso é o mais diversificado possível e, seu tamanho fica a critério de cada 
um, podendo ser escrita à mão ou digitada. 
Seguem algumas dicas de como as fichas são comumente usadas. Toda ficha 
deve ter um cabeçalho, uma bibliografia, um corpo, que vai determinar a finalidade; 
citações, resumo, esboço, ou outro modelo e o local onde os dados foram encontrados. 
Nas fichas elaboradas à mão, ao usar o reverso, fazê-lo no sentido inverso de cabeça 
para baixo. 
Ainda ressalta-se que nas fichas podem-se usar códigos, tais como: (“...”) 
aspas para citação, (*) asterisco para resumo, (||) duas barras quando se tratar idéias 
pessoais. 
Aconselha-se a utilizar vários tipos de fichas de documentação para se 
efetuar um trabalho acadêmico: fichas de citações, fichas de resumo, fichas de anotações 
pessoais, fichas de esboço. O (a) pesquisador (a) deve ser criativo para organizar a 
documentação pessoal. Percebe-se que hoje, o uso do computador facilita a elaboração 
do fichamento. 
Completando esta elaboração, Medeiros (2000) indica que todo fichamento 
tem por base uma leitura atenta do texto que está sendo estudado. Logo, é importante 
que o pesquisador leia e compreenda se a leitura será aproveitada em seu trabalho ou 
não. 
 
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Seguem alguns modelos de fichas, que compreendem em sua formatação: 
cabeçalho, referências bibliográficas, corpo da ficha e local onde se encontra a obra.

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