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1 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA ILES ITUMBIARA/GO - ULBRA Organizadoras: Auriluce Pereira Castilho Nara Rúbia Martins Borges Vânia Tanús Pereira Revisora: Marlene Ribeiro da S. Graciano Colaboradores: Carlos André Gonçalves Cristiane Martins Cotrim Kátia Dias Ferreira Ribeiro Kátia Eliane Barbosa Margarete Araújo Mota Narcisa Silva Soares Terezinha Aparecida de F. Castro Piedade Sílvia Costa Pasenike Zélia Clair Martins de Lima Itumbiara, fevereiro de 2011. 2 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA MISSÃO Construir, com excelência, o conhecimento e o saber, por meio do ensino, pesquisa e extensão, formando indivíduos e profissionais capazes de promover a transformação e o desenvolvimento do contexto em que estão inseridos. VISÃO Ser referência em educação de qualidade e serviços prestados buscando, com base em princípios humanísticos, a integração entre comunidade e Instituição. 3 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 9 ADMINISTRAÇÃO 9 AGRONOMIA 9 BIOLOGIA 9 CIÊNCIAS CONTÁBEIS 9 DIREITO 9 EDUCAÇÃO FÍSICA 9 LETRAS 9 MATEMÁTICA 9 PEDAGOGIA 9 PSICOLOGIA 9 QUÍMICA 9 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Onde o futuro já começou! 4 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA 1ª Edição 2011 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecária Responsável: Terezinha Aparecida de Freitas Castro Piedade CRB/1 - 1384 M294 Manual de metodologia científica do ILES Itumbiara/GO / Auriluce Pereira Castilho, Nara Rúbia Martins Borges e Vânia Tanús Pereira. (orgs.) – Itumbiara: ILES/ULBRA, 2011. 81 f. il. Vários Colaboradores. 1. Trabalhos Científicos - Normalização 2. Metodologia Científica – Trabalhos Acadêmicos 3. Trabalhos Acadêmicos – Redação 4. Projeto de Pesquisa 5. Referências Bibliográficas – Normas ABNT 6. Comitê de Ética em Pesquisa 5 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA SUMÁRIO 1- CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM PEQUISA. 08 1.1 Importância das pesquisas científicas e das tecnologias 08 1.2 O que é ciência ? 08 1.2.1 Existe diferença entre a Ciência básica e aplicada? 08 1.3 - Conhecimentos e seus níveis 09 1.3.1 Níveis de conhecimentos 09 1.4 O que é Pesquisa? 09 1.4.1 Classificação da pesquisa: 10 1.4.1.1 Finalidade: Pesquisa básica x Pesquisa aplicada 10 1.4.1.2 Quanto aos objetivos 10 1.4.1.3 Tipos de pesquisa, Métodos de Procedimentos e Técnicas de Pesquisa 11 1.4.1.3.1 Tipos de pesquisa 11 1.4.1.3.2 - Métodos de procedimentos 12 1.4.1.3.3 – Técnicas de Pesquisa 12 1.4.1.4 - Métodos de coleta 13 2. PROJETO DE PESQUISA 15 3. MONOGRAFIA/TCC - FORMATAÇÃO 23 3.1 Estrutura 23 3.2 Elementos pré-textuais 24 3.3. Elementos textuais 31 3.3.1 Seções e alíneas 33 3.4. Elementos pós-textuais 36 4. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS SEGUNDOA ABNT 38 4.1 Citação 38 4.2 Sistemas de nota de rodapé 40 4.3. Abreviaturas; siglas 40 4.4. Coesão textual 42 5. TRABALHOS ACADÊMICOS 44 5.1 Resenha 44 5.2 Fichamento 45 5.3 Resumo 48 5.4 Relatórios 50 5.5 Artigo 53 5.6 Painel 55 5.7 Seminário 57 5.8 Mesa redonda 58 6. REFERÊNCIAS /BIBLIOGRAFIAS 60 7. COMITÊ DE ÉTICA 78 8. REFERÊNCIA 80 6 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA LISTA DE FIGURAS Fig. 1 - Modelo da capa do projeto 16 Fig. 2 - Modelo da folha de rosto 17 Fig. 3 - Modelo de introdução 17 Fig. 4 - Modelo de cronograma 20 Fig. 5 - Modelo de referências 21 Fig. 6 - Modelo de capa de monografia 24 Fig. 7 - Modelo de folha de rosto 24 Fig. 8 - Modelo de ficha catalográfica 25 Fig. 9 - Modelo de folha de aprovação 25 Fig. 10 - Modelo de dedicatória 26 Fig. 11 - Modelo de agradecimento 26 Fig. 12 - Modelo de epígrafe 27 Fig. 13 - Modelo de resumo monografia 27 Fig. 14 - Modelo de Abstract 28 Fig. 15 - Modelo de lista de figuras 29 Fig. 16 – Modelo de lista de tabelas 30 Fig. 17 - Modelo de sumário 31 Fig. 18 - Modelo de introdução 32 Fig. 19 - Modelo de início de capítulo 35 Fig. 20 - Modelo de conclusão 36 Fig. 21 - Modelo de referências 36 Fig. 22 - Modelo de ficha para fichamento 46 Fig. 23 - Modelo de fichamento de esboço 46 Fig. 24 - Modelo de fichamento de citação com cortes 47 Fig. 25 - Modelo de fichamento de resumo 48 Fig. 26 - Modelo de resumo científico 49 Fig. 27 - Modelo de relatório 51 Fig. 28 - Modelo de artigo cientifico 55 Fig. 29 - Modelo de painel 57 7 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA APRESENTAÇÃO A construção deste manual, elaborada por professores de Metodologia Científica dos diferentes cursos desta Instituição buscou sistematizar e simplificar os instrumentos da comunicação científica e acadêmica, uma vez que no Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara os princípios educacionais pautam-se na trilogia ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, a intenção da elaboração deste manual não foi interferir, nem tampouco mudar o pensamento escrito dos autores. Na realidade, a finalidade pautou-se em buscar esclarecer e orientar alunos e professores para uma linguagem comum e orientada dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Dentre os momentos de discussão, aceitação e prevalência da ponderação dos organizadores, houve a definição das regras para a elaboração dos trabalhos científicos e acadêmicos dentro da Instituição. Pautou-se, portanto, todo tempo de estudo em colocar as necessidades evidenciadas de cada curso existente no Instituto Luterano de Ensino Superior e assim utilizar-se de apenas uma linguagem para orientação e correção dos trabalhos acadêmicos elaborados nos níveis de graduação e pós-graduação. Vale ressaltar que além das normas descritas nesta obra, é indispensável a utilização/avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos, para que os trabalhos científicos sejam aprovados, conforme disposições acrescidas no final desta obra. 8 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM PESQUISA 1.1 Importância das pesquisas científicas e das tecnologias Pesquisar é uma necessidade de todos os indivíduos. Tem como sinônimo a busca, a indagação. Para alcançar a qualificação como um processo de investigação científica, requer emprego de metodologia científica. As pesquisas geram as ciências, e por sua vez, as tecnologias. Abrangem todas as áreas onde atua o homem, desde a produção de utensílios domésticos, passa pela produção industrial, agricultura, telecomunicação, informática, até a biotecnologia. Por meio dela, tem o homem explorado de forma mais rápida e eficiente o meio ambiente, o espaço, a melhoria do setor agropecuário e da qualidade da educação, além de novas descobertasnas áreas médica, farmacêutica, informática, entre outras. Assim, os estudos científicos vêem produzindo conhecimentos, ciências e tecnologias, por meio da geração de procedimentos, produtos, métodos para proporcionar qualidade de vida a todos. 1.2 O que é Ciência? Entende-se como ciência um acervo de conhecimentos científicos que se renova com a pesquisa para cada vez mais resolver problemas, desenvolver procedimentos, equipamentos, produtos e responder a questões. Ainda pode-se definir que a ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento, com objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação. A ciência caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável, falível, certo e real; pela investigação rigorosa, controlada, baseada em metodologia, proporcionando obtenção das conclusões científicas, desenvolvimento de teorias que serão aplicadas na prática. 1.2.1 Existe diferença entre a Ciência básica e aplicada? É um erro dividir as ciências em básica e aplicada, pois ambas originam-se do mesmo conceito. A diferença entre ambas está em termos de prazo, prioridade em relação à 9 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA demanda do cliente, disponibilidade de recursos humanos, financeiros, mas não em termos qualitativos e de importância, pois ambas testam hipóteses, a partir de método científico. Toda ciência é básica, pois os conhecimentos científicos gerados através de seus métodos devem servir de base para a aplicação em beneficio da humanidade, por isto toda ciência é aplicada. 1.3 Conhecimentos e seus níveis Saber e conhecer significam ter a posse de informações, ter a noção da idéia de algo que se relaciona com o mundo envolvido, o conhecimento significa prática da vida, consciência de si mesmo e ato ou efeito de saber e conhecer de forma metódica e organizada. Etimologicamente, a palavra conhecimento, que deriva do latim cognoscere, é sinônimo de “procurar entender” ou “conhecer junto” (MAGALHÃES, 2005, p. 13). Define-se conhecer como uma relação entre a pessoa e o objeto a ser conhecido. No processo de conhecimento, a pessoa se apropria, de certo modo, do objeto a ser conhecido (FERRÃO, 2003, p. 39). Através do conhecimento, o homem entra nas diversas áreas, tomando posse, sabendo da sua natureza, significado, função, origem, finalidade, enfim, de sua estrutura fundamental com todas as implicações resultantes. 1.3.1 Níveis de conhecimento De acordo com a profundidade do conhecimento e a sua aproximação da verdade, Ruiz (1997); Mezzaroba e Monteiro (2008) distinguem e caracterizam, de forma geral, seis níveis de conhecimento: empírico, científico, filosófico, teológico, sociológico e jurídico. – Conhecimento empírico: refere-se ao conhecimento prático, obtido ao acaso, após inúmeras tentativas; é adquirido e acumulado através de terceiros, da vivência e dos problemas do dia-a-dia. É obtido por qualquer ser humano e baseia-se na experiência pessoal. É o modo comum, espontâneo e pré-crítico que o homem tem de conhecer tudo o que acontece ao seu redor. Não exige comprovação científica. Nos estudos sócio-jurídicos é baseado na realidade social da época em estudo. – Conhecimento científico: refere-se ao conhecimento obtido por experimentação, utilizando a metodologia científica. Caracteriza-se pela sua capacidade de analisar, de explicar, de desdobrar, de justificar, de induzir, de aplicar leis e de predizer com segurança eventos similares futuros. Assim, ao contrário do empírico, o conhecimento científico surge não apenas da necessidade de se encontrar soluções para problemas de ordem prática da vida diária, como também do desejo de fornecer explicações sistemáticas que possam ser testadas e criticadas. O conhecimento científico diferencia-se do empírico não pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido, mas sim pela forma, modo ou método e os instrumentos utilizados no ato de conhecer. Exige comprovação científica. – Conhecimento filosófico: baseia-se na experiência e não na experimentação. É um conhecimento que busca constantemente o sentido da justificação, da possibilidade de interpretações a respeito de tudo aquilo que envolve o homem. Pauta-se em ideias, conceitos, observações, reflexões e experiências. Apesar de não exigir experimentação, trabalha-se através da coerência lógica, indaga e assume posições. Não exige comprovação científica justamente porque se baseia em conhecimentos explicativos da vida, do mundo, da morte, etc., sem a obrigação da comprovação prática. 10 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA – Conhecimento teológico: apoia-se em doutrinas e no conhecimento revelado (exemplos: Bíblia, Alcorão). Os conhecimentos são originados e seguidos como obra de Deus. Suas evidências não são verificadas, mas regidas pela fé, ou seja, dogmático. Não exige comprovação científica. - Conhecimento Sócio-jurídico: baseia-se na relação dos fatores sociais e políticos com a ordem normativa, ou seja, o liame entre a ordem jurídica e ordem sociopolítica. Exemplo: o exercício dos direitos e deveres decorrentes da cidadania frente ao ordenamento jurídico. Exige comprovação científica no âmbito das ciências sociais. Segundo Lakatos e Marconi (2003), mesmo existindo uma separação metodológica entre os níveis de conhecimentos, o sujeito conhecedor pode penetrar nas diversas áreas ao mesmo tempo. Por exemplo, ao estudar o ser humano podem-se extrair várias conclusões: • O seu modo de atuar na sociedade, baseado no senso comum ou na experiência do dia- a-dia (conhecimento empírico); • O seu modo de viver como um ser biológico, verificando o seu comportamento mediante a investigação experimental, as reações existentes entre determinados órgãos e as suas funções (conhecimento científico); • Questionar quanto a sua origem e destino, quanto à sua liberdade e sua existência, suas incertezas (conhecimento filosófico), • Observá-lo como um ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e ainda meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados (conhecimento teológico) • Observa as conseqüências legais do exercício da cidadania (conhecimento sócio- jurídico). 1.4 O que é Pesquisa? Pesquisa é o conjunto de procedimentos sistematizados, baseados em raciocínio lógico, na busca de soluções para os problemas nas diversas áreas, utilizando metodologia científica. É o desenvolvimento efetivo de uma investigação bem planejada, feita e redigida seguindo as normas metodológicas provenientes da ciência. Usualmente, a pesquisa surge de uma dúvida, que por sua vez leva à formulação de um problema que deverá ser resolvido por meio da utilização de um método científico. 1.4.1 Classificação da pesquisa: 1.4.1.1 Finalidade: Pesquisa básica x Pesquisa aplicada O objetivo da pesquisa básica é intelectual, procura alcançar o saber para satisfação do desejo de adquirir conhecimentos e proporcionar informações possíveis de aplicações práticas, sendo desvinculada de finalidades utilitárias imediatas, não sofrendo limitação de tempo. É dirigida à geração do conhecimento científico não aplicável, imediatamente à solução de demandas tecnológicas específicas. Ela amplia generalizações, define leis, estruturas, sistemas e teorias. A pesquisa aplicada visa aplicações práticas, com o objetivo de solucionar problemas que surgem no dia-a-dia, que resultam na descoberta de princípios científicos que promovem o avanço do conhecimento nas diferentes áreas. Ela se empenha em desenvolver, testar e avaliar produtos e processos, encontrando fundamentos nos princípios estabelecidos pela pesquisa básica e desenvolvendo uma tecnologia de natureza utilitária e finalidade imediata.11 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 1.4.1.2 Quanto aos objetivos A pesquisa divide-se em formal e factual. A Formal ocupa-se da Lógica e da Matemática, enquanto que a Factual se subdivide em Natural: Física, Química, Biologia, Psicologia; e em Cultural: Psicologia Social, Sociologia, Economia, Política e História. Quanto aos objetivos, ela pode ser dividida em exploratória, descritiva, explicativa e prescritiva: a) exploratória: é o primeiro passo do trabalho científico. Geralmente é a bibliográfica, pois se avalia a possibilidade de desenvolver uma pesquisa sobre determinado assunto. Na ciência jurídica abrange também as legislações e as jurisprudências. Visa oferecer informações sobre o assunto, definir os objetivos da pesquisa e orientar a formulação da hipótese; b) descritiva: promove estudo, análise, registro e interpretação dos fatos do mundo físico, sem a interferência do pesquisador. Geralmente os dados são coletados pela aplicação de entrevista, questionário e observação; c) explicativa: esse tipo de pesquisa é a mais complexa pois registra, analisa, interpreta os fatos e identifica as suas causas. A maioria das pesquisas explicativas é experimental, em que se manipula e se controla as variáveis. d) prescritiva: promove não apenas a descrição do que é objetivado na pesquisa científica, mas sim estabelece num plano ideal, a melhor solução para o caso estudado. Exemplo: no caso da existência de uma situação não prevista no ordenamento jurídico propõe-se após o estudo científico a solução ideal. 1.4.1.3 Tipos de pesquisa, Métodos de Procedimentos e Técnicas de Pesquisa 1.4.1.3.1 Tipos de pesquisa - Pesquisa bibliográfica - é baseada na consulta de todas as fontes secundárias relativas ao tema que foi escolhido para realização do trabalho. Abrange todas as bibliografias encontradas em domínio público como: livros, revistas, monografias, teses, artigos de Internet. - Pesquisa documental - é a pesquisa que se baseia na coleta de dados, de documentos escritos ou não, através das fontes primárias, realizadas em bibliotecas, institutos e centros de pesquisa, museus, acervos particulares (igrejas, escolas, bancos, postos de saúde, cartórios, hospitais) e públicos (documentos de órgãos oficiais como ofícios, leis, escrituras) e outros como fontes estatísticas, fontes do direito, livros de apuração ICMS, balancetes contábeis e financeiros e comunicações realizadas pelos meios de comunicação orais e audiovisuais (rádio, televisão, filmes, mapas). - Pesquisa de campo - é utilizada para gerar conhecimentos relativos a um problema, testar uma hipótese, ou provocar novas descobertas em uma determinada área. Baseia-se em projetos de pesquisa que determina as hipóteses, os objetivos e a metodologia utilizada para efetuar as observações controladas, as variáveis a serem observadas e analisadas, a amostragem, a técnica de coleta de dados, a preparação das informações e a análise estatística. - Pesquisa de laboratório - é uma investigação em que o pesquisador manipula as variáveis e faz os seus controles. A pesquisa é realizada em ambientes fechados, reais ou artificiais, geralmente controlados. A maioria dessas pesquisas é experimental, feitas com pessoas, animais, vegetais e minerais. 12 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 1.4.1.3.2 Métodos de procedimentos De acordo com Lakatos (2009) métodos se situam em níveis claramente distintos, que se referem à sua inspiração filosófica, ao seu grau de abstração e à sua finalidade mais ou menos explicativa. Podemos assim classificar os vários tipos de métodos: • Métodos de abordagens: a) Método indutivo: parte de constatações mais particulares à formulação de leis e teorias (do particular para o geral). b) Método dedutivo: parte-se de teorias e leis para a análise e explicação de fenômenos particulares (geral para o particular) c) Hipotético - dedutivo: formula-se uma hipótese, testando a ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese. São as variáveis que persistem como válidas resistindo as tentativas de falseamento, d) Método dialético: A dialética é conhecida como a arte da dialogo que aos poucos se transforma na arte de demonstrar uma tese capaz de definir, atingir com a clareza os conceitos envolvidos na discussão. Ação recíproca, contradição inerente ao fenômeno e da mudança dialética que ocorre na natureza. • Método Histórico: Investigar os acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma atual através de alterações de suas partes componentes. • Método Comparativo: estudo das semelhanças e diferenças entre os diversos tipos de grupos, sociedades ou povos. Contribui para uma melhor compreensão do comportamento humano. Este método realiza comparações com a finalidade de verificar similitudes e divergências. • Método Monográfico: estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os fatores que influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos. • Método Estatístico: redução de fenômenos sociológicos, políticos, econômicos a termos quantitativos e à manipulação estatística, que permite comprovar as relações dos fenômenos entre si. Importante: Vide Marconi; Lakatos (2009) outros métodos de procedimentos e aprofundamento sobre o assunto - vide referência bibliográfica. 1.4.1.3.3 Técnicas de Pesquisa Para a realização de uma pesquisa científica há necessidade de levantamento dos dados e coleta por meio das técnicas de pesquisa. De acordo com Marconi; Lakatos (2009, p.176) este procedimento pode ocorrer de diferentes formas, tais como: a) documentação indireta: pesquisa documental e pesquisa bibliográfica; b) documentação direta: pesquisa de campo, experimental e de laboratório; c) observação direta intensiva: observação e entrevista; 13 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA d) observação direta extensiva: aplicação de questionário. - Entrevista - é o encontro de duas pessoas com o objetivo de obter informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversa natural ou programada de forma profissional (estruturada ou semi-estruturada que intercala perguntas do roteiro e outras que surgem com o desenvolver da entrevista). A conversa é efetuada frente a frente com entrevistado e entrevistador, de forma sistemática e metódica, possibilitando assim, obter informações necessárias do entrevistado para realização do trabalho. Para ter sucesso na coleta de dados é importante ter: um roteiro de perguntas através de formulários, um conhecimento prévio do entrevistado, marcar dia, hora e local da entrevista, proporcionar confiança ao entrevistado, garantir sigilo ao informante em relação às suas respostas. - Questionário - é uma técnica de coleta de dados através de uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito, sem a presença do entrevistador. As perguntas são encaminhadas aos informantes em formulários próprios contendo como anexo uma carta explicando o objetivo, a natureza e a importância da pesquisa. Quanto à forma, o questionário poderá ter perguntas nas categorias: abertas (dissertativas) e fechadas (de múltipla escolha). - Pesquisa de campo - utilizada com o objetivo de conseguir informações ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta que se queira comprovar, podendo ser: a) quantitativo-descritivo: investigações de pesquisa empírica cuja finalidade principal é o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos,avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais; b) qualitativa: é basicamente aquela que busca entender um fenômeno específico em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, a qualitativa trabalha com descrições, comparações e interpretações. c) exploratório: investigação de pesquisa empírica, cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com finalidade de desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa. - Observação - É a técnica de coleta de dados para conseguir informações. Utiliza-se dos sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade, ou seja, examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. 1.4.1.4 - Métodos de coleta: 1- Entrevista: a. Estruturada b. Semi-estruturada c. Não estruturada d. Painel 2- Questionário a. Aberto b. Fechado c. Semi-estruturado d. Múltipla escolha 3- Observação direta 14 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA a. Pelo próprio observador (assistemática) b. Por equipamentos (sistemática) c. Participante ou vivência 4- Delineamento experimental a. Delineamento entre grupos b. Delineamento de caso único. Importante: Maior aprofundamento quanto às diferentes técnicas de pesquisa, pode ser obtido em consultas a: GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 208p. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 315p. MEZZAROBA, O.; MONTEIRO, C. S. Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 344p. 15 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 2. PROJETO DE PESQUISA O QUE É? É o planejamento de todas as etapas da pesquisa que se pretende realizar. Um projeto de pesquisa bem elaborado desempenha várias funções, tais como: define e planeja o caminho a ser seguido no trabalho de pesquisa; atende as exigências das instituições de ensino, tendo em vista a discussão/exposição dos projetos de pesquisa em seminários; permite aos orientadores discutirem todas as etapas com o orientando, avaliando possibilidades, perspectivas e eventuais desvios; condiciona a discussão e a avaliação do projeto elaborado mediante o exame da banca examinadora (em cursos de graduação, pós- graduação, mestrado e doutorado); serve de base para solicitar bolsas de estudos e/ou financiamentos para o desenvolvimento da pesquisa junto a órgãos públicos ou privados; atende as inovações científicas e tecnológicas almejadas por empresas de desenvolvimento e órgãos públicos. A pesquisa, qualquer que seja ela, tem a priori três fases que se integram e interagem: planejamento, a execução e a apresentação. Toda pesquisa se inicia quando o pesquisador é tomado por uma perplexidade em torno de um problema e surge a necessidade, de fazer conjecturas para dar tratamento ou resposta a questão. Nesse momento começa a elaboração do projeto, quando são formuladas as seguintes indagações: quem? O que quero descobrir ou o que quero fazer? Por que? Para que e para quem fazer? Onde? Com quanto? Quando fazer? Como fazer? ESTRUTURA • Capa • Folha de rosto • Introdução (deverá conter: tema, problema, objetivos, justificativa da investigação por meio de revisão bibliográfica, hipóteses) • Quadro teórico / Referencial teórico/ Revisão da literatura 16 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA • Metodologia/ Material e Métodos • Cronograma • Orçamento (opcional) • Referências • Anexo ou apêndice (opcional) OBS: todos os itens e subitens deverão ser numerados em seções progressivas, em numerais arábicos, no canto superior direito da folha, conforme a ABNT NBR 15287. A seguir, tem-se a explicação de cada etapa do projeto: Capa: Devem constar na capa do projeto os seguintes elementos: nome da instituição, nome do curso; nome do autor, título do trabalho, cidade, mês e ano. Tais elementos devem ser apresentados na ordem em que foram citados. Fig. 1 – modelo de capa de projeto 17 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA Folha de Rosto: A folha de rosto deve conter o nome do aluno (a), o título do trabalho, a finalidade, curso, o período e a turma, e ainda o nome do (a) professor (a) orientador (a). Fig. 2 modelo de folha de rosto • Introdução: Observem que a introdução consiste de um texto “corrido”, ou seja, de uma única redação dissertativa em que deverão ser apresentados os elementos citados (tema, problema, objetivos justificativa, por meio de revisão bibliográfica, hipóteses, etc.) utilizando-se de parágrafos coesos. Fig. 3 – modelo de introdução 18 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA O tema da pesquisa define o assunto a ser tratado. Pode equivaler ou não ao título do projeto ou da pesquisa. Deve ter um significado preciso. Já o problema deve ser ainda mais específico que o tema. Formulado como indagação, deve ser associada ao marco teórico da investigação a ser feita e as demandas institucionais e sociais. Além disso, deve ser completo, ou seja, conter as variáveis necessárias e esclarecedoras da investigação. Contextualiza-se o tema e o problema de pesquisa, segundo o marco teórico que sustentará o desenvolvimento da pesquisa. Há que se esclarecer os limites para o seu desenvolvimento. Os objetivos são as metas a serem alcançadas com a realização do trabalho, por meio de verbos no infinitivo, como: demonstrar, identificar, observar, analisar, comparar. A melhor forma de destacá-los é dividi-los em geral e específicos. O geral deve se referir ao produto que se deseja obter com a investigação. Já objetivos específicos (devem conter, no mínimo, três) possuem natureza operacional, isto é, referem-se a procedimentos que deverão ser cumpridos para que o objetivo geral seja atingido, confirmando ou não a hipótese enunciada. A justificativa da investigação por meio de uma revisão bibliográfica, em que se faz referência a estudos e pesquisas já realizados ou correlacionados sobre o assunto em questão. A revisão bibliográfica, para justificar a pesquisa, pode ser feita, optando-se por um dos seguintes argumentos: 1. O pesquisador demonstra a análise incompleta ou insuficiente acerca do objeto de estudo; 2. Por meio da literatura selecionada, o estudioso demonstra contradições entre os autores em relação ao problema enunciado; 3. O estudioso deseja colocar em xeque as conclusões encontradas sobre o objeto de estudo; 4. o pesquisador necessita reafirmar os resultados já obtidos em outras investigações. A justificativa abordará além da relevância bibliográfica (acadêmica) tendo por base o marco teórico da pesquisa, devendo assim enfatizar também a relevância social, cultural, econômica e jurídica se houver. A hipótese é a tentativa de explicação ou solução do problema enunciado, expressa na forma de sentença afirmativa. Deve também estar de acordo com o marco teórico definido. Trata-se de um ato criativo. Deve possuir clareza conceitual, referir-se a conceitos passíveis de verificação (empírica). • Quadro Teórico / Referencial Teórico / Revisão da Literatura: Indica-se a fundamentação, o marco teórico, o estado da arte, ou seja, o que há de melhor, dentre as produções científicas mais significativase criativas da área o estado do debate que orienta o estudo1. Este referencial é considerado como um elemento de controle de toda a pesquisa, desde a problematização inicial. O pesquisador irá interpretar seu objeto de estudo de acordo com a concepção teórica de uma ou toda a obra de um autor, ou seja, o marco teórico previamente determinado. Todas as etapas do projeto são definidas conforme esta escolha. Apresenta-se 1 Como, por exemplo, a Teoria do Discurso de Jürgen Habermas, o materialismo histórico dialético de Karl Marx, o positivismo de August Comte, o enfoque experimental segundo a corrente de pensamento empirista, o estruturalismo conforme a obra de Claude Lévi-Strauss, entre outros. 19 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA de modo aprofundado, respondendo quais os princípios, categorias, conceitos ou teorias que fundamentam a pesquisa. Deve estar de acordo com a problemática formulada e o raciocínio desenvolvido nas fases anteriores. Cabe alertar que caso o marco teórico seja mudado durante a pesquisa, todos os demais elementos, como problema, hipótese, objetivos (geral / específicos), caem por terra, o que significa que o estudo será outro e terá um novo começo. • Metodologia / Material e Métodos: Indicam-se as técnicas, procedimentos e material a serem utilizados na pesquisa, bem como a dimensão teórica da investigação, de acordo com o problema enunciado e os objetivos pretendidos pelo pesquisador. Os seguintes pontos deverão ser introduzidos na exposição: - a apresentação breve do marco teórico, ou seja, do autor cujas idéias ou concepção teórica mais sustentam a formação do pesquisador (que deve ser o mesmo das seções anteriores do projeto, como no problema e na hipótese); - o tipo ou técnicas de pesquisa (teórica, empírica, laboratorial, ou quantitativa, qualitativa, estudo de caso), relatando o porquê da escolha e todas as minúcias de material e métodos empregados; - o setor do conhecimento em que se insere o objeto de estudo (multi, inter ou transdisciplinar), quais as disciplinas, áreas, ou institutos envolvidos na pesquisa; - o método de abordagem, como: método indutivo, dedutivo, dialético ou hipotético-dedutivo (sendo obrigatório a indicação de um dos métodos indicados anteriormente). Fica a critério do pesquisador enfatizar os outros métodos de pesquisas existentes. - a natureza dos dados operacionalizados (primários, secundários). As fontes primárias são os documentos oficiais ou não, as entrevistas, a jurisprudência, os arquivos, a legislação, os dados estatísticos. Já as fontes secundárias baseiam-se em estudos já realizados por outros pesquisadores, como livros de qualquer espécie, artigos de periódicos, legislações interpretadas; - os procedimentos que auxiliarão o exame de dados como definição de conceitos, levantamento estatístico, aplicação de questionário, entrevista, observação, análise de conteúdo ou de documentos, legislações e jurisprudências por meio de resumos, fichamentos e resenhas. 20 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA • Cronograma: É a previsão do tempo que será gasto na realização de todo o trabalho de pesquisa. Define também as etapas de cada processo dentro de um espaço de tempo. Fig.4 – Modelo de Cronograma 21 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA • Referências: Deve-se apresentar as publicações (livros, periódicos, leis, dissertações, teses, sites), em ordem alfabética, que são ou serão utilizadas na elaboração da pesquisa. Fig. 5 – modelo de referências • FORMATAÇÃO O trabalho deverá ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm). As folhas deverão conter margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. Utiliza-se, para a digitação, times new roman, 12 para texto e 10 para citações de mais de três linhas, rodapé e legendas de ilustrações e tabelas. Nas citações com mais de 03 linhas o recuo deve ser de 04 cm. Os títulos das partes devem ser centralizados, maiúsculo e em negrito. Formalmente, o parágrafo se apresenta a 2 cm da margem esquerda. Utiliza-se espaço 1,5 para o corpo do texto e espaço simples para notas de rodapé, citações de mais de três linhas, natureza do trabalho, finalidade, nome da instituição ou da universidade a que é submetida e a área de conhecimento. Na bibliografia, ao final do trabalho, utiliza-se espaço simples dentro da citação da mesma obra, e dois espaços simples entre uma obra e outra. Em toda folha nova, ou seja, em todo início das páginas do trabalho que contêm títulos como introdução, referencial teórico, metodologia, referência bibliográfica, inicia-se o texto em aproximadamente 8 cm da borda superior. Estes títulos devem ser separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas. As folhas devem ser contadas seqüencialmente a partir da folha de rosto, mas não numeradas. A numeração, em algarismos arábicos, deve aparecer na borda superior direita das páginas textuais que não possuem o recuo de 8 cm da borda superior. As notas de 22 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA rodapé, ou o sistema autor-data (em que se indica no corpo do texto a fonte pelo sobrenome do autor, seguido da data de publicação do documento e da página), devem aparecer em sequência. 23 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 3. MONOGRAFIA OU TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) FORMATAÇÃO Documento acadêmico em que se apresenta o resultado final de uma pesquisa. A redação do trabalho deve ser o reflexo de um processo de investigação sistemática e metodologicamente desenvolvida. Ela é a síntese dos resultados obtidos a partir das leituras, observações, críticas e reflexões feitas pelo educando sobre um determinado tema ou assunto específico de cada área. Ressalta-se que não se caracteriza como uma compilação de textos, mas exige rigor na coleta e análise dos dados, oportunizando o avanço no campo do conhecimento científico e na proposta de alternativas. Deve ser elaborado sob a coordenação de um orientador. 3.1Estrutura Capa (obrigatória) Folha de rosto (obrigatória) Folha de aprovação (obrigatória) Dedicatória (opcional) Agradecimento(s) (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Listas de figuras e tabelas (opcionais) Listas de abreviaturas e siglas (opcionais) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório) Introdução Desenvolvimento Conclusão Referências Apêndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) Todo trabalho científico deverá ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm). As folhas deverão conter margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. O trabalho deve ser impresso em apenas uma lauda. Elementos pré-textuais Elementos textuais Elementos pós-textuais 24 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 3.2 Elementos pré-textuais: • Capa: um elemento obrigatório onde deve ser impresso informações importantes para a identificação do trabalho. Deve conter nome da instituição, nome do autor, título e subtítulo do trabalho, local e ano de entrega. Cabe informar que a utilização da logomarca não é permitida para trabalhos acadêmicos. A capa deve ser em espaço simples, centralizado, negrito,fonte Times New Roman, 12, caixa alta. Apenas local e ano de entrega devem vir com a letra inicial maiúscula. Fig. 6 - Modelo de capa 25 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA • Folha de rosto: elemento obrigatório onde deve ser impresso informações importantes à identificação do trabalho. • Deve conter nome do autor, título e subtítulo do trabalho, nota constando a natureza do trabalho (monografia, dissertação, etc.), objetivo do trabalho (aprovação, formação ou grau pretendido), nome da instituição a que é submetido o trabalho, área de concentração (disciplina ou matéria), nome do orientador, local e ano de entrega. • A titulação do orientador deve constar apenas na folha de aprovação. Fig. 7 - Modelo de folha de rosto OBS.: Mesmo padrão da capa e da folha de rosto para trabalho interdisciplinar. • Ficha catalográfica: elemento obrigatório no verso da folha de rosto, elaborado por uma bibliotecária, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano em CCAA2, em vigor. • No caso de trabalho entregue no formato digital em PDF ela virá na terceira folha, não devendo ser contada. Fig. 8 - Modelo de ficha catalográfica 26 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA • Folha de aprovação: deve conter o nome do autor do trabalho, título e subtítulo (quando houver), natureza do trabalho, data de aprovação, nome e assinatura dos componentes da banca examinadora. Atenção: Colocar aqui, no local apropriado, o nome do orientador e avaliadores com suas respectivas titulações. Todos devem assinar e esta página deverá ser escaneada para posteriormente para ser anexada ao trabalho. Fig. 9- Modelo de folha de aprovação • Dedicatória: folha em que o(a) autor (a) dedica o trabalho ou presta uma homenagem a alguma pessoa ou grupo de pessoas. Insere- se na parte inferior à direita da página, devendo ser concisa. Fig. 10 - Modelo de dedicatória 27 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA • Agradecimento(s): folha em que o(a) autor (a) indica o apoio pessoal e/ou financeiro recebido durante a confecção do trabalho. Deve ser breve. Insere-se na parte inferior à direita da página. Fig. 11 - Modelo de agradecimento • Epígrafe: folha em que o autor apresenta uma citação, com indicação de autoria, relacionada com a temática desenvolvida no trabalho apresentado. Pode estar presente no início de cada capítulo ou seção do trabalho. O autor citado deve constar na lista de referências do trabalho. Fig. 12 - Modelo de epígrafe 28 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA • Resumo na língua vernácula: elaborado em folha separada, deve indicar, concisamente, os pontos relevantes do trabalho: objetivos, metodologia, resultados esperados ou obtidos, o valor científico do trabalho e sua originalidade, contendo, no máximo 400 palavras e no mínimo 200 para as monografias. Deve ser composto de uma sequência de frases concisas e não deve ser elaborado na forma de tópicos. Fig. 13 - Modelo de resumo na monografia Deve ser seguido das palavras-chave ou descritores, precedido de dois espaços simples, tendo no mínimo de 3 e no máximo de 5 palavras, isto é, inserir palavras que mais representam o conteúdo do trabalho, ressaltando que as mesmas devem vir separadas por ponto. O resumo deve ser em texto corrido e sem parágrafo, digitado em espaço simples. 29 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA • Abstract (Resumo na língua estrangeira): contém as orientações do resumo em língua vernácula, digitado em folha separada. Por ser elaborado em idioma de comunicação internacional (inglês – Abstract). Deve, também, ser seguido das palavras-chave (inglês - Keywords) Fig. 14 - Modelo de abstract • Listas de ilustrações (opcional): qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa seguida do seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos (exemplo: 1, 2, 3 etc.), do respectivo título e legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto e da fonte (a qual deverá constar no texto do trabalho). Fig. 15 - Modelo de Lista de figuras A ilustração deve estar inserida o mais próximo possível do texto a que ser refere. 30 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA Devem ser apresentadas conforme a ordem no texto, seguidos dos números das páginas. A tabela deve ter o número inscrito no seu topo sempre que o documento apresentar duas ou mais tabelas, para identificá-la, permitindo assim sua localização. Sua identificação deve ser feita em algarismos arábicos de forma crescente, precedidos da palavra tabela, podendo ser subordinada ou não a capítulos ou seções de um documento. • Lista de tabela (opcional): Toda tabela deve ter o título inscrito no topo, para indicar a natureza e as abrangências geográficas e temporais dos dados numéricos (ex: descrever de forma separada locais, períodos, afinal, todas as divisões necessárias). A tabela deve ter moldura, inscrita no centro da página para estruturar os dados numéricos e termos necessários para sua compreensão. Sua estruturação dos dados deve ser de 3 traços horizontais, paralelos, sendo que: o primeiro para separar o topo, o segundo o cabeçalho e o terceiro para fechar a tabela. Fig. 16 – modelo de lista de tabela A moldura não deve ter traços verticais que delimitem o fechamento da esquerda e direita. Exemplo: Tabela 1 – Comparação de custos versus quilometragem FONTE: IBGE (2009) 31 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA NOTA: Quando o trabalho contiver ilustrações na quantidade superior a 10, sugere-se que sejam colocadas todas na lista de ilustrações, na ordem do texto, independente da sua numeração. Se a quantidade for superior a 11, sugere-se que seja feita lista separada para cada categoria. Entre as linhas do sumário, o espaçamento deve ser simples e entre um título e outro, o espaço duplo. Os títulos dos capítulos (seções primárias) devem ser escritos em letras maiúsculas sem negrito. Todas as demais seções em letras minúsculas. O Sumário fecha a estrutura dos elementos pré-textuais do trabalho acadêmico. 3.3 Elementos textuais: • Introdução Pede-se atenção a esta parte do trabalho já que seu conteúdo deverá evidenciar ao leitor as partes essenciais do que está sendo apresentado, por esta razão a introdução deve ser escrita somente após o trabalho estar concluído. Tem a função de anunciar a contextualização do assunto ou sujeito da pesquisa, delimitando o tema, evidenciando sua importância. Sequencialmente ao tema, indica-se o objeto de pesquisa e o seu campo de conhecimento, o problema e a hipótese apontados no projeto, os objetivos básicos e as justificativas do estudo que foram elaborados, a metodologia utilizada e as reformulações que se fizeram necessárias devido as condições e/ou fatos não esperados. • Sumário: tem por finalidade proporcionar uma visão geral do trabalho, facilitando a localização dos assuntos. Enumeram-se as partes do trabalho, na ordem em que aparecem no corpo domesmo. Devem-se apresentar somente as seções primárias, secundárias e terciárias. Deve ainda conter indicativo numérico de cada seção, título da seção e paginação separadas por uma linha pontilhada. Fig. 17- Modelo de Sumário 32 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA Em seguida, deve demonstrar como foi desenvolvido o trabalho, idéias e argumentos principais discutidos no interior de cada capítulo ou seções para que se tenha uma visão global do mesmo, deve-se, entretanto evitar citação direta. Finalizando, apresentam-se impressões do próprio autor da monografia sobre o que foi escrito: dúvidas a serem esclarecidas, inclusive por outros pesquisadores da área, ou dificuldades encontradas no decorrer da pesquisa ou resultados encontrados que apresentam importância social e/ou científica. Fig. 18- Modelo de introdução • Desenvolvimento: é onde se expõe detalhadamente o assunto pesquisado. Pode ser dividido em seções, onde se pode constar material e método, bem como resultado e discussão, ou em capítulos confirmando as orientações abaixo citadas, conforme a formatação geral da ABNT, que devem situar: 9 A argumentação crítica sobre a investigação realizada, tendo em vista os resultados obtidos, tais como: os procedimentos metodológicos, o marco teórico (expondo opiniões de autores relevantes para o trabalho), os obstáculos; 9 O relato sobre a coleta de dados, a descrição clara sobre os métodos e técnicas adotados de forma que seja possível a reprodutibilidade que é uma característica pertinente às áreas de ciências exatas; 9 A organização e as dificuldades ou entraves em torno da bibliografia, jurisprudências e legislações sobre o objeto de pesquisa; 9 Análise e interpretação das informações e dados coletados por meio de entrevistas, questionários, arquivos, jurisprudências e legislações, entre outros, diante do marco teórico escolhido para a fundamentação da pesquisa; 9 Análise do problema, localizando as partes que foram ou não solucionadas a partir dos dados coletados da pesquisa e a comprovação/refutação da(s) hipótese(s) a partir do cruzamento com os dados e observações levantados, bem como com o marco teórico e a revisão da literatura, demonstrando, por exemplo, que: a) se a comprovação e ou a refutação da hipótese produz novo conhecimento ou não para a compreensão de determinado tema na área de conhecimento em questão; b) se a comprovação e ou a refutação da hipótese nega ou não afirmações ou teorias já aceitas na área; CIENTÍFICA. 33 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA c) se a comprovação e ou a refutação da hipótese confirma teoria em voga que vem sendo negada por pesquisadores ou teóricos reconhecidos, na área de concentração. Chama-se a atenção para evitar cópias de partes de obras sem a correspondente referenciação. A banca examinadora é geralmente especialista na área do trabalho analisado, portanto, conhece os autores sobre o assunto e ainda as falas do autor do trabalho em questão. Vale ainda ressaltar que a cópia de obras se configura um plágio, sendo passível a abertura de um processo contra o plagiador. Obs: A revisão de literatura e os dados históricos alcançados sobre o tema-problema não devem estar situados em um único capítulo ou parte específica do trabalho monográfico, e sim em todas as partes do relato servindo como sustentação dos raciocínios desenvolvidos. Cabe ao orientador designar quantos capítulos e em que local os autores devem ser colocados para fundamentar com maior profundidade o assunto trabalhado. 3.3.1 Seções e alíneas Cabe nesse momento explicar o que são seções e alíneas elencadas no início deste item. Seções Os capítulos de um trabalho científico são chamados pela ABNT de seções primárias e podem ser divididos e subdivididos em seções secundárias, terciárias, etc., tomando-se o cuidado de não ultrapassar a quinária. Adota-se a numeração progressiva – sistema numérico para dispor hierarquicamente as partes do trabalho – para as seções do texto. Cada divisão recebe um grupo de números chamado indicativo de seção. São sempre utilizados números arábicos. Para a numeração dos capítulos (seção primária) segue-se a ordem natural dos números inteiros (1, 2, 3, 4,...). O indicativo da seção secundária será formado pelo número do capítulo, mais o número de cada parte separada por ponto, aplicando-se o mesmo processo às terciárias, quaternárias e quinárias (1.1; 1.1.1;...). Os títulos das seções primárias (Títulos dos capítulos), que recebem indicação numérica, são sempre iniciados em página nova, alinhado à esquerda, separados do numeral por um espaço e a 3 cm da borda superior. Já os títulos que não recebem indicação numérica (Errata, Agradecimentos, Lista de figuras, Lista de abreviaturas e siglas, Lista de símbolos, Sumário, Introdução, Conclusão, referências, Apêndice, Anexo, Glossário) devem ser centralizados, a 8cm de distância da borda superior e em nova página. Os títulos das subseções são alinhados à esquerda e destacados gradativamente, separados do texto anterior por um espaço duplo. O texto a seguir deve ser iniciado logo na próxima linha. Devem-se deixar dois espaços duplos entre os títulos das seções e o texto anterior. Para destacar as seções deve-se utilizar o negrito, itálico ou caixa alta. O título primário sempre vem em maiúsculo e negrito. Os títulos das seções secundárias devem ser em maiúsculo e negrito, podendo ou não se itálico. O título das seções terciárias em diante deve seguir as seguintes regras: • Quando o título possuir verbo, pontuação intermediária ou entonação final é considerada oração, com isso somente a inicial da primeira palavra será maiúscula e terá ponto final, exceção para nomes próprios; Exemplo: 1.2.1 Que fim levou o menino? 34 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA • Quando o título não possuir verbo, pontuação intermediária ou entonação final é considerada uma frase, com isso a inicial de cada palavra será maiúscula e não terá ponto final. Exemplo: 2.3.1 O Aliciamento de Menores No sumário todas as seções devem ser relacionadas alinhadas à esquerda como especificado no exemplo, na página relativa a ele. Alíneas As seções podem ainda ser subdivididas em alíneas que são ordenadas alfabeticamente, por letras minúsculas seguidas de parênteses separadas entre si por uma linha em branco. As alíneas servem para itens do conteúdo que não são extensos. Deve-se observar os seguintes itens na disposição gráficas das alíneas: a) o trecho anterior à alínea termina por dois pontos; a b) as alíneas são reentradas em relação à margem esquerda como se fossem um parágrafo; c) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto-e- vírgula. A última alínea termina por ponto; d) a segunda linha e seguintes da alínea começam sob a primeira letra do texto da própria alínea. Obs.: a trecho acima pode ser observado como exemplo de disposição gráfica de alíneas. É possível também que o texto tenha subalíneas que sao indicadas por hífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea correspondente. A linha do texto da subalínea começa um espaço após o hífen; a pontuação é igual ao das alíneas. Exemplo: Os continentes são cinco: a) Europa; b) Ásia; c) África; d) América: -do norte; -Central; -do Sul; e) Oceania IMPORTANTE: Apresentação gráfica dos aspectos iniciais dos capítulos 35 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA Apresentação gráfica do trabalho indica que em toda folha nova, ou seja, em todo início de capítulo ou de seções que integram o contextodo trabalho que contêm títulos como introdução, capítulos, conclusão, bibliografia, inicia-se o texto em aproximadamente 8 cm da borda superior. A numeração dos capítulos deve ser apresentada em números romanos em ordem sequencial. Fig. 19 - Modelo de início de Capítulo Estes títulos devem ser separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas. O mesmo ocorre com os títulos das subseções que devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5. • Conclusão Deve ser construída com base nos objetivos propostos e nos dados comprovados no trabalho. Em consequência, apresentam–se os argumentos mais relevantes expostos no desenvolvimento do trabalho, uma síntese-crítica dos resultados obtidos e ou sugestões para novos estudos ou ainda a possível contribuição do estudo efetivado. Se o estudo feito não esgotou o tema-problema investigado, cabe apontar esses “vazios” e as possíveis formas diversas de preenchê-los. Há ainda que se indicar as correções metodológicas em novas pesquisas semelhantes, demonstrando que tais indicações estão ou não relacionadas com o fato da pesquisa ser trans, inter ou multidisciplinar. 36 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA A conclusão não deve ser pessoal e deve rematar o trabalho desenvolvido. Não é permitido colocar citações diretas. Atentar para que não sejam apresentados resultados que não estão evidenciados no trabalho. Fig. 20- Modelo de conclusão 3.4 Elementos pós-textuais: • Referências: permite a identificação de obras consultadas para a elaboração do trabalho, devendo constar somente aquelas que foram referenciadas no trabalho na forma de citação direta, citação de informações ou citações indiretas. Deve ser redigido em ordem alfabética, espaço simples entre linhas e dois espaços simples para separar as próprias obras. Para sua elaboração deve-se consultar e ficar atento para às indicações das normas técnicas – (ver como apresentá-las em Referencias na pagina 52 ). Fig. 21 – Modelo de referências • Anexo(s): Não é obrigatório, porém, considera-se que é um item importante para fazer esclarecimentos ou comprovações e ou ainda dar suporte para fundamentação do assunto 37 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA que foi desenvolvido no trabalho. Deve ser apresentado no final, após a referência bibliográfica, e identificados por letras maiúsculas, seguidas de seu título. Trata-se de assuntos não elaborados pelo autor do trabalho. Pode conter explicações técnicas de equipamentos, modelos de questionários, leis ou decretos, entre outros. Se constar mais de três, deve-se fazer um sumário de anexos. • Apêndice(s): constitui-se de matéria elaborada pelo próprio autor da monografia, como roteiros para entrevistas, questionários, planos de aulas, etc. Destina-se a complementar as idéias desenvolvidas no trabalho e ainda fazer esclarecimentos ou comprovações. Deve ser identificado por letras maiúsculas consecutivas e apresentar o seu título. FORMATAÇÃO O trabalho deverá ser apresentado em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm). A configuração deverá ter margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. Utiliza-se, para a digitação, times new roman 12 para texto e 10 para citações de mais de três linhas, para o rodapé e para as legendas de ilustrações e ou tabelas. Os títulos das partes ou capítulos devem ser centralizados e em negrito. Formalmente, o parágrafo se apresenta a 2 cm da margem esquerda. Há que se utilizar espaço 1,5 para o corpo do texto e espaço simples para notas de rodapé, nas citações de mais de três linhas, na natureza do trabalho e objetivo como também o nome da instituição ou da universidade a que é submetida e a área de conhecimento (folha de rosto). Nas Referências bibliográficas, ao final do trabalho, utiliza-se espaço simples dentro da citação da mesma obra e dois espaços simples entre uma obra e outra. a) Sigla A sigla, ao aparecer pela primeira vez no texto, deve ser precedida pela forma completa do nome e inserida entre parênteses. Exemplo: Ministério da Educação e Cultura (MEC). b) Numeração da página: As folhas devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto, mas não devem ser numeradas. Inicia-se a colocação dos números arábicos a partir da folha seguinte da Introdução. Explica-se que a numeração, dever ser feita em algarismos arábicos, colocadas no canto superior direito das folhas de todo o texto que não possuem o recuo de 8 cm da borda superior. c) Notas de rodapé: As notas de rodapé ou o sistema autor-data (em que se indica no corpo do texto a fonte pelo sobrenome do autor, seguido da data de publicação do documento e da página) devem aparecer em seqüência. 38 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 4. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS SEGUNDO A ABNT 4.1 Citação – O que é uma citação? As citações (referente às várias fontes bibliográficas consultadas) são de fundamental importância no enriquecimento da pesquisa, pois expõem o posicionamento de diferentes autoridades com experiência no assunto. O que não pode, de forma alguma, é transcrever integralmente, ou parcialmente um conteúdo de outro autor, sem fazer a devida referência. De acordo com a NBR 10520 da ABNT (2002), a citação é “menção no texto de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita ou oral”. – Citação direta ou literal É a transcrição exata de palavras e trechos de um autor, seguindo integralmente a redação, a ortografia, a acentuação, e a pontuação. Neste caso, a citação deverá conter o nome do autor ou da instituição responsável ou do título de entrada, seguida do ano de publicação e da página consultada. Quando as transcrições no texto atingem até três linhas devem estar encerrada entre aspas duplas. Exemplo: Segundo Gil (1999, p. 13) “pesquisa é um procedimento racional e sistemático que tem como objetivo, proporcionar respostas aos problemas que são propostos”. Quando a citação direta for composta por mais de três linhas, deve ser apresentada num parágrafo independente, recuado a 4 cm da margem esquerda, com letra menor (tamanho 10), sem parágrafo na primeira linha da citação e em espaço simples (1,0). Exemplo: O objetivo da metodologia científica é tomar os meios universitários pela mão e caminhar ao seu lado, acompanhando-os em seus primeiros passos de vida universitária, indicando o caminho certo na procura do saber superior, iluminando problemas para que melhor possam vê-los, ajudando-os a assumir e a desenvolver hábitos de estudo e técnicas de trabalho que tornem realmente produtivos os anos de vida universitárias, tão preciosos e, não raro, tão mal aproveitados (RUIZ, 1997, p. 27) As obras utilizadas deverão ser referenciadas no corpo do texto de acordo com o sistema de citação adotado, sob pena de serem consideradas plágio, demonstrando assim a credibilidade da pesquisa realizada, seguindo as regras da ABNT. – Citação indireta 39 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA Consiste na transcrição não literal do que diz o autor, a partir da interpretação de um texto consultado, do qual se quer retirar o trecho mais importante, faz-se um resumo com as próprias palavras ( paráfrase) , respeitando a idéia do autor. Nesse caso não se usa as aspas e a citação da página se usa quando consultou apenas determinado trecho; quando se utiliza de toda a obra ou várias páginas de um autor para a citação não énecessário citar a página no corpo do texto. Exemplo 1 (uso de um determinado trecho): Os graduandos não devem se restringir apenas às atividades acadêmicas desenvolvidas dentro da sala de aula. A participação em eventos científicos é importante para promoção e divulgação dos trabalhos de pesquisa (FERRÃO, 2003, p. 213). Exemplo 2 (uso de toda a obra): Uma obra sobre metodologia científica contribui no planejamento e execução das pesquisas dos alunos durante sua vida acadêmica, porém a garantia de um bom trabalho está no exercício do aluno em aplicar as normas em suas pesquisas (FERRÃO, 2003). • Tipos de citações - Sistema Autor Data O sistema autor-data, conforme NBR 10520/2002 da ABNT, no corpo do texto, indica-se a fonte pelo sobrenome do autor em caixa alta e baixa, seguida da data de publicação do documento entre parênteses. As citações devem ser feitas através do sistema autor-data, em que se deve colocar o sobrenome do autor ou da instituição responsável ou título de entrada, seguido da data de publicação do documento, separado por vírgula. Se indicar apenas um trecho da obra, depois do ano coloca-se a vírgula, a abreviatura de página (p.) e finalmente o número da página. Exemplos: (IBGE, 2009) ou (OLIVEIRA, 2009, p. 23). Nas citações autor-data, as entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título que façam parte da sentença dever ser a primeira letra maiúscula e demais minúsculas, e, quando estiverem entre parênteses todas as em letras devem ser maiúsculas. Exemplos: 1. Citação no corpo do texto: Rodrigues (2008, p. 10) expõe que a cultura brasileira... ; 2. Indicação de autor dentro de parênteses: A cultura brasileira é rica em sua diversidade regional (RODRIGUES, 2008, p. 10). 3. Obras de até três autores: (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2004) (CHANDOR; GRAHAN; WILLIANSON, 1970); 4. Citação com mais de três autores: (MIRANDA et al., 1997, p.30) 5. Citação de citação de um autor: (RORTY, 2000, p.46 apud GUSTIN; DIAS, 2006, p. 140). 6. Citação de várias obras de um mesmo autor publicadas no mesmo ano: (CHAUI, 2001a, p.35) (CHAUI, 2001b, p.60) (CHAUI, 2001c, p. 550) 40 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 4.2 Sistema de nota de rodapé O sistema de nota de rodapé vem através da seqüência numérica para a indicação do autor da obra citada, podendo ter algumas variáveis. Se o autor é citado várias vezes no texto, na primeira nota, coloca-se a citação da obra com referência completa. a) Na segunda, insere-se a expressão latina ibidem ou ibid. (= na mesma obra), que indica que a obra citada é a mesma imediatamente anterior. Deve ser indicada na mesma página ou folha de citação a que se refere, como abaixo: ¹ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: José Olympio, 1985, p. 65. ²Ibid., p. 70. b) A expressão idem ou id. aponta obras do mesmo autor anteriormente citado. Indica-se na mesma página ou folha de citação a que se refere. ¹MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996, p. 60. ²Id., Redação científica. São Paulo: Atlas, 1998, p. 76. c) A expressão op. cit. ( = obra citada) é usada no caso de ocorrerem citações que se repetem, mas intermediadas por outros autores. Indica-se na mesma página ou folha da citação a que se refere. ¹GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1978, p. 20. ²MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996, p. 60. ³GARCIA, op. cit., p. 21. d) A expressão apud (= citado por, segundo, conforme) indica um autor citado por outro autor. ¹BARROS, 1983 apud SILVA, 1992, p.19 4.3 Abreviaturas/siglas - Abreviaturas/Expressões latinas ap. ou apud. Citado por; citação de citação art. Artigo cap. Capítulo cf confira, confronte colab. colaborador color. colorido (a) comp. Compilador coord. Coordenador ed. Edição et. alli (et al.) E outros Ed. Editor f. Folha Ibid. Indica que a citação foi extraída da mesma obra e autor já referidos em nota imediatamente anterior Id. ou idem Quando se utilizam varias obras de um mesmo autor substitui o nome do autor infra Abaixo, linhas ou paginas adiante il. Ilustração 41 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA loc. cit. no lugar citado meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio,. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. n. Número org. Organizador op. cit. Emprega na obra citada, para indicar que a citação foi extraída de obra citada anteriormente, mas entre esta e a nova citação p. Página pass. ( passim) Para se fazer referência a citação de uma ideia contida em várias páginas, substitui o numero de paginas s.d Sem data s.l. Sem local s.n. Sem autor, sem editor ou editora sequentia e et seg. seguinte ou que se segue Sic Assim mesmo, tal qual se encontra-se na fonte supra Acima, linhas ou paginas atrás v. Volume v.o. Ver o original • Siglas ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ACS Assessoria de Comunicação Social CBF Confederação Brasileira de Futebol CC Código Civil Brasileiro CEPES Comissão Especial p/ Execução do Plano de Melhoria do Ensino Superior CF/88 Constituição Federal de 1988 CFA Conselho Federal de Administração CFC Conselho Federal de Contabilidade CFE Conselho Nacional de Educação CNPq Conselho Nacional de Pesquisas CP Código Penal CPC Código de Processo Civil CPP Código de Processo Penal CRA Conselho Regional de Administração CRB Conselho Regional de Biologia CRC Conselho Regional de Contabilidade CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREF Conselho Regional de Educação Física CRQ Conselho Regional de Química CTB Código de Transito Brasileiro CTN Código Tributário Nacional EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária FGV Fundação Getulio Vargas IBAMA Instituto do Meio Ambiente e Recursos Renováveis IES Instituto de Ensino Superior ILES Instituto Luterano de Ensino Superior 42 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LEP Lei de Execução Penal M.P. Medida Provisória MP Ministério Público MEC Ministério de Educação e Cultura NAE Núcleo de Apoio ao Estudante NAP Núcleo de Apoio Pedagógico NBR Norma de Procedimento registrada OAB Ordem dos Advogados do Brasil OEA Organização dos Estados Americanos ONU Organização das Nações Unidas STF Supremo Tribunal Federal STJ Superior Tribunal de Justiça TJ Tribunal de Justiça ULBRA Universidade Luterana do Brasil UNESCO United Nations Educational, Scientific and cultural Organization 4.4 Coesão textual A coesão textual é um elemento de sintaxe e seu papel é garantir a organização das frases, orações, períodos e mesmo parágrafos. Um elemento coesivo é basicamente um continuador textual que indicam várias circunstâncias: 1- Indicadores (termos que indicam) de oposição, contraste: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, contra, apesar de, não obstante, ao contrário, etc. 2- Indicadores (termos que indicam) de causa e consequência: porque, visto que, em virtude de, uma vez que, devido a, por motivo de, graças a, em razão de, em decorrência de, por causa de, etc. 3- Indicadores (termos que indicam) de finalidade: a fim de, a fim de que, com intuito de, para, para a, tanto quanto, tanto mais, a menos que, etc. 4- Indicadores (termos que indicam) de esclarecimento: vale dizer, ou seja, quer dizer, isto é, etc. 5- Indicadores (termos que indicam) de proporção: à medida que, à proporção que, ao passo que, tanto quanto, tanto mais, a menos que, etc. 6- Indicadores(termos que indicam) de tempo: em pouco tempo, logo que, assim que, antes que, depois que, em vista disso, etc. 7- Indicadores (termos que indicam) de condição: se, caso, contanto que, a não ser que, a menos que, etc. 8- Indicadores (termos que indicam) de conclusão: portanto, então, logo, por isso, por conseguinte, pois, de modo que, em vista disso, etc. Na Língua Portuguesa existem algumas expressões que são características de textos científicos. Veja alguns exemplos e onde e como podem ser utilizadas: a) Citação na construção do texto: Beuren (2004, p.65) conceitua... 43 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA Magalhães (2005, p.13) aponta que... Silva (2003) apresenta pontos para reflexão sobre a... A avaliação na concepção de Romão (1998, p. 88) envolve... Perrenot (1999, p.78) afirma que... De acordo com Nóvoa (1993)... b) Introdução referente à discussão dos resultados da pesquisa: De acordo com os dados obtidos no questionário... Conforme as estatísticas... É o que se pode verificar, por exemplo, no gráfico... Com base nos autores consultados... Nos depoimentos, observa-se que são inúmeras as dificuldades... Confrontando a visão dos autores (A, B, C) com o depoimento do grupo, observa-se que... Os dados de observação e os depoimentos permitem afirmar que... c) Início do desenvolvimento: Em um primeiro momento é importante ressaltar... Dentro desse raciocínio, faz-se interessante saber... Como reflexo desta situação, é possível mostrar algumas causas relacionadas com... De acordo com esse quadro, torna-se necessário evidenciar alguns fatores relacionados com... d) Meio do desenvolvimento: Posteriormente... Por outro lado... De outro modo... De modo adverso... Em outro sentido... De outra forma... Não obstante... e) Final do desenvolvimento: Salientando-se ainda, que... É importante ainda destacar... Ainda é importante considerar que... Apesar de tudo, deve-se ainda ressaltar que... Entretanto, a situação precisa ainda ser analisada... Apesar da complexidade do assunto, é necessário reforçar... Outro fator existente... Cumpre evidenciar que... Considerando ainda... Em termos relativos... f) Conclusão: Faz-se oportuno, portanto,... Torna-se necessário... É absolutamente prioritário... Faz-se necessário... Torna-se fundamental... Em virtude dos fatos mencionados... Levando-se em consideração estes aspectos... Tendo em vista os aspectos observados... 44 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA 5. TRABALHOS ACADÊMICOS 5.1 Resenha Resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto ou de partes que o compõem. É um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. (MEDEIROS, 2003) Sua estrutura é formada: (Descrição física da obra) 1- Relata as credenciais do autor, 2- Resume a obra, 3- Apresenta suas conclusões, 4- Metodologia empregada e ainda indica quais foram os autores que o autor do texto utilizou para o trabalho (narração). 5- Apresenta uma avaliação da obra evidenciando se é fácil seu entendimento, se foi proveitosa sua leitura e indica a quem ou qual a área seria importante o conteúdo/as idéias presentes na obra (dissertação). - Apresentação Gráfica de uma Resenha. 1- Bibliografia dentro das Normas da ABNT; 2- Credenciais do autor (informações sobre o autor, sua nacionalidade, formação universitária, títulos, livros já publicados, etc.) 3- Resumo da obra. - Para se fazer uma análise do texto indicado para leitura deve-se levantar algumas questões: a. De que trata a obra? b. De que trata o texto? (obtém-se daí o assunto tratado nele). c. Qual foi o problema focalizado? Como o assunto foi problematizado? d. Como o autor soluciona o problema? Que posição ele assume? (assim fica evidenciada a tese defendida pelo autor) e. Como o autor demonstra seu raciocínio? Quais são seus argumentos? f. Existem outros assuntos paralelos à idéia central? 4- Quais as conclusões a que o autor chegou? ⇒ Relate aqui o que o autor considerou importante em suas conclusões. 5- Quadro de referência do autor ⇒ Quem basicamente serviu de modelo teórico para o autor? 6- Crítica do resenhista (apreciação e crítica): ⇒ O autor consegue colocar o valor do assunto tratado no texto? ⇒ O texto demonstra ser original? ⇒ Qual é a validade de suas idéias? ⇒ Elas são importantes pra quem? 45 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA ⇒ Que tipo de contribuições são apresentadas por ele? ⇒ O autor apóia suas conclusões em fatos? 7- Indicações do resenhista. ⇒ A quem é dirigida essa obra? ⇒ A obra é endereçada a uma determinada disciplina? ⇒ Pode ser adotada em algum curso? ⇒ Qual? 5.2 Fichamento O fichamento é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema. Para isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a execução do trabalho. Não só, mas é também uma forma de estudar/assimilar criticamente o conteúdo relacionado à sua formação acadêmico-profissional. Enquanto recurso-didático seu propósito é auxiliar estudantes/pesquisadores na construção do seu próprio conhecimento. Alguns professores solicitam dos seus alunos fichamento de livros ou textos, com o objetivo do estudante melhor desenvolver sua capacidade de leitura e apreensão das idéias propostas nos textos lidos. Faz-se necessário, portanto que ao ser solicitado um fichamento se defina que tipo se deseja. A ficha é um instrumento de trabalho indispensável para o universitário e o professor. Segundo Medeiros, (2000) pede-se ao estudioso que para a realização de um trabalho de alto rigor científico, se faça um levantamento bibliográfico sobre o assunto, em seguida, seleciona-se a bibliografia para leitura e fichamento. Para isso, utiliza-se das fichas para armazenar o conteúdo, identificar as obras, fazer citações, análise e elaborar críticas. Seu uso é o mais diversificado possível e, seu tamanho fica a critério de cada um, podendo ser escrita à mão ou digitada. Seguem algumas dicas de como as fichas são comumente usadas. Toda ficha deve ter um cabeçalho, uma bibliografia, um corpo, que vai determinar a finalidade; citações, resumo, esboço, ou outro modelo e o local onde os dados foram encontrados. Nas fichas elaboradas à mão, ao usar o reverso, fazê-lo no sentido inverso de cabeça para baixo. Ainda ressalta-se que nas fichas podem-se usar códigos, tais como: (“...”) aspas para citação, (*) asterisco para resumo, (||) duas barras quando se tratar idéias pessoais. Aconselha-se a utilizar vários tipos de fichas de documentação para se efetuar um trabalho acadêmico: fichas de citações, fichas de resumo, fichas de anotações pessoais, fichas de esboço. O (a) pesquisador (a) deve ser criativo para organizar a documentação pessoal. Percebe-se que hoje, o uso do computador facilita a elaboração do fichamento. Completando esta elaboração, Medeiros (2000) indica que todo fichamento tem por base uma leitura atenta do texto que está sendo estudado. Logo, é importante que o pesquisador leia e compreenda se a leitura será aproveitada em seu trabalho ou não. 46 Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO - ULBRA Seguem alguns modelos de fichas, que compreendem em sua formatação: cabeçalho, referências bibliográficas, corpo da ficha e local onde se encontra a obra.
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