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PASSO A PASSO LAUDO ECG 2018

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Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
Papel milimetrado do ECG: é preciso reconhecer os padrões de 
voltagem e tempo (eixos de x e y) 
5 mm = 0,5 mV 
1mm=40ms=0,04s 
5mm=200ms=0,20s 
1mm=0,1mV 
Passo 1: verifique a calibração do aparelho 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
Aparelho adequadamente calibrado 
torna o registros confiável. 
 
No aparelho devidamente ajustado, a 
calibração corresponde a 10mm ou 
1mV 
Calibração : cada 1 mm corresponde a 40ms na 
horizontal e a 0,1 mV na vertical 
Velocidade do Papel:25mm/segundo 
Quadrado grande 
0,2 segundos = 5 mm de papel 
Quadrado pequeno 
0,04 s = 1 mm 
1 segundo = 25 mm de papel 
Passo 2: calcular a frequência cardíaca 
Velocidade do papel eletrocardiográfico 
•Velocidade do papel do ECG: 25 mm/segundo 
 
•Se em 1 segundo são percorridos 25 mm, em 60 segundos 
(1minuto) serão percorridos 25X60 mm, ou 1500 mm 
(quadradinhos) 
A maneira mais precisa de se calcular a freqüência cardíaca 
consiste em contar o número de quadrados pequenos entre 
duas ondas R e dividir 1500 pelo número de quadradinhos 
contados 
Cálculo da frequência cardíaca 
Vamos praticar? Cálculo da frequencia cardíaca 
quando o ritmo é regular 
• Frequência ventricular 
• 1500 dividido pelo 
número de 
quadradinhos entre 2 
ondas R (pode ser 
também entre duas 
ondas S) 
• Frequência atrial 
• 1500 dividido pelo 
número de 
quadradinhos entre 2 
ondas P 
17 quadradinhos 
1500 : 17 = 88 bpm 
32 quadradinhos 
1500 : 32 = 47 bpm 
Calculando a frequência cardíaca 
Frequência atrial e ventricular: atenção, podem ser 
diferentes 
• Frequência atrial 
• 1500 : 13 = 115 bpm 
 
 
 
• Frequência atrial 
• 1500 : 16 = 94 bpm 
• Frequência ventricular 
• 1500 : 40 = 38 bpm 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
•Outra maneira de se estimar a frequência cardíaca: 
– Se o intervalo RR for de 1 quadrado grande, a FC será de 300 
batimentos/minuto 
– Se o intervalo RR for de 2 quadrados grandes, a FC será de 150 
batimentos/minuto 
– Se o intervalo RR for de 3 quadrados grandes, a FC será de 100 
batimentos/minuto 
– Se o intervalo RR for de 4 quadrados grandes, a FC será de 75 
batimentos/minuto 
– Se o intervalo RR for de 5 quadrados grandes, a FC será de 60 
batimentos/minuto 
– Se o intervalo RR for de 6 quadrados grandes, a FC será de 50 
batimentos/minuto 
300 
bpm 
150 
bpm 
100 
bpm 
75 
bpm 
Passo 3: verifique se o ritmo é sinusal 
RITMO SINUSAL: 
• É o ritmo característico originário do nó sinusal. 
• A onda P é positiva em D1, D2 e negativa em aVR. 
• Toda onda P é seguida de um QRS (há enlace atrioventricular). 
• O intervalo PR é normal. 
• A frequência cardíaca é a do nó sinusal, que varia de 50 a 100 bpm. 
O ritmo será sinusal regular se, além dos critérios descritos acima, os intervalos RR 
forem iguais ou constantes, será sinusal irregular se os intervalos RR forem diferentes ou 
inconstantes. 
 
 
 
 
ONDAS: 
são as deflexões P, QRS e T 
 
 
INTERVALOS OU ESPAÇOS: 
intervalo PR (PRi) 
Intervalo QT 
 
SEGMENTOS: 
Segmento PR (PRs) ou PQ 
Segmento ST 
 
Despolarização 
atrial 
Onda P 
Despolarização 
ventricular 
QRS 
Repolarização 
ventricular 
Segmento ST 
Repolarização 
ventricular 
Onda T 
Intervalo PR 
Despolarização 
Repolarização 
ventricular 
Intervalo Q T 
Passo 4: vamos analisar a onda P (ativação atrial) 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
A duração normal da onda P é de 0,07 até 0,11s em adultos 
A sua voltagem normal é de até 0,25mV 
Onda P normal 
Duração até 0,11s 
Onda P alargada 
Duração > 0,11s 
Onda P apiculada 
Voltagem >0,25mV 
Onda P 
Passo 5: analise o intervalo PR 
e o segmento PR 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
A duração normal do intervalo PR (iPR) é de 0,12 a 0,20 s 
O intervalo PR corresponde ao tempo que o estímulo leva para 
despolarizar os átrios e chegar aos ventrículos. 
 
Intervalo PR normal e alterado 
iPR Normal 
iPR aumentado 
iPR curto 
Segmento PR 
• É a linha isoelétrica que vai desde o final da onda p até o 
início do qrs. 
• Não medimos a duração do segmento pr 
• Não deve apresentar desnivelamento superior a 0,05 mm 
 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
Passo 6: Determine o eixo do QRS nos planos frontal 
e horizontal 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
Determine o eixo do QRS no plano 
frontal analisando as derivações D1, 
D2, D3, aVR, aVL, aVF. 
Verifique se o eixo está normal, 
desviado para a direita ou para a 
esquerda. 
Analisando a derivação V1, verifique se 
o eixo no plano horizontal está para 
trás (V1 predominantemente negativo: 
normal) ou para frente (V1 
predominantemente positivo: 
alterado). 
Lembre se: a determinação do eixo do 
QRS e da onda P é importante, pois 
dará pistas para o diagnóstico 
Passo 7: É hora de avaliar o QRS 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
Verifique a morfologia do QRS em todas as derivações, tendo em mente que: 
O QRS normal é sempre predominantemente negativo em aVR e V1. 
O QRS geralmente tem a morfologia qR s nas derivações esquerdas (D1, D2, V5 e 
V6). 
 A duração normal do QRS é de até 0,11 s (menor que 3 quadradinhos) 
 
O QRS será normal quando sua amplitude ou voltagem estiver entre 5 e 20 mm nas 
derivações do plano frontal (D1, D2, D3, aVR, aVL, aVF) e entre 10 e 30 mm nas 
derivações precordiais (V1 a V6), com orientação normal do eixo elétrico nos planos 
frontal e horizontal 
Passo 8: Vamos analisar o ponto J e o segmento ST 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
Ponto J 
Passo 9: análise da onda T 
• Não medimos a duração da onda T, mas podemos avaliar sua 
polaridade, forma, eixo e voltagem. 
• Na maioria dos indivíduos a polaridade da onda T acompanha a 
polaridade do QRS em quase todas as derivações. Em V1 e V2 pode 
ser positiva, negativa ou difásica. 
• A onda T normal é arredondada e sempre assimétrica: tem fase 
ascendente lenta e descendente rápida. 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
Assimetria normal da 
onda T 
Passo 10: Medir o intervalo QT e calcular o QTc 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
Os valores do QT e QTc não precisam ser registrados no laudo, mas sempre 
devem ter sua normalidade verificada. 
Os valores para o QTc variam com o sexo. São considerados normais até o 
máximo de 0,45s (450ms) para homens e 0,47s (470ms) para mulheres. 
Para crianças, o limite superior da normalidade é de 0,46s (460ms) 
QTc = QTmedido 
 √RR 
Passo 11: Há onda U? 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
• Última e menor deflexão do ECG. 
• Quando presente, inscreve-se logo após a onda T e antes da P do ciclo 
seguinte. 
• Melhor observada nas derivações V2, V3 e V4 
• Tem a mesma polaridade que a T precedente 
• Sua amplitude geralmente está entre 5% e 25% da T. 
• Geralmente é visível apenas em frequências cardíacas mais baixas. 
• Sua gênese é atribuída a: 
• Repolarização tardia das fibras de Purkinje; 
• Repolarização demorada dos músculos papilares; 
• Potenciais residuais tardios do septo; 
• Acoplamento eletromecânico; 
• Atividade das células M; 
• Pós-potenciais de atividade gatilho (“triggered activity”). 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMGHora de descrever tudo o que analisou até agora 
Profa.Dra. Rosalia Morais Torres Faculdade 
de Medicina da UFMG 
LAUDO ELETROCARDIOGRÁFICO 
___________________________________________________________________________ 
 
Ritmo: ___________________________________________________________________ 
 
___________________________________________________________________________ 
 
Frequência ventricular: ___ bpm Frequência atrial: ___ bpm 
Duração de P: ___ s Amplitude de P : ___ mV Eixo de P: ___Intervalo PR: ___ s 
QRS: ___ s Eixo QRS: ( ) ___ graus Intervalo QTm : ___ s 
___________________________________________________________________________ 
 
Atividade atrial: Descreva aqui as características da onda P: se sua forma, duração e amplitude estão 
normais ou não. Diga se o eixo está normal ou desviado. Defina se a onda p é sinusal ou não (se para 
cada onda P corresponde um QRS, se a onda P é positiva em D2, D3, aVF e negativa em aVR). 
___________________________________________________________________________ 
 
Atividade ventricular: Descreva as características do complexo QRS: se o eixo e duração estão normais 
ou alterados. Defina se as ondas do complexo seguem o padrão normal de apresentação nas diversas 
derivações. Descreva todas as irregularidades que encontrar. 
___________________________________________________________________________ 
 
Repolarização: Descreva as características da onda T, do ponto J, do segmento ST e da onda U (se ela 
estiver presente no traçado). 
___________________________________________________________________________ 
Conclusões:Tendo com justificativa as alterações descritas nos itens anteriores, faça o diagnóstico 
eletrocardiográfico. É importante que cada diagnóstico tenha respaldo nas descrições feitas acima.

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