Buscar

Padrões de transmissão em Eucestoda

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Infecção: 
➢ Sempre passiva, também para o coracídio
(1º estágio larval de Diphyllobothriidea)
que eclode na água e é ingerido pelo
crustáceo, primeiro HI.
➢ Digestão do embrióforo por enzimas do
hospedeiro.
➢ Ativação da larva hexacanta→ eclosão. Ovo contendo a oncosfera 
totalmente desenvolvida
Padrões de transmissão em Eucestoda
A oncosfera (coracídio) de Diphyllobothriidea eclode na água
Ovo embrionado
Eclosão na água
Coracídio livrenatante
6 ganchos larvais
OVO 
EMBRIONADO
Ingestão
pelo HI
Eclosão do
coracídio
na água
Padrões de transmissão em Eucestoda
Coracídio 
Eclosão da
oncosfera
Cyclophyllidea
e demais ordens
Ordem 
Diphyllobothriidea
Ingestão pelo HI
➢ Larvas de primeiro estágio:
Coracídio – Diphyllobotriidea
Oncosfera – Cyclophyllidea e demais ordens
➢ Larvas de segundo estágio (primeiro HI):
Cisticerco
Cenuro
Cisto hidático
Cisticercóide
➢ Cestóides imaturos (segundo HI):
Plerocercóide
Plerocerco
Estágios larvais dos Eucestóides
A – procercóide de 
Amphilina
B – plerocercóide de 
Diphyllobothrium
C – cisticercóide
D – cisticerco
E – policerco
F – cenuro 
G – cisto hidático
Estágios larvais dos Eucestóides, segundo REY (2008).
➢ Larva não vesicular, contendo um protoescólice e uma
projeção posterior semelhante a uma cauda.
Cisticercóide 
Cisticerco – larva vesicular, com um protoescólice 
Apenas um único 
protoescólice em 
cada cisticerco.
Cisticerco – larva vesicular, com um protoescólice 
Cisto hidático – larva vesicular 
Vesículas internas 
com vários 
protoescólices
Larva vesicular 
contendo vesículas 
internas com vários 
protoescólices
➢ Larva vesicular, com vários protoescólices que brotam da
parede interna do cisto.
Cenuro
Protoescólices 
brotam diretamente 
da parte interna da 
parede da vesícula.
Ordem Cyclophyllidea
Adaptado de Rey (2008)
Verme adulto
(HD: intestino)
Oncosfera
(1º estágio larval)
OVO
2º estágio larval (apenas um em cada gênero):
a) Cisticercóide (Hymenolepis, Dipylidium, ...)
b) Cisticerco (Taenia)
c) Estrobilocerco (Hydatigera)
d) Cenuro (Coenurus, Multicepis)
e) Cisto hidático (Echinococcus)
Taenia saginata
DESPOMMIER et al. (1994)
➢ Maior incidência em pessoas de 20 a 40 anos. Prevalências
superiores a 10% ocorrem na África, na Região Mediterrânea e
na Ásia Central e na América do Sul entre 0,1 e 10%.
➢ Incidência relacionada ao hábito de comer carne bovina crua
ou mal cozida; consumo de pratos tradicionais (bife tártaro,
quibe cru). Escapam do risco os vegetarianos, aqueles que
não comem carne crua ou mal passada, os que preferem
peixes e aves e aqueles que, por razões culturais, religiosas
ou econômicas não consomem carne bovina.
Epidemiologia da Taenia saginata
➢ Uma pessoa infectada pode eliminar cerca de 700 mil ovos/dia.
➢ A liberação das fezes e/ou do esgoto sem tratamento no
ambiente são responsáveis pela dispersão dos ovos;
permitindo a disseminação mecânica por moscas, besouros
coprófilos ou minhocas. Os ovos atravessam incólumes o tubo
digestivo desses transportadores, retornando ao ambiente.
➢ Os ovos permanecem viáveis no ambiente por mais de quatro
meses, assegurando a infecção do gado.
Epidemiologia da Taenia saginata
Ciclo biológico de Taenia solium e T. saginata
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) 
http://www.dpd.cdc.gov/DPDx/HTML/Image_Library.htm
Taenia solium Taenia saginata
Diferenciação do escólice de Taenia spp.
➢ Os suínos infectam-se maciçamente ao ingerir as proglótides
grávidas, devido aos seus hábitos coprófilos.
➢ Os cisticercos que se formam nos tecidos do suínos, após 60 a 75
dias, tornam-se infectantes e, mantêm-se viáveis por vários anos.
Epidemiologia da Taenia solium
➢ A infecção humana é decorrente do consumo de carne de
porco crua ou mal cozida.
➢ Os cisticercos permanecem infectantes, nas carnes
conservadas sob refrigeração por até dois meses.
➢ O parasito adulto evolui no intestino do homem e após 60 a
75 dias depois da infecção, inicia-se a eliminação das
proglótides grávidas junto com as fezes.
Epidemiologia da Taenia solium
➢ Ampla distribuição geográfica, especialmente em regiões onde
se consome carne de porco crua ou mal cozida. As maiores
incidências são encontradas na América Latina, nos países
não-mussulmanos da África e do Sudeste Asiático.
➢ Fatores importantes: falta de educação sanitária, nível
socioeconômico, falta de inspeção nos matadouros, abate
clandestino e o sistema de criação dos suínos.
Epidemiologia da Taenia solium
A resistência dos ovos
no meio é tão grande que
suportam até o tratamento
habitual dos esgotos.
Os rios, que recebem
esgotos não-tratados ou os
efluentes tratados, assim
como suas águas, utilizadas
para irrigação, podem conter
ovos de tênia e, dessa forma
contaminar as pastagens e
lavouras.
Ciclos biológicos: T. solium e T. saginata (Modificado de
Piekarski, 1962)
Ciclo biológico de Taenia solium e T. saginata
➢ A cisticercose humana ocorre por
ingestão de ovos de Taenia solium.
➢ Proglótides grávidas de T. solium contêm
de 30 a 50 mil ovos embrionados.
➢ A fragmentação do estróbilo resultante
do processo de apólise permite a
liberação dos ovos.
➢ Pessoas infectadas eliminam pequenos
segmentos do estróbilo com 3 a 6
proglótides, por ocasião das evacuações.
Cisticercose humana
Rey (2008)
➢ A condição para que a oncosfera ecloda é a passagem do
ovo pelo estômago e duodeno, por ação dos sucos
digestivos e da bile.
➢ Após a eclosão, a oncosfera invade a mucosa intestinal e
atinge a corrente circulatória, podendo ser carreada para o
cérebro, olhos, músculos, entre outros locais. Onde o
cisticerco se desenvolverá determinando patologias
específicas dos locais de instalação.
Cisticercose humana
➢ Heteroinfecção: ingestão acidental de ovos de T. solium, veiculados
pela água, alimentos ou pelas mãos, o mais comum. Uma pessoa
infectada, em uma casa, representa alto risco para as outras pessoas.
➢ Autoinfecção externa: o paciente é portador de uma tênia adulta e, por
falta educação sanitária pode ter suas mãos contaminadas, por ovos e
acidentalmente ingerir esses ovos.
➢ Autoinfecção interna: movimentos antiperistálticos ou vômito levam
proglótides grávidas até o estômago. As oncosferas eclodem,
causando a cisticercose maciça (ladraria humana) disseminada por
todos os tecidos, é extremamente grave.
O processo de infecção humana
➢ Olhos .......................... 46,0%
➢ Sistema nervoso ....... 41,0
➢ Pele e subcutâneo ..... 6,3
➢ Músculos .................... 3,5
➢ Outros órgãos ............. 3,2
Das localizações oculares, 60% ocorrem na retina ou no vítreo.
Após 1 a 3 dias da ingestão dos ovos, as oncosferas eclodem, invadem
a mucosa intestinal, ganham a circulação, localizando-se nos tecidos.
Localizações mais frequentes dos cisticercos no homem:
A localização dos cisticercos no
SNC é aleatória, o que explica a
variedade de quadros clínicos.
As Formas convulsivas estão
presente em metade dos casos em
adultos sem antecedentes pessoais
ou familiares.
A doença pode persistir 10 anos
ou mais e terminar com a morte em
estado de mal epiléptico. A cura
espontânea é muito rara.Corte de cérebro com numerosos cisticercos
localizados na substância cinzenta (REY, 2008).
Neurocisticercose
➢ Um ou mais cisticercos podem alojar-se no sistema nervoso central;
em geral menos de 10, podendo, contudo, chegar a mais de 2.000.
➢ Em torno dos parasitos forma-se uma cápsula fibrosa, com a mortedestes a inflamação aumenta, havendo a formação de um granuloma.
➢ Quando os restos larvais são reabsorvidos a inflamação diminui,
deixando um nódulo cicatricial residual, que pode calcificar-se.
➢ Reações à distância podem ocorrer: distúrbios circulatórios ou
lesões tóxicas do tecido nervoso.
Neurocisticercose
➢ A educação sanitária deve alertar as pessoas para o perigo de
consumir carne crua ou mal cozida, assim como a carne que
não passou pelo controle sanitário (fiscalização).
➢ Orientar às pessoas como reconhecer a eliminação de
proglótides (autodiagnóstico e de familiares).
➢ A higiene pessoal é muito importante: as mãos sujas dos
portadores de teníase e certas práticas sexuais podem levar à
ingestão de ovos de Taenia solium e causar cisticercose.
Profilaxia e controle da cisticercose
Echinococcus granulosus
Escólice de E. granulosus
inserido entre as vilosidades 
intestinais (REY, 2008).
Echinococcus granulosus
Cisto hidático alojado no pulmão apresentando 
vários protoescólices
Protoescólices de 
E. granulosus .
Ciclo biológico do Echinococcus granulosus
➢ A hidatidose é chamada de doença das mãos sujas, pois é
como as oncosferas chegam à boca e ao tubo digestivo das
pessoas, diretamente ou através de alimentos contaminados.
➢ A inspeção sanitária em matadouros demonstra que de 5 a
40% dos ovinos estão infectados.
➢ Onde a criação dos ovinos é feita em campos cercados e
sem a participação dos cães, a doença torna-se rara ou não
existe.
Epidemiologia da hidatidose
REY (2008)
Distribuição geográfica de Echinococcus spp.
Dipylidium caninum
Diplogonadismo
Escólice c/ 4 ventosas 
e rostelo armado 
Hospedeiro intermediário:
➢ Ctenocephalides canis – pulga do cão 
➢ Ctenocephalides felis – pulga do gato 
➢ Pulex irritans – pulga do homem 
➢ Trichoedectes canis – pulga do cão 
Hospedeiro definitivo: cão
Dipylidium caninum
Ordem Diphylobothriidea
Adaptado de Rey (2008)
Verme adulto
(HD: intestino)
Coracídio
OVO
Larva procercóide 
(1º HI: crustáceo)
Larva plerocercóide 
(2 º HI: peixe)
Larva plerocercóide 
(H paratênico: peixe)
(DESPOMMIER et al., 1994)
Ciclo biológico de Diphyllobothrium latum
Importante:
Os eucestóides da ordem
Diphylobothriidea possuem
poro uterino, através do qual
os ovos são liberados.
Eventualmente, as proglótides
se soltam do estróbilo, porém
não realizam apólise como
mecanismo para liberação de
ovos.
Ciclo biológico do Diphyllobothrium latum
Escólice com bótrios
Referências Bibliográficas
BUSH, A. O., J. C. FERNÁNDEZ, G. W. ESCH & J. R. SEED. 2001. Parasitism: the
diversity and ecology of animal parasites. Cambridge University Press,
Cambridge, U K, 566 p.
BROOKS, D. R. 1989. A summary of the database pertaining to the phylogeny of
the major groups of parasitic Platyhelminthes, with a revised classification.
Canadian Journal of Zoology, 67: 714-720.
CHENG, T. C. 1986. General Parasitology. Academic Press, NY, USA, 356p.

Outros materiais