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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL
CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Estágio Supervisionando IV
Aluno: Leidimar Aparecida dos Reis
Eixo temático: Tema 3: Escravidão e Comércio no Mundo Burguês. “Analisar e problematizar a idéia da existência de uma democracia racial no Brasil.”
Tema: Ontem e Hoje, o negro no Brasil.
3. Conteúdos conceituais
Escravidão
Propriedade
Memória
Sujeito histórico
Conflitos 
Sociedade
Poder
Leis
Cidadania
Conteúdos Procedimentais
•	Comparar problemáticas atuais e em outros momentos históricos; contribuir para a compreensão de problemas e Formular soluções
•	Questões do presente e de suas relações com a dinâmica de mudanças e permanências dos processos históricos culturais através de leituras e analise. 
•	Analisar e estimular a formação de atitudes e de negociações e proposições coletivas para resolução de problemas comuns, reconhecendo o direito do outro de manifestar-se e apresentar suas ideias;
•	Comparar e buscar reforçar o entendimento sobre os seguintes conceitos, Escravidão, Propriedade, Memória, Sujeito histórico, Conflitos, Sociedade, Poder, Leis e Cidadania.
5. conteúdos atitudinais
Expressar opinião
Interagir 
Refletir
Observar
Ler
Comparar
Formular hipóteses
6. tempo estimado: 3 aulas de 50 minutos 
7. Turma: 1° ano do Ensino Médio 
Trabalhar com gráficos sobre a condição negra na atualidade retirados da internet, trabalhar com textos sobre o negro no periodo colonial, a lei de cotas e a lei da menor idade penal, com a música Racismo é Burrice e a reportagem, A situação dos negros no Brasil.
7. Descrição detalhada das atividades
1° aula
Material utilizado
Data show
Reportagem 
Gráficos sobre a condição negra na atualidade retirados da internet 
Quadro negro
Caderno
Primeiro momento
A aula tera por objetivo promover a reflexão sobre a utilização da mão-de-obra escrava no Brasil favorecendo o estabelecimento de relações entre passado e presente, possibilitando debater sobre a condição da população negra na atualidade, analisando semelhanças e diferenças. Refletindo sobre as rupturas e continuidades após a abolição,· debatendo as variadas formas de inserção e exclusão do negro na sociedade brasileira, desde o fim da escravidão até os dias atuais. Antes de analisar e aprofundar na situação negra no país, é necessário absorver o conceito (significado histórico no tempo e espaço) de Escravidão . Diga-se de passagem Escravidão é esse sistema em que os seres humanos são tratados como uma propriedade, na medida em que são vendidas e compradas por diversas partes, a fim, quase sempre, como mão de obra , é fundamental que a questão econômica seja evidenciada, desde que o professor a relacione a outros aspectos, como, por exemplo, as teorias sobre inferioridade e superioridade das raças. O professor após a a breve apresentação poderá utilizar os gráficos da internet e a reportagem, para fazer a introdução sobre o tema Ontem e Hoje, o negro no Brasil.
Desenvolvimento
Segundo momento
Introdução sobre a sitação negra aos alunos por meio da reportagem e gráficos e as leis, de cotas e menoridade penal ;
Para iniciar essa aula o professor deverá mostrar aos alunos primeiramente a reportagem e seguida os gráficos fazendo questões para reflexão e ambientação com o tema:
Proporcionar elementos para que os alunos compreendam as principais posições no debate sobre ações afirmativas e, principalmente, sobre a questão das cotas raciais nas Universidades e a lei da menoridade penal;
Estimular a discussão e escrever sobre as desigualdades sociais no Brasil.
Reportagem: Reportagem, de autoria de Carolina Nogueira, “A situação dos negros no Brasil” feita em 17/11/2014, pela Rádio Câmara: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/REPORTAGEM-ESPECIAL/477703-A-SITUACAO-DOS-NEGROS-NO-BRASIL-BLOCO-1.html, acessado em 28/08/2015. (7:44 min)
Gráfico 1:
Gráfico 2:
Gráfico 3:
Gráfico 4:
Gráfico 5: 
Imagem 6:
Terceiro momento:
Pedir para que façam individualmente um texto sobre a importância da lei de cotas nas Universidades para o engresso de alunos negros no ensnino superior, e qual sua opnião sobre a lei da menoridade penal como isso irá afetar a populção negra no Brasil;
Incentivar os alunos a expressarem suas ideias a respeito desta questão e registrá-las e fazer as considerações que achar necessário;
Produzir esse material para ser entregue na próxima aula.
2° aula
Material utilizado
Texto
Caderno
Data show
Quadro negro
Primeiro momento 
Essa aula tera por objetivo, realizar a leitura metódica do texto juntamente com os alunos comentando a situação do negro no Brasil Colônia discutindo sobre:
Dar continuidade a aula anterior , fazendo a relação entre as questões do presente e de suas relações com a dinâmica de mudanças e permanências dos processos históricos culturais através de leituras e analise do texto sobre a abolição da escraviddão. 
A escravidão no Brasil em seu período colonial que se deu do Século XVI até a abolição da escravatura já no Século XIX;
Problematizar o processo da Abolição da Escravatura no Brasil, que culminou com a assinatura da Lei Áurea e entender a passagem da escravidão à liberdade no Brasil;
Refletir sobre as rupturas e continuidades após a abolição
Debater as variadas formas de inserção e exclusão do negro na sociedade brasileira, desde o fim da escravidão até os dias atuais.
.
Anexo: 
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL
A escravidão no Brasil se consolidou como uma experiência de longa duração que marcou diversos aspectos da cultura e da sociedade brasileira. Mais que uma simples relação de trabalho, a existência da mão de obra escrava africana fixou um conjunto de valores da sociedade brasileira em relação ao trabalho, aos homens e às instituições. Nessa trajetória podemos ver a ocorrência do problema do preconceito racial e social no decorrer de nossa história. 
No início da colonização do Brasil (século XVI), não havia no Brasil trabalhadores para a realização de trabalhos manuais pesados. Os portugueses colonizadores tentaram usar o trabalho indígena nas lavouras. A escravidão indígena não pôde ser levada adiante, pois os religiosos católicos se posicionaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Logo, os colonizadores buscaram uma outra alternativa. Eles buscaram negros na África para submetê-los à força ao trabalho escravo em sua colônia. Foi neste contexto que começou a entrada dos escravos africanos no Brasil. 
Como era a escravidão no Brasil
Os negros africanos, trazidos da África, eram transportados nos porões dos navios negreiros. Em função das péssimas condições deste meio de transporte desumano, muitos morreram durante a viagem. Após desembarcaram no Brasil eram comprados como mercadorias por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e, muitas vezes, violenta. 
Embora muitos considerassem normal e aceitável, a escravidão naquela época, havia aqueles que eram contra este tipo de prática, porém eram a minoria e não tinham influência política para mudar a situação. Contudo, a escravidão permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve o sistema escravista por tantos anos foi o econômico. A economia do Brasil contava quase que exclusivamente com o trabalho escravo para realizar os trabalhos nas fazendas e nas minas. As providências para a libertação dos escravos, de acordo com alguns políticos da época, deveriam ser tomadas lentamente.
O início do processo de libertação dos escravos e fim da escravidão 
Na segunda metade do século XIX surgiu o movimento abolicionista, que defendia a abolição da escravidão no Brasil. Joaquim Nabuco foi um dos principais abolicionistas deste período.
A região Sul do Brasil passou a empregar trabalhadores assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros, a partir de 1870.  Na região Norte, as usinas produtoras de açúcar substituíram os primitivos engenhos, fato que possibilitou o uso de umnúmero menor de escravos. Já nos principais centros urbanos, era grande a necessidade do surgimento de indústrias. Visando não causar prejuízo financeiros aos proprietários rurais, o governo brasileiro, pressionado pelo Reino Unido, foi alcançando seus objetivos lentamente. 
A primeira etapa do processo foi tomada em 1850, com a extinção do tráfico de escravos no Brasil. Vinte e um anos mais tarde, em de 28 de setembro de 1871, foi promulgada a Lei do Ventre-Livre. Esta lei tornava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da decretação da lei.
No ano de 1885, foi promulgada a lei Saraiva-Cotegipe (também conhecida como Lei dos Sexagenários) que beneficiava os negros com mais de 65 anos de idade.
Foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), abolia de vez a escravidão em nosso país. 
 
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA:
Da abolição da escravatura à abolição da miséria - a vida e as ideias de André Rebouças
Autor: PESSANHA, Andrea Santos, História do Brasil, Abolição da escravatura, Editora: Quartet.
3° aula:
Material utilizado
Data show
Quadro negro
Música Racismo é burrice
Xerox da letra da música e do roteiro
Caixa de som
Primeiro momento
Em um primeiro momento, o professor levará a música de Gabriel, O Pensador: "Racismo é burrice" para os alunos ouvirem. E entregará a letra da música para eles acompanharem. O professor deverá elaborar um “quadro informativo” com todas as percepções dos alunos sobre a música e o tema retratado, sendo assim será feita uma análise em conjunto com toda a sala. 
Apresentar a música aos alunos 
Ler a letra juntamente com os alunos
Discutir com os alunos as trechos da música e estabelecer uma relação com que já foi estudado:
RACISMO É BURRICE
Composição: Gabriel O Pensador
Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano
"O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar"
Racismo, preconceito e discriminação em geral;
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união.
Mas demonstra claramente
Infelizmente Preconceitos mil
De naturezas diferentes.
Mostrando que essa gente.
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
Racismo é burrice
Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:
Faça uma lavagem cerebral
Racismo é burrice
Negro e nordestino constróem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral
Racismo é burrice
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não para pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice Racismo é burrice
E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você.
Disponível no site: http://letras.terra.com.br/gabriel-pensador/137000/, acessado em 28/08/2015.
Segundo momento
Após ouvirem a música duas vezes, o professor conversará com os alunos a respeito da letra da música de Gabriel, levantando algumas questões e permitindo que os alunos relatem outras que chamaram a atenção: Entregar para os alunos um roteiro de análise da música:
Título: 
Autor (es): 
Tema da música: 
Vocês gostaram dessa música? Por quê? 
Qual o problema social retratado nessa letra?
Segundo Gabriel - O pensador, por que racismo é burrice?
Por que o preconceito é uma herança cultural?
qual a justificativa histórica que explica porque somos todos mestiços?
Por que, segundo a música, ninguém descrimiraria um juiz ou o PC Farias?
Por que o compositor afirma que ele não vai fazer uma lavagem cerebral?
O professor explorará bem essas questões, deixando que os alunos digam o que entenderam da letra da música dando suas opiniões sobre o assunto.
8. Avalição
O professor deve observar se os objetivos propostos na aula foram efetivamente alcançados pelos alunos, Avaliando a participação nas aulas: as intervenções de cada um, a capacidade de estabelecer relações entre passado e presente, entre o conteúdo estudado e a realidade cotidiana e a construção dos argumentos para defender um determinado posicionamento.

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