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6 - PROPOSTA DE TRABALHO PARA FUNÇÃO DE COORDENADOR PEDAGÓGICO

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Luciana Regina Cesar
PROJETO DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
APRESENTAÇÃO
Uma educação de qualidade é uma busca constante das instituições de ensino e para que isso se torne realidade são necessárias ações que sustentem um trabalho em equipe e uma gestão que priorize a formação docente contribuindo para um processo administrativo de qualidade conforme Chiavenato (1997, p.101), “não se trata mais de administrar pessoas, mas de administrar com as pessoas. As organizações cada vez mais precisam de pessoas proativas, responsáveis, dinâmicas, inteligentes, com habilidades para resolver problemas, tomar decisões”.
Esta proposta é um instrumento de trabalho que foi construído em função de um referencial comum – aprendizagem humana articulada ao processo do desenvolvimento do conhecimento produzido na educação formal (escola). Neste sentido, a escola nas suas múltiplas dimensões age como mediadora do planejamento da aprendizagem, exercendo um papel de fundamental importância na organização dos trabalhos desenvolvidos por indivíduos que a compõem. Como mediadora do processo ensino-aprendizagem sistematizada a escola desenvolve diversas atividades (ações) através dos mais variados agentes para viabilizar meios para alcançar esse objetivo, para resolver seus problemas e para administrar seus conflitos de natureza político-pedagógico.
PROFESSOR COORDENADOR E UNIDADE ESCOLAR
O Coordenador Pedagógico possui várias funções que podem ser classificadas como:
- PREVENTIVA: consiste sempre em procurar a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
- CONSTRUTIVA: de maneira positiva e cooperativa procurar sempre auxiliar o corpo docente a superar suas dificuldades.
- CRIATIVA: estimular habilidades individuais de cada um, buscar novos caminhos, pesquisar e criar novos recursos do ensino.
JUSTIFICATIVA
“O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios materiais e recursos humanos disponíveis visando à concretização de objetivos em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.” (PADILHA. 2001 p.30)
Partindo desse conceito, e tendo em vista a importância de um trabalho que define ações concretas que possam se antecipar aos problemas e dificuldades encontradas ao longo do ano letivo foi elaborado este plano de ação. 
O eixo norteador das ações aqui propostas está associado ao trabalho de pessoas analisando situações, decidindo sobre encaminhamentos e agindo sobre elas em conjunto, propiciando o desenvolvimento do currículo da escola, visando melhor e mais eficiente desempenho do trabalho didático-pedagógico e a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem, contribuindo para que as atividades aqui propostas sejam colocadas em prática.
Diante dessa realidade e do imenso universo escolar, temos a figura do Coordenador Pedagógico que é o profissional que atua na gestão da escola, onde tem como uma de suas funções, proporcionarem um ambiente democrático e participativo. O coordenador pedagógico é o elemento responsável pela prestação de assessoria didático-pedagógica aos educadores e educando.
OBJETIVO GERAL
A concepção de criança/adolescente é uma noção historicamente construída e conseqüentemente vem mudando ao longo dos tempos, não se apresentando de forma homogênea nem mesmo no interior de uma mesma sociedade e época. As crianças e os adolescentes por nós atendidos enfrentam um cotidiano bastante adverso que as conduz desde cedo a precárias condições de vida e ao trabalho infantil e exploração por parte de adultos. E na mesma região outras crianças e adolescentes são protegidos de todas as maneiras, recebendo de suas famílias e da sociedade em geral todos os cuidados necessários ao seu desenvolvimento. Essa dualidade revela a contradição e o conflito de uma sociedade que não resolveu ainda a grande desigualdade social presente no cotidiano.
As crianças/adolescentes possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que se estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, as crianças/adolescentes revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios e desejos. No processo de construção do conhecimento, eles se utilizam as mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar.
Nessa perspectiva as crianças/adolescentes constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. Partindo do pressuposto que o conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação e significação, julgam importante compreender e conhecer o jeito particular das crianças/adolescentes serem e estarem no mundo, como condição básica para realização de um verdadeiro trabalho de construção de conhecimentos. Esse é o grande desafio da educação.
DIAGNÓSTICO DOS PONTOS CRÍTICOS DO ENSINO APRENDIZAGEM NA UNIDADE ESCOLAR
Indisciplina, violência e falta de segurança nas escolas;
Baixa frequência por parte de alguns alunos;
Baixo índice de alfabetização;
Repetência; 
Evasão escolar;
Destruição do patrimônio público– escola;
Falta de interesse individual e coletivo;
Material didático escasso e/ou inexistente; 
Falta de laboratórios, bibliotecas, videotecas, salas de leituras e informática;
Pais ausentes dos problemas escolares dos filhos; 
Comunidade não interage participando efetivamente de eventos na escola;
Informações desencontradas e objetivas não definidas claramente; 
Corpo integrante na totalidade não assume compromisso com a escola; 
Apatia e dispersão nos grupos docentes limitando-se a atuar na sala de aula;
Falta de clareza nos objetivos e projetos políticos pedagógicos; 
Inversão de papéis em relação à hierarquia causando insubordinação – ética;
Indisciplina em relação a horários e normas estabelecidas no regimento escolar;
Falta de interesse em programas para desenvolver trabalhos a nível interdisciplinar e projetos;
Distância entre a comunidade e as atividades da escola;
Formação inadequada, ineficiente causando o despreparo de professores; 
Avaliação como método punitivo;
Avaliação compartimentada e conteúdista descolada da totalidade do sujeito;
Ignorar e/ou desprezar as realidades e experiências do cotidiano do aluno; 
São pouco exploradas as potencialidades criadoras como: músicas, peças teatrais, trabalhos de campo, eventos esportivos, etc. 
Com base no diagnóstico dos pontos críticos e partindo do pressuposto que a unidade escolar possui realidade própria, esta deve ser uma proposta político pedagógica que atenda suas reais necessidades. Portanto, essa proposta para Coordenação Pedagógica tem como caminho principal (objetivo) promover o crescimento educacional, político e ético para interferir de forma interativa, dialogal e consciente nas realidades sociais que vinculam a organização do trabalho político pedagógico entre a unidade escolar e a comunidade, construindo assim, a cidadania como está expressa na constituição. E para desenvolver essa proposta com a direção, com os alunos, com o corpo docente, com os funcionários e com a comunidade circundante, trabalharei com diversas capacitações tendo como metodologia a pedagogia de projetos e objetivando a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar espaço para o diálogo, investigação, reflexão e desenvolvimento de pensamento crítico valorizando o desenvolvimento de cada um e do coletivo;
Oportunizar a construção da autonomia, da cooperação, da interdisciplinaridade e instrumentalizar o coletivo para trabalhar temas transversais; 
Fomentara construção de valores éticos, afetivos, espirituais e o compromisso de cada um com a educação vivenciando a solidariedade e a justiça social;
Propiciar a integração entre direção, corpo docente, alunos, funcionários, atividades sociais que envolvam a comunidade, o meio ambiente, como também estimular eventos sociais e trabalhos em equipe;
Diagnosticar causas de baixa frequência por parte de alguns alunos, índice de repetências e de evasão escolar, e dessa forma buscar meios para resolver o problema;
Contribuir para a formação e para o desenvolvimento do professor organizando cursos, palestras e treinamentos como ferramenta de trabalho para facilitar o desenvolvimento de capacitação como: método de ensino, domínio do conteúdo programático, planejamento anual, método de avaliação, uso da informática como ferramenta pedagógica, elaboração de projetos, etc.;
Zelar pela qualidade do ensino e acompanhar o rendimento escolar dos alunos, indicando os meios para recuperações, adaptações, reclassificações e selecionar com o grupo estratégias e recursos didáticos que requeiram a participação pedagógica, bem como avaliar os resultados e aproveitamento dos objetivos propostos.
Melhorar os índices educacionais.
AÇÕES
 Para atingir os objetivos propostos, a coordenação pedagógica realizará acompanhamentos e avaliações dos resultados obtidos, não se fechando a um único referencial, mas aproveitando as diferentes contribuições construídas no confronto de idéias, das trocas de experiências e da interação de professores com a sala de aula como principais interlocutores e estimuladores da autonomia dos sujeitos. Isso exigirá que o professor- coordenador pedagógico atue no gerenciamento da proposta, ofereça suportes e forneça orientações às dúvidas e às dificuldades enfrentadas no desenvolvimento das atividades que buscam resultados positivos. 
Assim, compreendida as funções do professor- Coordenador pedagógico pelo corpo docente, nos encontros semanais de trabalhos (ATPCs) pedagógicos, que se constituem em práticas que chegam a sala de aula utilizará recursos como: 
Leitura e discussão de texto de cunho pedagógico, bem como análise e interpretação dos principais documentos que estruturam o sistema político de educação no Brasil e que consiste a atividade sistematizadora da educação - Constituição - Leis de Diretrizes e Bases – Parâmetros Curriculares Nacionais, etc.
Ser uma pessoa criativa, organizada, ouvinte e aberta aos conhecimentos;
Dar continuidade aos trabalhos já iniciados na Unidade Escolar e elaborar novos projetos durante o ano letivo;
Executar o trabalho de coordenação sempre em conexão com a direção da escola;
Participar da elaboração do PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO da escola, responsabilizar-se pela divulgação e execução do mesmo de forma participativa e cooperativa;
Promover um trabalho conjunto entre os educadores da escola, troca de diferentes experiências e respeito à diversidade dos pontos de vista;
Participar efetivamente das reuniões oferecidas pela oficina pedagógica e repassar aos professores tudo o que for necessário em tempo hábil;
Organizar antecipadamente as reuniões de ATPC, que constituirá em prática eficiente; será um momento onde haverá grupos de estudos de temas que representem as necessidades ou dificuldades que o grupo apresentar. Os ATPC’s contemplarão também momentos de planejamento das atividades de sala de aula e confecção de materiais, levando em consideração os objetivos propostos no planejamento. Neste momento, é fundamental a troca de experiências através de relatos onde destacarão os pontos positivos e dificuldades de suas práticas;
Proporcionar troca de materiais e atividades entre os professores dos mesmos anos; 
Proporcionar práticas inovadoras aos professores; 
Visualizar novas perspectivas do professor, movimentar seu cotidiano dando-lhe as ajuda necessária;
Investir na progressão continuada na própria escola; 
Estabelecer vínculo e parceria com os alunos visando melhoras: tanto na sala de aula quanto fora dela; 
Manter contato constante com as classes e alunos em dificuldade, transmitindo-lhes orientações para melhor estudarem determinadas disciplinas;
Acompanhar a recuperação paralela procurando fazer com que o professor da classe e o professor da recuperação sempre estejam em conexão quanto ao desenvolvimento do aluno;
Incentivar e promover condições para a elaboração de projetos de alfabetização, leitura, saúde e higiene, informática e outros mais que se fizerem necessários;
Cooperar na composição de turmas e horários, com critérios que favoreçam o ensino e a aprendizagem;
Acompanhar e avaliar o processo de ensino e de aprendizagem e contribuir positivamente para a busca de soluções para os problemas de aprendizagens identificados;
Avaliar as práticas já planejadas, discutindo com os envolvidos e sugerindo inovações;
Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, através de registros, orientando os docentes para a criação de propostas diferenciadas e direcionadas aos que tiverem desempenho insuficiente;
Estabelecer metas a ser atingida no decorrer dos bimestres ou semestres, isto sempre consultando os professores dos respectivos anos;
Promover um clima escolar favorável à aprendizagem e ao ensino, a partir do entrosamento entre os membros da comunidade escolar e da qualidade das relações;
Procurar, da melhor maneira possível, participar e ajudar no planejamento e execução de festividades que vierem a acontecer na escola;
Dar atendimento individual conforme necessidade, onde possamos conversar as questões pertinentes ao desempenho escolar do aluno. Acredito que o papel do coordenador não seja “fiscalizar” nem “vigiar” o trabalho do professor, mas sim, auxiliar e oferecer subsídios para sua prática docente. Para tanto, se faz necessárias visitas às salas de aulas para verificar as necessidades de cada educador;
Trabalhar em conjunto nos projetos já iniciados, procurando criar novas perspectivas de maneira a aumentar ainda mais o sucesso de nossa escola.
Nunca desistir do aluno;
Identificar pontos a melhorar e planejar estratégias claras para alcançá-las
Referenciais bibliográficas:
GADOTTI, Moacir. Organização do trabalho na escola. São Paulo: Àtica, 1993;
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação – os projetos detrabalho; trad. Jussara Haubert Rodrigues. – Porto Alegre: Art MED, 1998;
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar opensamento; trad. Eloá Jacobina. – 6ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002;
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 30.º ed. São Paulo, Cortez, 1995.
Gadotti, Moacir. A escola e o professor: Paulo Freire e a paixão de ensinar– 1. ed. – São Paulo: Publisher Brasil, 2007.
L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases) – Lei 9394/96 de 20/12/1996;
Constituição Federal, artigo 208, inciso IV;
 LEI FEDERAL 8069 de 13/07/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

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