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CABEAMENTO – UNIDADE 1 César Felipe Gonçalves da Silva CCT0619 – O PROFESSOR César Felipe Poder Judiciário Federal – Seção de infraestrutura (11 anos) Docência: 25 anos Experiência: 36 anos Mestrando em I.A. (UFAL) 2 Livros publicados: Configurando switches e roteadores CISCO (Editora Brasport) Práticas de invasão de sistemas e pentest (Editora Brasport) Site: http://www.cesarfelipe.com.br / http://www.incaa.com.br Rede social: https://www.facebook.com/cesarfgs E-mail: cesar.felipe@estacio.br Telefone: (82) 99999-4160 ‹#› CCT0619 – INTRODUÇÃO Porque cabeamento? Meio de transmissão Genericamente... Um núcleo metálico envolvido com plástico para evitar interferências externas Tipo de entidade tradicional Elétrica Única classificação? Não. Atualmente há transmissão de ondas de rádio e luz. SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – HISTÓRIA Necessidade de levar dados entre 2 pontos de uma rede Formas Comutação de circuitos Comutação de pacotes Comutação de circuitos Todos recursos (Buffers e largura de banda) ficam reservados de forma constante durante a sessão de comunicação Aloca a banda independente de uso Comutação de pacotes Recursos alocados sob demanda e uso intercalado do meio por diversos sistemas finais Aloca a banda sob demanda SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – HISTÓRIA Comutação de circuitos SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – HISTÓRIA Comutação de pacotes SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – HISTÓRIA Comutação de circuitos pode ser implementado por... FDM (Frequency-Division Multiplexing) O espectro de frequência é dividido entre as conexões estabelecidas através do enlace físico 4 Khz para telefonia / 87,5 e 107,9 Mhz para rádios TDM (Time-Division Multiplexing) Tempo dividido em partes fixas (Time slices) Cada intervalo é dedicado para uma conexão específica SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – REDES DE DADOS Porque redes de dados? Uma rede de computadores é um conjunto de recursos inter-relacionados e interligados com o objetivo de formar um sistema em comum. Rapidez e facilidade na troca de informações em sistemas finais Unificar todo ambiente computacional SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – TOPOLOGIAS O que é uma topologia? A forma de organizar uma rede Dividem-se em: Topologias lógicas São as regras de transmissão dos pacotes (Token ring, barramento, estrela, mesh, etc) Topologias físicas Forma física como a rede é montada (Token ring, barramento, estrela, mesh), passagem e conectorização de cabos, localização dos ativos de redes, identificação, etc SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – TOPOLOGIAS Topologia barramento SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – TOPOLOGIAS Topologia anel SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – TOPOLOGIAS Topologia estrela SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – TOPOLOGIAS Topologia mesh SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – PADRONIZAÇÃO A padronização tem por finalidade fazer com que, independente do equipamento, haja a garantia de que tudo irá funcionar da maneira esperada Quando não há padronização, como no passado, as empresas criavam sistemas proprietários Soluções públicas: funcionam com qualquer equipamento Soluções proprietárias: funcionam, apenas, em conjunto com outras soluções do mesmo fabricante SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – SCS SCS – Structured Cabling System: Ambiente configurado de acordo com convenções técnicas mundiais. SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – ESTRUTURAS DE CABEAMENTO Quais as principais estruturas de cabeamento? Não-estruturado Estruturado Genérico Total SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – ESTRUTURAS DE CABEAMENTO Não-estruturado Baixo custo Baixo tempo de implantação Aspectos aparentemente vantajosos quando há modificações SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – ESTRUTURAS DE CABEAMENTO Estruturado adequado para a infraestrutura profissional de redes locais de computadores Baseia-se na previsão adequada dos recursos necessários para atender a quaisquer exigências de expansão ou movimentação dos pontos de rede na infraestrutura física das edificações É uma solução que oferece uma excelente relação custo/benefício Sistema aberto que permite a transmissão de qualquer serviço de comunicação através de um único sistema de cabeamento universal SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – ESTRUTURAS DE CABEAMENTO Genérico Termo é mais empregado em projetos de sistemas de automação predial. para o uso integrado dos sistemas de voz, dados, imagem e de controle Preparado para atender aos diversos projetos de redes, por um longo período de tempo, sem exigir modificações físicas da infraestrutura de rede existente. Prevê a instalação de cabos e conectores padronizados além de equipamentos para suporte a diferentes tipos de sistemas SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – ESTRUTURAS DE CABEAMENTO Total empregado nas empresas que utilizam "escritórios virtuais" padrão de acondicionamento dos usuários em espaços físicos determinados Pouco utilizado SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – VANTAGENS Vantagens de um cabeamento bem feito Flexibilidade: Permite mudanças de layout e aplicações, sem a necessidade de mudar todo o cabeamento. Facilidade de administração: as mudanças de aplicações, manutenção e expansão são feitas por simples trocas de patch-cords ou pequenas modificações com a instalação de poucos equipamentos adicionais. Vida útil: Possui uma expectativa de durabilidade muito alta Controle de Falhas: A boa documentação ajuda a detectar e prever impactos na rede SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – CONVENCIONAL X ESTRUTURADO Evento Convencional Estruturado Adição de novos equipamentos Providenciar pontos para ligação de equipamentos Providenciar passagem de cabos Pontos de rede já disponíveis para atender a densidade de uso do espaço Ativação dos pontos no quadro de administração de acordo com o tipo de equipamento Mudança de ambiente e mudança de quantidade de equipamentos Ativar/desativar pontos e tratar caso conexão de forma individualizada Os pontos podem ser utilizados por quaisquer equipamentos, bastando movimentar as conexões no quadro de administração Necessidade de espaço temporário Toda infraestrutura deve ser providenciada às pressas Os pontos são facilmente ativados e desativados SEMANA 01 ‹#› CCT0619 FIM DA SEMANA 1 SEMANA 01 ‹#› CCT0619 – GLOSSÁRIO INICIAL DGT (Distribuidor geral de telecomunicações) É a entrada do prédio por onde vem cabos externos Define o limite entre as responsabilidades dos provedores de serviço e do cliente Datacenter (Sala de equipamentos) Local principal da infraestrutura de uma empresa, para onde convergem todos os cabos de dados Telecom (Sala de telecomunicação) Local para onde convergem os cabos dos pontos de acesso dos clientes Área de trabalho Local onde se encontram os clientes finais da T.I. Shaft (Tradução: “eixo”) Estrutura vertical por onde passam outros componentes que se conectarão à equipamentos principais SEMANA 02 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO VERTICAL X HORIZONTAL Cabeamento horizontal Interliga as áreas de trabalho (tomadas ou outlets) à sala de telecom Cabeamento vertical (ou backbone) Interliga a sala de conectividade (sala de telecom) ao datacenter SEMANA 02 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO VERTICAL X HORIZONTAL SEMANA 02 ‹#› CCT0619 – NORMAS TÉCNICAS Projetos e normas Ao se fazer um projeto, o primeiro cuidado que devemos ter é o de antes verificar se há norma nacional sobre o assunto em questão. Não havendo, a preferência recai por normas publicadas pela ISO. Não devemos nos basear em normas de outros países se houver norma sobre o assunto publicada no Brasil ou na ISO. Grande parte da norma NBR 14565 se baseia nas normas internacionais ISO/IEC 11801 (cabeamento estruturado para edifícios comerciais)e ISO/IEC 24764 (cabeamento estruturado para data centers). Ainda há a norma ABNT NBR 16264 para residências SEMANA 02 ‹#› CCT0619 – ELEMENTOS FUNCIONAIS Glossário Distribuidor de campus (CD); Backbone de campus; Distribuidor de edifício (BD); Backbone de edifício; Distribuidor de piso (FD); Cabeamento horizontal; Ponto de consolidação (CP); Cabo doponto de consolidação (cabo do CP); Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); Tomada de telecomunicações (TO). SEMANA 02 ‹#› CCT0619 – ELEMENTOS FUNCIONAIS Distribuidor de campus (CD), de edifício (BD) ou de piso (FD) Os distribuidores (CD, BD e FD) são peças de hardware de conexão de onde partem cabos de telecomunicações (cobre ou fibra ótica), que são neles fixados de maneira “permanente”. Tais peças também possuem entradas, geralmente frontais, para a conexão de cabos de manobras (patch cords), representados como “X” dentro dos distribuidores (Ilustração abaixo) Normalmente esses distribuidores são formados por patch panels ou distribuidores óticos (DIO) e fixados em racks SEMANA 02 ‹#› CCT0619 – ELEMENTOS FUNCIONAIS Estrutura hierárquica dos distribuidores SEMANA 02 ‹#› CCT0619 – ELEMENTOS FUNCIONAIS Como funciona Só há um CD em uma instalação, de onde se originam os cabos que serão distribuídos por todo o campus, interligando todos os edifícios do local. Tais cabos levam o nome de backbone de campus. Usualmente, as linhas externas de comunicação provenientes das operadoras se interconectam ao sistema por meio do CD. O BD distribui os cabos em uma única edificação, alimentando as redes dos diferentes pavimentos. Idealmente, só deve haver um BD em cada edifício. Os cabos que partem do BD em direção aos andares fazem parte do backbone de edifício. Como normalmente são instalados em shafts, são também conhecidos como “cabeamento vertical”, ou “riser”. O FD distribui os cabos em um único pavimento, alimentando as tomadas de telecomunicações, que, por sua vez, atenderão às necessidades de conexão dos equipamentos dos usuários. Esse cabeamento é chamado de horizontal justamente por ser essa a orientação padrão desses cabos. Deve haver pelo menos um FD por pavimento, mas pode haver mais que um, caso o comprimento dos cabos horizontais ultrapasse o recomendado. SEMANA 02 ‹#› CCT0619 FIM DA SEMANA 2 SEMANA 02 ‹#› CCT0619 – MICROSOFT VISIO Sugestão de treinamento disponível em: https://support.office.com/pt-br/article/treinamento-do-visio-e058bcfa-1d90-4653-afc6-e84d54cf94a6?wt.mc_id=otc_home&ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR SEMANA 03 e 04 ‹#› CCT0619 FIM DAS SEMANAS 3 e 4 SEMANA 03 e 04 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Basicamente existem 2 tipos: Coaxial (Desuso para rede de dados / em uso para TV) Par trançado (Atual) SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Cabo coaxial – dados básicos Utilizado para conduzir sinas de radio frequência Seu maior uso hoje em dia é para TV e rádio É composto por diversas camadas SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Cabo coaxial – camadas Núcleo condutor em cobre ou aço (a espessura diferencia o tipo de cabo) Camada isolante plástica composta com metal Camada externa de plástico geralmente na cor branca ou preta SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Cabo coaxial – tipos – parte 1 Thinnet (10base2) Flexível Distância aproximada de 185 metros Utiliza conectores BNC, T e terminadores Thiknet (10base5) Pouco flexível Distância aproximada de 500 metros Utiliza conectores transceptores e N (conector vampiro) SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Cabo coaxial – tipos – parte 2 Impedância Referência técnica Utilização 50 ohms RG58 cheapernet expancel VHF/UHF RG58 cheapernet Thinnet ethernet RG08 ethernet Thiknet ethernet RG213 VHF/UHF, ethernet e telefonia RG62 A/U Ethernet interna 93 ohms RG E-62 Ethernet externa 95 ohms Multicoaxial com 20 nucleos ethernet 100 ohms Twincoaxial 20 AWGxIP Redes IBM OHM: Unidade de resistência/impedância elétrica VHF/UHF: Very High Frequency/Ultra High Frequency – 30-300mhz / 300mhz-3ghz SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – ESTRUTURA DO CABO COAXIAL SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Cabo par trançado - dados básicos Vários núcleos finos protegidos contra interferência e tramados entre si. Pode ser UTP (não blindado) ou STP (blindado) É classificado em diversas categorias Alcance médio de 100 metros Composto por diversas camadas SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Cabo par trançado – camadas Isto é muito variável, pois depende da categoria do cabo. Independente disto, eles se dividem em: Unshielded (Não blindado) Shielded (Blindado) SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Não blindado (F/UTP) Blindado (S/FTP) SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Cabo par trançado – tipos Categoria Frequência Velocidade Cat3 16 Mhz 10 Mbps / Telefonia Cat4 20 Mhz 16 Mbps / Token ring Cat5 100 Mhz 100 Mbps / Fast ethernet Cat5e 125 Mhz 100 Mbps e 1 Gbps / Fast e gigabit ethernet Cat6 250 Mhz 1 Gbps / Gigabit ethernet Cat6a 500 Mhz 10 gigabit ethernet Cat7 600 Mhz 40 gigabit ethernet Cat7a 1 Ghz 100 gigabit ethernet SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CONEXÃO COM RJ-45 Norma T568A (Strainght Through) – 10baseT e 100baseT SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CONEXÃO COM RJ-45 Norma T568B (Half cross) – 10baseT e 100baseT SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CONEXÃO COM RJ-45 Norma T568A (Strainght through) – 1000baseT SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CONEXÃO COM RJ-45 Norma T568A (Cross over) – 1000baseT SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CONEXÃO COM RJ-45 Comparativo Norma T568A (Strainght Through) 10baseT e 100baseT Norma T568B (Half cross) 10baseT e 100baseT Norma T568A (Strainght through) 1000baseT Norma T568A (Cross over) 1000baseT SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Interferência A interferência sofrida pelos cabos de núcleo metálico é a eletromagnética Geram o corrompimento das informações Pode ser conceituado como a sobreposição de sinal indesejado sobre o sinal original Dois tipos de interferência: Interferência branca e ruído impulsivo SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO METÁLICO Tipos de interferência: Interferência Branca: provocada pela agitação dos elétrons nos condutores metálicos Ruído impulsivo: pulsos irregulares de grande amplitude e difícil prevenção SEMANA 05 ‹#› CCT0619 FIM DA SEMANA 5 SEMANA 05 ‹#› CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Conceito: É o meio físico através do qual trafegam sinal luminosos Tem alto alcance e alta velocidade de transmissão sem perda de qualidade Seu núcleo é composto de material vítreo (vidro) ou polímero transparente A luz trafega pelo meio através de reflexão total ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Detalhes: A transmissão do de luz é feita pelo infoduto, equipado com um fotoemissor. O foto emissor converte sinais elétricos e luminosos, vice-versa. As fibras não sofrem interferência eletromagnética ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Tipos de eventos prejudiciais: Atenuação Absorção Espalhamento/dispersão Deformação física (Curvaturas macroscópicas e microscópicas) ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Atenuação: Enfraquecimento do sinal luminoso devido aos obstáculos que encontra pelo caminho e que absorvem sua energia. É o efeito geral, causado pela absorção, espelhamento/dispersão, defeito físico. ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Absorção: Causada por impurezas que dificultam passagem da luz, tal qual contaminação por íons metálicos ou outros (absorção extrínseca) ou o próprio material, mesmo que puro (absorção intrínseca). Ìons hidroxila (Água no vidro), causando atenuação por pico de água (WPA – Water Peak Atenuation) ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Espelhamento/dispersão: Transferência de energia, dividindo-se em dois ou mais modos, como o espelhamento de Rayleigh, gerado pela diferença de densidade no material do núcleo condutor. Dispersão modal ou intermodal: ocasionada peladiferença de tempo, distância que cada modo percorre devido aos diferentes ângulos de refração Dispersão Material: Causado por índices de refração diferentes, ocasionando refração intramodal ou cromática. ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Deformação física: Macrocurvaturas: São curvas feitas pelo dobramento do cabo devido à mudança de percurso. Estas pequenas angulações mudam o ângulo de incidência do feixe no núcleo e na capa. Microcurvaturas: São imperfeições de fábrica ou oriundas de pancadas na fibra, que modificam o diâmetro do núcleo da fibra e, geralmente, são bastante prejudiciais. ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Tipos de fibras óticas: Monomodo (Núcleo de 7 a 10 µm) Multimodo (Núcleo de 50 e 62,5 µm) ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Fibra monomodo x multimodo Em ambas o feixe de luz trafega em um único sentido no núcleo Monomodo tem núcleo menor que da multimodo Monomodo tem maior alcance que as multimodo Monomodo são mais caras que as multimodo Monomodo utiliza laser, enquanto multimodo usa led. ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Fibra monomodo x multimodo Obs.: O índice degrau também pode ser chamado de abrupto ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Informações importantes Fibras de índice degrau o índice de refração do núcleo é uniforme e completamente diferente do da casca. Fibras multimodo de índice degrau custam mais barato, assim coo os equipamentos, mas são utilizadas em pequenas distâncias. ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Diâmetro núcleo (micrometros) Comprimento de onda Distância Monomodo 7 a 10 1310-1550 nm dezenas de KM Multimodo degrau 50-62,5 850-1330 nm +/- 1 KM Multimodo gradual 50-62,5 850-1330 nm +/- 4 KM ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Resumo fibra de índice degrau (step index) Este tipo de fibra foi o primeiro a surgir e é o tipo mais simples. Constitui-se basicamente de um único tipo de vidro para compor o núcleo, ou seja, com índice de refração constante. O núcleo pode ser feito de vários materiais como plástico, vidro, etc. A casca, cuja a função básica de garantir a condição de guiamento da luz pode ser feita de vidro, plástico e até mesmo o próprio ar pode atuar como casca (essas fibras são chamadas de bundle). Essas fibras são limitadas quanto à capacidade de transmissão. Possuem atenuação elevada (maior que 5 dB/km) e pequena largura de banda (menor que 30 MHz.km) e são utilizadas em transmissão de dados em curtas distâncias e iluminação. ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Resumo fibra de índice gradual (graded index) Este tipo de fibra tem seu núcleo composto por vidros especiais com diferentes valores de índice de refração, os quais tem o objetivo de diminuir as diferenças de tempos de propagação da luz no núcleo, devido aos vários caminhos possíveis que a luz pode tomar no interior da fibra, diminuindo a dispersão do impulso e aumentando a largura de banda passante da fibra óptica. Os materiais tipicamente empregados na fabricação dessas fibras são sílica pura. Essas fibras apresentam baixas atenuações (3 db/km em 850 nm) e capacidade de transmissão elevadas. São, por esse motivo, empregadas em telecomunicações. ‹#› SEMANA 06 CCT0619 – CABEAMENTO ÓTICO Resumo fibra monomodo Construída de tal forma que apenas o modo fundamental de distribuição eletromagnética (raio axial) é guiado, evitando assim os vários caminhos de propagação da luz dentro do núcleo, consequentemente diminuindo a dispersão do impulso luminoso. Para que isso ocorra, é necessário que o diâmetro do núcleo seja poucas vezes maior que o comprimento de onda da luz utilizado para a transmissão. As dimensões típicas são 7 a 10 µm Possuem baixa atenuação (0,7 dB/km em 1300 nm e 0,2 dB/km em 1550 nm) e grande largura de banda (10 a 100 GHz por km). ‹#› SEMANA 06 CCT0619 FIM DA SEMANA 6 SEMANA 06 ‹#›
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