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QUESTOES PROCESSUAL PENAL

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Nome bruno philippsen
1 - Lívia, primária e de bons antecedentes, foi presa em flagrante enquanto transportava 100g de cocaína a pedido do namorado, conhecido traficante da comunidade em que residiam. Apesar de nunca ter participado de qualquer atividade do tráfico em momento anterior, Lívia atendeu ao pedido do namorado com medo de ele terminar o relacionamento em caso de negativa. Já na viatura da Polícia Militar, os policiais passaram a filmar Lívia e conversar sobre o ocorrido quando de sua prisão, tendo ela confirmado os fatos acima descritos sem que soubesse estar sendo filmada. 
Lívia, então, foi denunciada como incursa nas sanções penais do Art. 33 da Lei nº 11.343/06. Durante a instrução, o Ministério Público juntou aos autos o vídeo feito no interior da viatura e dispensou a oitiva dos policiais responsáveis pela prisão, que eram as únicas testemunhas de acusação, tendo em vista que eles foram 
transferidos para um batalhão de outra comarca. Em seu interrogatório, Lívia permaneceu em silêncio. 
É possível a condenação de Lívia apenas com base no vídeo acostado aos autos?
Não é possível a condenação de Lívia. Os policiais militares responsáveis pela prisão em flagrante não foram ouvidos em juízo, logo não foram produzidas provas testemunhais pela acusação do contraditório, sendo certo que o Art. 155 do Código de Processo Penal impede que uma condenação seja baseada exclusivamente em elementos informativos produzidos durante o inquérito. Por sua vez, o vídeo, acostado aos autos, deve ser considerado prova ilícita, pois realizado em um interrogatório sem assegurar as garantias constitucionais, quais sejam, a de o preso permanecer em silêncio e estar acompanhado por um advogado. 
 2 - Joana trabalha em uma padaria na cidade de Curitiba. Em um domingo pela manhã, Patrícia, freguesa da padaria, acreditando não estar sendo bem atendida por Joana, após com ela discutir, a chama de “macaca” em razão da cor de sua pele. 
Inconformados com o ocorrido, outros fregueses acionam policiais que efetuam a prisão em flagrante de Patrícia por crime de racismo (Lei nº 7.716/89 – Lei do Preconceito Racial), apesar de Joana dizer que não quer ia que fosse tomada qualquer providência em desfavor da pessoa detida. A autoridade policial lavra o flagrante respectivo, independente da vontade da ofendida, asseverando que os crimes da Lei nº 7.716/89 são de ação penal pública incondicionada. O Ministério Público opina pela liberdade de Patrícia porque ainda existiam diligências a serem cumpridas em sede policial. 
Patrícia, sete meses após o ocorrido, procura seu advogado para obter esclarecimentos, informando que a vítima foi ouvida em sede policial e confirmou o ocorrido, bem como o desinteresse em ver a autora dos fatos responsabilizada criminalmente. 
Na condição de advogado de Patrícia, esclareça: 
Agiu corretamente a autoridade policial ao indiciar Patrícia pela prática do crime de racismo? Justifique.
 Não agiu corretamente a autoridade policial, pois o delito praticado por Patrícia foi de injúria racial e não de racismo, conforme o Art. 140, § 3º, do Código Penal, pois a intenção da agente era ofender a honra de Joana
B) Existe algum argumento defensivo para garantir, de imediato, o arquivamento do inquérito policial? Justifique.
Sim, o argumento defensivo é de que houve decadência, já que o crime de injúria racial é de ação penal pública condicionada à representação, nos termos do Art. 145, parágrafo único, do Código Penal
 3 - Lúcio Flavio, advogado, ofereceu queixa-crime em face de Rosa, imputando-lhe a prática dos delitos de injúria simples e difamação. As partes não celebraram qualquer acordo e a querelada negava os fatos, não aceitando qualquer benefício. Após o regular processamento e a instrução probatória, em alegações finais, Lúcio Flávio requer a condenação de Rosa pela prática do crime de difamação, nada falando em sua manifestação derradeira sobre o crime de injúria. Diante da situação narrada, é correto afirmar que:
A) deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão da perempção. 
B) deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão do perdão do ofendido. 
C) deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão da renúncia ao direito de queixa. 
D) poderá Rosa ser condenada pela prática de ambos os delitos, já que houve apresentação de alegações finais pela defesa técnica do querelante.
4 - No curso de uma investigação policial que apurava a ocorrência dos delitos de sonegação fiscal e evasão de divisas, o Procurador da República "X" requereu ao Juízo Federal Criminal medida assecuratória, já que obteve documentos que informavam os bens que teriam sido adquiridos pelo investigado com proventos da infração penal. O Juiz Federal decretou a medida assecuratória, que foi cumprida a contento. 
A partir do caso apresentado, assinale a alternativa que indica a medida assecuratória adotada. 
A) Busca e Apreensão. 
B) Arresto. 
C) Sequestro. 
D) Hipoteca Legal.
5 - Ao ser citado em determinado processo criminal, João Paulo verifica que o magistrado que recebeu a denúncia e determinou a sua citação havia aconselhado os sucessores da vítima a como proceder para dar início à persecução criminal. 
Responda de modo fundamentado: 
o que pode ser alegado sobre o fato descrito por Aderbal? 
O ônus da prova cabe somente a acusação não podendo o juiz mover-se no processo pois ele é inerte
qual o instrumento/medida processual adequada para veicular a irresignação?
Ele poderá veicular a irresignação 
6 - Adalberto, proprietário de uma farmácia, viajava com seus amigos na caminhonete de seu amigo, Bernardo, sob o argumento de que precisaria do referido automóvel em razão do seu conforto e espaço, tendo em vista que riria ao Uruguai comprar bebidas para a festa de 15 anos da sua filha. No retorno foi solicitado pela Polícia Rodoviária a parar o veículo. A Polícia Rodoviária constatou que os tripulantes transportavam 45 caixas de medicamentos cuja venda é proibida no Brasil. O produto e o carro foram apreendidos, e os tripulantes, presos em flagrante delito, o que restou homologado pelo juízo. Bernanrdo solicitou ao Delegado a restituição do carro, já que lhe pertencia, o que foi indeferido, sob o fundamento de que se tratava de instrumento utilizado para a prática do crime. Na condição de advogado de Bernardo, responda: 
excetuando-se o mandado de segurança, qual a medida judicial cabível? 
O carro poderá ser liberado logo após ser verificado que ele não seja interessante ao processo diante ao ministério público e o bem deverá ser restituído segundo art 119 cpc ao lesado ou terceiro de boa fé 
b) qual o fundamento legal para a medida e para a liberação do carro?
Ajuizar um incidente de restituição art 119 cpc
7) Alberto foi denunciado pela prática do crime de lesão corporal grave contra Guilherme. 
Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Guilherme havia apontado uma arma de fogo para Adolfo, que, por sua vez, agrediu Guilherme com uma faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Guilherme. 
Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Alberto agrediu Guilherme em situação de legítima defesa. 
Considerando tal narrativa, indique, de modo fundamentado, considerando a gestão e o ônus da prova, o que deverá fazer o magistrado.
O juiz havendo dúvidas para sua sentença deverá solicitar ao ministério público mais provas para sua convicção art 156 cpp
8) A autoridade policial recebeu a notícia da prática de crimes contra a licitação, consistente na dispensa ilegal e fraude em processos licitatórios (arts. 89 e 90, da Lei 8.666/90).Revoltado com a situação e disposto a dar fim a esse problema endêmico do país, à míngua de provas que confirmassem a autoria, mas desconfiado de que o proprietário da Construtora XXX pudesse estar envolvido no fato, a autoridade policial representou pela decretação de interceptação telefônica da linha de telefone móvel usado por Galvão (proprietário da Construtora XXX), medida que foi decretada pelo juiz competente. A prova constatou que Galvão efetivamente praticara o fato, pois, em conversa telefônica com um conhecido, de nome Cabral, ele afirmara ter fraudado os procedimentos licitatório e convencido a Administração a dispensar a licitação em várias obras públicas. O delegado intimou Cabral para ser ouvido, tendo ele confirmado, em sede policial, o conteúdo das interceptações telefônicas. Em razão das aludidas provas, Galvão foi então denunciado pela prática dos crimes descritos nos art. 89 e 90 da Lei de Licitações. Discorra sobre a admissibilidade da prova obtida:
A prova não poderá ser admitida no processo pois a interceptação não pode ser o primeiro ato investigativo sem que haja antes indícios razoáveis de autoria e o fato investigado deve constituir crime com pena de reclusão o que não é o caso.
9 - O juiz criminal responsável pelo processamento de determinada ação penal instaurada para a apuração de crime contra o patrimônio público, cometido em março de 2013, determinou a realização de importante perícia, a fim de analisar questões sobre a correta construção de obra de engenharia civil e a correspondente aplicação dos recursos públicos de acordo com os cronogramas econômicos e financeiros, por apenas um perito oficial, tendo sido a prova pericial fundamental para justificar a condenação do réu. 
Considerando essa situação hipotética, esclareça, com a devida fundamentação legal, a viabilidade jurídica de se alegar eventual nulidade em favor do réu, em razão de a perícia ter sido realizada por apenas um perito.
Se tratando de uma perícia complexa e de extrema gravidade contra o patrimônio público poderá se designar mais de um perito segundo art 159 cpp inciso 7
11 - José é acusado da prática de pedofilia. Na denúncia, o Ministério Público arrolou, entre as testemunhas, Júlia, mãe de uma das vítimas. Há notícia nos autos de que algumas mães recebiam dinheiro ou drogas para permitir que as vítimas se encontrassem com o acusado. Durante a oitiva de Júlia, testemunha compromissada, o promotor de justiça fez perguntas acerca de seu possível conhecimento e consentimento em relação aos fatos narrados na denúncia. 
Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, se Júlia é obrigada a responder às perguntas formuladas pela acusação, abordando, necessariamente, o fato de ela ser testemunha compromissada.
Julia não é obrigada a responder os questionamentos sob seu direito garantido de permanecer em silencio previsto no art 5 LXIII

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