Buscar

Resumo semio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
AULA 1: Importância da semiologia no percurso do profissional 
 
O que é semiologia? Estudo dos sinais e sintomas de doenças humanas muito importante para o 
diagnóstico das enfermidades. Estuda a maneira de revelar e de apresentar esses sinais e sintomas, com 
o propósito de se estabelecer um diagnóstico. 
 
Anamnese: é a parte da semiologia que visa revelar, investigar e analisar. Em formato de questionário 
não tem valor pessoal, deve ser feita a cada encontro com o paciente. 
 
Sinais: toda alteração objetiva, passível de ser percebida pelo examinador (ex: uma mancha na mucosa, 
aumento de volume...) 
 
Sintoma: é a informação descrita pelo paciente; é uma sensação. 
 
AULA 2: A avaliação do paciente na perspectiva da integralidade 
 
● Integralidade na avaliação do paciente e no cotidiano da clínica 
● Compreender o paciente como ser singular, complexo, repleto de desejos, necessidades, ideias, 
perspectivas. 
● Ao tratar um paciente, é preciso que haja uma sensibilidade por parte do profissional, para que se 
encontre um tratamento que seja adequado tanto para o paciente quanto para o profissional 
(criação de um vínculo) 
 
Avaliação do paciente 
 
➔ Contato do paciente com a clínica (com o profissional de saúde) 
➔ Momento em que acolhemos, diagnosticamos e fazemos o projeto terapêutico do paciente, 
analisando sua saúde. 
➔ Na avaliação podem ser requisitados exames auxiliares de diagnóstico, como radiografias e 
tomografias odontológicas, para chegarmos ao melhor tratamento. 
➔ Ampla anamnese do paciente (informações sobre sua saúde geral, histórico odontológico, uso de 
medicamentos, questões comportamentais -tabagismo, estresse - reações alérgicas, fatores 
hormonais) 
➔ Completo exame clínico dos tecidos moles da cavidade bucal incluindo o periodonto (gengiva) e 
dos tecidos duros (dentes). 
➔ Exames complementares: radiográfico, tomográficos, análises clínicas para dar condições para o 
profissional estabelecer um correto diagnóstico da situação de um dente ou mesmo de toda 
condição bucal do paciente. 
 
Integralidade no cuidado 
 
● Paciente como sujeito histórico, social e político, articulado ao seu contexto familiar, ao meio 
ambiente e à sociedade na qual se insere. 
● Pinheiro (2008) considera que a boa prática assentada na integralidade consistiria em uma 
resposta ao sofrimento do paciente e em um cuidado para que essa resposta não seja a redução 
ao sistema biológico do paciente. 
 
Os sujeitos e o Encontro 
 
● A integralidade está no encontro, na conversa do profissional de saúde que busca reconhecer as 
necessidades dos usuários. 
● A integralidade deve contrapor-se à abordagem fragmentária e reducionista dos indivíduos. O olhar 
do profissional deve ser totalizante, com apreensão do sujeito biopsicossocial. 
 
Como podemos ter um olhar integralizado? 
 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
● Integrar partes de um organismo vivo, dilacerado e objetivizado pelo olhar reducionista da 
biomedicina, e reconhecer nele um sujeito, um semelhante a mim mesmo; nisto implica a 
assimilação do princípio da integralidade. 
● Esta assimilação deve se processar cotidianamente nos encontros entre profissionais e pacientes 
(sujeitos em cena). 
● A integralidade está no encontro, na conversa do profissional de saúde que busca reconhecer as 
necessidades dos cidadãos no que diz respeito à sua saúde. A integralidade deve contrapor-se à 
abordagem fragmentada e reducionista dos indivíduos. 
● O olhar do profissional deve ser totalizante, com apreensão do sujeito biopsicossocial = ESCUTA 
QUALIFICADA 
 
O ato de cuidar… 
 
Deixa de ser um ato de superioridade, de desnível e de unilateralidade para ser um ato recíproco, 
de experiência compartilhada, pois supõe um entendimento que antecede as palavras ou a 
intelectualização, é um ato de vivência, de troca (Campos, 2006) 
 
Atitude profissional 
 
● Nesta relação dinâmica, é de extrema importância ouvir o outro, compreender e discordar, entender 
e concordar. 
 
O que é colocado para o outro e o que o outro coloca, com a ideia de um horizonte possível e 
processual, revendo e repensando os obstáculos na interação, de maneira reconstrutiva e suficientemente 
boa (De Mello; De Lima, 2010). 
 
Cuidado integral à saúde 
 
Apoiar-se nos meios diagnósticos para evidenciar lesões e doenças sem afastar-se do sujeito 
humano como totalidade viva. 
Bem captar, bem compreender, bem diagnosticar, bem cuidar. 
 
AULA 3: A narrativa semiológica 
 
➔ Importância da construção de um enredo por parte do profissional da saúde onde se fazem 
presentes complexas interações biológicas, culturais e sociais 
➔ O exercício do diagnóstico clínico, ancorando-se na história clínica do paciente com objetivo de 
estreitar a margem de possibilidades das desordens, mediante um relato que vai das primeiras 
impressões às hipóteses diagnósticas 
➔ A narrativa é o fio condutor da análise das experiências do sofrimento dos doentes 
 
A anamnese, o relato de caso, e o conjunto de informações que compõem a história clínica não só 
exigem a transformação das queixas dos pacientes em um texto clínico, mas também a produção de uma 
explanação diagnóstica com funções interpretativas 
Kleinman (1988) – a quem se deve a expressão illness narratives – tendo como alicerce a categoria 
sofrimento e a condição humana, como social e culturalmente edificada, postula a narrativa como a forma 
pela qual os doentes modelam e dão sentidos aos seus padecimentos. 
Narrativa é uma expressão polissêmica e pode-se defini-la como a organização de eventos no 
tempo, elaborando-se ou não relações causais entre tais eventos, normalmente associados a algum tipo 
de mudança. 
 
O prontuário odontológico: Narrativa versus prontuário 
 
A narrativa: 
● Forma pela qual os pacientes modelam e dão sentidos aos seus padecimentos 
● Expressão polissêmica; a organização de eventos no tempo, elaborando-se ou não relações 
causais entre tais eventos, normalmente associados a algum tipo de mudança. 
O texto clínico e narrativa: 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
A anamnese, o relato de caso e o conjunto de informações que compõem a história clínica não só exigem 
a transformação das narrativas dos pacientes em um texto clínico, mas também a produção de uma 
explanação diagnóstica com funções interpretativas. 
 
Prontuário 
● A palavra derivada do latim e significa lugar onde se guarda aquilo que deve estar à mão, o que pode 
ser necessário a qualquer momento. 
● A documentação utilizada no prontuário do paciente é o conjunto de declarações firmadas e utilizadas 
pelo profissional no exercício da profissão e que serve como prova, podendo ser utilizada com 
finalidade jurídica ou pericial. 
● É composta de: anamnese, contrato de prestação de serviços odontológicos, evolução clínica do 
tratamento, radiografias e fotografias do paciente, bem como cópias de receitas, atestados e 
encaminhamentos. 
 
“A narrativa deixa de ser um mero instrumento comunicacional, o qual dá acesso a uma realidade anterior, 
para ser tomada como o próprio local de acontecimento da análise, ou seja, da elaboração de 
interpretações que partem de relações definidoras dos sentidos do sofrimento, adoecimento e cura” 
(Nunes, Castellanos, Barros, 2010 p.1353) 
 
 AULA 4: A entrevista dialogada 
 
EXAME CLÍNICO 
1. Anamnese (entrevista dialogada) 
2. Exame Físico 
2.1 Geral 
2.2 Locorregional 
2.2.1 Extrabucal 
2.2.2 Intrabuca 
 
A entrevista dialogada 
Entrevista Dialogada x Interrogatório 
Prontuário x Narrativa 
 
 
 
Princípios de Holmes 
 
 
 
 
 
Anamnese 
● Identificação 
❏ Nome 
❏ Idade 
❏ Sexo / Gênero 
❏ Etnia / Raça / Cor 
❏ Estado civil 
❏ Nacionalidade 
❏ Naturalidade / procedência 
Gabriela Gehrke ATO2022/2 
 
❏ Residência 
❏ Profissão 
● Queixa principal: Principal sintoma / características / duração 
❏ Dor 
❏ Intensidade 
❏ Estímulo 
❏ Duração 
❏ Frequência 
❏ Localização 
❏ O que alivia e o que piora 
 
● História da doença atual 
❏ uso de aspas ou sic 
❏ (sic) após uma palavra ou frase de terceiro, quando existe algum erro na forma em que estão 
escritas, ou que aparentam estranheza, com o objetivo de mostrar ao leitor que foi "exatamente 
assim" que a palavra ou frase foi escrita pelo autor. 
❏ Na anamnese somente quando a expressão tenha um significado importante para o diagnóstico:a 
dor do peito é um aperto, aparece só no esforço, irradia para os braços e parece que vou morrer 
(sic) (insuficiência coronariana aguda) 
 
❏ Pacientes tímidos / confusos 
❏ Pacientes que falam demais 
❏ Fatores culturais e emocionais 
 
● Antecedentes hereditários 
❏ Pais 
❏ Irmãos 
❏ Filhos 
 
❏ Parentes menos próximos 
▪ Condições hereditárias 
▪ Predisposição genética 
 
● Antecedentes pessoais 
❏ História odontológica: doenças, tratamentos, complicações 
❏ Histórico médico: doenças, tratamentos, complicações 
❏ Uso de medicamentos 
❏ Alergias 
 
● Situação familiar 
❏ Condições de vida 
❏ Quotidiano 
❏ Dieta (recordatório alimentar) 
❏ Situação socioeconômica 
 
● Hábitos 
❏ Alimentares 
❏ De higiene 
❏ Tabagismo 
❏ Etilismo 
❏ Drogas ilícitas 
 
TIPO DE CONSULTA: 
Eletiva: rotina 
Urgência: algo grave pode acontecer / dor 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
Emergência: algo grave está acontecendo /risco à vida 
 
AULA 5: Sinais vitais e sua importância na consulta odontológica 
 
Sinais vitais: indicadores que permitem aferir e monitorar a condição de saúde do indivíduo 
 
Podem ser: 
 
1. Pulso arterial (frequência cardíaca) 
 
FREQUÊNCIA: 
Conforme faixa etária: 
RN: 100 – 160 bpm 
Criança: 80 – 120 bpm 
Adulto: 60 – 90 bpm 
Taquisfigmia / Taquicardia: aumento 
Bradisfigmia / Bradicardia: diminuição 
RITMO: 
Rítmico: batimentos com intervalos regulares. 
Arrítmico: batimentos com intervalos irregulares. 
Arritmia / Extra-sístole / fibrilação 
AMPLITUDE 
Amplo / Magnus: batimentos muito percebidos (indic de IC). 
Mediano: batimentos bem percebidos. 
Pequeno / Parvus: batimentos pouco percebidos. 
TENSÃO 
Duro: pouca pressão dos dedos. 
Mole: muita pressão dos dedos (indicador de hipertensão). 
 
Fatores que podem influenciar a frequência da pulsação: 
 
Pulsação anormalmente baixa, rápida ou irregular indica a incapacidade cardíaca 
 
Pulsos para aferição: 
● Temporal 
● Carotídeo 
● Axilar 
● Braquial 
● Radial 
● Femoral 
● Poplíteo 
● Dorsal do pé 
 
 
 
 
 
Técnica: 
 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
 
 
 
 
2. Pressão Arterial 
 
É a medida da força do sangue bombeado pelo coração contra as paredes das artérias. É 
medida em mmHg 
O pico de pressão máxima se dá na sístole (VE bombeia sangue para a aorta) sistólica 
A pressão mínima exercida ocorre na diástole (relaxamento dos ventrículos) diastólica 
Variações: 
Hipotenso: 100 / 65 mmHg 
Normotenso: 100 a 140 / 65 a 90 mmHg 
Hipertenso Leve: 140 a 160 / 90 a 100 mmHg 
Hipertenso Moderado: 160 a 180 / 100 a 110 mmHg 
Hipertenso Grave: 180 / 110 mmHg 
Hipertenso Mórbido: 200 / mmHg 
 
Pressão convergente: PAS e PAD próximas (≠<30mmHg) – hipotensão aguda, IC grave, sono 
Pressão divergente: PAS e PAD distantes (≠>60mmHg) – insuficiência válvula aórtica, gravidez, febre 
 
Fatores que podem alterar a PA: Síndrome do jaleco branco 
 
Regras: 
● Verificar se o paciente ingeriu alimentos (álcool, café) ou realizou exercícios físicos a menos de 30 
min.; 
● Solicitar silêncio ao paciente na aferição. 
 
Onde: 
Membros superiores: 
▪ Braquial e radial 
Membros inferiores: 
▪ Poplítea e dorsal do pé (pedioso) 
 
Técnica: 
1. Explicar o procedimento ao paciente; 
2. Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável; 
3. Localizar a artéria braquial por palpação; 
4. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital; 
5. Manter o braço do paciente na altura do coração; 
6. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro; 
7. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento (será acrescentado 30 
8. mmHg a este valor; 
9. Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para a frente; 
10. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa 
11. antecubital, evitando compressão excessiva; 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
12. Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição; 
13. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som; 
14. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som; 
15. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu 
16. desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa 
 
3. Respiração 
Adultos: padrão regular e ininterrupto de 16 à 20 incursões/minuto. 
Ciclo respiratório: inspiração + expiração. 
● Reconhecimento dos movimentos torácicos e abdominais normais. 
● Uso de músculos acessórios: intercostais, pescoço, ombros. 
● Não permitir que o paciente perceba que seus movimentos respiratórios estão sendo avaliados 
(simular aferição do pulso) 
 
 
 
Valores: 
Rn: 40 a 60 inc/min. 
Lactente: 30 a 40 inc/min. 
Criança maior: 20 a 30 inc/min. 
Adulto: 16 a 20 inc/min 
 
Fatores que podem alterar a FR: 
Idade; 
Doenças crônicas pulmonares; 
Estresse; 
Sexo (homem > capacidade pulmonar que a 
mulher); 
Posição; 
Drogas (narcóticos); 
Exercícios. 
 
Profundidade e amplitude: Normal, Superficial e Profunda 
Ritmo: respiração regular (ciclos regulares) e respiração irregular (ciclos irregulares) 
 
O que avaliar? 
FR (nº de incursões/min.); 
ritmo (regularidade dos ciclos); 
profundidade (expansão e movimento da parede torácica); 
sons emitidos durante os ciclos – ruídos (estridor – traquéia/laringe) 
 
Termos: 
Eupnéia: FR normal . 
Dispnéia: aumento do esforço, respiração difícil. 
Apnéia: interrupção dos movimentos respiratórios. 
Bradipnéia: FR anormalmente lenta e regular. 
Taquipnéia: FR anormalmente rápida e regular. 
Hiperpnéia: Aumento da FR e amplitude. 
Ortopnéia: melhor padrão respiratório sentado. 
 
Técnica: 
Posicionar paciente de forma confortável 
Simular a aferição do pulso 
Contar a FR por um minuto observando os movimentos torácicos e abdominais (1 ciclo =1 insp. + 1 exp.) 
 
Variações 
Normalidade: 12 – 20 / min 
Bradpnéia: - 10 / min 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
Apnéia: 0 / min 
Dispnéia: + / - / = 
Tacpnéia: + 30 / min 
RITMO DE BIOT: Alterações cardiovasculares recentes 
RITMO CHEYNE-STOKES: rações cardiovasculares tardias 
DISPNEIA SUSPIROSA: Ansiedade 
 
4. Temperatura 
É a medida do calor do corpo, sendo o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. 
Valor normal do adulto: 36º a 37ºC. 
 
Fatores que interferem na temperatura: 
Idade: Rn e crianças são mais instáveis.; 
Exercícios: aumentam o metabolismo; 
Hormônios: mulheres > variação que 
homens, variações pelo ciclo menstrual; 
Estresse: aumenta o metabolismo; 
Temperatura ambiente; Ingestão de líquidos. 
 
Onde: 
T. Axilar: 36º à 36,8º C; 
T. Inguinal: 36º à 36,8º C; 
T. Oral: 36,2º à 37º C; 
T. Retal: 36,4º à 37,2 Cº; 
 
Termos: 
Hipotermia: < 35º C; 
Normotermia (afebril): 36º a 37º C; 
Febrícula: 37,1º a 37,4º C; 
Estado febril: 37,5º a 37,9º C; 
Febre: 38º a 39º C; 
Hipertermia ou pirexia: 39,1º a 40º C; 
Hiperpirexia: > 40º C. 
 
Técnica: 
Explicar o procedimento e posicionar paciente de forma confortável; 
Realizardesinfecção do termômetro com álcool 70%; 
Promover descida da coluna de mercúrio até o bulbo; 
Secar a axila do paciente; 
Colocar o bulbo do termômetro na prega axilar em contato com a pele, apoiando o braço do paciente no 
tórax; 
Manter o termômetro na axila por 5 minutos (fabricante); 
Retirar termômetro pela haste; 
 
5. IMC: Peso x Altura^2 
< 18,5 Entre 18,5 e 24,9 MAGREZA ADEQUADO 
25 a 29,9 SOBREPESO 
30 a 39,9 OBESIDADE 
> 40 OBESIDADE GRAVE 
 
6. Estado de consciência 
Alerta 
Confuso 
Sonolento 
Torpor 
Com 
 
Diretrizes: 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
● Conhecer a variação normal 
● Conhecer a história clínica do paciente 
● Controlar fatores ambientais 
● Certificar-se da confiabilidade dos instrumentos 
● Alteração: repetir 
 
 
AULA 6: Materiais e equipamentos. Manobras semiotécnicas 
 
MATERIAL, INSTRUMENTAL E EQUIPAMENTOS: 
 
 · Equipo odontológico 
 · EPI’s (óculos é opcional) 
 · Abaixadores de língua, algodão, gaze 
 · Pinça, espelho, sonda periodontal e fio dental. 
 · Esfigmomanômetro (para medir pressão), estetoscópio e termômetro. 
 · Prontuário 
 ·Sobreluva e caneta 
 
 
RECURSOS SEMIOTÉCNICOS: 
 
Inspeção OLHAR 
Palpação TOCAR 
Auscultação OUVIR 
Olfação CHERAR 
 
1. INSPEÇÃO: 
Localização 
Cor 
Tamanho 
Superfície 
Retirada de próteses e aparelhos móveis 
Instrumentos/materiais auxiliares 
Iluminação adequada 
Lavagem e secagem 
Transiluminação 
Diascopia 
 
A inspeção deve começar pela face (inchaço, olheiras, simetria facial). Posteriormente, o exame intrabucal 
(língua – ventre, dorso, laterais, mucosa jugal, assoalho da boca, palato duro, gengiva). Na inspeção pode-
se usar instrumentos auxiliares: gaze, lupa, entre outros. O paciente deve tirar próteses, caso tenha. Deve-
se ter boa iluminação. Lavagem e secagem é necessário, caso algo atrapalhe a visão do dentista. A 
transiluminação é um procedimento para o exame de superfícies dentárias à a luz é colocada atrás dos 
dentes: se aparecer alguma mancha, o paciente possivelmente tem cárie. A diascopia ou vitropressão é uma 
manobra que permite fazer o diagnóstico diferencial em caso de dúvida se em uma lesão existem vasos 
sanguíneos à lâmina de vidro pressionada em cima da lesão: se esbranquiçar é vascular! Nesse caso, a 
biópsia pode gerar problemas devido a intensa saída de sangueà hemorragia 
 
2. PALPAÇÃO: 
Bimanual 
Bidigital 
Digitopalmar 
Consistência 
Textura 
Tamanho 
Espessura 
Compressibilidade 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
Sensibilidade 
Temperatura 
Mobilidade 
Percussão 
 
RESULTADO: 
Punção Negativa: (conteúdo sólido) 
Positiva: Pus, sangue, saliva e líquido citrino 
 
A palpação pode ser bimanual, bidigital ou digitopalmar à lábios, mucosa jugal, ATM; A palpação pode 
verificar: consistência, textura, tamanho, espessura, compressibilidade, sensibilidade, temperatura, 
mobilidade; A metástase dos cânceres de boca ocorre nos linfonodos submandibulares; A palpação permite 
diferenciar um linfonodo inflamatório de cancerígena; A percussão é uma manobra da palpação no exame 
odontológico: normalmente se faz com o cabo do odontoscópio à isso permite identificar qual dente dói no 
caso da dor estar por toda a boca (origem da dor / existência de inflamação ou não); 
 
3. AUSCULTAÇÃO: As auscultações são muito usadas em caso de disfunção da ATM. Pode usar 
estetoscópio. 
 
4. OLFAÇÃO: 
A olfação é muito importante em caso de pacientes diabéticos (hálito tônico) ou em caso de processo de 
necrose na boca. 
 
 
TESTE TÉRMICO: Os testes térmicos com o frio e o calor são recursos auxiliares do diagnóstico, tendo 
como propósito avaliar a sensibilidade pulpar e pressupor sua vitalidade, que só será confirmada, e se 
ocorrer, durante a cirurgia de acesso e análise do sangramento presente e da textura e consistência do 
tecido pulpar. 
 
TESTE ELÉTRICO: Pode-se fazer o teste elétrico, que utiliza a passagem de corrente elétrica estimulando 
diretamente as fibras sensoriais, mas só diferencia polpa vital de necrosada 
 
OXIMETRIA: É um método não invasivo de determinação da saturação de oxigênio e taxa de pulso 
 
 
AULA 7: Exame físico intrabucal relacionado à análise das mucusas 
 
• Fornece informações imprescindíveis para o diagnóstico e tratamento. 
• Identificar desvios da normalidade 
– Utilizar: luvas, espátula de madeira, espelho, gaze 
• Requer conhecimento da anatomia e fisiologia da mucosa bucal 
– Inspeção, visualização e palpação 
 
Quando? Toda consulta! 
 
Processo Diagnóstico 
1. Exame clínico: Identificou lesao → Descrever a lesao 
1.1. Anamnese 
1.2. Exame físico: intra e extra 
1.3. Sinais vitais 
2. Hipóteses de diagnóstico 
3. Exames complementares 
4. Diagnóstico final 
5. Terapêutica 
6. Prognóstico 
7. Reavaliação 
 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
Descrição da lesão: tamanho, cor, consistência, duração, lesão fundamental, tratamento prévio, 
diagnóstico clínico e conduta. 
 
Exame intrabucal: 
 
1. Lábios 
 
• Prega carnosa (músculo orbicular) 
– externo: pele- rosa-pálido 
– vermelhão: linha 
– interna: mucosa - rosa intenso 
• “Competentes”: ajustados 
• “Incompetentes”: incisivos apoiados lábio inferior 
• Mucosa de transição 
 
Lábio Superior 
• prega nasogeniana 
• depressão vertical: filtro 
• comissura 
• Ex: 
- grânulos de Fordyce 
- fibrose das glândulas 
- úlceras 
- placas brancas 
- nódulo no freio: cicatrização freio 
 
Exame dos Lábios: visualização, palpação, tracionamento e boca fechada 
 
2. Mucosa jugal 
 
Mucosa bucal: 
• Mastigatória 
– gengiva e rebordo alveolar 
– palato duro 
• Especializada 
– dorso lingual : botões gustativos 
• Revestimento 
– lábio 
– mucosa jugal 
– palato mole 
– soalho 
– dorso lingual 
 
Mucosa Jugal 
 
• bilateral lábios 
• profundidade: músculo bucinador 
• ducto parótida: papila Stenon: 2oMS 
• Ex: 
- grânulos de Fordyce 
- linha alba 
- mordiscamento 
- fibrose das glândulas salivares 
Exame da Mucosa Jugal 
• boca levemente aberta 
• afastamento bochecha com espelho, dedos ou espátula 
• cor rosa acentuada, homogênea 
• palpação: nódulos - glândulas salivares 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
 
3. Palato duro e mole 
 
Duro: 
– mucosa mastigatória 
– aderida ao osso 
– linha mediana 
– papila incisiva 
– pregas transversas 
– região posterior: glândulas salivares 
– Ex: tórus palatino 
Exame do Palato Duro 
• Inspeção indireta: espelho 
• Inspeção direta: 
– abertura ampla da boca 
– cabeça hiperestendida 
• cor rosa-pálida e homogênea 
• Mole: 
– mucosa mastigatória 
– úvula: centro 
– pilar anterior e posterior 
– tonsilas: Anel Waldeyer 
• (linguais e faringeas) 
Exame do Palato Mole 
• Inspeção direta 
• Abaixamento da língua 
• elevação funcional : “ah” 
• palpação: vômito 
• superfície lisa e macia 
• cor rosa-avermelhada 
• frouxo e mole 
 
4. Língua 
 
• músculo genioglosso 
• funções: paladar, tato, mastigação e fonoaudiológica 
• mucosa revestimento: proteção trauma e calor 
• adere ao soalho: basal ou raíz 
• 2/3 livres 
• dorso: granulosa - papilas 
• ventre: varicosidades linguais 
 
Dorso: papilas 
– foliadas: laterais 
– valadas: V lingual - 8-10 
– filiformes: inúmeras- queratinizadas sem botões gustativos 
– fungiformes: menor nº - base ampla 
– Ex: língua fissurada, língua geográfica 
 
Exame da Língua 
• Dorso: boca aberta 
– rosa-pálido, uniforme 
– rugosa 
– sulco médio: profundidade variável 
• Ventre: tocar o palato com a ponta da língua 
• Bordas Laterais: gaze de algodão, tracionamento 
 
5. Soalho 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
 
Semi-círculo: 
– externo: gengiva 
– interno: base da língua 
– superior: ventre língua (Bladin-Nuhn) 
• músculo milo-hióide 
• freio lingual 
• carúnculas sublinguais: ducto Wharton• lateralmente: ductos das gls. sublinguais 
Exame do Soalho 
• Vizualização concomitante com ventre e borda lingual 
• palpação bimanual 
• palpação: 
– linfonos submandibulares e submentais 
– glândulas submandibulares e sublinguais 
 
 
6. Rebordo /Gengiva 
 
Gengiva: 
• Mucosa Mastigatória 
• Reveste internamente e externamente mandíbula e maxila 
• Livre: 1-2 mm 
• Inserida 
• Junção muco-gengival 
• Ex: tórus mandibulares 
Exame da Gengiva e Rebordo Alveolar 
• boca aberta - afastamento bochecha 
• aproximar os dentes 
• palpação: extensão e depressão 
 
7. Dentes 
 
Variações anatômicas da mucosa bucal 
▪ Tórus 
▪ Grânulos de Fordyce 
▪ Papila parotídea 
▪ Carúnculas sublinguais 
▪ Pregas fimbriadas 
▪ Papilas foliáceas 
▪ Papilas circunvaladas 
▪ Linha alba 
▪ Varicosidades 
▪ Melanose 
 
AULA 8: Exame físico extrabucal. 
 
Geral: 
Sexo 
Idade 
Segmentos corpóreos 
Postura 
Ambulação ou marcha 
Atitudes 
Tegumento visível 
Peso e altura (IMC=p/h2 ) 
Sinais vitais ▪ Pressão arterial, Pulso arterial, Respiração e Temperatura 
 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
 
 
Postura 
 
 
 
Locorregional 
Fácies 
Olhos 
Orelhas 
Nariz 
Seios paranasais 
Musculatura 
ATMs 
Perfil e proporções faciais 
Glândulas salivares 
Cadeias ganglionares 
Tireóide 
 
Crânio: Tamanho e forma 
Normocefalia 
Microcefalia 
Macrocefalia 
Depressões 
Protrusões 
 
Face: 
coloração 
simetria 
movimentos involuntários 
edema 
massas 
integridade da pele 
 
Olhos: 
Hipertelorismo 
Exoftalmia 
Enoftalmia 
Diplopia 
Nistagmo 
Hiposfagma 
Catarata 
Palidez mucosa 
Gabriela Gehrke ATO 2022/2 
 
 
Orelhas: 
Tamanho 
Formato 
Implantação 
Simetria 
 
Nariz: 
Fenda 
Narinas atrésicas 
 
Seios paranasais 
 
Linfonodos 
 
Glândulas salivares 
 
**Cadeias/grupos ganglionares

Outros materiais