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8
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE FISIOTERAPIA
HENRIQUE PORTELA DE MELO
IAN ALMEIDA LEMOS
EFEITOS DA CRIOTERAPIA EM PACIENTES COM LESÕES MUSCULARES AGUDAS
Salvador
2019
HENRIQUE PORTELA DE MELO
IAN ALMEIDA LEMOS
EFEITOS DA CRIOTERAPIA EM PACIENTES COM LESÕES MUSCULARES AGUDAS
Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para obtenção de nota na disciplina TCC1, do curso de Fisioterapia, da Faculdade Maurício de Nassau. 
Orientador: XXX
Salvador
2019
1. TEMA
Crioterapia.
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
Efeitos da crioterapia em pacientes com lesões musculares agudas?
3. PROBLEMA
Quais são os principais efeitos da crioterapia em pacientes com lesões musculares agudas.
4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Identificar os benefícios gerados pela crioterapia em pacientes com lesões musculares agudas.
4.2 Objetivos específicos
a) Analisar os tipos de lesões musculares e os efeitos do tratamento fisioterapêutico;
b) Comparar protocolos da literatura com respeito ao uso da crioterapia em lesões musculares agudas.
5. INTRODUÇÃO
A crioterapia consiste em um processo terapêutico baseado em aplicações de gelo e demais derivados de sua propriedade, que tem como escopo evitar ao máximo a inflamação, as cicatrizes musculares, o encurtamento do tecido lesado e as demais lesões de tipo agudo, pois tem o efeito de desinflamar o local lesionado e vasoconstrigir, evitando a perda de calor e diminuindo a circulação sanguínea, contribuindo para a diminuição do edema (MATHEUS et al, 2008).
Com o passar dos anos as lesões musculares estão cada vez mais frequentes no cotidiano das pessoas. Como consequência de tais eventos, as mesmas estão se afastando mais de suas respectivas rotinas diárias. Diante dessa informação, é necessário que o tratamento deva ser iniciado o mais rápido possível para que o retorno às atividades regulares seja o mais breve.
Tendo em vista que a idade do indivíduo, condicionamento físico, biótipo genético, entre outros fatores, contribuem para melhora significativa das lesões agudas ocasionadas, havendo também menor chance de ocasionar lesões em tecidos moles onde ocorrem sobrecarga repetitiva ou por um trauma forte no local, demonstrando que esse método pode ser eficaz, de baixo custo e tem um excelente prognóstico do tratamento, especialmente em lesões agudas (LAURIANO, 2010).
6. JUSTIFICATIVA
Segundo Felice (2008), após a lesão o uso da crioterapia é muito mais eficiente na fase aguda, ou seja, quando a aplicação ocorre imediatamente após a lesão. A técnica é muito utilizada no meio esportivo, pois é prática, popular e de baixo custo. Profissionais a utilizam em virtude também dos seus efeitos, dentre eles a redução do edema e da dor. Acredita-se que essa revisão bibliográfica poderá contribuir diretamente para influenciar na ampliação dos estudos sobre o tema na área da fisioterapia, a fim de melhor compreender como o fisioterapeuta é importante e para o uso mais recorrente da técnica no tratamento de lesões musculares. 
7. METODOLOGIA
Para a construção do artigo será realizada revisão de literatura desenvolvida através da análise de artigos científicos selecionados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico, tendo como referência as publicações dos últimos dez anos, no idioma português. A seleção será feita a partir das seguintes palavras-chave: fisioterapia, crioterapia, lesões musculares aguda e tratamento.
De acordo com Gerhardt (2009) o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados. A metodologia é o estudo da organização e dos caminhos a serem percorridos. Porém ela vai além da descrição dos procedimentos utilizados para a pesquisa, indicando a escolha que o pesquisador optou para abordar o objeto de estudo.
8. REFERENCIAL TEÓRICO
Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. Ao todo, o corpo humano tem 434 músculos que representam 40% do peso corporal. Dentre aqueles, 75 pares estão relacionados com a postura e a movimentação do corpo. O sistema músculo-esquelético é composto por fibras musculares estriadas esqueléticas, alongadas, paralelas e constituídas por 75% de aguá e 20% de proteína. As fibras musculares crescem em comprimento, diâmetro e ficam, às vezes, 5 vezes maiores desde o nascimento até a idade adulta (LAURIANO, 2010).
Para que ocorra o movimento articular é necessário que o músculo alongue além do comprimento de repouso, essa propriedade é denominada como extensibilidade, além dessa característica podemos observar a capacidade do comprimento muscular retornar ao repouso que é chamada de elasticidade, ou seja, é a capacidade do músculo retornar ao seu comprimento de repouso após um alongamento. Quando ocorre uma amplitude de movimento seja por uma articulação ou um grupo articular podemos definir como flexibilidade (LAURIANO, 2010).
As lesões musculares normalmente são causadas por contusões ou estiramento. Porém, pode ocorrer também a laceração do músculo. Atualmente, existe uma classificação que separa entre leve, moderada e grave. Estiramento e contusões leves (GRAU I) normalmente representam uma lesão em algumas fibras musculares que gera um pequeno edema e um leve desconforto, seguida de uma perda mínima de força e amplitude de movimento. Os estiramentos ou contusões moderadas (GRAU II) provocam um dano maior ao músculo. Com a ocorrência dos estiramentos (GRUA II), é possível observar um pequeno defeito articular e a formação de um discreto hematoma local. Quando ocorre a perda da função muscular seguida de dor intensa é denominado como estiramento ou contusão grave (GRAU III), sendo a falha na estrutura evidente. Este tipo de lesão necessita de uma reabilitação intensa e o paciente pode permanecer com algum grau de dor por meses (FERNANDES et al, 2011).
As lesões esportivas são divididas em agudas e crônicas. As agudas acontecem repentinamente durante a prática de exercício, podendo se observar os sinais de dor repentina, inchaço e a incapacidade de suportar o peso de algum membro do próprio corpo. Já as lesões crônicas ocorrem após a prática de um exercício por um período de tempo prolongado e seus sinais incluem dor durante a atividade, dor leve durante o repouso e inchaço (SANTOS, 2010).
Segundo Felice (2008), se pode definir a crioterapia como uma modalidade de aplicação do frio com a variação de temperatura de 0°C até 18,3°C. Como consequência, a velocidade da condução nervosa do nervo periférico, tanto das grandes fibras mielinizadas como das pequenas desmielinizadas, diminui 2,4 min por C° de resfriamento, se obtendo como resultado a diminuição da percepção de dor. O fluxo local também é reduzido, assim como a hemorragia, o edema e a resposta inflamatória. 
A crioterapia é amplamente utilizada por atletas profissionais e amadores no tratamento agudo das lesões musculares. Traumas leves, moderados ou até mesmo graves podem ser tratados pela técnica. Existem evidências de que a crioterapia produz efeitos analgésicos e promove a restruturação funcional e assim favorece o processo de reabilitação (MATHEUS et al, 2008).
Durante a fase aguda, além do uso do gelo, existem outras 4 medidas que minimizam os danos sofridos após o trauma. Esse protocolo é conhecido como “PRICE” (Proteção, Repouso, Gelo ou Ice, Compressão e Elevação). Ao se colocar em repouso após o trauma, evita-se uma retração muscular e a formação de um gap (área de depressão local ) muscular maior por reduzir o tamanho do hematoma. O uso do gelo pode ser feito por compressão de 15 a 20 minutos sendo repetido no intervalo de 30 a 60 minutos (FERNANDES et al, 2011).
Segundo Laurino (2010)Os mecanismos precisos responsáveis pelo alívio dos sintomas após a imersão em água gelada ainda precisam de mais estudos, embora a sensação de bem-estar seja percebida pelo atleta após a realização da técnica. O papel da crioterapia na abordagem das lesões agudas é bem documentado, porém as bases científicas de sua aplicação em lesões musculares induzidas pelo exercício ainda permaneçam incerto.
	
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9. CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
FELICE, Thais Duarte; SANTANA, Lidianni Rosany. Recursos Fisioterapêuticos (Crioterapia e Termoterapia) na espaticidade: revisão de literatura. Revista Neurociências, v. 17, n. 1, 2009. Disponível em: <http://revistaneurociencias.com.br/edicoes/2009/RN%202009%201/227%20.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2019.
FERNANDES, Tiago Lazzaretti; PEDRINELLI, André; HERNANDEZ, Arnaldo José. Lesão muscular - fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e apresentação clínica. Revista Brasileira de Ortopedia, São Paulo, v. 46, n. 3. Disponível em : <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000300003>. Acesso em 09 jun. 2019.
GERHARDT, Tatiana Engel; SOUZA, Aline Corrêa de – Aspectos teóricos universais. In: ______; SILVEIRA, Denise Tolfo (org.). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2019.
LAURIANO, Cristiano Frota de Souza. Atualização em ortopedia e traumatologia do esporte. Livro Digital, 2010 p. 04-30, São Paulo: Office Editora e Publicidade Ltda . Jan/2010. Disponível em: <http://www.sbrate.com.br/pdf/artigos/atualizacao_lesoes_musculares.pdf>. Acesso em 09 jun. 2019.
MATHEUS, J. P. C. et al. Análise Biomecânica dos Efeitos da Crioterapia no Tratamento da Lesão Muscular Aguda. Revista Brasileira de Medicina do Exercício do Esporte, Niterói, v. 14, n. 4, jul/ago 2008. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/11543/1/ARTIGO_AnaliseBiomecanicaEfeitos.PDF>. Acesso em: 09 jun. 2019.
SANDOVAL, Renato Alves; MAZZARI, Alan Sérgio; OLIVEIRA, Gilvaneide Dantas de. Crioterapia nas lesões ortopédicas; revisão. Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, n. 81, fev/2005. Disponível em: <https://www.efdeportes.com/efd81/criot.htm>. Acesso em: 09 jun. 2019.
SANTOS, Priscilla Bertoldo. Lesões no Futebol: uma revisão. Revista Digital, Buenos Aires, n. 143, Abr/2010. Disponível em: <https://www.efdeportes.com/efd143/lesoes-no-futebol-uma-revisao.htm>. Acesso em: 09 jun. 2019.

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