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RESUMO_ Determinação e diferenciação sexual

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Determinação e diferenciação sexual 
 
A ​determinação é dada pelo         
gene​, presença e funcionalidade do         
cromossomo Y determina um macho,         
enquanto que sua falta determina         
fêmea. Já a ​diferenciação se dá por             
ação hormonal​. 
Durante a formação sexual no         
feto​, em seu início, ​não existem           
diferenças morfológicas​, essas     
diferenças surgem a partir da ​ação           
hormonal gerando órgãos masculinos,       
ou então órgãos femininos​. 
Da 4ª 6ª semana de gestação,           
células germinativas migram do saco         
vitelínico se depositando em       
aglomerados formando as ​GÔNADAS       
INDIFERENCIADAS​. Na 7ª semana       
tem-se início da ​atividade das células           
de Sertoli e Leydig, no macho, com             
produção de testosterona e       
diferenciação sexual​. 
 
Determinação do macho: 
A ação do ​CROMOSSOMO Y ​é           
ativar a ​TRANSCRIÇÃO DE SRY que age             
sobre as ​GÔNADAS INDIFERENCIADAS       
tornando-as testículos​, nos testículos       
as ​CÉLULAS DE LEYDIG produzem         
testosterona que estimula os ductos de           
Wolff ou mesonéfricos a se diferenciar           
em epidídimo, ductos deferentes e         
vesículas seminais (genitália interna)​;       
Parte da testosterona é convertida em           
diidrotestosterona que é responsável       
pela diferenciação do pênis, escroto e           
próstata (genitália externa)​; As       
CÉLULAS DE SERTOLI​, também dos         
testículos produzem o hormônio       
anti-mulleriano que age sobre os         
ductos de Muller ou paramesonéfricos         
causando sua regressão​.  
Assim durante o     
desenvolvimento fetal a ​Testosterona       
(T4) segue de três formas diferentes           
nesta diferenciação​: 
- Convertida em   
diidrotestosterona que é     
responsável pela diferenciação     
da ​genitália externa​. 
- Age diretamente diferenciando a       
genitália interna e ​características       
sexuais secundárias​. 
- Convertida em Estrógeno (E2)       
pela enzima aromatase na       
barreira hematoencefálica que     
age sobre o hipotálamo       
causando a degeneração do       
núcleo pulsátil​, que é o         
responsável pelos picos de LH e           
ovulação não necessários em       
machos. 
 
Determinação de fêmea: 
Sem a presença do cromossomo         
Y​, ​não é produzido o SRY​, assim as               
gônadas indiferenciadas se diferenciam       
em ovários e não há a regressão dos               
ductos de Muller​. 
 
A ​diferenciação sexual é dada         
pela ação hormonal e pode ser dividida             
em ​PRIMÁRIA​, estimulada pelo ​fator         
de diferenciação de testículos e         
hormônios sexuais por eles       
produzidos, ​e ​SECUNDÁRIA​,     
determinada pela ​genitália externa e         
comportamentos​. 
 
OBS: ​nas fêmeas existe produção de           
E2, porém este não ultrapassa a           
barreira hematoencefálica uma vez que         
se liga a proteína alfa-fetal​, presente           
apenas em fêmeas, ​impedindo sua         
passagem para o SN não deixando que             
afete os núcleos hipotalâmicos​. 
 
Descida testicular: 
Estimulada pela testosterona​. O       
gubernáculo​, tecido que liga o testículo           
ao fundo do escroto, ​incha abrindo           
espaço onde o testículo vai ficar​; Esse             
tecido ​sofre apoptose e regride         
puxando o testículo para a bolsa           
escrotal, da cavidade peritoneal através         
do canal inguinal. 
CRIPTORQUIDA é o animal que         
não possui o testículo na bolsa escrotal​,             
pode ser uni ou bilateral. 
 
Vias espermáticas: 
Por onde os espermatozoides       
passam. 
1. Túbulos seminíferos, onde são       
produzidos. 
2. Ductos eferentes, saindo do       
testículo e indo para o         
epidídimo. 
3. Epidídimo, cabeça, corpo e       
cauda, onde são maturados. 
4. Ducto deferente. 
5. Uretra. 
6. Pênis. 
 
Termorregulação: 
A temperatura corporal dos       
mamíferos não é ideal para a produção             
de espermatozoides eficientes​, assim       
mecanismos de regulação dessa       
temperatura se tornam de extrema         
importância para o sucesso       
reprodutivo das espécies. 
O ​PLEXO PAMPINIFORME é um         
sistema de contracorrente em que a           
artéria testicular e a veia testicular           
ficam estritamente próximas enquanto       
a veia se ramifica formando um plexo             
que fica enovelado na artéria​, de modo             
que ​ao descer o sangue pela artéria             
com temperatura de aproximadamente       
39ºC esse calor é trocado com a veia               
que está subindo com temperatura de           
aproximadamente 33ºC​, ​deixando mais       
frio o sangue que chega aos testículos e               
mais quente o sangue que chega ao             
corpo​. 
O ​MÚSCULO CREMÁSTER faz       
parte do cordão espermático e é o             
responsável pela ​regulação térmica       
com o ambiente, por exemplo, quando           
está frio o músculo contrai e puxa os               
testículos para mais próximos do corpo           
e quando está mais quente ele relaxa             
deixando os testículos longe do corpo           
do animal​. É ​mais eficiente em espécies             
que possuem o escroto pendular como           
bovinos, caprinos e ovinos, em suínos           
essa regulação não é tão eficaz assim. 
Presença de ​GLÂNDULAS     
SUDORÍPARAS NA BOLSA ESCROTAL e         
AUMENTO DA FREQUÊNCIA     
RESPIRATÓRIA também também são       
muito importantes na regulação de         
carneiros, principalmente, e bovinos. 
 
Espermatogênese: 
Tem ​início depois da puberdade         
pela ação hormonal​, até esse ponto           
apenas existe ​mitose de       
espermatogônias para povoamento     
dos túbulos seminíferos​. ​Após os         
estímulos hormonais iniciados na       
puberdade essas espermatogônias     
entram em processo de meiose dando           
origem a espermatócitos primários       
(2n), espermatócitos secundários (n),       
espermátides (n) e, pós       
espermiogênese, espermatozoides (n)​. 
OBS: ​De ​espermatogônia para       
espermatócito primário ocorre apenas       
o crescimento da célula com duplicação           
do seu material genético​, ou seja, uma             
célula 2n com 2 cromossomos, por           
exemplo, passa a ser 2n com 2             
cromossomos duplicados​; De     
espermatócito primário para     
secundário ocorre a meiose I​, ou fase             
reducional na qual as ​células 2n           
duplicada passa a ser n duplicada​; De             
espermatócito secundário para     
espermátide ocorre a meiose 2 que é             
equacional, na qual as ​células n           
duplicadas de dividem em n simples​; A             
passagem de espermátide para       
espermatozoide não envolve mudanças       
de haploidia, mas sim estruturais,         
como perda de citoplasma e formação           
do acrossoma​. 
   
Todas essas etapas ​ocorrem nos         
túbulos seminíferos​, porém para que         
se tenha produção intermitente de         
espermatozoides ​ela ocorre em fases         
diferentes em diferentes porções dos         
túbulos​. ​Cada espécie possui tempos         
diferentes para produção dos       
espermatozoides, sendo que aqueles       
que saem na ejaculação hoje foram           
produzidos a, no mínimo, 61 dias em             
bovinos.  
 
Espermiogênese, espermiação e     
maturação espermática: 
A ​ESPERMIOGÊNESE é a       
passagem da espermátide para o         
espermatozoide​, já a ​ESPERMIAÇÃO é         
a liberação dos SPTZ na luz dos túbulos               
seminíferos​. ​A ​MATURAÇÃOdo       
espermatozoide ocorre no epidídimo e         
envolve mudanças morfológicas como       
a perda da gota citoplasmática,         
capacidade de nadar em linha reta e             
rigor celular​. 
 
Ovogênese: 
Tem início na vida intrauterina         
com mitoses das ovogônias e         
diferenciação em ovócitos primários       
com pausa na prófase da meiose I até               
que se chegue a ​puberdade e os             
estímulos hormonais retomam a       
meiose I dando continuidade a         
ovogênese​. 
Ovogônia se multiplicam por       
mitose; ​Ovogônias (2n simples) passam         
por crescimento e duplicação do         
material genético formando ovócitos       
primários (2n duplicado)​; ​Após a         
puberdade esses ovócitos primários       
continuam a meiose I dando origem ao             
ovócito secundário e primeiro       
corpúsculo polar (ambos n duplicados)​;         
O ​ovócito secundário (n duplicado),         
após fertilizado, dá continuidade a         
meiose II dando origem ao óvulo (n             
simples) e ao segundo corpúsculo polar           
(n simples)​. 
 
Dentro do ​óvulo, existem os         
pró-núcleos feminino (n) e masculino         
(n) que sofrem singamia formando o           
zigoto (2n)​. 
 
Slides muito bons sobre gametogênese:         
http://www.ufrgs.br/auladeembrio/ppts/gametog.pdf 
 
Recrutamento, seleção e     
dominância folicular: 
Grupos de folículos começam a         
crescer de maneira sincronizada -         
Recrutamento - em determinados       
períodos do ciclo estral, as chamadas           
ondas de crescimento folicular​. Em         
determinado momento dessas ondas       
de crescimento, ​um ou mais folículos,           
dependendo da espécie, são       
selecionados para ovular - Seleção -           
desenvolvendo-se assim ​folículos     
dominantes e gerando a atresia dos           
demais não selecionados para ovular         
mas que haviam sido selecionados no           
recrutamento​.  
Ou seja: 
1. Vários folículos são recrutados e         
começam a crescer​. 
2. Alguns deles são selecionados,       
os que não são sofrem atresia​. 
3. Os selecionados continuam     
crescendo​. 
4. Um ou mais, dependendo da         
espécie, se tornam dominantes e         
ovulam os demais sofrem       
atresia​. 
 
 
 
Controle hormonal: 
O controle hormonal do ciclo         
estral é feito pelo ​hipotálamo através           
da liberação de FSH e LH​,           
gonadotrofinas, que são ​liberadas       
pelos núcleos pulsátil e tônico do           
hipotálamo​. O núcleo ​tônico libera         
GnRH e LH em pequenas         
concentrações a cada 2 horas,         
aproximadamente, mantendo   
concentrações constantes​. O ​núcleo       
pulsátil libera o LH em altas           
concentrações estimulando a ovulação​. 
Os folículos crescem por       
estímulo do FSH, principalmente, e         
pouco por estímulo do LH, até que             
chegam a um tamanho em que           
produzem concentrações suficientes de       
inibina e passam a inibir a produção de               
FSH, assim o seu crescimento para de             
ser causado pelo FSH - fim da fase de                 
recrutamento. Com as baixas       
concentrações de FSH devido a inibina,           
os folículos passam a crescer por           
estímulo do LH, só aqueles que           
desenvolverem receptores suficientes     
para LH permanecem crescendo, são         
os selecionados, enquanto que os         
outros sofrem atresia. E aquele folículo           
que mais desenvolver os receptores         
para LH é o que se tornará dominante               
e sofrerá maior influência do pico do             
LH levando a sua ovulação. 
Ou seja, ​o recrutamento folicular         
é iniciado pelo FSH e pausado quando             
ele é inibido pela inibina. Na ​fase de               
seleção o LH é o responsável pelo             
crescimento folicular​, visto as baixas         
concentrações de FSH, e ​o folículo           
dominante é aquele que cresce mais           
por desenvolver mais rapidamente       
receptores para LH e ​aqueles que não             
desenvolvem entram em atresia​, mais         
de 90% dos recrutados.  
Caso não seja o primeiro estro           
do animal, nessa fase ​o corpo lúteo da               
ovulação anterior ainda estará       
produzindo progesterona o que não         
permitirá o pico de LH da primeira             
onda de crescimento do ciclo atual​,           
consequentemente ​esse folículo     
ovulatório regride e sofre atresia​,         
porém ​na próxima onda de         
crescimento folicular não haverá mais         
influência da progesterona e o folículo           
dominante escolhido sofrerá ovulação​.

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