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AULA 07 - Gestão do Processo de Controle e Avaliação

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�1
AULA 07
GESTÃO DO PROCESSO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
O controle e a avaliação são variáveis que tem substancial importância nos estudos sobre as 
organizações. É difićil imaginar a existência de qualquer organização sem a presença dessas funções 
administrativas. São ferramentas de auxílio do administrador para o alcance do desempenho da organização.
Controle é uma ação de monitorar as atividades da organização, a fim de que o desempenho permaneça 
dentro de limites aceitáveis previamente estabelecidos. Sem a avaliação, as empresas não teriam parâmetros de 
seu desempenho, de como estão produzindo em relação aos objetivo estabelecidos.
O processo de controle e avaliação, assim como os outros processos administrativos, é feito de outros 
processos. O processo de buscar informações sobre o desempenho é também chamado de monitoramento ou 
acompanhamento. O processo de comparar e tirar conclusões sobre o desempenho é também chamado de 
avaliação.
Controlar, segundo Maximiano (2011) , é um processo de tomar decisões com a finalidade de manter o 1
sistema na direção dos seus objetivo, com base em informações contínuas sobre as atividades do próprio sistema 
e sobre o próprio objetivo. O objetivo torna-se o critério ou padrão de controle e avaliação do desempenho do 
sistema. 
O papel desempenhado pelo controle e pela avaliação é, basicamente, acompanhar o desempenho dos 
sistemas de informações gerenciais, da estrutura organizacional e dos métodos, rotinas e procedimentos 
administrativos, por meio da comparação entre as situações alcançadas e as previstas. Nesse sentido, a função 
de controle assegura que o desempenho real possibilite o alcance dos padrões que foram anteriormente 
estabelecidos.
Segundo Oliveira (2011) controle é a função do processo administrativo que, mediante a comparação 2
com padrões previamente estabelecidos, procura medir e avaliar o desempenho e o resultado das ações. A sua 
finalidade é realimentar os tomadores de decisões na correção do seu desempenho e assegurar que os resultados 
atendam aos objetivos estabelecidos.
Nesse sentido, as atividades de controlar e avaliar são entendidas como a forma de coletar e 
retroalimentar informações sobre o desempenho, de forma que os responsáveis pelas decisões possam comparar 
os resultados realizados com os resultados planejados e decidir o que fazer a respeito de distorções ou problemas 
diagnosticados.
A palavra controle pode ter várias conotações e o seu significado varia em função da área aplicada. De 
acordo com Hampton (1992) ela pode ser entendida como função administrativa que compõe o processo 3
 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2011.1
 OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 21 ed. São Paulo: 2
Atlas, 2013.
 HAMPTON, David. Administração Contemporânea. 3 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1992.3
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB)
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (FACE)
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO (ADM)�
DISCIPLINA CÓDIGO CRÉDITOS TURMA PERÍODO PROFESSOR
ANÁLISE ORGANIZACIONAL, SISTEMAS E MÉTODOS 202380 04 E 2019/1 MARCOS ALBERTO DANTAS
�2
administrativo ao lado do planejamento, organização e direção. O controle também pode ser entendido como meio 
de regulação e como função restritiva.
A função administrativa do controle e da avaliação pode ser evidenciada na figura abaixo, na qual verifica-
se que ele se relaciona com outras funções gerenciais, recebendo e ao mesmo tempo, provocando influências. 
Teoricamente, o processo administrativo inicia-se com o planejamento e se encerra com a fase do controle. A 
situação é extremamente dinâmica e que as informações obtidas através do processo de controle sobre as 
atividades realizadas levarão a um novo planejamento, recomeçando o ciclo. De acordo com Dias et al. (2008) . O 4
Planejamento, controle e decisão são atividades interligadas. o Controle tem a função de feedback ou 
retroalimentação do processo administrativo, sendo, portanto, essencial para o planejamento eficaz; O 
Planejamento fornece o padrão e o controle verifica o padrão; A Decisão começa com as informações geradas 
pelo controle.
Fonte: Dias et al. (2008, p.25)
Enquanto o planejamento abre o processo administrativo, o controle serve de fechamento. A abrangência 
do controle pode ser em nível global, departamental ou operacional, respectivamente, dentro dos planos 
estratégico, tático e operacional.
A avaliação possibilita ao gestor certificar-se de que as metas e os objetivos estão sendo alcançados pela 
organização, orientando as decisões. Os resultados alcançados devem ser comparados com os níveis de 
desempenho esperados. Tem-se, então, que o controle é um processo essencialmente regulatório. Ele também 
exerce função restritiva. Sendo assim, espera-se que os indivíduos se mantenham dentro dos padrões desejados. 
Os desvios devem ser analisados e também devem ser identificados os impactos que esses desvios irão provocar 
nos resultados futuros.
2. FINALIDADES DA FUNÇÃO CONTROLE E AVALIAÇÃO
De acordo com Oliveira (2013) , a função controle e avaliação para os sistemas e estrutura 5
organizacional, bem como os métodos, normas e procedimentos da empresa têm algumas finalidades, tais como:
 DIAS, Reinaldo; ZAVAGLIA; Tércia; CASSAR, Maurício. Introdução à administração: da competitividade à sustentabilidade. 4
2 ed. Campinas, SP: Editora Alínea, 2008.
 OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 21 ed. São Paulo: 5
Atlas, 2013.
�3
✓ identificar problemas, falhas e erros que se transformam em desvios do planejado, com a finalidade de 
corrigi-los e de evitar sua reincidência;
✓ fazer com que os resultados obtidos com a realização das operações estejam, tanto quanto possível, 
próximos dos resultados esperados e possibilitem o alcance dos objetivos previamente estabelecidos;
✓ fazer com que a empresa trabalhe de forma mais adequada; e
✓ proporcionar informações gerenciais periódicas, para que seja rápida a intervenção no desempenho 
do processo.
Com base nisso, a avaliação e o controle tem como função assegurar que os resultados do que foi 
planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente definidos. A essência 
do controle e avaliação reside em verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou 
resultados desejados. Fundamentalmente é um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente 
determinado. 
✓ Como função restritiva e coercitiva: é utilizado no sentido de coibir ou limitar certos tipos de desvios 
indesejáveis ou de comportamentos não aceitos. Neste sentido, o controle apresenta um caráter negativo e 
limitativo, sendo muitas vezes interpretado como coerção, delimitação, inibição e manipulação. É o chamado 
controle social aplicado nas organizações e na sociedade para inibir o individualismo e a liberdade das 
pessoas.
✓ Como função automática de regulação: é utilizado no sentido de manter automaticamente um grau 
constante de fluxo ou funcionamento de um sistema. Detecta desvios e proporciona automaticamente ação 
corretiva para voltar à normalidade. Quando algo está sob controle significa que está dentro do normal.
✓ Como função administrativa: É quando a avaliação parte do processo administrativo, como o planejamento, 
a organização e a direção. Por se tratar de um ponto de vista administrativo avalia-se em função do próprio 
processo administrativo. 
Dentro de um processo administrativo é preciso identificar falhas e erros que se transformam em desvios 
com a finalidade de corrigi-los e, assim, fazer com que os resultados obtidos com a realização das operações 
estejam, tanto quanto possível, próximos aos resultados esperados. Para tanto temque fazer com que a empresa 
trabalhe de forma adequada e que seja rápida na intervenção do desempenho do processo.
Um aspecto que pode reforçar seu uso como instrumento gerencial é o nível da relação da função controle 
e avaliação em relação a eficiência, eficácia e efetividade. Normalmente, a eficiência é difícil de ser avaliada, visto 
que podem ocorrer diferenças de opiniões a respeito da maneira com que os recursos foram utilizados.
Existem alguns aspectos que podem prejudicar a eficiência, a eficácia e a efetividade do sistema de 
controle e avaliação, tais como:
✓ Lentidão e deficiência nas informações; insuficiência de informações;
✓ Inadequação no processo de feedback aos profissionais envolvidos nos trabalhos; sistemas de 
controles complicados; planos mal elaborados e mal implantados;
✓ Estrutura organizacional inadequada; e incapacidade dos recursos humanos.
�4
3. FASES DO PROCESSO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO
Com base em suas finalidade, o controle apresenta, segundo Oliveira (2013) , quatro fases:6
a) Estabelecimento de padrões ou critérios
Os padrões representam o desempenho desejado. Os critérios representam normas que guiam as 
decisões. São balizamentos que proporcionam meios para se definir o que se deverá fazer e qual o desempenho 
ou resultado a ser aceito como normal ou desejável. São os objetivos que o controle deverá assegurar. 
Os padrões são expressos em tempo, dinheiro, qualidade, unidades físicas, custos ou de índices. A 
Administração Científica preocupou-se em desenvolver padrões, como o tempo padrão no estudo dos tempos e 
movimentos. Custo padrão, padrões de qualidade, padrões de volume de produção são exemplos de padrões ou 
critérios.
Portanto, os padrões são a base para a comparação dos resultados desejados. Podem ser tangíveis ou 
intangíveis, vagos ou específicos, explícitos ou implícitos, bem como se referem à quantidade, qualidade e tempo. 
Esses padrões de medida e avaliação devem estar correlacionados aos objetivos, desafios e metas estabelecidos 
pelo planejamento estratégico da empresa.
b) Observação do desempenho
Para se controlar um desempenho deve-se pelo menos conhecer algo a respeito dele. Atua no sentido de 
ajustar as operações a determinados padrões previamente estabelecidos e funciona de acordo com a informação 
que recebe. A observação ou verificação do desempenho ou do resultado busca obter informação precisa a 
respeito daquilo que está sendo controlado.
O processo de medir e avaliar desempenho significa estabelecer o que medir e selecionar como medir, 
mediante critérios de quantidade, qualidade e tempo. Esses critérios podem variar entre os analistas, mas uma 
empresa deve procurar ter homogeneidade e integração em seus critérios de medição de desempenho; caso 
contrário, o processo de controle e avaliação fica prejudicado.
c) Comparação do desempenho com o padrão estabelecido
Toda atividade proporciona algum tipo de variação, erro ou desvio. Devem-se determinar os limites dentro 
dos quais essa variação será aceita como normal. Nem toda variação exige correções, mas apenas as que 
ultrapassam os limites da normalidade. O controle separa o que é excepcional para que a correção se concentre 
unicamente nas exceções ou nos desvios. 
Para tanto, o desempenho deve ser comparado ao padrão para verificar eventuais desvios. A comparação 
do desempenho com o padrão estabelecido é feita por meio de gráficos, relatórios, índices, porcentagens, 
medidas estatísticas etc. Esses meios de apresentação supõem técnicas à disposição do controle para que este 
tenha maior informação sobre aquilo a ser controlado.
O resultado dessa comparação pode servir a vários usuários, tais como a alta administração, os chefes 
das unidades organizacionais, os funcionários etc. Portanto, devem-se identificar, com um critério de coerência, os 
vários usuários das comparações estabelecidas.
d) Ação corretiva
O objetivo é manter as operações dentro dos padrões definidos para que os objetivos sejam alcançados 
da melhor maneira. Variações, erros ou desvios devem ser corrigidos para que as operações sejam normalizadas. 
A ação corretiva visa fazer com que aquilo que é feito seja feito exatamente de acordo com o que se pretendia 
fazer.
 OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 21 ed. São Paulo: 6
Atlas, 2013.
�5
Essa ação corresponde às medidas ou providências que são adotadas para eliminar os desvios 
significativos que o analista de sistemas, organização e métodos detectou, ou mesmo para reforçar os aspectos 
positivos que a situação apresenta.
Fonte: http://www.ideagri.com.br/siteideagridados/New/51/AT01.gif
4. ESTÁGIOS DO PROCESSO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO
Para o Oliveira (2013) , o controle e a avaliação podem ser exercidos em três estágios ou momentos:7
a) Controle preliminar ou prévio: refere-se às atividades de controle e avaliação efetuadas antes da ocorrência 
do evento ou fato que se pretende controlar. Portanto, procura evitar que ocorram variações no plano, bem 
como minimizar o surgimento de problemas.
b) Controle corrente ou em tempo real: refere-se às atividades de controle e avaliação efetuadas ao mesmo 
tempo da ocorrência do evento ou fato que se pretende controlar. Portanto, procura corrigir o desempenho 
durante sua execução.
c) Pós-controle: refere-se às atividades de controle e avaliação efetuadas após a ocorrência do evento ou fato 
que se pretende controlar. Por- tanto, avalia os desvios ocorridos, determina as causas dos mesmos, bem 
como corrige o desempenho programado.
Normalmente, esses diferentes estágios de controle são independentes entre si e os critérios e padrões 
estabelecidos podem ser divergentes entre si. Entretanto, isso não invalida o processo, pois o analista deve 
possuir vários instrumentos eficazes de controle e avaliação.
5. NÍVEIS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO
Os níveis de controle são analisados e avaliados em consonância com o processo em evidência dentro da 
sua estrutura organizacional, em consonância com os seus métodos e procedimentos.
 OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 21 ed. São Paulo: 7
Atlas, 2013.
�6
Pode-se efetuar o controle e avaliação em relação ao desempenho de toda a empresa, em relação ao 
desempenho de cada uma das áreas funcionais, bem como em aplicações bem mais específicas dentro de cada 
área funcional.
Fonte: https://sites.google.com/site/profamarilza/_/rsrc/1393519252231/home/TpicosEspAdm/2-funcao-administrativa-e-
planejamento/3.jpg
A. CONTROLE E AVALIAÇÃO EM NÍVEL ESTRATÉGICO
Esse tipo de controle e avaliação decorre do processo de planejamento estratégico e envolve, 
primordialmente, as relações da empresa com o ambiente – onde estão os fatores e variáveis não controláveis –, 
avaliando o desempenho de toda a empresa.
Normalmente, esse nível de controle envolve decisões como:
✓ Alteração dos objetivos estabelecidos em função de alterações ambientais, com reflexos em 
oportunidades ou ameaças para a empresa;
✓ Alteração de estratégias e políticas estabelecidas, porque as ações estão sendo mal conduzidas; 
✓ Revisão da estrutura organizacional, para melhor adequação da em- presa a seu ambiente.
B. CONTROLE E AVALIAÇÃO EM NÍVEL TÁTICO
Nesse caso, os padrões de controle e avaliação são estabelecidos com base em objetivos setoriais ou 
departamentais, para avaliar os resultados de cada área e dos sistemas administrativos. Portanto, o foco do 
controle é o resultado global da área, mediante visão integrada de todas as operações.
Esse nível de controle pode envolver decisões como:
✓ alteração da alocação de recursos numa área funcional – por exemplo, marketing –, para melhor 
alcançar os objetivos da empresa; e
✓ revisão dos sistemas de informações entre as grandes áreas para melhorar a eficácia da empresa.C. CONTROLE E AVALIAÇÃO EM NÍVEL OPERACIONAL
Nesse caso, o controle e a avaliação são realizados em termos de execução das operações, ou seja, 
considerando a própria execução das tarefas das empresas. Algumas decisões nesse nível podem ser:
�7
✓ Alteração da estrutura em termos operacionais;
✓ Alteração de um método administrativo;
✓ Revisão do quadro de pessoal;
✓ Alteração do sistema de controle de vendedores;
✓ Alteração dos relatórios de análise de custos; e
✓ Determinação do processo de controle de qualidade de produção.
6. PROPÓSITOS DO CONTROLE E AVALIAÇÃO
Com o propósito de monitorar e ajustar ou regular as atividades a organização, a fim de que o 
desempenho permaneça dentro dos limites aceitareis previamente estabelecidos, o controle e a avaliação 
proporcionam às empresas meios para adaptar-se às mudanças ambientais, evitar repetição de erros, operar 
satisfatoriamente na complexidade empresarial e minimizar custos. Esses propósitos, segundo Griffin (2007) , 8
demonstram claramente a importância do controle e avaliação.
d) Adaptando-se às mudanças ambientais - No complexo e turbulento mundo dos negócios atual, as 
empresas precisam estar prontas a fazer frente às mudanças. Se os gestores fossem capazes de 
estabelecer objetivos e alcançá-los rapidamente, o controle não seria necessário. Um sistema bem planejado 
pode ajudar o gestor a antecipar, monitorar e reagir de forma apropriada às mudanças.
e) Evitando repetição de erros - Pequenos erros ou enganos em geral não afetam seriamente a saúde 
financeira da empresa, mas com o tempo, esses erros pequenos podem se avolumar e os problemas podem 
se tornar sérios.
f) Lidando com a complexidade do negócio - Empresas que possuem uma grande variedade de produtos e/
ou serviços, mercados abrangentes, estrutura empresarial complexa e muitos concorrentes, para manter 
controle adequado são necessários sistemas sofisticados. 
g) Minimizando custos - Quando é bem feito, o controle pode ajudar a reduzir custos e potencializar 
resultados. Um sistema de controle eficaz pode eliminar desperdício, reduzir os custos de produção e 
melhorar o desempenho da unidade produtora.
7. GESTÃO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO
A gestão do controle e da avaliação devem ser desenvolvidas pela forma com que se ajusta às atividades 
da empresa. Para usar o processo de controle e avaliação, os administradores devem reconhecer as 
características desse processo e entender como identificar e superar as resistências ocasionais a ele.
a) Integração com o planejamento - o controle deve ser interligado ao planejamento, pois quanto mais 
explícita e precisa for essa interligação, mais eficaz será o sistema de avaliação. A melhor forma de integrar o 
planejamento ao controle é à medida que os objetivos forem traçados durante o planejamento, deve-se 
concentrar a atenção ao desenvolvimento de padrões que reflitam com exatidão com que o plano é realizado.
 GRIFFIN, Ricky W. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas. 2007.8
�8
b) Flexibilidade - o sistema de controle em si deve ser flexível o bastante para incorporar mudanças. Nesse 
caso faz-se o gerenciamento através do monitoramento de novas exigências, com alternativas de 
desenvolver e implementar um novo sistema de controle e avaliação.
c) Precisão - gestores que tomam um grande numero de decisões necessitam ter uma base de dados 
confiável, para fazer com que os resultados pareçam melhores representados comercialmente. Para atingir 
as suas metas é preciso ter mais investimentos em pessoas e na comunicação. 
d) Oportunidade - oportunidade não significa necessariamente rapidez, uma vez que as circunstâncias de 
controle possui a mesma intensidade de precisão necessária à sua mensuração. Para o devido 
aproveitamento da oportunidade a gestão deve ter informações importantes ao sistema de controle e 
avaliação.
e) Objetividade - o sistema de controle deve ser o mais objetivo possível, a fim de evitar erros na avaliação. O 
gerente encarregado de fazer o controle nos processos de trabalhos precisam analisar, por meio de análise 
de desempenho, os resultados considerados expressivos a curto prazo, provocando, assim, um aumento de 
rotatividade de clientes a médio e longo prazos.
8. TIPOS DE CONTROLE
Considerando o momento de sua aplicação, temos os seguintes tipos de controle organizacional: 
preventivos, simultâneos e posteriores.
Os controles preventivos são o conjunto de mecanismos e procedimentos utilizados para analisar as 
operações que são projetadas para atingir, mesmo antes de sua autorização ou antes de seu começo, com o fim 
de determinar a veracidade e legalidade das operações e, finalmente, a sua conformidade com os planos, 
programas e orçamentos.
Os controles simultâneos são aqueles feitos durante o desenvolvimento de uma atividade. O mais 
conhecido desse tipo de controle é a supervisão direta. Assim, um supervisor observa as atividades dos 
trabalhadores, e pode corrigir as situações problemáticas assim que aparecerem.
Os controles posteriores são aqueles que são feitos após a ação. Assim, são determinadas as causas 
de qualquer desvio ou violação do plano original, e os resultados são aplicados a atividades futuras semelhantes. 
Por exemplo, nas Auditorias Contábeis, estatística, contabilidade, etc.
9. NÍVEIS DE CONTROLE
Gestores usam controle em diversos níveis e a maioria das organizações define suas áreas conforme a 
pirâmide e o nível do sistema organizacional, assim destacado por Griffin (2007) :9
a) Controle de Operações - Tem por objeto os processos que a empresa usa para transformar recursos em 
produtos ou serviços. Possui três forma de controle operações: preliminar, de triagem e posterior. Pode ser 
preliminar, de triagem e posterior.
✓ Controle preliminar - É o controle cujo objetivo é monitorar a quantidade de recursos financeiros, materiais, 
humanos e de informação antes de eles passarem a integrar o sistema;
✓ Controle de Triagem - É o controle efetuado durante a transformação dos recursos em produtos ou serviços, 
o qual se baseia principalmente o feedback.
 GRIFFIN, Ricky W. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas. 2007.9
�9
✓ Controle Posterior - É o controle que, concluído o processo de transformação, se concentra nos produtos 
acabados da empresa.
b) Controle Financeiro - Concentra-se nos recursos financeiros da empresa. Monitora as contas a receber 
para garantir que os consumidores as paguem no prazo. Dentro do controle financeiro temos o Controle 
Orçamentário que é um plano expresso em termos numéricos criados para grupos de trabalho, 
departamentos, divisões e para a empresa como um todo. Funcionam como instrumentos para medir o 
desempenho e facilitar a cooperação entre departamentos, níveis da empresa e períodos de tempo.
c) Controle Estrutural - São os elementos da estrutura organizacional, se eles estão servido aos propósitos 
para os quais foram criados.As empresas podem adotar estruturas que resultem em diferentes formas de 
controle. As duas principais formas de controle estrutural são o controle burocrático e o controle 
descentralizado. Pode ser burocrático e descentralizado.
✓ Controle burocrático - Esse tipo de controle tem como objetivo colocar os empregados conforme à sua 
própria estrutura e que cumpram com os níveis aceitáveis de desempenho, permitindo uma participação 
formal e limitada.
✓ Controle Descentralizado - Caracteriza-se por arranjos estruturais informais e orgânicos. Os empregados 
são incentivados a apresentar desempenho acima dos níveis mínimos aceitáveis.
d) Controle Estratégico - É o controle que se concentra em garantir que a empresa mantenha uma 
alinhamento eficaz com o seu ambiente e se movimente em direção ao alcance dos objetivos estratégicos. O 
controle estratégico afere a intensidade com que a estratégia implementada impulsiona a empresa na 
consecução dos seusobjetivos.
10. AMPLITUDE DE CONTROLE 
De acordo com Kwasnicka (2012) tradicionalmente, a amplitude de controle tem descrito o 10
relacionamento entre administradores e subordinados. Mais recentemente, apareceu a tendência para usar termos 
mais específicos para esse relacionamento, isto é, a amplitude da administração. Esta é uma expressão mais 
exata e inclusiva que designa o relacionamento e, consequentemente, considera mais do que simplesmente a 
função controle. Inclui, também, as funções de planejamento, organização, chefia e controle.
Hoje, a questão da amplitude perde um pouco sua importância com a visão de grupos autogeridos, tendo 
o gerente se transformado em conselheiro e sendo incentivador do grupo, e não em um controlador de normas e 
regras. Podemos observar o controle sendo distribuído nas seguintes áreas funcionais:
a) Finanças - na área de finanças, há dois tipos de amplitude a serem executados: uma está no controle 
orçamentário e o outro no não orçamentário. O gestor financeiro é responsável pelo planejamento do uso 
dos recursos financeiros e a determinação de um retorno esperado após um período de gestão da empresa. 
Isso é verificado constantemente com o executado para sentir as diferenças e a posição atual da empresa.
b) Produção - o sistema de produção é muito complexo, e sua eficiência é medida por dois padrões: um é a 
quantidade e a qualidade das unidades produzidas e outro é o emprego dos recursos destinados à produção. 
Para determinar se esses padrões foram atingidos, vários controles devem ser efetuados na área de 
produção.
 KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.10
�10
c) Marketing - Medidas como volume de vendas e penetração de mercado são úteis na medida da lucratividade. 
Há ainda outros controles da função de marketing, tais como: controle da linha de produto para verificar em 
que estágio da curva da vida o produto se apresenta e o esforço de vendas por produto e por cliente que 
serve para identificar quais produtos/clientes são lucrativos ou não. 
d) Pessoal - Esse controle auxilia a solução de problemas de pessoal; serve de dados de informação para o 
planejamento de necessidades de mão-de-obra, de treinamento e de assistência ao pessoal existente na 
organização, e inclusive para conhecer o ambiente motivacional e disciplinar existente na empresa. Os 
principais índices medidos na área de pessoal são: eficiência, acidentes, ausência e rotatividade e emprego. 
11. CONTROLE ORGANIZACIONAL E OPERACIONAL
Os métodos de controle organizacional avaliam o desempenho geral da organização. Padrões de medida, 
como lucratividade, crescimento das vendas, retorno sobre os investimentos, representam aspectos do 
desempenho organizacional. Formas de corrigir falhas para atingir esses padrões podem ser redefinir objetivos, 
replanejar, mudar a organização formal, melhorar a comunicação e motivar os empregados. Os controles 
operacionais envolvem desempenhos diários e podem ser corrigidos imediatamente para poder atingir os padrões 
esperados. 
✓ Pré-controle ou Preventivo: Qualquer técnica que possibilite identificar o problema antes de ele ocorrer é 
considerada pré-controle, tais como orçamento de caixa, previsão de vendas.
✓ Controle Contínuo: Mede os desvios à medida que ocorrem. Apesar de não ser tão ideal como o pré-
controle, ele pode evitar grandes danos.
✓ Controle Histórico: A grande maioria dos valores avalia os resultados após a ocorrência do fato. Se alguma 
ação corretiva necessita ser tomada, ela será em função de evitar que os erros ocorram novamente.
Essas três formas de controle são bastante úteis para o administrador. Quando usadas ao mesmo tempo, 
podem permitir visão clara da situação da empresa. Um equilíbrio adequado entre os três tipos pode aumentar a 
eficácia de qualquer organização. 
Dentro dessa visão organizacional de controle, os gestores podem usar cinco diferentes métodos para 
alcançar os padrões desejados, conforme destaca Williams (2017) :11
✓ Burocrático - é o controle de cima para baixo, onde os gestores tendem a influenciar o comportamento dos 
empregados responsabilizando-os ou punindo-os pelo cumprimento ou descumprimento de políticas, regras e 
procedimentos organizacionais.
✓ Objetivo - os gestores faz uso de medidas observáveis de comportamento ou de resultados do empregado 
para avaliar o desempenho e influenciar o comportamento.
✓ Normativo - uma das maneiras de controlar o que acontece nas organizações é moldando as crenças e 
valores. São amplamente compartilhados e servem para moldar o comportamento e as decisões dos 
trabalhadores.
✓ Autônomo - São baseadas em crenças fortemente mantidas e amplamente compartilhadas em toda a 
empresa. São baseadas em crenças moldadas e negociadas em grupos de trabalho.
✓ Autocontrole - também conhecido como autogestão, é um sistema no qual os gestores e trabalhadores 
controlam o próprio comportamento.
 WILLIAMS, Chuck. ADM: princípios de Administração. São Paulo: Cengage, 2017.11

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