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BEZERRA, Marcelo Dantas. RU: 2407081
 Pólo: PAP Nova Iguaçu (Educandário Nova Grécia)
 UNINTER
 As comunidades culturais existentes hoje no estado Rio de Janeiro, assim, como em algumas cidades e outros estados do Brasil, cada uma atuando no seu espaço geográfico, temporal, climático, cultural e social, sejam elas oficias ou não-oficiais possuem em comum uma mesma finalidade, que é manter viva na sociedade atual alguns princípios, costumes, modo de vida, culturas, enfim, raízes de um povo que devido a várias mudanças que ocorreram e que ainda tem ocorrido gradativamente nos mais diversificados âmbitos da sociedade todos os dias. Na tentativa de que permaneçam de alguma forma envolvidas naquilo que outrora fazia parte de suas vidas, sua crença, seu dia a dia. Tendo em vista que por causa de toda essa alteração de conduta, com a globalização em si, a tecnologia, entre outras questões, cada vez mais pessoas, povos, têm tido a necessidade de acompanhar o desenvolvimento das coisas, e sendo assim, a maioria dessas pessoas tem distanciado cada dia mais de suas raízes, de sua história, de suas origens etc. 
 Os grupos culturais tem sido de grande importância nessa sociedade tão descompromissada com princípios, pessoas esquecendo-se de onde vieram, colocando de lado tudo que elas tiveram como base de vida, esses grupos tentam de alguma forma manter em evidência coisas que foram deixadas para trás. Com isso, eles procuram trazer a memória e principalmente manter na memória das pessoas o que elas um dia foram, faziam e acreditavam. Por isso, essas comunidades buscam dia e noite, promoverem atividades, projetos, campanhas de incentivo e propagação de suas ideologias culturais, como por exemplo: grupos de danças que apresentam suas coreografias; atividades ambientais que prezam pela preservação da natureza; estilo de vida saudável e outros desenvolvem atividades de trabalho, como é o caso dos pescadores artesanais que praticam a pesca consciente e sustentável e ao mesmo tempo a usam como fonte de renda, existem também aqueles que lutam através de seus grupos para que suas histórias não sejam esquecidas, como é o caso dos quilombolas que tanto batalharam para que sua liberdade fosse conquistada e através desta outros igualmente a alcançasse. São inúmeras comunidades existentes com os mais diversificados fins, no entanto, o que se percebe é, que, embora haja uma cultural globalizada e liberal atuando em nossos dias, esses grupos têm mantido uma guerra constante para que suas histórias permaneçam vivas para as gerações futuras. Nota-se também que a cada dia que se passa o numero de envolvidos nesses grupos diminuem, devido à falta de apoio por parte do poder público, falta de políticas públicas voltadas para esse seguimento social, dificuldades essas que acabam provocando desinteresse por parte dos envolvidos, levando-os, consequentemente, ao abandono das comunidades.
 Diante de tudo que foi exposto acima, só nos resta torcer e contribuir de alguma forma para que a cultura livre e sadia permaneçam vivas no contexto social de nosso povo, pelo simples fato, de que o ser humano precisa e muito voltar aos seus ideais, seus costumes, seus princípios, sejam eles familiares, com relação ao convívio com seus semelhantes e com meio ambiente, a questão do respeito mútuo uns com os outros, um viver saudável e feliz, priorizando as coisas simples da vida nas quais eles foram criados e formados. 
Quilombolas.
 Atualmente, os quilombolas fazem parte de uma comunidade cultural muito importante para a comunidade negra do Brasil. Porém, em um outro momento de sua história eles tiveram um papel significativo para a vida de muitas pessoas, mais especificamente os escravos do grande e terrível período da escravatura em nosso país. Conta a história, que os quilombolas eram um grupo de pessoas formado por ex-escravos que de alguma maneira conseguiam sua liberdade por meio de alforria. E criando o chamado “Quilombo dos Palmares” em um local isolado refugiavam escravos fugidos, dando-os guarita, comida e proteção. Cujo seu principal representante e herói, reconhecidamente é o Zumbi dos Palmares.
 Hoje, os quilombolas são os atuais habitantes de comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos que foram escravizados na época do Brasil colônia. Vivem na sua maioria, da agricultura de subsistência em terras doadas, compradas ou ocupadas há bastante tempo. Embora não vivam mais escravos, decidiram manter viva a sua história, suas tradições, seus princípios étnicos, morais, religiosos e sociais. Estima-se que há, pelo menos, três mil comunidades em todo o território nacional, localizadas nos estados do Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Foi a partir da Constituição Federal de 1988, devido à mobilização do movimento negro no país, a questão quilombola passou a fazer parte das políticas públicas brasileiras. Habitando em áreas rurais, eles desenvolvem atividades locais, por meio da agricultura, caça, pesca e etc., residem em casas artesanais, feitas de galhos de arvores, cobertas com palha de coco; com muita dificuldade tentam manter viva a cultura afro de origem (suas línguas e dialetos, costumes, princípios e crenças). E ainda atualmente enfrentam lutas com relação a posses de terras.
 No entanto, a luta para manter os costumes raiz é muita grande, pois aos poucos as tradições estão ficando esquecidas, coisas do tipo: datas comemorativas, muitas vezes são esquecidas pelo próprio povo, para isso, em alguns quilombos são realizadas as comemorações como dia da consciência negra (Novembro) e do preto forro (Maio) abertas ao público na tentativa de levar a comunidade e até mesmo a sociedade a conhecer a história de luta e conquista do povo quilombola.
http://www.incra.gov.br/
http://mapadecultura.rj.gov.br/manchete/terra-de-quilombos
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=857:quilombolas&catid=51:letra-q

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