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Penal I 1a Questão (Ref.:201710322649) Pontos: 0,0 / 0,1 João, na intenção de auxiliar Marcos no estupro de Melinda, imobiliza-a enquanto o segundo submete-a a conjunção carnal, configurando o crime de estupro previsto no art. 213 do CP. Considerando-se que João não praticou nenhum ato libidinoso com a vítima, qual será sua responsabilidade penal segundo a teoria do domínio final do fato? Autor colateral Partícipe Mero conivente Autor mediato Coautor Respondido em 02/04/2019 10:09:17 Compare com a sua resposta: Segundo a teoria restritiva, ainda muito utilizada em nossos tribunais, compreende-se como autor o agente que realiza a conduta descrita no tipo penal, ao passo que partícipe é aquele que pratica qualquer conduta paralela, acessória, que venha a corroborar a conduta do autor da infração, desde que presentes os requisitos para a sua configuração. Com base nesta teoria, João, por não ter praticado a conduta típica, seria responsabilizado como partícipe do homicídio perpetrado por Gilberto, que realizou a ação nuclear de matar Carlos. Para os adeptos da teoria do domínio final do fato, neste caso há que se falar em coautoria em decorrência da divisão de tarefas ou funções estabelecida previamente pelos agentes, sendo certo que João também possuía total controle sobre a dinâmica da realização do delito. 2a Questão (Ref.:201710323657) Pontos: 0,1 / 0,1 Quanto ao Princípio Constitucional de Limitação das Penas, marque a resposta correta: A CF/88 proíbe as penas de exílio, o degredo e o desterro; A CF/88 proíbe penas cruéis, muito embora a doutrina considera cruel tão-só aquela que ofende a integridade física e nunca mental; É permitida a pena de prisão perpétua, uma vez que a CF/88 proíbe tão- somente a prisão de caráter perpétuo. No Brasil é vedada, em qualquer hipótese, a pena de morte; É pacífico na doutrina a impossibilidade de responsabilidade penal das pessoas jurídicas. Respondido em 02/04/2019 10:03:42 Compare com a sua resposta: Errado, pois nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é imprescindível a realização de audiência de justificação apenas quando o Juízo da execução penal proceder à regressão definitiva do apenado a regime mais gravoso, de modo que a regressão cautelar prescinde de prévia oitiva judicial. (AgRg no HC 412743 / RJ. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. 2017/0205215-4. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ. T6 - SEXTA TURMA. DJe 27/10/2017). 3a Questão (Ref.:201710323037) Pontos: 0,1 / 0,1 Bruno, previamente ajustado com Eduardo, subtrai dinheiro de entidade paraestatal, valendo- se da facilidade que lhe proporciona o cargo que nela exerce, circunstância entretanto desconhecida de Eduardo. Mais tarde, em local seguro, dividem o produto do crime, quando são surpreendidos pela Polícia e presos em flagrante, sendo apreendido todo o dinheiro subtraído, enfim devolvido à vítima. Entende-se que: Bruno e Eduardo cometeram peculato (art.. 312 CP) consumado. Bruno e Eduardo cometeram furto tentado Bruno e Eduardo cometeram furto consumado Bruno cometeu peculato (art.312 CP) e Eduardo cometeu furto (art. 155 CP), consumados Bruno cometeu apropriação indébita (art. 168 CP) e Eduardo cometeu furto Respondido em 02/04/2019 10:33:28 Compare com a sua resposta: a) Mário deverá responder apenas pelo crime de furto como coautor. Tício deverá responder por roubo majorado pelo emprego de arma e estupro; b) A tipificação da conduta de Mário encontra amparo na Cooperação dolosamente distinta, onde há desvio subjetivo de condutas entre os agentes, onde um dos concorrentes, in caso, Mário, pretendia integra ação ctiminosa menos grave do que aquela efetivamente praticada. 4a Questão (Ref.:201710322852) Pontos: 0,1 / 0,1 Considere as seguintes afirmações: I. É com base na teoria da prevenção geral negativa que o legislador aumenta penas na crença de conter a criminalidade com a ajuda do Código Penal. II. Além de atribuir à pena privativa de liberdade a inalcançável finalidade reeducadora, atrás das ideias utilitárias da prevenção especial sempre há uma confusão entre direito e moral e entre crime e pecado. III. A teoria retributiva parte da ideia da compensação da culpa, do pressuposto de que a justa retribuição ao fato cometido se dá através da individualização e diferenciação da pena. Está correto o que se afirma SOMENTE em: II. II e III. I e II. I. III. Respondido em 02/04/2019 10:30:58 Compare com a sua resposta: A menoridade do réu reduz a prescrição pela metade, de modo que entre a sentença e o acórdão ocorre a prescrição superveniente da pretensão punitiva estatal. 5a Questão (Ref.:201710323628) Pontos: 0,1 / 0,1 (FAPEC - PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO - MPE-MS/2015) Assinale a alternativa incorreta: Von Liszt ¿ expoente das teorias relativas da pena ¿ sustentou que a pena é idealizada como exemplo, voltada a dissuadir pela demonstração de desagrado e pela geração de um prejuízo. O filósofo Imannuel Kant foi um dos expoentes da concepção retributiva da pena, entendendo ser esta uma exigência ética irrenunciável, qualificando-a como um imperativo categórico, sendo a pena um fim em si mesma, não lhe correspondendo nada mais que simplesmente realizar a justiça. Para Hegel, também adepto do pensamento retributivo da pena, o Direito é a expressão da vontade racional e o delito constitui a expressão de uma contradição à racionalidade, sendo que a pena surge como um papel restaurador ou retributivo, fundamentando-se em razões de necessidade jurídica. As chamadas soluções mistas ou ecléticas em relação ao fundamento da pena são as que dominam o debate doutrinário e jurisprudencial na atual quadra da história, sendo relevante a contribuição de Adolf Merkel ao sustentar ser fictícia a contraposição entre retribuição e prevenção, dizendo que a pena naturalmente possui as duas facetas, as quais, na verdade, não podem ser cindidas. Para Carrara, destaque da Escola Clássica, a pena fundamenta-se no restabelecimento da ordem externa da sociedade, quebrada pelo delito. 1a Questão (Ref.:201710323549) Pontos: 0,1 / 0,1 José, João e Mario praticam um determinado delito. Contudo, José, um dos concorrentes, queria participar de delito menos grave daquele cometido pelos agentes. Neste caso, para José, será aplicada a pena do crime : menos grave, em qualquer hipótese, sem nenhuma majoração ou redução menos grave, que será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave mais grave diminuída de 1/6 a 1/3 mais grave em qualquer hipótese menos grave, aumentada de 1/6 a 2/3, independentemente da previsibilidade do resultado mais grave Respondido em 05/04/2019 09:14:09 Compare com a sua resposta: CRIME CONTINUADO Previsão Legal: Art. 71, do CPB. Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código Requisitos: a) Duas ou mais ações/omissões b) Dois ou mais crimes de mesma espécie (Não é o mesmo tipo, mas a mesma espécie de crime) c) Condições objetivas do crime semelhantes(tempo, lugar, meios de execução, etc.) d) Nexo causal entre os delitos/unidade de desígnios (sentido de continuidade). Desde o início da ação já se pretendia praticar todos os crimes, de modo que o segundo seria a continuação do primeiro, etc. 2a Questão (Ref.:201710323070) Pontos: 0,0 / 0,1 Laudelino, em 02/02/1995, ao tempo em que servia ao Exército Brasileiro, cometeu crime de deserção, consistente em ¿ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias¿ (art. 187 do CPM). Julgado e condenado irrecorrivelmente a pena de um ano de prisão, cumpriu integralmente a sanção penal em 14/09/1998. Em 22/05/2000, Laudelino cometeu um roubo, sendo condenado irrecorrivelmente pelo crime previsto no art. 157 do CP em 25/11/2001. Durante o cumprimento da pena, descuidadamente feriu um companheiro de cela, razão pela qual restou caracterizado o crime de lesão corporal culposa, pelo qual foi condenado unicamente à pena de multa, paga durante o período de prisão. Libertado em 30/07/2006, após cumprir integralmente a pena pelo roubo, Laudelino, em 12/12/2013 praticou crime de tráfico de drogas, restando novamente condenado em 2014. A despeito da discussão sobre a constitucionalidade da reincidência, Laudelino: será considerado reincidente ao cometer o tráfico de drogas. não será considerado reincidente. será considerado reincidente ao cometer o roubo. será considerado reincidente tanto ao cometer o roubo, quanto ao praticar a lesão culposa. será considerado reincidente ao cometer a lesão corporal culposa. Respondido em 05/04/2019 09:16:40 Compare com a sua resposta: A) Não. Eduardo será transferido ao regime fechado para cumprir o restante da sanção (seis anos). A regressão mencionada é admitida expressamente pela Lei de Execução Penal (art. 118, caput, parte final), isto é, pode o sentenciado do regime semiaberto ser transferido para o regime fechado. B) No caso exposto o preso poderá obter progressão de regime, depois de cumprir um sexto da pena em regime fechado, desde que, Eduardo tenha bom comportamento carcerário. O Tribunal de Justiça de São Paulo já decidiu nesse sentido, que ¿a consequência mais direta do reconhecimento da prática de falta grave ¿ além da perda dos dias remidos ¿ é a regressão de regime [...]¿. 3a Questão (Ref.:201710323316) Pontos: 0,1 / 0,1 Assinale a alternativa correta: c) Na hipótese de concurso formal imperfeito, aplica-se ao agente a pena mais grave das cabíveis ou, se iguais, só uma delas, aumentada de 1/6 até ½. e) É facultado ao juiz substituir a pena privativa de liberdade não superior a quatro anos, imposta ao réu reincidente pela prática do mesmo crime ou de diversa espécie, se constituir medida socialmente recomendável. b) O condenado, não reincidente, a pena superior a oito anos de reclusão pode começar a cumpri-la em regime semi-aberto. d) A prescrição intercorrente tem como baliza a pena aplicada na sentença condenatória, podendo abranger o período entre a sentença e o recebimento da denúncia. a) A pena de detenção não pode ser cumprida em regime inicialmente fechado. Respondido em 05/04/2019 09:13:02 Compare com a sua resposta: 1) Pluralidade de agentes e condutas 2) Relevância causal de cada conduta 3) Liame subjetivo (vínculo psíquico) 4) Identidade de infração (Unidade de crime) 4) Leia com atenção as proposições e marque somente a alternativa INCORRETA A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal O motivo fútil constitui circunstância agravante que sempre agrava a pena, mesmo quando constitui ou qualifica o crime Não se consideram os crimes militares próprios ou políticos para fins de reincidência As circunstancias agravantes estão alocadas em rol taxativo, não se admitindo analogia para ampliar as hipóteses legais As circunstâncias atenuantes constituem um rol exemplificativo Compare com a sua resposta: Quando, por erro na execução, o agente (no caso, Leandro ), ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender (no caso, seu pai Sérgio), atinge pessoa diversa (no caso, Jonas), responde como se tivesse praticado o crime contra aquela (seu pai), atendendo-se ao disposto no § 3 do art. 20 do Código Penal. Ou seja, não se consideram as condições ou qualidades de quem foi ofendido (Jonas), senão as da pessoa contra quem o agente (Leandro ) queria praticar o crime (no caso, Sérgio). Eis porque é correta a incidência da agravante de pena prevista no art. 61, II, e, do Código Penal (ter o agente cometido o crime contra ascendente). Joaquim, pretendendo matar a própria esposa, arma-se com um revólver e fica aguardando a saída dela da academia de ginástica. Analise as hipóteses a seguir e assinale a única alternativa correta. Se Joaquim errar o disparo e atingir e matar pessoa diversa que passava pelo local naquele momento, sem atingir a esposa, responderá por homicídio doloso, agravado pelo fato de ter sido o crime cometido contra cônjuge (art 61, II, "e", do Código Penal). Se Joaquim errar o disparo e atingir e matar pessoa diversa que passava pelo local naquele momento, sem atingir a esposa, responderá por homicídio doloso, mas sem a incidência da agravante de ter sido o crime cometido contra cônjuge (art. 61, II, "e", do Código Penal). Se Joaquim atingir e matar esposa, mas, simultaneamente, em razão do único disparo por erro, também atingir e matar pessoa diversa que passava pelo local naquele momento, responderá por homicídio doloso, agravado pelo fato de ter sido o crime cometido contra cônjuge (art. 61, II, "e", do Código Penal), em concurso material. Nenhuma das alternativas anteriores estão corretas. Se Joaquim atingir e matar a esposa, mas, simultaneamente em razão do único disparo, por erro, também atingir em matar pessoa diversa que passava pelo local naquele momento, não responderá por homicídio doloso, agravado pelo fato de ter sido o crime cometido contra cônjuge (art. 61, II, "e", do Código Penal), em concurso formal. Compare com a sua resposta: É incorreta tal afirmação. A análise sobre a imputação deve repousar sobre o dolo do agente, no caso, Maria visava tão somente o resultado dano ao patrimônio de Josefa, tendo sido sua morte resultado diverso do pretendido, exatamente como prever o artigo 74 do Código Penal. Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. Sendo assim, a afirmação feita esta incorreta porque Maria deverá responder a título de dolo apenas pelo resultado pretendido que fora tão somente o dano, ou seja, responderá dolosamente pelo crime do artigo 163 do Código Penal, e no que tange ao resultado morte, por não ter sido pretendido, e considerando haver previsão de culpa para o homicídio, poderá responder pelo este, mas apenas a título de culpa. 1a Questão (Ref.:201710322772) Pontos: 0,1 / 0,1 Quanto à pena de multa, assinale a alternativa correta: O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 3 (três) vezes esse salário. A cobrança da multa não poderá ser efetuada mediante descontos no vencimento ou salário do condenado mesmo com a concessão da suspensão condicional da pena. A superveniência de doença mental extingue a execução da pena de multa. A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 36 (trinta e seis) dias-multa. O desconto no vencimento não deveincidir sobre os recursos indispensáveis ao sustento do condenado e nem pode incidir sobre os recursos indispensáveis ao sustento da sua família. Respondido em 05/06/2019 10:05:06 Compare com a sua resposta: Resposta. Dá-se a reincidência quando, após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, o agente vem a praticar novo crime. Nesse caso, o agente que comete o crime no dia do trânsito em julgado é considerado primário. Ainda, para fins de reincidência, pode ser considerada a sentença penal condenatória com trânsito em julgado por crime praticado no exterior, independentemente de que ela seja homologada aqui no Brasil pelo Superior Tribunal de Justiça. 2a Questão (Ref.:201710323649) Pontos: 0,1 / 0,1 Quanto às ações públicas é falso afirmar que: o direito de representação, nas ações públicas condicionadas, é retratável a qualquer tempo, justamente ante a exigência de um requisito volitivo. nas ações públicas incondicionadas, se o ministério público não oferecer denúncia no prazo legal, o ofendido pode intentar ação penal subsidiária; a representação não tem força obrigatória quanto ao oferecimento da denúncia pelo Ministério Público. em relação a ação pública incondicionada, não se opera a perempção. em relação a ação pública incondicionada, não se opera a decadência. Respondido em 05/06/2019 10:08:13 Compare com a sua resposta: REMIÇÃO:É o direito que o condenado, em cumprimento da pena em regime fechado ou semi-aberto, possui de obter o desconto de um dia de pena a cada três dias de trabalho. É concedida pelo juiz da execução, após oitiva do Ministério Público. 3a Questão (Ref.:201710322662) Pontos: 0,1 / 0,1 João ingressou em um Shopping Center, tarde da noite, burlando a vigilância do local. Invadiu cinco lojas de proprietários diversos, valendo-se, para tanto, de chaves falsas. De cada uma das lojas, subtraiu inúmeras peças de roupas. Após a ação, deixou o local e foi preso passada meia hora, abordado por policiais militares que estranharam o volume de pacotes que carregava. João foi denunciado e condenado por cinco furtos qualificados. Na fixação da pena, o Juiz deve considerar as condutas como praticadas: em concurso material de crimes. em concurso formal imperfeito de crimes. como crime único. em concurso formal perfeito de crimes. em continuidade delitiva Respondido em 05/06/2019 10:08:48 Compare com a sua resposta: Gabarito oficial. De acordo com Luiz Flávio Gomes, em Direito Penal, parte geral, volume 02, ed. Revista dos Tribunais, 2007, p. 509, a participação é acessória (natureza jurídica). Sem a conduta principal, não há que se falar em punição do partícipe. Quem é partícipe de furto executado por menor responde normalmente pelo crime, porque a conduta principal não precisa ser levada a cabo por agente culpável (basta ser típica e ilícita).Teorias: 1. acessoriedade mínima: basta que o fato principal seja típico. 2.acessoriedade limitada: basta que o fato principal seja típico e ilícito. É a adotada pelo CP. 3. acessoriedade máxima: basta que o fato principal seja típico, ilícito e culpável. 4.hiperacessoriedade: o fato principal deve ser típico, ilícito, culpável e punível. Por exemplo, quem induz o filho a furtar dinheiro do pai responde pelo crime, apesar da escusa absolutória que favorece o filho, porque o fato principal não precisa ser punível em relação ao executor . Em suma, o fato principal precisa ser típico e ilícito. São as duas exigências para se punir o partícipe. 4a Questão (Ref.:201710322762) Pontos: 0,1 / 0,1 Em relação à pena de prestação pecuniária é correto afirmar: é cabível apenas em favor da vítima ou de seus dependentes. é fixada em dias-multa. não pode ser deduzida de eventual condenação em ação de reparação civil, ainda que coincidentes os beneficiários. não pode exceder a trezentos e sessenta salários mínimos. não é substitutiva da pena privativa de liberdade. Respondido em 05/06/2019 10:09:18 Compare com a sua resposta: Resposta. Dá-se a reincidência quando, após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, o agente vem a praticar novo crime. Nesse caso, o agente que comete o crime no dia do trânsito em julgado é considerado primário. Ainda, para fins de reincidência, pode ser considerada a sentença penal condenatória com trânsito em julgado por crime praticado no exterior, independentemente de que ela seja homologada aqui no Brasil pelo Superior Tribunal de Justiça. 5a Questão (Ref.:201710322861) Pontos: 0,1 / 0,1 A regra geral é a de que o sentenciado pode progredir de regime de pena quando o seu mérito o recomende e tenha cumprido no regime anterior pelo menos: metade da pena. um terço da pena. um sexto da pena. Nenhuma das respostas. dois terços da pena. Respondido em 05/06/2019 10:10:08 Compare com a sua resposta: RESPOSTA: Infelizmente o fato mostra-se atípico porquanto PEDRO não era casado com a senhora. Nem ocorreu o crime de abandono material porque a senhora pode prover o sustento da família na sua ausência. Por conseguinte inexiste lapso prescricional para se aferir na hipótese. Assinale a alternativa incorreta. No concurso de agentes, a interrupção da prescrição decorrente de sentença condenatória recorrível produz efeito relativamente ao coautor absolvido. No concurso de pessoas, é dispensável prévio acordo, mas se exige um vínculo ou liame psicológico entre elas. Não é isento de pena o estranho que colabora com o filho no furto de bens pertencentes aos pais deste. A chamada ¿autoria mediata¿ é delineada na conduta de quem consegue a subtração de bens alheios através de menor de 18 anos Em roubo praticado em concurso por dois agentes, pode-se reconhecer a modalidade consumada para um e a tentada, para o outro. Respondido em 05/06/2019 10:17:58 Compare com a sua resposta: Segundo o art. 71 do CPB. a) Duas ou mais ações/omissões b) Dois ou mais crimes de mesma espécie (Não é o mesmo tipo, mas a mesma espécie de crime) c) Condições objetivas do crime semelhantes (tempo, lugar, meios de execução, etc.) d) Nexo causal entre os delitos/unidade de desígnios (sentido de continuidade). Desde o início da ação já se pretendia praticar todos os crimes, de modo que o segundo seria a continuação do primeiro, etc. 2a Questão (Ref.:201710322698) Pontos: 0,1 / 0,1 Assinale a alternativa correta sobre as penas privativas de liberdade e sua execução: Sendo as circunstâncias judiciais favoráveis, admite-se a fixação do regime inicial aberto ao condenado reincidente, quando a pena fixada na sentença é igual a quatro anos. O condenado por crime hediondo praticado posteriormente à entrada em vigor da lei n.11464/2007 poderá progredir de regime de cumprimento de pena após ter cumprido, no mínimo 2/5 da pena caso não seja reincidente, bem como a análise dos requisitos subjetivos. A pena detenção pode ser cumprida em regime inicialmente fechado quando o réu é reincidente. O condenado, não reincidente, à pena superior a oito anos de reclusão pode começar o seu cumprimento em regime semiaberto. O juiz pode agravar a pena-base considerando apenas a gravidade abstrata do delito. Respondido em 05/06/2019 10:18:40 Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito: A questão foi modificada a fim de atender à maturidade acadêmica discente. Neste caso, caberá ao discente demonstrar que, consoante o disposto no art. 29, §2º, do Código Penal, cooperação dolosamente distinta, houve uma mitigação da teoria monista do concurso de pessoas e, uma vez comprovado que Ricardo desejou participar apenas do crime de roubo, mas sendo previsível o resultado, será condenado à pena do roubo na forma simples, a qual poderá ser aumentada até a metade. 3a Questão (Ref.:201710322855) Pontos: 0,1 / 0,1 Delegado/SP.2008. Quando por omissão do Ministério Público, ação penal não é intentadano prazo legal, nem requer o arquivamento do inquérito policial ou sua devolução à polícia para diligências complementares, é cabível ação penal: privada subsidiária da pública privada dependente. pública condicionada. privada exclusiva. pública subsidiária. Respondido em 05/06/2019 10:32:45 Compare com a sua resposta: A menoridade do réu reduz a prescrição pela metade, de modo que entre a sentença e o acórdão ocorre a prescrição superveniente da pretensão punitiva estatal. 4a Questão (Ref.:201710323407) Pontos: 0,1 / 0,1 São penas restritivas de direitos, exceto: Prestação de serviços comunitários Interdição temporária de direitos Limitação de fim de semana Perda de bens e valores Multa Respondido em 05/06/2019 10:32:59 Compare com a sua resposta: O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado 5a Questão (Ref.:201710323622) Pontos: 0,1 / 0,1 Com relação às penas restritivas de direito e privativas de liberdade, assinale a alternativa INCORRETA: aplicada a pena restritiva de direitos, a mesma não admite a conversão à pena privativa de liberdade, devendo ser cumprida até o final, observando-se as condições impostas, mesmo que ultrapasse o prazo da pena privativa estabelecido na sentença. é inviável a substituição da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, quando o quantum da pena é fixado acima de quatro anos em prática de crime doloso. nenhuma das respostas anteriores. as penas restritivas de direitos substituem as privativas de liberdade, entre outras situações, quando o réu condenado não é reincidente em crime doloso. as penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade em situações específicas. Respondido em 05/06/2019 10:34:02 Compare com a sua resposta: Não se trata de concurso de pessoas. O que ocorreu, neste caso, foi o que se denomina autoria colateral, pois inexiste o liame subjetivo entre os agentes, o que impossibilita o reconhecimento do concurso de pessoas. Se a perícia não identificar quem consumou a infração penal, ambos responderão por tentativa de homicídio. É o que se denomina autoria incerta.
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