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Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Câmpus Goiânia Departamento de Áreas Acadêmicas II Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária PARECER TÉCNICO PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA PELA ATIVIDADE DO LIXÃO DE SANTA CECÍLIA GOIÂNIA - GOIÁS DEZEMBRO DE 2018 Ministério da Educação Instituto Federal de Goiás, câmpus Goiânia Departamento de Áreas Acadêmicas 2 Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária PARECER TÉCNICO PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA PELA ATIVIDADE DO LIXÃO DE SANTA CECÍLIA Trabalho apresentado à disciplina de Recuperação de Áreas Degradadas, como exigência parcial para a obtenção da nota sob a orientação da Profº. Rosana G. Barros. Geanna Alves Larissa Fernandes Rhayane Andrade Thais Marques GOIÂNIA - GOIÁS DEZEMBRO DE 2018 1 Ministério da Educação Instituto Federal de Goiás, câmpus Goiânia Departamento de Áreas Acadêmicas 2 Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA PELA ATIVIDADE DO LIXÃO DE SANTA CECÍLIA APRESENTAÇÃO 3 1 INFORMAÇÕES GERAIS 3 2 OBJETIVOS 3 3 ABORDAGEM METODOLÓGICA 4 4 MEMORIAL DE CÁLCULOS 5 5 MEMORIAL DESCRITIVO 5 6 ANEXOS 6 CONCLUSÃO 6 2 Ministério da Educação Instituto Federal de Goiás, câmpus Goiânia Departamento de Áreas Acadêmicas 2 Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária APRESENTAÇÃO O parecer avaliado a seguir refere-se a recuperação de uma área degradada pela disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos no solo, sem quaisquer metodologias de manejo do solo e gestão de resíduos, denominado lixão. O caso é de Santa Cecília, na Paraíba, onde a maioria das cidades de porte parecido com o da cidade em estudo não apresenta gerenciamento ambientalmente adequado de resíduos urbanos. Após submissão de análise da documentação e metodologia adequada para o caso, será dado o parecer para a recuperação da área degradada por lixão a ser reabilitada. 1 INFORMAÇÕES GERAIS As informações gerais contemplam a identificação das partes envolvidas e a introdução ao objeto de recuperação pelo presente documento. A empresa responsável pela elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD, Jobafi Consultoria e Serviços, a contratante nesse caso a Prefeitura Municipal de Santa Cecília e o responsável técnico com a devida ART, o engenheiro ambiental e sanitarista Abílio José Procópio Queiroz. Nota - a ART não está visível; - O Anexo A que deveria ser o Termo de Referência expedido pelo IBAMA não consta como Anexo “A”, sendo o último dos anexos; - O engenheiro ambiental e sanitarista pode assinar o PRAD; entretanto, deve se ater às suas atribuições, necessitando de outro profissional no que tange a recuperação de algumas áreas. 2 OBJETIVOS O PRAD avaliado propõe o diagnóstico e a reabilitação da área com base nos usos da região onde o lixão está e os benefícios socioeconômicos e ambientais que o novo uso trará para a população circunvizinha. 3 Ministério da Educação Instituto Federal de Goiás, câmpus Goiânia Departamento de Áreas Acadêmicas 2 Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária Nota - A avaliação dos objetivos será incluída na conclusão, o não cumprimento dos objetivos resulta em reprovação do PRAD. 3 ABORDAGEM METODOLÓGICA A metodologia para aplicação na elaboração do PRAD, foi baseada em pesquisas científicas, materiais impressos e pelo meio eletrônico, podendo citar entre eles as legislações ambientais, manuais da FUNASA e dados do IBGE. A elaboração do PRAD foi dividida em cinco fases, com uma sequência lógica das atividades necessárias ao desenvolvimento, sendo: 1. Preparação - pesquisa bibliográfica 2. Planejamento - definição (em ordem cronológica) das atividades a serem realizadas 3. Diagnóstico - apresentação das informações sobre a atual situação da área do lixão, a partir dos dados coletados e das observações realizadas em campo 4. Ações mitigatórias e seus prazos - pela observação dos impactos e grau de degradação e pelas técnicas que permitem a recuperação de uma área 5. Documentação - com entrega do produto final Já as etapas de execução do plano, foram estabelecidas da seguinte forma: 1. Implementação - onde o responsável (prefeitura) fará deste um documento a ser seguido 2. Execução - definida pelas ações mitigadoras de impactos, seguindo as técnicas propostas e os prazos estabelecidos 3. Desdobramento e Manutenção - fazendo acompanhamento e modificações para a plena recuperação da área. Nota - As referências utilizadas para a metodologia aplicada, incluindo legislações e trabalhos já realizados não foram citadas no corpo do texto do PRAD, apresentando falhas. 4 Ministério da Educação Instituto Federal de Goiás, câmpus Goiânia Departamento de Áreas Acadêmicas 2 Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária 4 MEMORIAL DE CÁLCULOS Neste capítulo do PRAD é apresentado alguns cálculos realizados para atender o Plano de Atenuação de Impacto - PAI, feito em abril de 2013, como medida obrigatória pelo termo de referência do IBAMA. Apresenta a estimativa de resíduo produzido pela população total da cidade, volume e dimensionamento das valas para aterramento do mesmo. Nota - Memorial de cálculo está satisfatório. 5 MEMORIAL DESCRITIVO Nesta seção que se apresenta a caracterização, o prognóstico e as ações mitigatórias para a área utilizada para disposição dos resíduos sólidos urbanos da cidade de Santa Cecília. A área de 2.247 m² foi arrendada pela prefeitura e se encontra a aproximadamente 3 km de distância do centro da cidade. O local do lixão não é cercado, atraindo assim animais, e para redução de volume é feita a queima dos resíduos. Como prognóstico o PRAD discorre as medidas imediatas do PAI, sendo o cercamento da área e o aterramento dos resíduos que estão na área. E as ações mitigadoras são despoluição, reflorestamento, contenção das barreiras, limpeza da mata anexa. Nota - Apesar de apresentar o histórico do uso e as causas de degradação da área, não houve a caracterização física e biológica do mesmo; - O manejo do solo para reflorestamento está incompleto, pois não consta especificidades, sendo este muito genérico; - Não foi detalhado o destino dos resíduos retirados da mata anexa; - Não especifica o aterro controlado que será levado os RSU e se o mesmo possui licenciamento ambiental - O monitoramento não foi contemplado; 5 Ministério da Educação Instituto Federal de Goiás, câmpus Goiânia Departamento de Áreas Acadêmicas 2 Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária 6 ANEXOS Foram anexados o Cronograma Físico, a planta baixa da área, o esquema de vala recoberta por vegetação e a Instrução Normativa nº 4, de 13 de Abril de 2011. Notas - Estão ausentes o levantamento fotográfico,as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) e a Planilha de Gastos. CONCLUSÃO Em virtude das observações feitas seguindo a divisão dos capítulos do próprio Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, conclui-se que o mesmo é insatisfatório, necessitando principalmente de melhor detalhamento quanto às medidas mitigadoras. O monitoramento da área foi pouco discutido, estando escassos a descrição das atividades que envolvem o monitoramento, expondo a recuperação a ruína. 6
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