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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GIOVANNA CAROLINE DOS SANTOS MIRANDA JULIA FERREIRA PINTO RAYSSA SANDRE MARQUES THALES OLIVEIRA DO NASCIMENTO ARQUIVOLOGIA CLÁSSICA: SEUS PRINCIPAIS TEÓRICOS E TEORIAS Rio de Janeiro 2019 Trabalho realizado como recurso avaliativo na disciplina de Arquivologia e Ciência da Informação ministrada pela Profº Dra. Rosale de Mattos Souza Sumário 1. Introdução ........................................................................................................ 3 2. Arquivologia Clássica ....................................................................................... 4 3. Manual dos Holandeses ................................................................................... 4 4. Congresso de Bruxelas .................................................................................... 7 5. Manual de Hilary Jenkinson ............................................................................. 7 6. Manual de Eugenio CasaNova ......................................................................... 9 7. Manual de Adolf Brenneke .............................................................................. 10 8. Considerações finais ...................................................................................... 11 9. Referências .................................................................................................... 12 3 1. Introdução A Arquivologia antes de ser pensada como um campo científico, passou por um longo processo em sua história. Muitos pesquisadores, defendem que os arquivos se originaram há 6 mil anos a.C. através das primeiras civilizações desenvolvidas na Mesopotâmia. Outros, defendem que na verdade, sua origem vem dos homens pré- históricos em seus registros deixados em cavernas ou grutas. A escrita, assume o pontapé inicial para a arquivística, pois é na antiguidade com os sumérios e fenícios, que houve a contribuição para o seu aprimoramento. Fazendo-se necessário a adoção da ideia de guardar, reunir e organizar os suportes de escrita existentes. Assim, originou-se os primeiros espaços voltados para a preservação e a guarda dos documentos produzidos. Seguindo o percurso histórico, a Arquivologia passa por um retrocesso em seu desenvolvimento, pois a partir da Idade Média houve a centralização das fontes de informações pela Igreja. Essa época ficou conhecida como “sombria” para o campo, por ter os saberes detidos e a monopolizados pelas ordens religiosas. Sendo assim, de total responsabilidade da igreja de conservar em seu poder todos os documentos, guardando-os em mosteiros¸ catedrais, mais conhecidos como arquivos eclesiásticos. No entanto, esse cenário mudou a partir do século XV, com a chegada da Idade Moderna. Essa época, foi marcada pelos movimentos artísticos e principalmente por movimentos políticos, que visavam a descentralização da Igreja. Surge o Renascimento, a Reforma Protestante, Expansões Marítimas europeia e o Iluminismo. Esse momento trouxe, de fato, os primeiros traços daquilo que poderíamos chamar de Arquivologia. Segundo Araujo (2013, p .63) no Renascimento, renasceu o interesse pela produção humana, pelo estudo de sua história e evolução política e econômica. Salientou-se assim o interesse pela salvaguarda e preservação dos registros das atividades humanas nas mais variadas esferas. Então a partir do século XVII, foram criados tratados e manuais voltados para as regras de procedimentos nas instituições responsáveis pela guarda das obras, para as regras de preservação e conservação física dos materiais, para as estratégias de descrição formal das peças e documentos, incluindo aspectos sobre sua legitimidade, procedência e característica. 4 Os canadenses Rousseau e Couture (1998, p. 53) ao falarem sobre a importância dos manuais de especialidade na constituição de um corpus cientifico afirmam que esse tipo de publicação articulam a teoria e as práticas em torno de uma abordagem única e permitem a transmissão do estado dos conhecimentos bem como o estabelecimento de uma tradição. Neste trabalho iremos ver como a publicação de manuais baseou a transformação da Arquivologia em uma área do Saber agora elevada ao nível cientifico, e seu período clássico além dos autores que permitiram essa consolidação e disseminação da área. 2. Arquivologia Clássica Com a Revolução Francesa que marcou a transição do Antigo Regime para a Modernidade. Ocorreu uma transformação em todas as dimensões da vida humana (na política, na economia, no direito) e, dessa forma, os arquivos também foram drasticamente transformados. Surgiu aí o conceito moderno de “Arquivo Nacional”, que tem no seu caráter público (no sentido de “nacional”, relativo ao coletivo dos nascentes Estados modernos) sua marca distintiva. São formadas as grandes coleções, operam-se amplos processos de aquisição e acumulação de acervos – o que reforçou a natureza custodial destas instituições. A necessidade de se ter pessoal qualificado para as nascentes instituições modernas levou à formação dos primeiros cursos profissionalizantes, voltados essencialmente para regras de administração das rotinas destas instituições. O período de centralização dos arquivos, principalmente após os arquivos franceses no Arquivo Nacional, da sua apresentação para o cidadão como consequência da Revolução Francesa, a ideia de arquivo como instituição e serviço, da publicação do Manual dos Holandeses, da elaboração e disseminação de princípios como o da Proveniência, da publicação de manuais como o de Hillary Jenkinson, Eugenio Casanova e Adolf Brenneke e, do estabelecimento das primeiras escolas de viés técnico, entre outras questões. A fundamental necessidade de se refletir sobre as diferenças dos trabalhos realizados em arquivos e bibliotecas. Consideramos esse momento o da Arquivologia clássica. 3. Manual dos Holandeses O Manual de Arranjo e Descrição de Arquivos (MULLER; FEITH; FRUIN, 1973) marca o surgimento institucional da arquivologia como área do Saber, não foi a 5 primeira publicação sobre o tema nem somente depois dela que novas teorias foram criadas, já que o princípio da proveniência e o da ordem original não foram invenções dos escritores holandeses, mas foi através dele que esses princípios teóricos foram mais divulgados e considerados fundamentais. O manual dos holandeses, considerado como um dos pilares da teoria arquivística, foi também um marco na autonomia, afirmação de teorias e princípios próprios da área diante de outras áreas do conhecimento como a Biblioteconomia e a Paleografia, por exemplo. A associação dos arquivistas holandeses trabalhava junto de historiadores e os três autores trabalharam cada um em uma parte da obra e juntos revisaram tudo. Samuel Mueller foi o mais famoso dos três e colocou no trabalho muitos ideais franceses, John Feith escreveu o texto de 26 das 100 seções do documento e Robert Fruin continuou escrevendo sobre arquivos após sua coautoria no manual. As teorias do manual dos holandeses representam a consolidação de boa parte da teoria arquivística que se construiu desde o tempo medieval até o início do século XX, refletindo o pensamento europeu que se baseava na experiencia pratica de lidar com documentos medievais. As cem regras do manual estão dispostas em seis capítulos, o primeiro ‘Origem e composição dos arquivos’ fala sobre como os arquivos são constituídos e quais materiais o formam.Arquivo é o conjunto de documentos escritos, desenhos e material impresso, recebidos ou produzidos oficialmente por determinado órgão administrativo ou por um de seus funcionários, na medida que tais documentos se destinavam a permanecer na custodia desse órgão ou funcionário. (MULLER; FEITH; FRUIN, 1973) Também descreve o princípio da organicidade O arquivo, portanto, não é criado arbitrariamente, à maneira das coleções e manuscritos, (...). O arquivo é, ao contrário, um todo orgânico, um organismo vivo que cresce, se forma e sofre transformações segundo regras fixas. Se se modificam as funções da entidade, modifica-se, concomitantemente, a natureza do arquivo. (MULLER; FEITH; FRUIN, 1973) 6 Exemplificam o Princípio da Proveniência, ou o Respeito pelos Fundos, e como devem ser utilizados Os vários arquivos colocados num repositório devem ser cuidadosamente separados. Se tiver diversas copias de um, há que pesquisar-se a fim de verificar a qual deles cada uma pertence. (MULLER; FEITH; FRUIN, 1973) O capitulo ‘O Arranjo dos Documentos de Arquivos’ é composto por vinte e duas regras e as regras dezesseis e dezessete reforçam a ideia da Proveniência e da Ordem Original 16. O sistema de arranjo deve ser baseado na organização original do arquivo, a qual, na sua essência, corresponde a organização do órgão administrativo que o produziu. (MULLER; FEITH; FRUIN, 1973) 17. No arranjo do arquivo, portanto, urge, antes de mais nada, restabelecer quanto possível a ordem original. Somente então será possível julgar-se, se é conveniente ou não, e ate que ponto, dela apariar-se. (MULLER; FEITH; FRUIN, 1973) O terceiro capitulo ‘A Descrição dos Documentos de Arquivo’ aborda a descrição e o quarto, ‘Estrutura do Inventario’ trata sobre elaboração de inventario, resultado dos processos de Classificação e Descrição, que tem por objeto o acesso aos documentos. Além de ter oficializado os princípios da área, este Manual dividiu os fazeres de arquivo e biblioteca, influenciou o pensamento de Jenkinson durante a elaboração do “Manual de Administração de Arquivo” e de Casanova em seu Manual “Arquivística”. As ideias dos holandeses foram utilizadas internacionalmente, e facilitou uma discussão na área de arquivo além de ser um marco para a disciplina. O conhecimento transmitido através do Manual dos Holandeses, ideia de organicidade, dos dois princípios, o conceito de Fundo, Inventario, a Classificação e Descrição, etc, estabeleceu os primeiros paradigmas da Arquivologia, agora elevada ao status de ciência, efetivando a posição de Saber nos campos de arquivo. 7 4. Congresso de Bruxelas, 1910 Apenas três anos após a fundação da Associação de Arquivistas e Bibliotecários em 1907, por iniciativa da mesma, foi realizado o I congresso Internacional de Arquivos e de Bibliotecas (1910), conhecido como congresso de Bruxelas, divido em duas duas seções, tendo a seção de arquivos sido presidida pelo holandês Samuel Mueller a reunião enfatizou a importância da História como disciplina fundamental na formação do arquivista e consagrou o Princípio da Proveniência pregado pelo Manual dos Holandeses. Por uma decisão unanime o princípio da proveniência foi considerado o melhor sistema para ser adotado para a classificação de um arquivo. Foram ao todo 25 questões discutidas, tais como regras que deveriam ser aplicadas na construção de arquivos, o que poderia ser eliminado entre os documentos, como deveria ser a formação dos arquivistas, seus dias e horários de trabalho, e muitas outras. 5. Manual de Hilary Jenkinson Originalmente intitulado ‘A Manual of Archive Administration Including the Problems of War Archives and Archive Making’, porem mais conhecido como “Manual de Administração de Arquivo”, foi uma obra escrita pelo Inglês Hilary Jenkinson a partir de seus conhecimentos sobre Diplomática, Paleografia e tratamento com documentos medievais. Concebido na Inglaterra no ano de 1922, está inserido num contexto de Revolução Industrial posterior a Primeira Guerra Mundial que modificaram drasticamente as estruturas sociais e econômicas da Europa nesse período. No prefacio de seu manual (1922, p. xi), Jenkinson fala que a intenção original da obra é falar sobre o tratamento de arquivos de guerra, mas como não havia publicações originais em inglês sobre organização e tratamento de arquivos, decidiu não limitar a obra apenas ao objetivo inicial. O autor afirma que vai sugerir novos pontos de vista para o campo dos Arquivos, como por exemplo a ideia de “Preservação na Custodia Original”, que considera sua maior contribuição para o a “Ciência dos Arquivos”. Jenkinson diz que a História é uma ciência bastante dependente dos Arquivos e tenta defini-los esbarrando num primeiro problema, o uso de dois termos diferentes: 8 records e archives. Refere-se a ambos como sinônimos, mas julga archives o mais apropriado por ser o mais comum em diferentes línguas. Após isso considera Arquivo como os documentos que formaram parte de uma transição original e foram preservados para referência oficial, servindo de evidencia/prova da transição. Argumenta que os arquivos não são elaborados para informação da posterioridade e que sua produção visa o caráter probatório de uma ação, diferente do que dizem os historiadores sobre o documento. Além de considerar como documento de arquivo somente os que estão em papel o autor apresenta quatro características essenciais: Imparcialidade, Autenticidade, Naturalidade e Interdependência. A Imparcialidade está relacionada a razão de criação o documento e sua fidelidade as atividades de produção, a Autenticidade refere-se aos procedimentos de custodia para a garantia do valor de prova, a Naturalidade também trata da criação do documento porem no sentido de resultado “natural” da atividade e por fim a Interdependência, relacionada ao papel do documento no conjunto de documentos de arquivos. Para o autor as responsabilidades do arquivista se diferem em primarias e secundarias, primeiro o profissional deve tomar todas as precauções possíveis para a manutenção e custodia e custodia dos seus arquivos e segundo, fornecer o melhor de sua capacidade para as necessidades de historiadores e outros pesquisadores. Além das responsabilidades arquivísticas, Jenkinson também estabelece as diferenças entre verdade histórica e verdade arquivística, sendo está relacionada ao contexto da criação, a permanência da Imparcialidade e Autenticidade e verdade histórica sendo representada pelo conteúdo do documento. As abordagens desse autor inglês são bastante criticadas, principalmente peços arquivistas contemporâneos. A obra de Jenkinson abordou ainda problemas referentes ao aumento de produção de documentos após a Primeira Guerra Mundial, sendo que por isso seria necessário avalia-los. Os arquivos do “passado” não deveriam ser destruídos e os do “futuro” deveriam ser analisados pela própria administração e ser encaminhado para custodia somente aquilo que fosse necessário preservar. Jenkinson escreveu seu manual quase um quarto de século após a publicação dos Holandeses e já se referia a Arquivologia como uma ciência, a Archive Science, trouxe a área a ideia do valor de prova do documento de arquivo, da Imparcialidade 9 em sua criação e a ideia de “Custodia Oficial e Continua” para garantir Autenticidade. As questões postas pelo autor continuam gerando debates no campo dos arquivos mas não devemos desconsiderar sua importância na trajetória da Arquivologia, pois além de tê-la firmado como área do Saber na Inglaterrada década de 1920 suas ideias permitiram debates teóricos na área que ainda hoje são objeto de análise. 6. Manual de Eugenio CasaNova Eugenio Casanova, a partir de sua experiencia profissional, direcionou suas preocupações não somente aos estudos dos documentos como uma fonte para a história mas também em questões de organização e preservação dos mesmos. Após o Congresso de Bruxelas em 1910, se tornou o delegado italiano da comissão que organizaria o próximo congresso em 1915, entre outras atividades criou a revista “teórica e pratica” sobre arquivos, a Gli Archivi Italiani¹, que pretendia tornar uma referência para a área. A eclosão da Primeira Guerra Mundial inviabilizou a realização do evento, porem após o fim da guerra o autor ajudou o governo italiano a conseguir comprovar a autenticidade de documentos de posse de territórios. Após esse período passa a dedicar-se à docência e para facilitar sua didática durante as aulas, publica em Siena, no ano de 1928, o Manual “Archivistica”. Essa obra aborda teorias e práticas no campo dos arquivos, atribuiu doutrinas à Arquivologia, tornando-a autônoma em relação à História e à Diplomática e colocando suas perspectivas no campo cientifico. Definiu os arquivos como acumulação ordenada de documentos criados para a consecução de seus objetivos políticos, legais e culturais, e o que os fazia serem preservados eram justamente essas finalidades para garantir o documento como registro de memória. Diferentemente dos holandeses e de Jenkinson, Casanova abordou em sua obra a história dos arquivos e da Arquivologia. De acordo com Bucci (1992, p. 34) Casanova deu a disciplina sua inclinação empírica, construída como uma ciência descritiva, e aplicou-lhe o imperativo de historiografia positivista. Apesar de ter afirmado a Arquivologia como disciplina cientifica na Itália no início do século XX, nos anos 1930 o autor sofreu uma aposentadoria digamos que forçada da profissão de 10 arquivista após questionar a autenticidade de uma suposta carta de Abraham Lincoln e sua relação com o pensamento fascista. 7. Manual de Adolf Benneke Já o alemão Adolf Brenneke teve, oito anos após a sua morte, suas palestras e trabalho reunidos por um ex-aluno, Wolfgang Leesch, que os juntou em forma de Manual. “Archivkunde” foi publicado em 1953 após o final da Segunda Guerra Mundial e conta a história dos arquivos alemães além de discutir a teoria arquivística. Coube a este autor explicar o Princípio da Proveniência pelo aspecto funcional, as funções que originam o documento, independente do caratês físico dos arquivos. Ou seja, as informações sobre o contexto das origens da produção documental deveriam estar evidentes através da Descrição para demonstrar como os documentos foram criados. Foi uma abordagem considerada inovadora e diferente do “Respeito ao Fundos” dos franceses e do Archive Science de Jenkinson por considerar que a Classificação era uma atividade mais focada em entender a partir de que atividade os documentos haviam sido produzidos do que a “simples” preocupação em não misturar documentos diferentes de instituições diferentes. Essa percepção de Brenneke foi considerada tão a frente de seu tempo que Menne-Haritz (2005) considerou como Princípio da Proveniência no início do século XX, atualmente podendo ser aplicado a documentos eletrônicos. No Manual de Brenneke há muitas analises sobre a importância da Organicidade dos documentos de arquivo, que deveriam ser demonstradas de três formas diferentes e não excludentes: organicidade da estrutura da organização, da estrutura com suas funções e tarefas, bem como da estrutura da organização com os documentos. O Autor acreditava que estas divisões proporcionariam três formas diferentes do pesquisador compreender um conjunto documental. Brenneke também demonstrou o ganho com a centralização dos arquivos e dos serviços de arquivos, que além de facilitar o acesso aos documentos levava para as instituições arquivistas a tarefa de decidir quanto à Avaliação. 11 8. Considerações Finais Podemos definir esse período como o da Arquivologia Clássica, considerando o esforço da comunidade de arquivistas para consolidar a área como área do Saber cujos dogmas estavam baseados nos princípios da Provêniencia e da Ordem Original assim como na ideia da Organicidade. As técnicas passam a ser consideradas conhecimento cientifico tendo como principais expoentes Hilary Jenkinson e Eugenio Casanova. Além das publicações, a representatividade profissional, à docência e a influência e pioneirismo dentro do campo arquivístico, tanto Brenneke, como os autores do Manual Holandês, Jenkinson e Casanova podem ser considerados os expoentes das Arquivologia Clássica, principalmente por consolidarem em seus respectivos países o Fazer e o Saber dos arquivos agora como conhecimento cientifico. 12 9. Referências ASSOCIAÇÃO DOS ARQUIVITAS HOLANDESES. Manual de arranjo e descrição de arquivos. 2 ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1973. BELLOTO, H. L. Arquivologia: objetivos e objetos. Arquivo Boletim Historico e Informativo, São Paulo, n. 10, p. 9-20, 1989. BELLOTO, H. L. Arquivos pessoais em face da teria arquivística tradicional: debate com Terry Cook. Revista Estudos Históricos, São Paulo, v. 11, n.21, 1998. Disponível em: <bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewArticle/2063>. Acesso em 30 maio 2019. 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Ernst Posner’s Archives and the Public Interest. The American Archivist, v. 69, p. 322-332, fall-winter, 2005. Disponivel em: http://archivists.metapress.com/content/9lg3054k0057k462/. Acesso em: 30 mai.2019 FONSECA, M. O. Arquivologia e ciência da informação. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2005. ROUSSEAU, J.; COUTURE, C. Os Fundamentos da Disciplina Arquivística. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1994 SCHELLENBERG, T. Arquivos modernos: princípios e técnicas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1973.
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