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AULA PENAL tipos penais

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AULA PENAL 1 - 26/11 – TIPO DOLOSO E TIPO CULPOSO
TIPO DOLOSO
Fund. Jurídica: Art.18, I, do CP
Elementos: Intelectual e Volitivo
Teorias:
- Vontade: quis o resultado (Maioria da doutrina)
- Assentimento: assume/ resultado OBS: exceto Damázio
- Representação
OBS: probabilidade (Greco)
 Direto (vontade): 1º grau e 2º grau (resultado certo) 
DOLO:
 Indireto; eventual (assentimento) 
 
 (Resultado incerto)
 Dolo alternativo: objetivo (resultado) e subjetivo (pessoa/vítima)
 Dolo geral: aberratio causae (erro sobre o nexo causal) – buscando garantir impunidade.
OBS: Para André Estefam, considerado discípulo de Damázio, dolo geral não se confunde com aberratio causae, pois este somente está ligado a uma conduta, enquanto aquele ocorre mediante duas condutas. 
OBS: Consumação antecipada
TIPO CULPOSO
Fund. Jurídica: Art. 18, II, do CP.
Culpa consciente/ inconsciente
Elementos da culpa:
- Conduta
- Resultado
- Previsto no tipo penal (forma culposa)
- Previsibilidade (objetiva)
- Conduta deve decorrer de: Imprudência (conduta positiva), Imperícia (arte ou profissão), Negligência (conduta negativa). OBS: os três elementos podem coexistir na conduta.
Culpa própria e imprópria:
- Própria: previsão de resultado, não acredita que irá ocorrer e não assume o resultado.
- Imprópria: Também chamada de culpa por assimilação ou por equiparação, é a culpa que decorre da legítima defesa putativa ou do erro de tipo permissivo. (falsa percepção da realidade)
 
TIPO CONSUMADO 
Fund. Jurídico: Art. 14, I, do CP.
Etapas: Iter Criminis: desenvolvimento dos atos de forma cronológica para se chegar ao fim pretendido (consumação). 
- Cogitação (fase interna: idealização, deliberação, resolução)
- Preparação
- Execução (configura o risco ao bem juridicamente tutelado)
- Consumação
TIPO TENTADO
Fund. Jurídica: Art. 14, II, do CP.
Natureza jurídica: Norma de extensão
Elementos:
- Início da execução
- Não consumação
- Circunstâncias alheias à vontade do agente
Teorias:
- Teoria Subjetiva: Basta que o agente cogite o crime 
- Teoria Objetiva:
- Teoria Objetiva Formal: Assim que o agente inicia a conduta descrita no núcleo do tipo penal. (adotada)
- Teoria Objetiva Material: aquilo que ocorre antes da execução o núcleo do tipo; complementa a t.o.formal.
- Hostilidade ao bem juridicamente tutelado (não é adotada)
Tentativa Branca ou incruenta e Vermelha ou cruenta
Tentativa perfeita (crime falho) e Tentativa imperfeita 
 
Teorias quanto à punibilidade do crime tentado:
Teoria Subjetiva: Pune-se o crime tentado da mesma forma que o crime consumado.
Teoria Objetiva: Pune-se de forma diferente o crime tentado.
OBS: No Brasil adota-se a teoria objetiva impura, pois em certos casos, pode-se punir igualmente crime tentado e consumado (crimes de empreendimento). 
OBS: Crime impossível: ineficácia absoluta do meio, impropriedade absoluta do objeto.
Teorias do crime impossível:
- Teoria Sintomática: Tem com critério decisivo a periculosidade do agente. É preciso que a conduta seja indício de sua temibilidade criminal (JESUS, 2012, p. 394). O tratamento que se dá ao agente que apresenta tais características por ter manifestado periculosidade, o sujeito recebe uma medida de segurança. (ESTEFAM, 2013, p. 266).
- Teoria Subjetiva: Configura o crime com a mera intenção do agente em praticá-lo.
- Teoria Objetiva: 
- Pura: ineficácia e impropriedade podem ser relativas.
- Impura ou temperada: ineficácia e impropriedade têm de ser absolutas. (adotada pelo CP)

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