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JUÍZO MORAL E FORMAÇÃO DO SÍMBOLO NA CRIANÇA Texto 1: DESENVOLVIMENTO DO JUÍZO MORAL EM CRIANÇAS DE 3 A 10 ANOS ATRAVÉS DA INTERAÇÃO COM O GRUPO ESCOLAR O que é Juízo Moral, afinal? A criança é inserida em juízo moral quando se relaciona com os outros, sendo a família o primeiro transmissor de juízo moral para a criança; Moralidade: junção entre afetividade (sentimentos) e a razão; Toda a moralidade, deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por regras; As regras são construídas pela criança em uma escala evolutiva; Fases da moralidade Anomia, criança de 5 anos até 6 anos de idade que não seguem as regras coletivas, Heterônoma criança de 9 até 10 anos de idade, agora se nota um interesse em participar das atividades coletivas, Autonomia: inicia-se aos 10 anos é a da autonomia, suas características correspondem à concepção adulta do jogo. Uma moral do pensamento é uma lógica da ação, fundando um esquema de pensamento, uma estrutura de pensamento; Duas morais, na primeira identifica, afetos básicos, como medo e o amor, na segunda, contudo diminuem referências e afetos, permanecendo apenas a noção de necessidade, produto genuíno da razão. No campo moral, por conseguinte, o afeto dobrar-se-ia para a razão, ou melhor, evoluiria de certa forma dirigida pela razão; Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda a moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire essas regras; A criança não tem convicções já formadas a respeito da origem das regras, suas ideias constituem apenas indícios de sua atitude profunda; A apropriação das regras também é algo cíclico e evolutivo; Fases da apropriação de regra: O primeiro estágio é motor e individual, onde a criança não segue regras nas brincadeiras, sendo estas puramente individuais. A regra motora ou ritual, ela comporta seguramente algo de comum com a regra é a consciência da regularidade. Existem regularidades e esquemas ritualizados, O segundo estágio: o do egocentrismo, que surge como uma conduta intermediária entre as condutas socializadas e as puramente individuais; a criança é dominada por um conjunto de regras e exemplos que lhe é imposto de fora x egocentrismo; O terceiro estágio: dos 10 anos, em média, exige uma condição diferenciada, desde a segunda metade do estágio da cooperação e durante todo o estágio da codificação da regra. Os adultos exercem poder sobre as crianças usando recompensas e castigos, e são precisamente essas sanções que mantêm as crianças obedientes e heterônomas. Regras deixam de ser eternas e sagradas. Consciência da regra. Símbolo em Piaget Separa o ser humano do animal; Representar por meio de símbolos e o faz através de condutas que vão surgindo mais ou menos ao mesmo tempo, como a imitação diferida, imagem mental, jogo simbólico, linguagem e desenho, O pensamento que passa a ser representado por meio da linguagem (signos coletivos) e símbolos individuais (imitação diferida, imagem mental e jogo simbólico); Texto 2: Concepção de Jogo em Piaget Vinculado ao processo de imitação, que, é cíclico; O desenvolvimento do jogo também é cíclico e evolutivo; 1º. Estágio: movimentos reflexos; 2º. Estágio: o jogo parece já formar parte de condutas adaptativas, esboçando-se como uma ligeira diferenciação da assimilação adaptativa; 3º. Estágio: a ação sobre as coisas se transforma em jogo quando um novo fenômeno é compreendido pela criança e já não alimenta a busca propriamente dita. A diferenciação entre o jogo e a assimilação intelectual é um pouco mais acentuada. 4º. Estágio: a) a aplicação dos esquemas adquiridos a situações novas. Isto ocorre pelo prazer de atuar sem esforço de adaptação e para alcançar um fim determinado; b) em segundo lugar, a mobilidade dos esquemas permite a formação de verdadeiras combinações lúdicas, e o sujeito passa de um esquema a outro sem ensaios sucessivos, de maneira simples, sem nenhum esforço de adaptação. 5º. Estágio:As atividades lúdicas da criança parecem obedecer a um certo ritual, que se acentua neste momento, posto que a ritualização tem seu início no estágio anterior; 6º. Estágio: A aparição do símbolo lúdico, distinguindo-se do atual sob a forma de esquemas simbólicos, graças a um progresso decisivo no sentido da representação.
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