Aula 1 2 Projetos referenciais de paisagismo

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PROJETOS REFERENCIAIS DE PAISAGISMO
Paisagismo II – FAESA – Período 2019–01
Professor: Marcelo Fiorotti
PROJETOS REFERENCIAIS DE PAISAGISMO
onde estamos?
Unidade 1 – Desafios do paisagismo contemporâneo
1.1 - Análise, desenvolvimento e síntese no projeto 
1.2 - Projetos referenciais de paisagismo 
1.3 - Patrimônio cultural
quais os objetivos da aula?
1 - Descrever os desafios e as linhas projetuais do paisagismo 
contemporâneo, contextualizando-os ao clima tropical.
2 - Caracterizar as etapas do processo de análise, desenvolvimento e 
síntese no projeto de paisagismo.
DESAFIOS DO PAISAGISMO CONTEMPORÂNEO
As críticas contra os preceitos modernistas se intensificam 
a partir da década de 1960, em reação à padronização da cidade e da 
paisagem, contribuindo para o surgimento do 
paisagismo contemporâneo. 
Alguns urbanistas e paisagistas recorrem aos valores históricos 
condensados nos centros tradicionais, que pudessem acrescentar novos 
significados aos espaços públicos. Outros estudam novas soluções para 
os problemas ambientais, que se agravam desde a década de 1980, 
ainda sem precedentes (MACEDO, 2012, p. 12-43). 
 no plano cultural, procuraram-se modelos mais 
contextualizados às realidades locais; 
 no plano ambiental, ensaiaram-se modelos mais interligados às 
características originais do ambiente.
DESAFIOS DO PAISAGISMO CONTEMPORÂNEO
 conexão com a realidade cultural, 
 adoção da acessibilidade plena, 
 sustentabilidade na escolha dos materiais construídos e naturais,
 utilização de espécies vegetais locais, entre outros...
DESAFIOS DO PAISAGISMO CONTEMPORÂNEO
 conexão com a realidade cultural, 
 adoção da acessibilidade plena, 
 sustentabilidade na escolha dos materiais construídos e naturais,
 utilização de espécies vegetais locais, entre outros...
ACESSIBILIDADE PLENA
A NBR 9050 (ABNT, 2015) estipula condições de acessibilidade 
para edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 
Algumas cidades estão criando modelos de calçadas, 
de forma a estabelecer parâmetros de desenhos, dimensões e materiais 
construtivos, que possam garantir o principio de acessibilidade plena.
Um modelo de calçada (VITÓRIA, 2011) é baseado no 
desenho de três tipos de faixas diferenciadas 
(percurso seguro, faixa de serviço e faixa de alerta tátil), 
além de ilhas de serviços para implantação de mobiliário urbano, e 
rampas com sinalização tátil para garantir e facilitar a circulação, 
principalmente de pessoas portadoras de deficiência. 
Desenho proposto para um padrão de calçada municipal, Vitória, ES.
Fonte: Vitória (Município), 2006, p. 12.
FAIXA DE PERCURSO FAIXA DE SERVIÇO
A
L
E
R
T
A
 D
I
R
E
C
I
O
N
A
L
 
 Faixa de percurso seguro é uma faixa com no mínimo 1,20 m de 
largura, onde as pessoas podem caminhar livre de obstáculos que 
atrapalham ou impedem a circulação;
 Faixa de serviço é uma faixa reservada junto ao meio-fio para 
instalação dos equipamentos urbanos como postes e placas de 
sinalização, orelhões e outros mobiliários urbanos, objetivando deixar a 
faixa de percurso seguro livre de obstáculos;
 Faixa de alerta tátil é uma faixa com textura diferenciada, tanto do 
piso da faixa de percurso seguro, quanto da faixa de serviço, para 
indicar as descidas e subidas aos portadores de deficiência visual e 
avisar que aquele é um local seguro para travessia.
Fonte: VITÓRIA [Município], 2004, Art. 109
ACESSIBILIDADE PLENA
Materiais indicados para um padrão de calçada municipal, Vitória, ES.
Fonte: Vitória [Município], 2004.
ACESSIBILIDADE PLENA
Sequência de calçadas construídas conforme padrão municipal, Vitória, ES.
Projeto: Gláucio Coutinho.
ACESSIBILIDADE PLENA
Aterro da Enseada do Suá, realizado na década de 1970, Vitória, ES.
Fonte: Faria, 2010.
CONTEXTO AMBIENTAL
Espelho d'água com esculturas cinéticas na Praça Igor Stravinsky, Paris.
Projeto: Jean Tinguely; Niki de Saint Phalle, 1982.
PRAÇA IGOR STRAVINSKY
Espelho d'água com esculturas cinéticas na Praça Igor Stravinsky, Paris.
Projeto: Jean Tinguely; Niki de Saint Phalle, 1982.
PRAÇA IGOR STRAVINSKY
FREJA PROPERTY’S ESTATE
Maquete para Freja Property's Estate, Albertslund, DK.
Fonte: BIG, 2002.
Maquete para Freja Property's Estate, Albertslund, DK.
Fonte: BIG, 2002.
FREJA PROPERTY’S ESTATE
Maquete para Freja Property's Estate, Albertslund, DK.
Fonte: BIG, 2002.
FREJA PROPERTY’S ESTATE
Imagem-conceitual para Freja Property's Estate, Albertslund, DK.
Fonte: BIG, 2002.
FREJA PROPERTY’S ESTATE
Imagem-conceitual para Freja Property's Estate, Albertslund, DK.
Fonte: BIG, 2002.
FREJA PROPERTY’S ESTATE
Parede verde no Musee du Quai Brainly (Paris).
Projeto: Gilles Clement e Patrick Blanc..
MUSÉE DU QUAI BRAINLY 
Arbustos de alturas variadas no Musée du Quai Brainly, Paris.
Projeto: Gilles Clement.
MUSÉE DU QUAI BRAINLY 
Agrupamentos heterogêneos no Musée du Quai Branly.
Projeto: Gilles Clement.
MUSÉE DU QUAI BRAINLY 
Parede verde no Musée du Quai Brainly, Paris.
Projeto: Gilles Clement e Patrick Blanc.
MUSÉE DU QUAI BRAINLY 
PRAÇA VICTOR CIVITA
Praça Victor Civita, São Paulo.
Projeto: Levisky Arquitetos Associados, 2007. Fonte: Helm, 2011.
Praça Victor Civita, São Paulo.
Projeto: Levisky Arquitetos Associados, 2007. Fonte: Helm, 2011.
PRAÇA VICTOR CIVITA
Praça Victor Civita, São Paulo.
Projeto: Levisky Arquitetos Associados, 2007. Fonte: Helm, 2011.
PRAÇA VICTOR CIVITA
Praça Victor Civita, São Paulo.
Projeto: Levisky Arquitetos Associados, 2007.
REFERÊNCIAS :
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, 
espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015.
BIG. Freja Property's Estate, Albertslund, DK. 2002. Disponível em: <http://www.big.dk/
#projects-fre>. Acesso em: 20 maio 2014.
FARIA, Willis de. Histórico dos aterros da baía de Vitória-ES. 2010. Disponível em: <http://deolhonailha-
vix.blogspot.com/2010/08/historico-dos-aterros-da-baia-de.html>. Acesso em: 02 ago. 2018.
LEVISKY ARQUITETOS ASSOCIADOS. Praça Victor Civita. In: HELM, Joanna. Praça Victor Civita. Archdaily, 
2011. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-10294/praca-victor-civita-levisky-arquitetos-e-
anna-julia-dietzsch>. Acesso em: 10 jan. 2016.
MACEDO, Sílvio Soares. Paisagismo brasileiro na virada do século: 1990-2010. São Paulo: Editora da 
Universidade de São Paulo; Campinas: Editora da Unicamp, 2012. 
VITÓRIA [Município]. Decreto Municipal nº 11.975|2004. Regulamenta a Lei 6080, de 29 de dezembro de 
2003 – Código de Posturas e de Atividades Urbanas - e dá outras providências.
VITÓRIA [Município], Decreto Municipal nº 15.200|2011. Altera o Anexo IV do Decreto 11.975/2004, que 
regulamentou a Lei 6.080, que instituiu o Código de Posturas e de Atividades Urbanas.
FONTE DAS IMAGENS [QUANDO NÃO ESPECIFICADO NO SLIDE]:
FIOROTTI, Marcelo Seidel. Arquitetura, Paisagismo, Urbanismo. 2000-2019. Fotografias 
digitais color.