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Conceitos básicos de Fisiologia do Sistema Cardiovascular

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Conceitos básicos de Fisiologia do Cardiovascular
2 bombas formadas por mais 2 câmaras em cada uma. É um sistema que faz o transporte de sangue, oxigênio, nutrientes, hormônios, células de defesa (anticorpos) e auxilia na manutenção da temperatura corpórea. 
Sístole: Relaxamento muscular. Sístole: Período de contração muscular das câmaras cardíacas. Alternam-se. 
Circulação: O lado direito é responsável pela circulação sistêmica e o lado direito pela circulação pulmonar.
 O potencial de ação precisa chegar nas células do coração para que ocorra o movimento de sístole e diástole através do impulso elétrico. Independente da descarga neuronal acontecer ele consegue gerar potencial de ação porque as células marca-passo dão ritmo aos movimentos, isso acontece porque dentro delas existe uma abertura espontânea das bombas de sódio e potássio. Essa bomba faz com que o sódio e potássio sigam o gradiente de concentração sem a ação do neurotransmissor, fazem isso sozinhas e assim o coração tem autonomia para contrair e relaxar. Mas além das células marca passo, esse sistema precisa de uma coordenação do movimento: as células ficam em locais específicos e elas tem comunicação entre elas. 
O nodo sinoatrial despolariza os átrios, e o átrio ventricular primeiro é conduzido para os feixes de his, ramos direito e esquerdo, fibras de purkinge e entra nos ventrículos e despolariza-os. De maneira que a despolarização do sino atrial leva a sístole atrial e a despolarização do átrio ventricular à sístole ventricular. 
Em relação ao tempo desses acontecimentos: O ventrículo está relaxando, enquanto isso o átrio contrai: sístole atrial, que ocorre durante a diástole ventricular. Quando temos a sístole atrial, termina-se de encher o ventrículo na sua capacidade de 100%. A contração dos átrios serve para completar os 20% que faltavam no volume do sangue. Significa que enquanto o sangue está chegando no átrio, ele força a valva e sai despejado do átrio pro ventrículo. Quando o átrio relaxa o ventrículo contrai. 
O som gerado pelo refluxo de sangue na parente do ventrículo no momento que se fecha a valva atrioventricular se chama bulha. 
O momento que tenho maior volume de sangue nos ventrículos é o período após a contração atrial. Esse volume é chamado de volume diastólico final, antes de começar a sístole. O momento em que tenho menor volume de sangue é depois da contração ventricular, quando já terminou a contração e tirou tudo, é chamado de volume sistólico final. A diferença entre o que cabia no final da diástole e o que ficou no final da sístole é chamado de volume sistólico.
Volume sistólico (o que saiu da sístole) é igual ao volume diastólico final menos o volume sistólico final. “De tudo que cabe, se eu tirar tudo que saiu, eu tenho tudo que ficou”. 
VS = VDF – VSF
O que saiu é diretamente proporcional ao que cabe, e o que determina o quanto vai sair é (volume sistólico) é o quanto cabe e a força de contração. O coração pode bater com mais força, preciso distender mais, assim se aumenta o volume diastólico final. 
O nome dado ao número de vezes que o coração faz sístole e diástole dentro de um minuto se chama frequência cardíaca. O número de vezes que ele bate (frequência cardíaca) multiplicado pelo volume que sai em cada batimento (volume sistólico), é igual ao débito cardíaco. Débito cardíaco é o volume de sangue que sai do coração durante um minuto e é diretamente proporcional ao número de vezes que ele bate, multiplicado pelo volume que sai em cada batimento. Se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada batimento são 70 mililitros ejetados, o débito cardíaco é de 4900 ml/minuto. Para um volume sistólico bom é preciso de força e mais sangue lá dentro. Então para melhorar o débito cardíaco, é preciso que o SN simpático aja. 
DC = VS x FC
A pressão arterial é a força do sangue nos vasos do leito arterial (o quando empurro a parede do sangue). As interferências são: O volume de sangue e o calibre dos vasos. Se falhar a resistência ou o débito cardíaco a pressão cai. A pressão arterial é o resultado do débito cardíaco e da resistência periférica. 
PA = DC x RP
A resistência periférica é a somatória de forças que todo leito arterial oferece, de forma de que se um lado facilitar para o sangue passar, o sangue tem que contrair (se um lado relaxa o outro dificulta), para que o sangue se desloque onde houver menor pressão. Se não houver, ele não sai de um lado para o outro. Isso pode interferir na pressão. 
Quando a pressão arterial está ruim, a curto prazo, os barorreceptores mantém a pressão arterial dentro dos limites normais em períodos curtos. Quando se tem descarga adrenérgica preciso fazer vasoconstrição aumentando a resistência periférica total; E melhorar o desempenho do coração, aumentando a frequência cardíaca e a força com a tentativa de elevar o débito.
Os rins podem regular a pressão arterial pelo aumento do volume sanguíneo. Essa regulação se dá pelo mecanismo hormonal chamado sistema renina-angiotensina-aldosterona. Isso porque quando a pressão cai, o fluxo sanguíneo pelos rins diminui (porque ele não é um órgão vital, e fica em hipóxia) e assim ele secreta a renina, que atua como uma enzima convertendo uma das proteínas plasmáticas, o substrato da renina, no hormônio angiotensina1, que é convertido em angiotensina 2 por meio da enzima conversora (ECA). A angiotensina 2 melhora a vasoconstrição (acelerando-a, fazendo a pressão aumentar até seu valor normal) além de estimular a liberação de aldosterona (secretada pelo córtex da suprarrenal), que vai nos rins aumentar a taxa de reabsorção tubular de água. Ou seja, água e sal ficam retidos no sangue, aumentando o volume sanguíneo normalizando a pressão arterial. 
O hormônio antidiurético está sendo liberado, e ele vai até os rins aumentar a taxa de reabsorção de água. Ou seja, o sal fica mais retido.

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