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1filipe.canova@gmail.com; 2zevitor2@gmail.com; 3ricardolaraluis@gmail.com; 4sabrinaisabellepp@hotmail.com 
Transmissão por correias 
Canova F.L.C.¹, Vieira J.V.F.², Lara R.L.³, Pedro S.I.P.4 
Faculdade de Tecnologia Tupy de Curitiba – UNISOCIESC 
Rod. Régis Bittencourt, 18805 – 81.690-300 – Curitiba – PR – Brasil 
 
Resumo. Transmissões por correias constituem dispositivos que transmitem torque e movimento de 
rotação entre eixos, são amplamente utilizadas na indústria pelo seu ba ixo custo, possibilidade de trabalhar com 
altas velocidades e também para redução de vibrações. As correias planas foras as pioneiras a serem utilizadas, 
elas eram de couro ou de materiais que transferissem força de forma mais confiável, porém eram rústicas e 
ocasionavam muitos problemas na linha de produção. Dessa forma foram sendo aprimoradas e criados outras 
variações como a correia em V e a sincronizada. Em conjunto com as correias estão as polias, que são peças 
cilíndricas que se movimentam através da rotação de um eixo de motor. Por isso é comum este tipo de transmissão 
também ser conhecido por transmissão por polias. 
 
 
Palavras chave: Transmissão por correias, polias, correias em V, correias planas. 
 
 
Introdução 
Transmissões por correias podem ser definidas 
por dispositivos utilizados para transmitir torque e 
movimento de rotação entre eixos [1]. Esses 
dispositivos são muito utilizados em vários 
segmentos na indústria, por serem versáteis e 
baratos. Dentre as principais características deste 
tipo de transmissão estão a facilidade de instalação, 
possibilidade de trabalhar com altas velocidades 
periféricas e também na utilização para redução de 
vibrações. Geralmente esses elementos são 
utilizados como substitutos de eixos, engrenagens, e 
outros dispositivos de transmissão de potência, 
sendo que em alguns casos há uma considerável 
redução do custo. 
 
Contexto Histórico 
A difusão das correias industriais juntamente 
com diversos elementos de máquinas tiveram grande 
desenvolvimento durante a revolução industrial, 
onde houve um aumento na demanda em busca por 
maquinários eficientes para inserção nas linhas de 
produção. 
As correias planas foram as primeiras a serem 
utilizadas, primeiramente em couro ou materiais que 
permitissem a transferência de força de forma 
confiável. 
Estas correias eram rústicas e causavam alguns 
problemas como parada nas linhas de produção, 
devido à isso, iniciou-se o desenvolvimento de 
correias com perfil em V, estas que não conseguiram 
substituir as correias planas, porem permitiram mais 
aplicações em diversos equipamentos, pois 
minimizavam o espaço de trabalho (correias e 
polias). As correias planas foram aperfeiçoadas pois 
permitem situações de trabalho que atendem bem a 
demanda, por exemplo em esteiras transportadoras, 
onde um perfil V não atende [2]. 
Definições 
Correia: São elementos de máquinas que tem a 
função de transmitir movimento de rotação entre 
eixos através de polias. Existem vários tipos de 
correias, tendo como os principais as planas, em V e 
sincronizadoras [3]. 
A transmissão por correias tem as vantagens de 
ter um custo inicial reduzido, instalação simples, alto 
coeficiente de atrito, boa resistência ao desgaste, 
baixa geração de ruído, possibilidade de trabalhar 
com grande distância entre centros e a altas 
velocidades periféricas [4]. 
 
Polias : São peças cilíndricas que se 
movimentam devido a rotação do eixo do motor, 
com a utilização das correias. Elas são constituídas 
por uma coroa aonde se enrola a correia, esta que está 
ligada a um cubo de roda através de um disco ou 
braço. Elas só apresentam braços a partir de 200mm 
de diâmetro, caso seja menor utilizam-se discos 
ligando a coroa ao cubo. 
 
Tipos de correias 
Planas: São versáteis e eficientes (cerca de 98% 
de eficiência, aproximadamente a mesma comparada 
com uma transmissão por engrenagens) e podem 
transmitir grandes quantidades de potência, geram 
baixo nível de ruído e absorvem bem as vibrações do 
sistema. A capacidade de tração da correria é feita 
através do atrito correia/polia [5]. 
Normalmente são compradas em rolos e corta-se 
o tamanho necessário para o projeto, existe uma 
forma de fazer a união das partes, fornecida pelo 
1filipe.canova@gmail.com; 2zevitor2@gmail.com; 3ricardolaraluis@gmail.com; 4sabrinaisabellepp@hotmail.com 
fabricante, diferente dos outros tipos de correias na 
qual os tamanhos são padronizados [5]. 
A geometria para transmissões por correrias 
planas pode ser dos tipos: aberta ou fechadas, 
conforme Fig 01, podemos observar, a) sistema 
aberto, b)sistema fechado reversível, c) sistema 
aberto reversível, estes três tipos de configurações só 
podem ser obtidos por correrias planas, pois ambos 
os lados permitem capacidade de transmitir o atrito 
e torque necessário para transmissão [5]. 
Correias planas, assim como as em V, permitem 
uma configuração de transmissão de velocidade 
variável, ou seja, com apenas uma correia, e um 
sistema de polias cônicas ou polia bamba/motora é 
possível fazer a mudança de posição sem 
necessidade de desmontar o sistema ou utilizar uma 
embreagem para desacoplar o movimento, apensar 
um garfo é necessário para mudar sua posição, 
conforme Fig 02 e 03, somente correias planas 
permitem este deslizamento suave, correias em V 
podem realizar mudanças de velocidade com polias 
escalonadas, porém necessitam de sistemas mais 
complexos para movimentar a correia na polia [5]. 
 
 
Figura 01: Configurações geométricas de 
transmissão para correias planas [5]. 
 
 
Figura 02: Transmissão de velocidade através 
de polias em forma de cone [5]. 
 
 
Figura 03: Acoplamento de velocidade através 
de garfo, sem necessidade de utilizar embreagem 
[5]. 
 
Correias planas ainda permitem mais uma 
configuração diferenciada, além de ser montadas em 
árvores paralelas permitem a montagem em árvores 
perpendiculares, conforme Fig 04 [5]. 
 
 
Figura 04: Configuração de árvores de correias 
planas [6]. 
 Trapezoidais : A correia trapezoidal transmite 
força e movimento por meio do contato com as 
laterais, superfícies entre a correia e a polia. São 
aplicadas essencialmente para o alcance do 
funcionamento correto em componentes auxiliares , 
como: motores, compressores, bombas de água, 
sistemas de ar-condicionado, alternador, direção 
hidráulica e transmissão de potência, são 
encontradas em dois modelos disponíveis: versão 
lisa ou versão dentada. A correia lisa é adequada para 
transmissões mecânicas, enquanto a opção dentada 
serve para transmissão em alta velocidade, em 
pequenos diâmetros de polias, proporcionando 
melhor distribuição das tensões térmicas [7]. 
 Geometrias das correias trapezoidais: A 
classe mais utilizada entre as correias industriais é a 
I que vai da A até a E de acordo com a Fig 05. Na 
classe II ( 3V a 8V) tense correias de perfil alto, na 
classe III (F1 a F3) temos correias fracionárias, são 
utilizadas em baixa potência (frações). 
 Podemos observar os principais tipos de correias 
trapezoidais dimensionadas em milímetros e 
1filipe.canova@gmail.com; 2zevitor2@gmail.com; 3ricardolaraluis@gmail.com; 4sabrinaisabellepp@hotmail.com 
polegadas na Fig 05, a correia fracionária mais 
comum no mercado é a F1, utilizada na linha branca 
(lavadora de roupas por exemplo). As correias F2 e 
F3 só são produzidas por encomenda. 
Figura 05: Tipos e dimensões das principais 
correias trapezoidais [7]. 
 
 Seleção das correias: Podemos selecionar 
correiastrapezoidais através de consulta em 
catálogos técnicos ou software específicos dos 
fabricantes, para selecionarmos adequadamente uma 
correia devemos seguir os alguns passos. 
 O primeiro passo é conhecer os parâmetros de 
transmissão a ser realizado. No segundo passo é 
necessário determinar os parâmetros geométricos da 
transmissão. Por fim, no terceiro passo se faz a 
determinação da potência a ser transmitida, que pode 
ser feita através das tabelas nas Fig 06 e 07. 
 A unidade de potência geralmente encontrada em 
tabelas é “HP” (Horse-Power), que já não é mais 
utilizada e substituída pela unidade “cv” (cavalo 
vapor) [6]. A relação entre “cv” e “W” (watt) é a 
seguinte: 
 
 1𝑐𝑣 = 735,5𝑊 
 
(1) 
 
Figura 06: Seleção das correias da classe I em função da potência de rotação [7]. 
 
 
Figura 07: Seleção das correias da classe II em função da potência de rotação [7]. 
1filipe.canova@gmail.com; 2zevitor2@gmail.com; 3ricardolaraluis@gmail.com; 4sabrinaisabellepp@hotmail.com 
Após a seleção da correia, é necessário definir o 
diâmetro da polia, e para isso são tabeladas nas Fig 
08 e 09, o diâmetro menor em função da potência do 
motor e da rotação do eixo mais rápido [6]. 
 
 
Figura 08: Diâmetros de pitch mínimos 
recomendados para correias de classe I (em 
polegadas) [6]. 
 
 
Figura 09: Diâmetros externos mínimos 
recomendados para correias de classe II (em 
polegadas) [6]. 
 
Como os diâmetro das tabelas estão em 
polegadas, é necessário fazer a conversão para 
milímetros [5], da seguinte forma: 
 
 𝑑𝑚𝑚 = 25,4 . 𝑑𝑝𝑜𝑙 
 
(2) 
 Correias micro V ou poly V: Esse tipo de correia 
possui em sua superfície frisos em formato de “V”. 
Os frisos são longitudinais, ou seja, na direção do 
comprimento da correia. As vantagens dessas 
correias são que elas trabalham com polias de 
diâmetros menores e com altas velocidades [4]. 
 
Sincronizadoras : São requeridas quando se tem 
necessidade de uma transmissão de precisão, ou seja 
sem escorregamento nas polias, construídas de 
tecido emborrachado e revestidas de tecido ou 
náilon, possuem reforços internos para suportar 
trações, em aspecto são similares a correias planas 
porem com dentes em uma das faces, esta 
característica faz com que ela não se alongue nem 
deslize, transmitem potência a uma razão de 
velocidade angular assim como trações iniciais não 
são necessárias, na Fig 10 podemos observar uma 
correia em sua polia dentada [5]. 
 
 
Figura 10: Correia sincronizada e sua respectiva 
polia dentada [5]. 
 
Estas correias podem operar em uma extensa 
faixa de velocidades, possuem eficiência de até 
99%. Por se tratarem de elementos de precisão, seus 
tamanhos são padronizados, ou seja grande parte de 
informações só estão disponíveis em catálogos de 
fabricantes, um dos principais parâmetros de 
padronização são os passos que variam de 5mm até 
30mm, tudo de acordo com o serviço que será 
exigido da mesma, variando de extra leve até 
duplamente extrapesado [5]. 
 
Tipos de polias 
 As polias podem ser planas ou trapezoidais, 
sendo que as planas podem ter a superfície plana ou 
abaulada. A superfície abaulada na polia tem a 
função de evitar que a correia deslize para fora 
durante o funcionamento. As trapezoidais tem esse 
nome porque a superfície na qual a correia fica tem 
forma geométrica de trapézio. E também temos as 
polias para correias dentadas, que se assemelham 
visualmente com uma engrenagem. 
 
 Polias tensoras (esticadores): essas polias 
podem ser lisas ou dentadas e não transmitem 
potência. São utilizadas para tencionar correias, para 
quando a correia é muito grande ou quando a 
distância entre centros é pequena. As polias podem 
ser divididas em interna ou externa. A polia tensora 
interna deve ter o mesmo diâmetro da menor polia 
do sistema e deve ficar no centro para evitar desgaste 
da correia. Já a polia tensora externa deve ter o 
diâmetro 1,5 vezes maior que o diâmetro da polia 
1filipe.canova@gmail.com; 2zevitor2@gmail.com; 3ricardolaraluis@gmail.com; 4sabrinaisabellepp@hotmail.com 
maior e deve ficar em contato com a parte de fora da 
correia, independentemente do tipo ou formato de 
correia [4]. 
 
Materiais de fabricação 
 No princípio fabricavam-se correias de fibra de 
algodão como cordonéis, para a redução da 
flexibilidade e ganho de coeficiente de atrito na 
superfície da correia e aumento de torque e potência. 
Os cordonéis são embutidos em matrizes de 
borracha, com o desenvolvimento de novos 
materiais obteve-se maior resistência e rigidez, 
houve a substituição da borracha natural pela 
sintética, cordonéis de alta performance tem em sua 
configuração tiras de poliamida, poliéster, aramida, 
fibra de vidro, fibra de aço, fibra de poliéster para 
cada tipo de correia. 
 A matéria prima presente em todos os tipos de 
correias é a borracha sintética e o neoprene, em seu 
revestimento normalmente utiliza-se o tecido de 
algodão ou de náilon impregnado com borracha. 
 Na indústria utiliza-se bastante correias 
constituídas de borracha revestidas de lona, com 
cordonéis vulcanizados para maior suporte de tração. 
Entre os diversos materiais empregados na 
confecção de correias, atualmente os mais utilizados 
são: 
 Correias de borracha e balata: reforçadas em 
algodão ou cordão de seda, sendo resistentes 
aproximadamente à 70ºC; correias de balatas até 
45%, são resistentes a choques fortes. Ás de 
cordonéis de balata devido ao pequeno alongamento 
e resistência, atendem solicitações altas [8]; 
 Correias têxteis : sua utilização considera o tipo 
de matéria-prima, fiação e impregnação. Os dados 
dos fabricantes são levados em consideração, 
correias de alto rendimento inteiriças tem como 
principais características grande resistência a 
velocidades e frequências de flexionamento altas [8]; 
 Correias aglomeradas com material sintético: 
possui em sua construção uma camada de poliamid a 
e outra sobreposta de couro, possui alta resistência a 
tração, coeficiente de atrito elevado e boa 
regeneração. São específicas para transmissões de 
alta capacidade, curtas e altas velocidades 
tangenciais. Nessas correias evita-se ajuste posterior 
do comprimento da correia [8]; 
 Fita de aço: são utilizadas em grandes potências 
e distância longa entre eixos, para o aumento de 
atrito adiciona-se uma camada em sua configuração 
de papel, cortiça ou couro. A distância entre eixos 
pode chegar até 100 metros [8]. 
 A correia trapezoidal é fabricada com seção 
transversal em forma de trapézio, feita de borracha 
revestida de lona e é formada no seu interior por 
cordonéis vulcanizados para suportar as forças de 
tração [9]. 
 
Figura 11: Constituição de uma correia trapezoidal 
[9]. 
 
Transmissão 
 Em geral na transmissão por correias, a polia que 
gera o movimento é chamada de polia motora, 
enquanto a que recebe o movimento é a polia 
movida. 
 
 
Figura 12: Geometria fundamental de 
transmissão por correias [1]. 
 
A velocidade periférica da correia pode ser 
encontrada pela multiplicação da velocidade angular 
“ω” da polia pelo raio “𝑟” da mesma. A velocidade 
angular, por sua vez, pode ser calculada sabendo a 
rotação “𝑛” em rpm [6]. 
 
 𝜔 =
𝑛 . 𝜋
30
 
 
(3) 
 𝑉 = 𝜔 . 𝑟 
 
(4) 
E como a velocidade periférica é igual nas duas 
polias, a relação de transmissão pode ser definida 
como a razão entre o diâmetro da polia maior “𝑑2” 
pelo diâmetroda polia menor “𝑑1” [1][4][6]. 
 
 𝑖 =
𝑑2
𝑑1
 
 
 
(5) 
1filipe.canova@gmail.com; 2zevitor2@gmail.com; 3ricardolaraluis@gmail.com; 4sabrinaisabellepp@hotmail.com 
Porém em algumas literaturas, a relação de 
transmissão pode ser encontrada pela razão entre o 
diâmetro da polia motora pelo diâmetro da polia 
movida [10]. 
 
 𝑖 =
𝑑𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑎
𝑑𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎
 
 
(6) 
Onde “V” é a velocidade tangencial, “d” é 
diâmetro da polia mencionada, “𝑛” é número de 
rotações por minuto (RPM) e “𝑖” é a relação de 
transmissão. 
Podemos também definir o ângulo incluído da 
correia “α”, os ângulos de abraçamento das polias 
(𝑏1 e 𝑏2 respectivamente) e o comprimento da 
correia “𝐿”. 
 
 𝛼 = sin−1 {
𝑑2 − 𝑑1
2 . 𝑒
} 
 
 
(7) 
 𝑏1 = 180° − 2 . 𝛼 
 
 
(8) 
 𝑏2 = 180° + 2 . 𝛼 
 
(9) 
 
𝐿 = 2. 𝑒. cos(𝛼) + 𝜋. (𝑑1 .
𝑏1
360°
. 𝑑2 .
𝑏2
360°
) 
 
(10) 
Onde “𝑒” seria a distância entre os centros das 
polias [1]. 
Conclusão 
Foram utilizados diversas literaturas que 
englobam o título de “elementos de máquinas” e 
observamos uma dispersão nas formas de abordagem 
das transmissões por correia, enquanto alguns 
fornecem fórmulas para cálculo de 
dimensionamento, outros tem como base tabelas e 
orientações de fabricantes. As transmissões por 
correias são muito utilizadas em diversos segmentos, 
desde impressoras convencionais, motores de 
veículos, esteiras de mercados , até equipamentos 
complexos dentro da indústria, isso porque 
possibilita a transmissão de força e torque desejados, 
possui baixos custos de implantação, facilidade de 
manutenção, além de em alguns casos servir como 
dispositivo de segurança, pois em um sistema 
movido por correias, se houver o travamento de 
algum eixo, a correia simplesmente arrebenta, 
evitando danos aos eixos acoplados. 
Este estudo nos mostrou que transmissões por 
correias são normalmente simples de projetar e de 
fácil desenvolvimento e operação, desde que seja 
utilizado corretamente os manuais de fabricantes e 
recomendações. 
Referências 
[1] L. O. A. Affonso, “Equipament os 
mecânicos – Análise de falhas e Solução de 
problemas” , 2ª edição, Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2006. 
 
[2] Bormax, correias e mangueiras industriais, 
“Origem das correias industriais”. Disponível em: 
<https://www.correiasindustriais.com.br/origem-
das-correias>. Acesso em: 02 Maio 2019. 
 
[3] Telecurso 2000 “Elementos de Máquinas 
Apostila 2” Técnico Profissionalizante Metal-
Mecânica industrial. 
 
[4] A. Franceschi, “Elementos de máquinas ”, 
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria: 
Rede e-Tec Brasil, 2014. 
 
[5] R. G. Budynas; J. K. Nisbett, “Elementos de 
máquinas de Shingley”, 8ª edição, Porto Alegre: 
AMGH, 2011. 
 
[6] S. Melconian, “Elementos de máquinas”, 4ª 
edição, São Paulo: Érica, 2000. 
 
[7] L. B. Cunha “Elementos de máquinas”, Rio 
de Janeiro: LTC, 2005. 
 
[8] G. Niemann, “Elementos de máquinas “, 1ª 
edição, São Paulo: Edgard Blücher, 1971. 
 
[9] P. S. C. Lino “Polias, Correias e 
Transmissão de Potência”, 2013. 
 
[10] J. M. Freire, “Introdução ás Máquinas 
Ferramentas”, volume 2, 2ª edição, Rio de Janeiro: 
Interciência, 1989.