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Liberdade de expressão STF

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Matheus Tatim
 
Liberdade de Expressão de acordo
com o Supremo Tribunal Federal
 Capítulos 
Conceito de Liberdade de Expressão e a sua relação com o direito brasileiro.
2. O Caso do Escritor Ellwanger
 3. Livre manifestação de ideias em universidades
 4. A liberdade e a liberação das sátiras nas eleições
 5. ‘’ Marcha da Maconha ‘’
 6. Declarações de Ministros a respeito da Liberdade de Expressão
 7. Reflexões Finais 
Conceito de Liberdade de Expressão e a sua relação com o direito brasileiro.
 
 A liberdade de expressão consiste em sua natureza racional do indivíduo e é o direito de qualquer um manifestar, livremente, opiniões, ideias e pensamentos pessoais sem medo de retaliação ou censura por parte do governo ou de outros membros da sociedade. Trata-se de um direito fundamental para que as democracias possam viver , não existe democracia sem liberdade de expressão e vice-versa. 
 A liberdade de expressão é um direito humano , protegido pela Declaração Universal Dos Direitos Humanos de 1948 e pela as Constituições dos países mais evoluídos do mundo.
 Artigo XIX da Declaração Dos Direitos Humanos :
‘’Todos os seres humanos têm direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras’’.
 O direito de se expressar livremente se tornou mais importante para a sociedade e para o direito após o final da Segunda Guerra Mundial, com a cultura pós-positivista que admitia o diálogo entre o direito e a moral. A liberdade de expressão é aplicada em diferentes formas em vários países de acordo com a cultura local, no ocidente o exemplo de pais mais corriqueiro de liberdade de expressão citado por debatedores do assunto é o Estados Unidos da América que tem em sua Constituição no 1 º artigo sobre a Liberdade de expressão:
 "Congress shall make no law respecting an establishment of religion, or prohibiting the free exercise thereof; or abridging the freedom of speech, or of the press; or the right of the people peaceably to assemble, and to petition the Government for a redress of grievances’’.
 "O congresso não deverá fazer qualquer lei a respeito de um estabelecimento de religião, ou proibir o seu livre exercício; ou restringindo a liberdade de expressão, ou da imprensa; ou o direito das pessoas de se reunirem pacificamente, e de fazerem pedidos ao governo para que sejam feitas reparações de queixas".
 Já no Brasil, a Constituição Cidadã de 1988 prevê a liberdade de expressão no Artigo 5 º, Inciso IX
 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
 IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
 Importante destacar que o artigo 5º também cita liberdade intelectual, artística ,científica e de comunicação , algo que está dentro da liberdade de expressão , já que esses elementos geram a troca de ideias, das discussões e do diálogo encoraja a sociedade à mudança, importante destacar que a liberdade de se expressar se expande nos dias atuais com as redes sócias e Internet . No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) é o ‘’Guardião da Constituição’’, ou seja , é dever do Supremo preservar a CF e analisar questões constitucionais e entre elas está a liberdade de expressão , a seguir analisaremos um caso sobre o tema deste trabalho o qual chegou até os ministros do Supremo Tribunal Federal , o caso Ellwanger.
O Caso do Escritor Ellwanger 
 Siegfried Ellwanger Castan ( 1928-2010 ) foi um industrial, escritor e livreiro brasileiro. Negador do Holocausto, fundador da Editora Revisão, que publicava livros que distorciam a história do genocídio dos judeus, afirmando que ele não foi real. Seus livros foram classificados como antissemitas e racistas . Siegfried escreveu livros com o título de : ‘’Acabou o Gás o Fim de um Mito’’ e ‘’Holocausto Judeu ou Alemão ? Bastidores da Mentira do Século’’
 Siegfried Ellwanger foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul pelo crime de racismo, até que a defesa de Ellwanger recorreu ao Supremo Tribunal Federal , o julgamento do Habeas Corpus (HC 82424) ajuizado pela defesa do escritor foi concluído em 2003 , Por maioria de sete a três,  o Plenário negou o recurso,  vencidos os ministros Moreira Alves, Marco Aurélio e Carlos  Ayres Britto. Os dois primeiros consideraram o crime prescrito.  Ayres Britto concedia o recurso de ofício para absolver o livreiro por falta de provas. A discussão foi retomada com o voto-vista do ministro Marco Aurélio. Ele concedeu o Habeas Corpus ao julgar que o editor gaúcho não cometeu crime de racismo. Considerou, também, que sua punição estaria prescrita acompanhando, nesse ponto, o voto do relator, ministro Moreira Alves. A discussão gerou em torno da indagação se o preconceito contra judeus ( antissemitismo ) estaria enquadrado como racismo ou apenas preconceito. A seguir analisaremos os argumentos de alguns ministros que participaram do caso , lembrando que alguns dos ministros que estão presentes no caso já se aposentaram.
 
 Ministro Celso De Mello
 Um dos ministros mais longevo da Suprema Corte presente até os dias atuais, neste caso o mesmo fundamentou a sua argumentação contra o Habeas Corpus para o escritor e argumentou que a incitação de ódio contra os judeus promovida por Siegfried Ellwanger não está dentro da liberdade de expressão. O ministro acompanhou a dissidência, afirmando que “só existe uma raça: a espécie humana”.
 
 “Aquele que ofende a dignidade de qualquer ser humano, especialmente quando movido por razões de cunho racista, ofende a dignidade de todos e de cada um”.
 Celso de Mello
 Ministro Carlos Ayres Britto 
 O ex-ministro Carlos Ayres Britto concedia o Habeas Corpus de ofício – por iniciativa do próprio Supremo – pois entendeu não haver justa causa para instauração de ação penal contra Ellwanger. Em seu voto, Britto absolvia, então, o réu, por atipicidade do crime, porque a lei que tipificou o crime de racismo por meio de comunicação foi promulgada depois de Ellwanger ter cometido o delito.
 ‘’ Liberdade de expressão é direito absoluto ‘’.
 Carlos Ayres
 
 
 Ministro Marco Aurélio 
 O ministro Marco Aurélio também concedia o Habeas Corpus, defendendo a tese da liberdade de expressão. Na sua opinião, somente estaria configurado o crime de racismo se Ellwanger, em vez de publicar um livro “no qual expõe suas idéias acerca da relação entre os judeus e os alemães na Segunda Guerra Mundial, como na espécie, distribuísse panfletos nas ruas de Porto Alegre com dizeres do tipo ‘morte aos judeus’ ou ‘peguem as armas e vamos exterminá-los’. Segundo Marco Aurélio, Ellwanger restringiu-se a escrever e a difundir a versão da história vista com os próprios olhos.
 “A questão de fundo neste Habeas Corpus diz respeito à possibilidade de publicação de livro cujo conteúdo revele idéias preconceituosas e anti-semitas. Em outras palavras, a pergunta a ser feita é a seguinte: o paciente, por meio do livro, instigou ou incitou a prática do racismo? ‘’Marco Aurélio
 Ministro Corrêa
 O já falecido Corrêa divergiu do relator, ao negar o Habeas Corpus sob o argumento de que a genética baniu de vez o conceito tradicional de raça e que a divisão dos seres humanos em raças decorre de um processo político-social originado da intolerância dos homens. Para Maurício Corrêa, a Constituição coíbe atos desse tipo.
 ‘’As teorias anti-semitas propagadas nos livros editados pelo acusado disseminam idéias que, se executadas, constituirão risco para a pacífica convivência dos judeus no país”.
 Maurício Corrêa
 Ministro Sepúlveda Pertence
 Sepúlveda Pertence optou por negar o Habeas Corpus ao editor gaúcho , para o ministro, “a discussão me convenceu de que o livro pode ser instrumento da prática de racismo ‘’.
‘’Eu não posso entender isso como tentativa subjetivamente séria de revisão histórica de coisa nenhuma”.
 Sepúlveda Pertence
 
Conclusão do caso
 O Supremo Tribunal Federal manteve a condenação do editor Siegfried , imposta a ele pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul por crime de racismo.  
 O julgamento do Habeas Corpus (HC 82424) ajuizado pela defesa  de Ellwanger foi concluído , por maioria de sete a três,  o Plenário negou o recurso,  vencidos os ministros Moreira Alves, Marco Aurélio e Carlos  Ayres Britto. Os dois primeiros consideraram o crime prescrito.  Ayres Britto concedia o recurso de ofício para absolver o livreiro por falta de provas.
 
Livre manifestação de ideias em universidades
 
 Supremo Tribunal Federal (STF) recentemente em 2018 referendou uma liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 548 para assegurar a livre manifestação do pensamento e das ideias em universidades. Em seu voto, seguido por unanimidade, a relatora salientou que os atos judiciais e administrativos questionados na ação contrariam a Constituição Federal de 1988 e destacou que a autonomia universitária está entre os princípios constitucionais que garantem toda a forma de liberdade.
 A ministra Cármen Lúcia votou pela confirmação da liminar deferida, véspera do segundo turno das eleições. “Impedir ou dificultar a manifestação plural de pensamento é trancar a universidade, silenciar estudantes e amordaçar professores”, afirmou. Segundo a ministra, a única força legitimada a invadir uma universidade é a das ideias livres e plurais. “Qualquer outra que ali ingresse sem causa jurídica válida é tirana, e tirania é o exato contrário da democracia”.
 Segundo a relatora, a liberdade é o pressuposto necessário para o exercício de todos os direitos fundamentais, e os atos questionados “desatendem aos princípios assecuratórios da liberdade de manifestação do pensamento e desobedecem às garantias inerentes à autonomia universitária”. De acordo com a ministra, o processo eleitoral, no Estado Democrático, fundamenta-se nos princípios das liberdades de manifestação do pensamento, de informação, de imprensa e da criação artística e científica.Segundo ela, as liberdades de informação, de ensino e aprendizado e as escolhas políticas fazem com que haja “perfeita compatibilidade entre os princípios constitucionais e a legislação eleitoral que se adota no Brasil e que tem de ser cumprida”.
 A ministra Cármen Lúcia salientou ainda que a exposição de opiniões, ideias ou ideologias e o desempenho de atividades de docência são manifestações da liberdade e garantia da integridade individual digna e livre. “A liberdade de pensamento não é concessão do Estado, mas sim direito fundamental do indivíduo que pode até mesmo se contrapor ao Estado”, concluiu.
A liberdade e a liberação das sátiras nas eleições
 O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em confirmou medida cautelar e julgou procedente pedido formulado pela a inconstitucionalidade do inciso II, da segunda parte do inciso III e, por arrastamento, dos §§ 4º e 5º, todos do artigo 45 da Lei 9.504/1997, a assim chamada “Lei das Eleições”.
 Tais dispositivos dispõe que as emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário, a partir de 1º de julho do ano da eleição, não poderão: a) “usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito” (inciso II) e b) “difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes” (segunda parte do inciso III). Os §§ 4º e 5º explicam o que se entende, respectivamente, por trucagem e por montagem.
 Importante destacar que Constituição Federal proíbe toda e qualquer forma de censura à liberdade de expressão e de informação, incluindo aqui a liberdade, de criação (liberdade artística), destacando, ainda, inexistir permissão que possa ser deduzida do texto constitucional para o efeito de limitar preventivamente o conteúdo do debate público por conta de conjecturas em torno de eventuais efeitos que a divulgação de determinados conteúdos possa vir a ter na esfera pública.
‘’ Marcha da Maconha ’’
 Em 2011 , o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a realização dos eventos chamados marcha da maconha, que reúnem manifestantes favoráveis à descriminalização da droga. Para os ministros, os direitos constitucionais de reunião e de livre expressão do pensamento garantem a realização dessas marchas. Muitos ressaltaram que a liberdade de expressão e de manifestação somente pode ser proibida quando for dirigida a incitar ou provocar ações ilegais e iminentes.
 
 ‘’A marcha da maconha é um movimento social espontâneo que reivindica, por meio da livre manifestação do pensamento, a possibilidade da discussão democrática do modelo proibicionista (do consumo de drogas) e dos efeitos que (esse modelo) produziu em termos de incremento da violência’’.
 Ministro Celso de Mello 
  O ministro também considerou que o evento possui caráter nitidamente cultural, já que nele são realizadas atividades musicais, teatrais e performáticas, e cria espaço para o debate do tema por meio de palestras, seminários e exibições de documentários relacionados às políticas públicas ligadas às drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. Para o ministro a mera proposta de descriminalização de determinado ilícito penal não se confunde com o ato de incitação à prática do delito nem com o de apologia de fato criminoso. 
 
Declarações de Ministros a respeito da Liberdade de Expressão
 
‘’Liberdade de expressão não é absoluta. As liberdades não são incondicionais’’.
 Dias Toffoli 
‘’Eu não acredito na existência de democracias perfeitas. O Brasil, é claro, está longe de ser uma. Não se pode negar, entretanto, as conquistas formidáveis que alcançamos em nosso país no campo da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, especialmente depois da redemocratização’’.
 Joaquim Barbosa
 “Você conhece a minha visão sobre a liberdade de expressão. A tônica na democracia é a liberdade de expressão. Às vezes, a liberdade não nos é muito favorável, principalmente ao homem público, mas paciência. O homem público é uma vitrine, é um livro aberto’’.Marco Aurélio
 “A liberdade de expressão não deve servir à alimentação do ódio, da intolerância, da desinformação. Essas situações representam a utilização abusiva desse direito. Se permitirmos que isso aconteça, estaremos colocando em risco as conquistas alcançadas sob a Constituição de 1988”
 Dias Toffoli
Reflexões Finais 
 Importante destacar que a liberdade de expressão é fundamental para preservar a democracia, todos os cidadãos devem ter o direito de ser expressar sem sofrer represálias do estado ou de outros grupos.
 A importância de debater o tema é importante para esclarecer para todos os cidadãos, por isso, é fundamental a existência da democracia e de uma sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação permita que esta participe da vida pública, fortalecendo as instituições públicas com sua influência. O Estado não só deve preservar mas também deve estimular os seus cidadãos a refletir sobre a importância da liberdade de expressão , Samantha Meyer fortalece esse pensamento no seu livro ‘’ Liberdade de Expressão e Discurso do Ódio’’, a liberdade de expressão proporciona à coletividade uma gama variada de ideias, dados e opiniões livres de censura, que podem ser avaliados, e possivelmente, abraçados. Para um povo livre governar a si mesmo, deve ser livre para se exprimir, aberta, pública e repetidamente; de forma oral ou escrita.
 É importante salientar que sempre que esta garantia sofrer determinada restrição, esta deve ser caracterizada em parâmetros claros, estritos e inseridos dentro de uma conjuntura definida, neste ponto entra uma indagação que gera dúvida em muitas pessoas, a liberdade de expressão deve ou não deve ser limitada? 
 O autor deste trabalho irá citar o livro “’ Direito ‘’ ,escrito pela Universidade Federal de Viçosa (Minas Gerais) mais precisamente no capítulo 4 chamado ‘’ Liberdade de Expressão e Hate Speech no Estado Democrático de Direito ‘’ ,neste capitulo é citado o modelo de lei de liberdade de expressão de alguns países , o primeiro país citado é o Estados Unidos da América , a liberdade de expressão nos EUA consolidou-se como o direito fundamental mais prestigiado pela jurisprudência , o Estado deve abster de qualquer intervenção no debate público , inclusive de assuntos envolvendo o Hate Speech ( discurso do ódio ) independente de ser favorável ou desfavorável a assuntos envolvendo direitos humanos.
 Outro país citado é o Canadá , a legislação do país veda qualquer tipo de discriminação ,prevendo a criação de políticas afirmativa e favoráveis as minorias , ao contrário do EUA , a liberdade de expressão no Canadá pode ser restrita. Alemanha também é citada no livro , Lei alemã estimula a liberdade de expressão , mas assim como a canadense , a legislação admite limitações através dos princípios da proporcionalidade e dignidade humana.
 O último país citado é o Brasil , assim como os últimos dois países citados , o Estado Brasileiro deve garantir a liberdade de expressão mas também tem o dever na limitação à liberdade de expressão a fim de combater qualquer discurso de ódio. Neste quesito, Supremo Tribunal Federal age , o STF deve proteger as minorias garantindo os seus direitos mesmo que seja contra a vontade de uma maioria democrática.
Fontes e livros Citados
Direito – Universidade Federal de Viçosa
Liberdade de Expressão e Discurso Do Ódio – Samatha Meyer Pflug
http://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2019-04/toffoli-liberdade-de-expressao-nao-pode-alimentar-desinformacao 
https://www.conjur.com.br/2018-jun-29/direitos-fundamentais-stf-liberdade-expressao-liberacao-satiras-eleicoes
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4161468&numeroProcesso=662055&classeProcesso=RE&numeroTema=837
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=79052
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2019/04/17/interna_politica,750008/em-reacao-a-decisao-do-stf-entidades-pedem-livre-expressao.shtml

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