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Dicionário Histopatologia

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ELABORAÇÃO DE DICIONÁRIO
 HISTOPATOLOGIA
LETRA A 
Adrenal – do latim Ad, perto e Ren, rim. Termo usado por Aristóteles para as glândulas situadas junto aos rins de ovelhas (na realidade, eram os linfonodos aórtico-renais). No homem, estas glândulas foram aparentemente descritas por Bartolommeo Eustáchio, em 1563. O termo utilizado na nomina anatômica para essa glândula é supra-renal, devido a sua posição anatômica. 
Agranulócitos - do grego A(n) não, e do latim Granum, grão, e do grego Kytos, célula. Células de origem mielóide (medula óssea) normalmente presentes no sangue, cujo citoplasma normalmente não possuem grânulos visíveis ao microscópio de luz e que atuam nos mecanismos de defesa corporal. No sangue do homem temos em condições normais temos os linfócitos e os monócitos.
Apoptose – do grego Apoptosis, de Apo-, de, desde, e Ptosis, queda, numa referência à queda das folhas das árvores. Em histologia é aplicada a morte celular programada.
Arteríola – do latim Arteriola, diminutivo de Artéria. As arteríolas são vasos sanguíneos de pequena dimensão que resultam das ramificações das artérias. Através das pequenas artérias (arteríolas) o sangue é libertado para os capilares. As arteríolas regulam principalmente a resistência ao fluxo sanguineo, e, portanto, são as responsáveis pela pressão sanguínea.
LETRA B
Basal - do grego Básis, apoio, fundação.
Basófilo – do grego Basis, base, e Philein, amar. Que se liga a corantes básicos. No caso da histologia as estruturas mais comuns que se ligam aos corantes básicos são o DNA e o RNA que se coram pela hematoxilina. Assim diz-se que o núcleo e algumas áreas do citoplasma são basófilas por se coratem em azul pela hematoxilina.
LETRA C
Cálice – do grego Kalyx, taça. Refere-se a toda estrutura em forma de taça, como os cálices renais. Em botânica, a palavra cálice (da flor) parece ter origem do grego Kalypto, esconder, cobrir, significando o local recôndito para os órgãos reprodutores do vegetal, mas é interessante notar que o cálice da flor, invertido, assemelha-se a uma taça na mesma posição. Caliciforme - do latim Calix, do grego Kalyx ou do Indo-Europeu Kal, taça, copo, vaso de beber; e do grego Morphe, forma. Célula que secreta muco presente em alguns epitélios que apresenta forma de cálice.
LETRA D
Diapedese - do grego Diapédesis, ato de saltar através, de Diapedan, saltar através, de Dia, através, mais Pedan, pular, saltar. Diapedese é a passagem dos leucócitos do sangue para o tecido conjuntivo. Faz-se atravessando os vasos capilares.
LETRA E
Elastina - do grego Elàstykos, flexível, esticável, distensível e In(a), substância. Proteína que forma as fibras elásticas
Eosina – do grego Ēōn, aurora, de cor rosa e Īn(a), sustância. Corante ácido que cora em rosa ou em vermelho as proteínas das células. 
Eosinófilo - do grego Ēōn, aurora, de cor rosa e Philein, amigo, afinidade a eosina que é um corante. Célula da série branca do sangue (leucócito), que se cora pela eosina, e esta envolvida em processos alérgicos.
LETRA F
Fibrina – do latim Fibr(am), fibra e Īn(a), substância química. Proteína do processo de coagulação do sangue que forma agregados com outras moléculas de fibrina e produz coágulos. Normalmente é encontrada no sangue em uma forma inativa, fibrinogênio, que pela ação da trombina é transformado em fibrina. 
Fibrinogênio – do latim Fibr(am), fibra e do grego Gen, que gera, que forma. 
Fibroblasto - do latim Fibros, fibras e Blastos, germe, formador. Nome dado às células do tecido conjuntivo responsáveis pela síntese da matriz extracellar, em especial das fibras colágenas e elásticas. Secretam também glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas multiadesivas. São células fusiformes que possuem inúmeros prolongamentos com núcleo grande, ovóide, com cromatina fina (eucromatina) e nucléolo evidente.
LETRA G
Gânglio – do grego Ganglion, tumor, caroço, inchaço. Hipócrates usava o termo para designar uma tumoração subcutânea, como um cisto sinovial ou lipoma. Galeno utilizava a palavra para designar os plexos de nervos periféricos. Posteriormente ele chamou de gânglios as formações nodulares do tronco simpático. O sentido atual do termo é devido á Raymond Vieussens.
Granulócito - do latim Granum, grão; mais o sufixo Ulo, diminutivo e do grego Kytos, célula. Células de origem mielóide normalmente presentes no sangue, cujo citoplasma possui grânulos e que atuam nos mecanismos de defesa, praticando a fagocitose.
LETRA H 
Hematopoiese - do grego Haima, sangue e Poiesis, produção. O processo da formação do sangue no homem ocorre no interior dos ossos sendo denominado de hematopoiese.
Hepatócito - do grego Hepar, Hepátos, fígado e Kitos, célula. Designa as células epiteliais que formam o parênquima eático.
LETRA I
Íntima - do latim Intimus, o mais profundo, superlativo de internus.
LETRA L
Lâmina basal - do latim Lâmina, lâmina, folha, placa fina e do grego Básis, apoio, fundação. Em histologia o nome é dado a uma rede de macromoléculas, funcionalmente importantes que delimitam o tecido epitelial do tecido conjuntivo subjacente. Além disso, algumas células que não são epiteliais possuem membrana basal que as separa do resto, tais como as fibras musculares, células adiposas, células de Schwann, astrócitos, sinapses.
Linfa - do latim Lympha, água. Aparentemente os vasos linfáticos eram conhecidos por Aristóteles, Herófilo e Erasistrato que os consideravam como veias. Galeno não os reconhecia. Vesalio, Gabrielle Fallopio e Bartolommeo Eustachio também os descreveram, mas não lhes atentaram com a real estrutura e função. Em 1622, Aselli descobriu os ductos lactiferos e os vasos quilíferos. A denominação “vasa lymphatica” é, provavelmente, devida à Bartholin. Os linfonodos foram descritos, em detalhes, por Marcello Malpighi, em 1659. È interessante notar que, em latim, a palavra Lymphaticus, no sentido poético, significava distraido, delirante, ou fora de si.
Linfático - do latim Lympha, água. Aparentemente os vasos linfáticos eram conhecidos por Aristóteles, Herófilo e Erasistrato, no entanto eles os consideravam como veias. Galeno não as reconhecia. Vesálio, Gabrielle, Falloppio e Bartolommeo Eustachio também os descreveram, mas não lhes atentaram com a real estrutura e função. Em 1622, Aselli descobriu os ductos lactíferos e os vasos quilíferos. A denominação “vasa lymphatica” é, provavelmente, devida à Bartholin. Os linfonodos foram descritos, em detalhes, por Marcello Malpighi, em 1659.

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