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CSH30 - Introdução à IHC Método de Avaliação de Comunicabilidade Profª Drª Sílvia Amélia Bim DECIDE - um framework para orientar a avaliação Determine - determinar objetivos Explore - explorar as questões Choose - escolher os métodos de avaliação Identify - identificar as questões práticas Decide - decidir como lidar com as questões éticas Evaluate - avaliar, analisar, interpretar e apresentar os dados 2 Método de Avaliação de Comunicabilidade - MAC Engenharia Semiótica Baseado em Teoria Proposto em 1999 Método qualitativo Análise em profundidade 3 Método de Avaliação de Comunicabilidade - MAC Tipo de método OBSERVAÇÃO* envolve diretamente usuários (5 a 10 participantes) pelo menos 2 avaliadores(as) *método empírico 4 Método de Avaliação de Comunicabilidade - MAC O que avalia? COMUNICABILIDADE (recepção) problemas de IHC (+++) apropriação da tecnologia (+++) alternativas de design (++) conformidade com padrão (-) 5 Comunicabilidade Capacidade da interface de comunicar ao usuário a lógica do design*: as intenções do designer e os princípios de interação resultantes das decisões tomadas durante todo o processo de design. *a quem se destina o sistema, para que ele serve, qual a vantagem de utilizá-lo, como ele funciona e quais são os princípios gerais de interação com o sistema. 6 Método de Avaliação de Comunicabilidade - MAC Quando avalia? Avaliação somativa (++) com uma solução concluída Avaliação formativa (+) durante o processo de design, antes de uma solução concluída 7 8 MIS MAC Método de Avaliação de Comunicabilidade Atividade Tarefa Preparação - inspecionar os signos metalinguísticos, estáticos e dinâmicos - definir tarefas para os participantes executarem - definir o perfil dos participantes e recrutá-los - preparar material para observar e registrar o uso - executar um teste-piloto Coleta de dados - observar e registrar sessões de uso em laboratório - gravar o vídeo da interação de cada participante Interpretação - etiquetar cada vídeo de interação individualmente Consolidação dos resultados - interpretar as etiquetagens de todos os vídeos de interação - elaborar perfil semiótico Relato dos resultados - relatar a avaliação da comunicabilidade da solução de IHC, sob o ponto de vista do receptor da metamensagem 9 10 © Bernardo Mattos 11 © Bernardo Mattos Preparação (parte 1) • Inspeção do artefato (similar ao que se faz em métodos de inspeção em geral) e estudo da documentação disponível • Identificação do foco da avaliação (porção do artefato, funções, etc.) • Elaboração de cenários de uso (qual o tipo de usuário visado, quais atividades deveria estar realizando, em que contexto, para que fins, etc.) 12 Preparação (parte 2) • Seleção de participantes (quantidade e perfil) • Elaboração de entrevista/questionário para participantes • Preparação das instalações e do material do teste (roteiros, termos de consentimento, sala de teste, configuração do artefato, equipamento de registro, etc) • TESTE PILOTO 13 14 © Bernardo Mattos Execução dos testes • Garantir o bom andamento do teste • Receber o participante com educação e gentileza • Roteiro – Termo de consentimento – Questionário pré-teste – Teste (cenário) – Entrevista pós-teste – Agradecimento • Brinde – Gravar todos os registros 15 Sugestões de gravadores de vídeo – CamStudio para o Windows (http://camstudio.org/) – Jing para Mac (http://www.jingproject.com/) – Wink para Linux (http://www.debugmode.com/wink/) 16 17 © Bernardo Mattos Etiquetas de comunicabilidade 1. Cadê? 2. Ué, o que houve? 3. E agora? 4. Onde estou? 5. Epa! 6. Assim não dá. 7. O que é isto? 8. Socorro! 9. Por que não funciona? 18 10. Não, obrigado. 11. Vai de outro jeito. 12. Pra mim, está bom. 13. Desisto. 19 20 © Bernardo Mattos Interpretação Perguntas-guia para analisar os filmes etiquetados – Apoio para a identificação de quais são os problemas de comunicabilidade e de por que eles existem. • Qual a frequência das etiquetas por participante, por atividade (do cenário de teste), por elemento da interface ou qualquer outro critério que a equipe de avaliadores considerar relevante? • Quais padrões de ocorrência das etiquetas no contexto das atividades de 1 participante ou no contexto de todos os participantes para a mesma atividade? • Os tipos ou sequências de etiquetas podem ser associados a problemas no estabelecimento das metas e submetas de comunicação? 21 22 © Bernardo Mattos Perfil semiótico • Reconstrução da metamensagem – Caracterização profunda da comunicabilidade da aplicação – Perguntas-guia desta fase (reconstrução da mensagem a partir da evidência da RECEPÇÃO: o que o designer está de fato dizendo?) – No meu entendimento, quem são (ou serão) os usuários do produto do meu design? – comparação do usuário-alvo com o ‘real’ – O que eu aprendi sobre as necessidades e desejos destes usuários? – No meu entendimento, quais são as preferências destes usuários com respeito a seus desejos e necessidades, e por quê? – checar consistência entre os sistemas de significação designer e usuários – Portanto, qual sistema eu desenhei para estes usuários, e como eles podem ou devem usá-lo? – Qual é a minha visão de design? 23 “Este é o meu entendimento, como designer, de quem você, usuário, é, do que aprendi que você quer ou precisa fazer, de que maneiras prefere fazer, e por quê. Este, portanto, é o sistema que projetei para você, e esta é a forma como você pode ou deve utilizá-lo para realizar um conjunto de objetivos que se enquadram nesta visão.” 24 Metamensagem Indicação de leitura para esta aula Barbosa, D.J.S; da Silva, B.S. Interação Humano-Computador. Editora Campus-Elsevier, 2010. → capítulo 3 - Abordagens Teóricas em IHC (seção 3.8) → capítulo 9 - Planejamento da Avaliação de IHC → capítulo 10 - Métodos de Avaliação de IHC (seção 10.2.2) Leitão, C.F.; Silveira, M.S.; de Souza, C.S. (2013) Uma introdução à engenharia semiótica: conceitos e métodos. In Proceedings of the 12th Brazilian Symposium on Human Factors in Computing Systems (IHC '13). Brazilian Computer Society, Porto Alegre, Brazil, Brazil, 356-358. http://www2.serg.inf.puc-rio.br/index.php/published-work/302--uma-introducao-a-engenharia-semiotica-co nceitos-e-metodos Prates, R.O.; Barbosa, S.D.J. (2007) Introdução à Teoria e Prática da Interação Humano Computador fundamentada na Engenharia Semiótica. In Tomasz Kowaltowski and Karin Breitman (orgs.) atualizações em informática 2007. XXVII Congresso da Sociedade Brasileira de Computação. Jornadas de Atualização em Informática (JAI), JAI/SBC 2007. Julho de 2007. http://www2.serg.inf.puc-rio.br/docs/JAI2007_PratesBarbosa_EngSem.pdf 25 Material complementar Modelos de Termos de Consentimento da UTFPR http://www.utfpr.edu.br/comites/cep-o-comite-de-etica-em-pesquisa-envolvendo-s eres-humanos/comite-de-etica-em-pesquisa#Documentos Resoluções para pesquisas com seres humanos http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf Estudo de caso da aplicação do MAC http://www.id-book.com/secondedition/casestudy_14-1_2.htm 26