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Alfabetização por Emilia Ferreiro

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METODOLOGIA E PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
L
EM SE TRATANDO DE ESCRITA, O QUE RECORDAM DO SEU PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO?
Escrever é copiar?
Quando escrevemos temos autoria?
O que é mais importante para o aluno: a forma da letra ou o conteúdo da escrita ?
HÁ ALGUMAS FORMAS DE SE OLHAR A AQUISIÇÃO DA ESCRITA
	Podemos entender o processo de aquisição da escrita pelas crianças sob diferentes pontos de vista: 
A escrita é imutável e deve se seguir o modelo "correto" do adulto; 
O trabalho de Emília Ferreiro: a escrita é um objeto de conhecimento, levando em conta as tentativas individuais infantis; 
A interação e o aspecto social da escrita: a alfabetização é um processo discursivo. 
Aula 4
EMÍLIA FERREIRO E O CONSTRUTIVISMO
O Construtivismo não é um método de ensino: o nome se refere ao processo de aprendizagem. 
Emília Ferreiro investigou os processos construção da escrita e outros especialistas é que se valeram das suas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas inovadoras.
Aula 4
Por que as crianças latino-americanas fracassam na escola?
QUAL FOI A BASE DAS IDEIAS DE FERREIRO?
	Para Jean Piaget - o funcionamento da inteligência e da construção do conhecimento são graduais.
 
	
 A criança raciocina segundo estruturas lógicas próprias, que evoluem conforme faixas etárias definidas. 
	
À medida em que a escrita evolui, a criança precisa assimilar e reacomodar seus esquemas internos 
(processo que leva tempo).
Representação do erro 
no processo da escrita 
 É um raciocínio apropriado
 a essa faixa etária. 
POR QUE ‘CONSTRUTIVISMO’?
	
Aula 4
O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.
 Construtivismo procura desenvolver práticas pedagógicas sob medida para cada degrau de amadurecimento intelectual da criança, pois as crianças constroem o próprio conhecimento e o erro faz parte do processo de aprendizagem. 
COMO FERREIRO UTILIZOU A TEORIA DE PIAGET? 
Elaborou um histórico da aprendizagem da escrita:
Identificou as fases da Psicogênse.
Acreditava-se antes de Ferreiro que aprender a escrever, seria um conteúdo ENSINADO: esse não seria um saber construído. 
	
Emília Ferreiro muda a pergunta: em lugar de 
“COMO SE ENSINA ?” passamos a perguntar “COMO SE APRENDE?”
CONTRIBUIÇÕES DE FERREIRO
A visão do processo de aprendizagem do ponto de vista da criança, mudando o foco do como se ensina para o como se aprende: que olhar devemos lançar à escrita da criança?
O erro passa a ser visto como um momento construtivo do processo de aprendizagem:
A necessidade de organizar o trabalho pedagógico tendo como referência o conhecimento da criança: o erro pode contribuir para a aprendizagem?
Aula 4
Qual é a lógica da criança no processo 
de aquisição da escrita?
POR QUE O CONSTRUTIVISMO FOI INCORPORADO ÀS PROPOSTAS DO MEC?
	Mudanças:
do foco educativo: do professor que ensina para o aluno que aprende; 
do método preconcebido para a construção do saber;
 do projeto de ensino controlado em etapas para a prática pedagógica construída no dia a dia com os conflitos cognitivos emergentes em sala de aula; 
da progressão previsível e justificada para a flexibilidade capaz de respeitar o tempo do aluno, valorizando o seu ritmo de aprendizagem e o contexto no qual está inserido. 
Aula 4
COMO O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ERA VISTO ANTES DE FERREIRO?
A partir de duas diferentes teorias de conhecimento:
A empirista: o conhecimento está fora do sujeito e aprender é pô-lo para dentro através dos sentidos, do ensino e da experiência. Para os empiristas é o ambiente que permite o aprendizado, que garante o conhecimento e se constitui no elemento mais importante no processo de aprendizagem. 
A inatista: trata a aprendizagem como um processo de dentro para fora.
Aula 4
‹#›
O CONSTRUTIVISMO E A PRONTIDÃO
	Como os métodos tradicionais julgam a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita?
	Avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais para pensar) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.).
	CRÍTICA. A prontidão é inútil porque aprender a ler e escrever é algo mais amplo e complexo do que adquirir destreza com o lápis.
	Estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são importantes, mas, vinculados ao contexto da realidade sócio-cultural dos alunos.
	
Aula 4
O CONSTRUTIVISMO E A CARTILHA E OS LIVROS DIDÁTICOS
	Críticas às cartilhas.
	a) A cartilha prevê etapas rígidas de aprendizagem, coisa que o construtivismo descarta. 
	b) A linguagem das cartilhas ("Bá-bé-bi". "Ivo viu a uva" etc.) é padronizada, artificial, distante do mundo conhecido pela criança.
	Críticas aos livros didáticos.
	Apresentação do conhecimento em sequências rígidas, prevendo uma aprendizagem de conceitos baseada na memorização.
Aula 4
Métodos tradicionais introduzem palavras simples e sonoras como babá, bebê, mas que do ponto de vista da assimilação das crianças não se ligam a nada.
	
A alfabetização é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita.
A capacidade da criança não está relacionada à classe social e sim ao maior ou menor contato com textos lidos e escritos. 
Aula 4
Construtivismo: alfabetização ligada à escrita
POR QUE ‘PSICOGÊNESE’ DA ESCRITA?
	
A evolução da escrita na criança é influenciada, mas não totalmente determinada pela ação das instituições educativas. 
Pode-se descrever uma psicogênese nesse domínio distinguindo etapas sucessivas e interligá-las em termos de mecanismos constitutivos que justificam a seqüência dos níveis sucessivos. 
Aula 4
Vídeo
Alfabetização e hipóteses da escrita
http://www.youtube.com/watch?v=dT2GYOBdPAg
(2:30)
Vídeo: Biografia e contexto
(3:43)
http://www.youtube.com/watch?v=kOphx1H3ukE&feature=related
zz
“Um dos piores danos que alguém pode causar a uma criança, é lavá-la perder a confiança em si mesma”.
Emília Ferreiro
FASES DA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA
A criança não compreende a relação entre o registro gráfico e o som das palavras. Se agarra a uma letra mais simpática para "escrever". Por exemplo, pode escrever Marcelo como MMMMM ou AAAAAA. 
Escrita icônica (desenhos). Início do reconhecimento do alfabeto.
Não tem intenção com registro sonoro
Representação caráter referencial
ATIVIDADES DA FASE PRÉ-SILÁBICA
Sugestão de atividades desta fase: 
 Trabalhar as diferenças entre letras, números, desenhos; 
 Número de letras das palavras; letras iniciais e finais; 
 Ordens das palavras num texto, tamanho e posição das palavras;
 Nome das crianças da turma; os vários tipos de texto.
 (memorização global do nome, representação do objeto pela palavra escrita e identificação da palavra como unidade).
FASE SILÁBICA
A criança começa a relacionar os contextos sonoro e gráfico do registro. Atribui uma cada letra ou marca o registro de uma sílaba.
Já interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor silábico a cada uma (para ela. MCO pode ser a grafia de Mar-ce-lo. em que M=mar, C=ce e 0=l0).
ATIVIDADE DAS FASE SÍLABICA
A criança descobre que pode escrever tudo o que quer, mas não consegue ler o que escreveu. 
É indicado o ditado espontâneo para o educador saber quais são as hipóteses que a criança usa e atuar sobre elas.
A sala deve ter permanentemente os seguintes materiais:
Lista com os nomes dos alunos
Calendários móvel e fixo
Alfabeto móvel
Alfabeto maiúsculo e minúsculo
Fichas com os nomes das crianças (caixa alta, manuscrita e cursiva)
Relação dos aniversariantes
Cantinho da leitura (livros, gibis, revistas, jornais, figuras)
Cartaz com regras construídas coletivamente
Jornal mural
Caixa de textos e figuras
Cartazes com poesia, músicas, parlendas, trava-línguas etc ...
FASE SILÁBICO-ALFABÉTICA. 
Mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas propriamenteditas
Momento de transição
Acréscimo de letras e não omissão
EM SUMA
“Os erros não são dificuldades insuperáveis ou falta de capacidade das crianças e nem os acertos são obras do acaso. Tudo pertence a um processo de aprendizagem da escrita e revela a reflexão que o aluno põe na sua tarefa e na forma de interpretar o fenômeno que estuda”.(CAGLIARI. pág 145,2003).
ATIVIDADES PARA A FASE SILÁBICO-ALFABÉTICA
O professor auxilia a criança na sua pesquisa pela fonetização da sílaba.
Acontecem trocas, inversões e repetições de fonemas que não devem ser considerados erro, mas o processo de aquisição da escrita. 
Ex.: trocas: b/p- b/d- c/g
Rotação: n/u - p/b
Inversão: alma - lama
Repetição: ppai-papai
FASE ALFABÉTICA
É a transição entre as hipóteses anteriores e a escrita alfabética. A criança começa a perceber, discriminar e descrever os sons da língua (fonética), tentando escrever as palavras de maneira fiel a sua pronúncia
Já venceu obstáculos conceituais
Cada um dos caracteres da escrita representa um valor sonoro, menor que a sílaba.
Legibilidade da escrita
ATIVIDADES PARA A FASE ALFABÉTICA
Atividades de produção de texto para apresentar regras normativas da ortografia para as crianças.
A escrita pode ser uma conquista prazerosa !!
Quanto mais rico o ambiente alfabetizador em estímulos de leitura e escrita mais eficiente se torna o processo de formar leitores e escritores.
PARA DIALOGAREM
http://www.youtube.com/watch?v=ImQa0t_qVm4&feature=related
	"Para aprender a ler e a escrever é preciso apropriar-se desse conhecimento, através da reconstrução do modo como ele é produzido. Isto é, é preciso reinventar a escrita. Os caminhos dessa reconstrução são os mesmos para todas as crianças, de qualquer classe social.”
 Emília Ferreiro

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