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RELATÓRIO II - INSTRUMENTAÇÃO E MÉTODO CIENTÍFICO - ANATOMIA E MORFOLOGIA VEGETAL - CORTES HISTOLOGICOS

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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROFª NAIR FORTES ABU-MERHY 
 
 
 
 
 
 
HUGO SILVA FERNANDES 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO II: VARIAÇÕES DOS CORTES HISTOLÓGICOS PARA ESTUDO DA 
ANATOMORFOLOGIA VEGETAL 
 
 
 
 
 
 
ALÉM PARAÍBA 
 
2019 
 
HUGO SILVA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO II: VARIAÇÕES DOS CORTES HISTOLÓGICOS PARA ESTUDO DA 
ANATOMORFOLOGIA VEGETAL 
 
 
Relatório técnico-científico apresentado 
como requisito parcial para aprovação na 
disciplina de Instrumentação e Método 
Científico do 1º período do Curso de 
Licenciatura em Ciências Biológicas, 
ministrada pela Prof.ª M. Sc. Aline 
Martins de Vita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALÉM PARAÍBA 
2019 
RESUMO 
 
A anatomia vegetal e a histologia vegetal são subdivisões da botânica que possibilitam 
o estudo macroscópico e microscópico de estruturas de plantas. Os principais tecidos vegetais 
se agrupam em três unidades: os de revestimento, os condutores e os de sustentação. Os cortes 
histológicos são cortes feitos em órgãos, que permitem a visualização de diferentes estruturas, 
com o auxílio do microscópio óptico. Com a ajuda de um isopor foi realizados diversos cortes 
a mão na folha e no pecíolo de um vegetal. Selecionou-se o melhor corte transversal, 
longitudinal tangencial e paradérmico, confeccionaram-se lâminas, que foram levadas para 
observação. Essa atividade teve como objetivo a realização de cortes a mão e a identificação 
dos tecidos vegetais observados em microscópio. Através do corte transversal do pecíolo 
observou-se o parênquima, xilema e floema, já no corte paradérmico a epiderme e estomas e 
no corte longitudinal tangencial o feixe vascular. Notadamente a atividade exigiu habilidades 
manuais dos alunos, mas a aula conseguiu mostrar a importância de se fazer diferentes cortes 
histológicos para melhor entendimento da anatomia vegetal e se mostrou ser um eficiente 
recurso para estudo da botânica. 
Palavras-chave: histologia vegetal, cortes histológicos, lâminas histológicas, tecidos vegetais, 
microscópio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4 
2. OBJETIVO GERAL.............................................................................................................4 
2.1. Objetivos específicos................................................................................................5 
3. METODOLOGIA.................................................................................................................5 
3.1. Materiais...................................................................................................................5 
3.2. Procedimentos experimentais...................................................................................5 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................................6 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................9 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A anatomia vegetal é um ramo da botânica que se preocupa em estudar as estruturas 
internas das plantas. Os estudos sobre a anatomia vegetal nascem juntamente com o 
descobrimento da célula, já que o descobrimento da célula por Robert Hooke em 1663 se deu 
a partir de pedaços de cortiça, que são fragmentos mortos de células da periderme vegetal 
(LIMA, R., 2009). 
Assim como nos seres humanos as espécies vegetais podem apresentar diferentes 
órgãos como a raiz, o caule, a folha, frutos e sementes. Esses órgãos são formados por uma 
infinidade de tecidos, que só são observáveis a partir da utilização de um microscópio óptico 
(AMABIS; MARTHO, 2010). 
Os principais tecidos de plantas vasculares são encontrados em todas as partes da 
planta e pode ser divido em três sistemas: os tecidos de sustentação, onde se destaca o 
parênquima; os tecidos condutores, conhecidos como xilema e floema e os tecidos de 
revestimento, representados pela periderme e pela epiderme (ARAÚJO, 2002). 
Para a devida observação das estruturas internas e tecidos vegetais é utilizada a técnica 
de cortes histológicos, que consiste em fazer diversos cortes no órgão vegetal a ser analisado 
para posterior visualização. Em muitos casos os tecidos e órgãos vegetais são muito espessos 
não permitindo a passagem de luz através do microscópio para a formação da imagem, 
mostrando a necessidade de se fazer cortes extremamente finos para que só depois possam ser 
colocados sob as laminas de vidro (LIMA et al,, 2016). 
Os cortes histológicos podem ser feitos com o auxílio de um micrótomo ou obtidos a 
partir de cortes a mão livre. Os cortes podem ser classificados em: transversais, perpendicular 
ao maior eixo do órgão; longitudinal tangencial, paralelo ao maior eixo do órgão e que não 
passa pelo centro do mesmo; longitudinal radial, paralelo ao maior eixo do órgão, passando 
pelo centro do mesmo e paradérmico, cortes paralelos superficiais (COSTA, 2010). 
 A técnica de cortes histológicos é extremamente eficaz e pode ser aplicada em 
diversas áreas como na educação, diagnóstico, investigações e outras (AMARAL; 
OLIVEIRA; AMARAL, 2018) 
 
2. OBJETIVO GERAL 
 
A aula prática teve como principal objetivo a visualização e identificação de estruturas 
de vegetais em microscópio óptico. 
 
2.1 OBJETIVOS ESPECIFÍCOS 
 
Higienização dos materiais a serem utilizados, montagem de lâminas, manuseio de 
instrumentos laboratoriais básicos, manuseio do microscópio óptico e confecção de cortes 
histológicos vegetais. 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 MATERIAIS 
• Microscópio 
óptico; 
• Lâminas; 
• Lamínulas; 
• Placa de petri; 
• Pinça; 
• Papel toalha; 
• Papel filtro 
• Álcool; 
• Isopor; 
• Material 
vegetal 
• Água destilada; 
• Lâminas 
cortantes; 
 
3.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
A atividade consistiu na realização de uma aula prática e sua respectiva metodologia 
está descrita a seguir: 
I) Foi utilizado um pouco de álcool, colocado no papel toalha e esfregado nas 
lâminas e lamínulas para a devida higienização; 
II) Foram coletadas amostras de material vegetal – folhas – ao redor do prédio da 
instituição; 
III) Com o auxílio de uma lâmina cortante foi retirados pequenos fragmentos em 
formatos retangulares de isopor; 
IV) Prepararam-se algumas placas de petri com água destilada; 
V) Utilizando-se dois pedaços de isopor foi feito um “sanduíche” onde a folha 
vegetal foi dobrada ao meio; 
VI) Com delicadeza foi e com a utilização de outra lâmina foram feitos diversos 
cortes histológicos; 
VII) Na folha foram realizados diversos cortes longitudinais tangenciais e cortes 
paradérmicos e depositados na placa de petri; 
VIII) No pecíolo foram realizados cortes transversais e depositados em outra placa de 
petri; 
IX) Foram escolhidos os cortes mais delgados e com a pinça foram colocados na 
lâmina; 
X) Pingou-se um pouco de água e retirou-se o excesso com o papel filtro; 
XI) Posteriormente colocou-se a lamínula sob a lâmina e levaram-se as amostras 
para visualização no microscópio óptico; 
XII) Após as observações foi necessária a limpeza da bancada do laboratório e o 
descarte dos materiais usados. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Durante a atividade prática, observou- se a instrução para que o material, 
principalmentelamínulas e lâminas, fossem limpos antes de receber as amostras biológicas. 
Essa preocupação é necessária porque restos de partículas contidas nos materiais, que são 
invisíveis ao olho nu, podem comprometer a imagem visualizada no microscópio óptico. 
Devido a pouca familiaridade com a prática e com a falta de técnica manual para 
realizar os cortes histológicos demorou-se mais que o previsto para conseguir bons cortes 
delgados, prevalecendo num primeiro momento cortes grossos. No entanto num segundo 
momento percebeu-se a presença de cortes mais finos nas placas de petri. 
Em todas as lâminas colocou-se um pouco de água. A água ajuda na visualização, pois 
ajuda na passagem de luz pelo cortes histológicos, tornado as imagens mais nítidas. 
A primeira lâmina analisada continha um corte transversal do pecíolo retirado de uma 
folha coletada. O pecíolo é um segmento que prende a folha a um ramo. O corte transversal 
foi um corte profundo e permitiu uma melhor visualização dos tecidos internos do pecíolo, é 
possível observar o parênquima, xilema e floema. É possível observar também uma fina 
camada mais externa, chamada de epiderme. 
 
Fig 1: Micrografia de um corte histológico transversal do pecíolo. 
Por ser um tecido mais externo de revestimento, a epiderme é mais bem visualizada 
através de outro tipo de corte, o corte paradérmico. O corte paradérmico foi realizado na 
folha, e estava presente na segunda lâmina, e nele foi possível visualizar a epiderme da folha e 
também os estomas. Para observar os estomas foi necessária a ampliação para uma lente de 
maior aumento. Esses estomas são conjunto de células com a função de comunicar o meio 
externo com o meio interno do vegetal, realizando trocas gasosas entre os dois meios. Esse 
corte demonstrou-se ser o mais difícil de obter manualmente, pois como se faz necessário uma 
camada delgada e a folha utilizada também era fina, dificultando o corte superficial. 
 
Fig 2: Micrografia de um corte paradérmico da folha. 
 
Fig 3: Micrografia do corte paradérmico evidenciando os estomas. 
 A terceira lâmina possuía um corte longitudinal tangencial e permitiu também a 
observação de tecidos internos, é notada a presença do feixe vascular na lateral. Essa estrutura 
faz parte dos tecidos condutores das plantas vasculares. 
 
Fig 4: Micrografia do corte longitudinal tangencial da folha. 
É importante pontuar que as lâminas histológicas preparadas durante a aula são 
temporárias. A amostra biológica presente nessas lâminas duram no máximo um dia pois 
rapidamente se desidratam. É possível preparar lâminas permanentes, porém elas demandam 
mais recursos e tempo, e não foram abordadas essas técnicas nessa atividade. 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conclui-se que a variedade de tecidos vegetais é grande e o seu reconhecimento não é 
de fácil identificação. No entanto puderam ser observados através dos diferentes cortes, 
diferentes tecidos, mostrando a importância que cada tipo de corte tem no reconhecimento dos 
tecidos vegetais, pois permitem a visualização de estruturas distintas. Também devido a 
infamiliaridade dos alunos envolvidos com a histologia vegetal, mostra-se de grande 
importância que seja realizada anteriormente a atividade prática, uma atividade teórica para 
uma revisão dos principais tecidos vegetais. Apesar de alguns problemas durante a execução 
principalmente relacionados aos cortes manuais, muitos deles ligados a falta de habilidades 
dos alunos, pode-se dizer que o objetivo geral e específicos foram atingidos e a leitura de 
lâminas histológicas vegetais demonstrou de grande eficácia para o estudo da anatomorfologia 
interna das plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia: biologia dos organismos. 2ª Edição. São Paulo: 
Moderna, 2010. 
AMARAL, D. S.; OLIVEIRA, K, C.; AMARAL, R, P. Produção histológica e atualizações 
em microscopia, 2018. Disponível em: <https://www.unifal-
mg.edu.br/pet/sites/default/files/Apostila%20Minicurso%20PET-
%20Produ%C3%A7%C3%A3o%20Histol%C3%B3gica.pdf>. Acesso em: 17 de jun. de 
2019. 
ARAÚJO, A. P. U. Introdução a Biologia Vegetal, 2002. Disponível em: 
<http://biologia.ifsc.usp.br/bio3/outros/02-Morfologia.pdf>. Acesso em: 17 de jun. de 2019. 
COSTA, F. M. Apostila de técnicas de microscopia vegetal, 2010. Disponível em: 
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAABHk4AK/apostila-farmacobotanica>. Acesso em: 
17 de jun. de 2019. 
LIMA, G. T, et. al. Técnicas adaptadas de elaboração de lâminas histológicas para uso 
didático, 2016. Disponível em: 
<http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/jice/7jice/paper/viewFile/7547/3588>. Acesso em: 17 
de jun. de 2019. 
LIMA, R. S. Anatomia Vegetal, 2009. Disponível em: 
<http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_4/7-
Anatomia_Vegetal.pdf>. Acesso em: 17 de jun. de 2019.

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