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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM ALIINE CRISTINA COREZZOLLA RELATÓRIO DE AULA PRATICA-MICROBIOLOGIA Cáceres – MT 2019/ 2 º SEMESTRE GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM RELATÓRIO DE AULA PRATICA-MICROBIOLOGIA Relatório de aula prática de meio de cultura solicitado pela Professora Juliana Bruning Azevedo, na disciplina de Microbiologia, no curso de Enfermagem 2º semestre, com requisito de nota complementar da 4ª avaliação. Cáceres – MT 2019/ 2 º SEMESTRE INTRODUÇÃO O meio de cultura é um modo empregado em laboratório a fim de cultivas os micro- organismos, sendo constituído de substancias para o seu crescimento e multiplicação, podendo ser definido como um cultivo artificial, uma preparação química que apresenta os nutrientes necessários para a multiplicação de micro-organismos, possibilitando a sua identificação, o seu estudo e analise. De acordo com Brasil (2013,p.70). ‘’ é importante conhecer o potencial de crescimento de cada meio de cultura e adequar ao perfil bacteriano esperado para cada material’’ Como todos os seres vivos, os microrganismos necessitam de nutrientes apropriadas ao seu desenvolvimento, assim como condições físicas ou ambientais favoráveis. Quando cultivadas em laboratórios, estas necessidades devem ser respeitadas como: pH ideal, adequado ao seu crescimento, aeração, unidade, pressão osmótica, temperatura, etc. Os meios de cultura são utilizados em três diferentes tipos de consistência bob a forma liquida (denominados de meios sólidos ou solidificados ou caldos), solida (denominados de meios sólidos ou solidificados, obtidos pela adição de agar-agar ao meio) e eventualmente semi-sólida (denominados de meios semi-solidos; obtidos pela adição de pequena quantidade de agar-agar ao meio). O crescimento significa o desenvolvimento de uma população a partir de uma ou algumas células. Estas poderá ser evidenciado a olho nu, sob a forma de turvação (em meio liquido) ou formação de colônias quando em meio solido. Sabe-se que os Fungos são organismos eucariotos, unicelulares ou multicelulares, pertencentes ao reino Fungi. Alguns fungos multicelulares assemelham-se às plantas em alguns aspectos. Entretanto, são incapazes de realizar a fotossíntese e armazenam carboidratos na forma de glicogênio. Fungos verdadeiros possuem parede celular composta principalmente de quitina. As leveduras são formas unicelulares dos fungos, de forma arredondada, maiores que as bactérias. Os tipos mais comuns de fungos são os bolores, que formam massas visíveis chamadas de micélio, compostas de filamentos longos ou hifas. Essas hifas exploram o substrato, ramificando-se e ligando-se entre si por uma espécie de ponte, no processo de anastomose. O crescimento cotonoso encontrado no pão e em frutas é o micélio de bolores. Os fungos podem se reproduzir sexuada ou assexuadamente. Obtêm seu alimento por absorção de soluções de material orgânico do ambiente – solo, água do mar, água doce, hospedeiros animais e plantas, etc. A classificação e a identificação baseiam-se em diversas características, como o tipo de hifa, as estruturas de reprodução sexuada e assexuada e, mais recentemente, é também realizada por técnicas de biologia molecular. Os fungos constituem um grupo diverso de organismos, que ocupam praticamente todos os habitats da Terra. Estima-se que mais de 1,5 milhão de espécies de fungos existam, embora somente cerca de 69.000 tenham sido descritas. Essa discrepância enfatiza a necessidade de se ampliarem os trabalhos sobre a taxonomia e a descrição dos fungos, não por uma questão meramente filosófica ou de curiosidade científica, mas porque muitas substâncias valiosas são produzidas por fungos de diferentes espécies. Assim, pesquisas aplicadas envolvendo os fungos e produtos de seu metabolismo apresentam um potencial incalculável de retorno econômico e de benefícios para a humanidade. Estudos sistemáticos sobre os fungos iniciaram-se há apenas 250anos, embora as manifestações do crescimento desse grupo de organismos sejam conhecidas há milhares de anos, como a fermentação alcoólica. A partir de pesquisas mais direcionadas, várias atividades dos fungos têm sido exploradas pelo homem, como a produção de enzimas, de antibióticos, de hormônios, controle biológico de pragas e de doenças na agricultura, alimentação, etc. Sem dúvida, a maior importância dos fungos para os ecossistemas terrestres é sua ação decompositora. Além da sua importância como decompositores em ecossistemas florestais, os fungos também são responsáveis diretos pela degradação de muitos produtos de madeira, como postes de luz, mourões de cerca, pontes, etc. A menos que esses produtos sejam protegidos da umidade ou tratados quimicamente, eles certamente serão atacados por fungos decompositores. Os fungos constituem um grupo de organismos heterotróficos desprovidos de clorofila, mas que, historicamente, têm sido comparados com as plantas. Alguns deles realmente assemelham-se a plantas, no sentido de que, com poucas exceções, possuem parede celular definida (geralmente composta de quitina), não possuem motilidade (embora algumas poucas espécies possuam células reprodutivas móveis) e reproduzem-se por meio de esporos (do grego spora = semente; unidade de propagação simples e minúscula, sem um embrião, capaz de produzir um novo indivíduo). Entretanto, os fungos não possuem caules, folhas ou raízes, nem apresentam um sistema vascular complexo. Sabe-se também que as bactérias são uma forma de vida unicelular e procarionte pode ser encontrada isolada ou em colônias. Muitas bactérias possuem estruturas extracelulares como flagelos ou cílios, organelas de locomoção presentes nas bactérias móveis. Muitas delas podem possuir esporos (formações que conferem resistência às bactérias), devido ao meio ambiente inadequado à sua condição de vida, esta é uma forma delas se manterem vivas até encontrarem sua condição ideal de sobrevivência. Há ainda aquelas que não possuem esporos, estas são chamadas de vegetativas. De forma geral, as bactérias apresentam entre suas organelas: cápsula, membrana plasmática, ribossomos, parede celular, DNA, flagelos e pílus. Elas podem ser classificadas em dois grupos: gram-positivas ou gram-negativas. As gram-positivas possuem uma parede celular mais espessa e constituição química formada por polipeptídio, açúcares aminados (glucozamina, ácido murâmico) e fosfato de ribitol. As gram-negativas possuem a mesma constituição química das citadas no parágrafo acima e, além disso, apresentam ainda 10 a 20% de lipóide. Este grupo forma o maior número de bactérias patogênicas. OBJETIVO: A prática consiste na coleta de material para análise de proliferação de micro- organismos, como bactérias, fungos, etc. Deposita-los em um meio de cultura para uma análise detalhada, para que seja possível observar a variedade de microrganismos que estão a nossa volta e no nosso ambiente cotidiano.MATERIAIS: Placa de Petri Cotonetes Agar Batata Agar Bacteria Papel Filme Agua destilada Tesoura Caneta Patite Estufa Backer PROCEDIMENTO A placa de petri foi preparada com ágar batata para fungos e ágar bactéria para bactéria. Onde poderia escolher umas das duas para depositar a amostra coletada de alguma superfície. Para coleta foi utilizado um conjunto de swab (cotonetes) que foram umedecidos em água destiladas, que estava em tubos de ensaio dentro de um Becker, posteriormente passados no local escolhido para amostra de análise, utilizou a caneta para escrever no postite para poder colar na superficie da placa para identificação. Após fazer isso, era preciso embalar a placa com papel filme para isolar o meio de cultura, que foi cortado com auxilio da tesoura. Depois de embalar a placa de Petri, foi encaminhada para a estufa, com temperatura ideal para esses microrganismos proliferarem, que varia de 37º a 38º graus célsius, baseado na temperatura corporal, onde ficou armazenada por 7 dias, onde foi possível obsevar o desenvolvimento dos microrganismos. Figura 1: Materiais Utilizados Figura 2: Brigadeiro já com proliferação de Fungo (Visivel) Figura 3 - Placa de Petri com ágar batata Figura 4: Passando o cotonete umedecido com água destilada na tampa do pote de Brigadeiro para a coleta do microrganismo. Figura 5: Inserindo o cotonete com o material coletado em zigue-zague no ágar batata na placa de petri. Figura 6: Anotando os dados e produto utilizados. Figura 7: Placa de petri embalada para ir para estufa Figura 8: - Placa de petri na estufa, onde passou 7 dias na temperatura ideal para obtermos os resultados. RESULTADOS No dia 11/06/2019 foi tirada a primeira fotografia as 15 horas para observar as alterações, após três dias de armazenagem na estufa, foi possível observar uma formação irregular provável esporos com uma coloração esbranquiçada, e a proliferação de uma bactéria com uma aparência lisa, também com uma cor amarelada não sabíamos ao certo o que estava se formando, porém já era possível observar a formação de alguns microrganismos. Fotografia 11/06 No dia 12/06/2019 as 15 horas foi tirada a segunda fotografia para observação dos resultados após 4 dias na estufa, foi observada uma alteração o Fungo no seu diâmetro, o mesmo pode ser notado na bactéria, não ouve mudança da coloração e em suas bordas, que pode ser relacionado com espécies de fungos com filamentos que se desenvolvem em matéria orgânica. Fotografia 12/06 No dia 13/06/2019 as 15:15 horas foi tirada a terceira fotografia para ver os resultados e alterações na placa de Petri, após 5 dias na estufa, observamos mudança no diâmetro do fungo, a bactéria manteve-se do mesmo jeito, observou-se que o fungo já estava bem desenvolvido, e formando hifas, micélios e esporos o fungo cresceu ocupando metade da placa, enquanto a bactéria ocupa uma pequena porção da placa. Fotografia 13/06 No dia 14/06/2019 as 13:30 horas foi tirada a quarta e última fotografia, onde se contabilizaram 7 dias de armazenamento, e avaliação diária. Junto a turma foram retiradas as placas de Petri da estufa para comparação, e observação de possíveis alterações na coloração, a qual pode ser explicada devido a alteração do pH, as partes mais branca são formações micélio, massa enovelada formada por um conjunto de hifas, é a parte vegetativa e reprodutiva dos fungos, onde formam os esporos, parecia um algodão aveludado, houve crescimento do fungo em uma parte bem considerada da placa de Petri. Já a Bactéria observou-se que sua consistência é cremosa, com uma coloração próxima ao creme, Não sabe-se que bactéria é pois esse não era nosso objetivo. Fotografia 14/06 Para a comparação foram tiradas fotos da placa de petri, com ágar batata para fungo, amostra coletada de um cartão de credito, onde ficou armazenada 7 dias, na imagem a seguir observamos o resultado após 7 dias na estufa. Observamos que houve crescimento de fungo, onde o mesmo encubrio toda a proporção da placa de Petri, tendo uma textura aveludado de coloração esverdeada, tendo aparência de algodão, com hifas vegetativas (crescimento de mofo). E não ouve proliferação de alguma tipo de bactéria. CONCLUSÃO Pode ser observado que os microrganismos estão em toda a parte, seja no alimento, seja no homem e em qualquer objeto que utilizamos, e como seu desenvolvimento pode ser grande, através de formação de colônias, podendo ser responsáveis por Patógenos como também nos proporcionar benefícios. BIBLIOGRAFIA Bactérias https://www.todabiologia.com/microbiologia/bacterias.htm Relatório Aula Pratica Microbiologia - Bacterias https://www.passeidireto.com/arquivo/41919494/relatorio-aula-pratica-microbiologia- bacterias Bactérias Relatório Aula Pratica Microbiologia - Bacterias
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