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Resumo de Oncologia A2 - FCMSJF

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1 
Lucas Silva FCMS 1/0219 
Resumo de Oncologia – A2 
Lucas Silva – 1/2019 
Aula 1 – CâncerInfanto-Juvenil 
 
1.0 Introdução 
- No Brasil, o câncer infantil representa de 2% a 3% de todos os tumores malignos 
da população em geral. Embora os cânceres em crianças sejam raros, 
correspondem à segunda causa de óbitos infantis, pois costuma se apresentar de 
forma agressiva e até mesmo letal 
o Os cânceres infanto-juvenis normalmente apresentam latência menor e 
são bem invasivos. Jáaparecem com metástaseóssea e/oupulmonar; 
- Normalmente são do tipo embrionário  origem diferente dos cânceres em 
adultos normalmente; 
- Quando diagnósticado precocemente  70-80% de cura e terapêutica de 
qualidade; 
- As Neoplasias são a principal causa de óbito por doença na faixa etária de 0-14 
anos; 
- Principal fator de risco  
malformações congênitas. 
Indivíduos com síndrome 
de Down tem maior 
propensão a leucemias; 
 
2.0 Sobrevida 
- Nos anos 60 a sobrevida 
média após 5 anos do 
diagnóstico era de apenas 
28%. 
- Melhora da sobrevida nos últimos anos: 
o Aperfeiçoamento dos tratamentos. 
o Diagnóstico precoce com os exames de imagem. 
o Hoje tem-se 90% de sobrevida em 1 ano; 80% em 5 anos e 75% em 10 
anos; 
3.0 Sinais de Alerta (PROVA) 
- Febre (prolongada) sem motivo aparente; 
- Perda de Peso; 
- Palidezinexplicada; 
- Inguas de crescimentoprogressivo; 
- Caroço em qualquer parte do corpo (principalmente na barriga); 
- Reflexo esbranquiçado no olho quando há incidência de luz (como em fotos); 
- Dores nos ossos ou articulações (com o sem inflamação); 
- Crescimento do olho que pode estar acompanhado de mancha roxa no local; 
- Vômitos acompanhados de dor de cabeça; diminuição da visão ou perda de equilíbrio; 
- Manchas roxas ou sangramentos pelo corpo sem machucado; 
- Surgimento de dor ou caroço nas pernas, geralmente depois de um trauma; 
 
 
2 
Lucas Silva FCMS 1/0219 
4.0 PrincipaisNeoplasiasnaCriança/Adolescente 
- Leucemias (33%) 
- Tumores do sistema nervoso central (20%) 
- Linfomas (15%) 
- Neuroblastoma (8%) 
- Tumor de Wilms (6%) 
- Tumores de partes moles (6%) 
- Tumores ósseos (5%) 
- Retinoblastoma (3%) 
 
5.0 Tumores do Sistema Nervoso Central (20%) 
- São os tumores sólidos mais comuns em crianças e a segunda forma mais comum de 
câncer pediátrico; 
- Mais frequentes em crianças com idade entre 1 e 10 anos (podem ser congênitos); 
- Sintomas (dependem da localização e tamanho): 
o Cefaleias; 
o Náuseas e vômitos; 
o Irritabilidade; 
o Distúrbios de equilíbrio; 
o Ataxia; 
o Hemiparesia ; 
o Alterações visuais 
Meduloblastoma 
- Abrangem de 10 a 20% dos tumores primários do SNC 
- Localização: predominantemente no cerebelo 
- Os sinais precoces são os mesmos sinais de aumento da pressão intracraniana, e 
ataxia 
- Tratamento: 
o Ressecção cirúrgica (se possível), seguido de irradiação, pois o meduloblastoma 
é muito radiossensível; 
o Metástases podem ocorrer por meio das meninges e áreas envolvidas fora do 
SNC. 
Ependimoma 
- Representam em torno de 10% dos tumores primários do SNC 
- Ocorrendo na fossa posterior e em um hemisfério cerebral 
- Os sinais e sintomas iniciais relacionam-se ao aumento da pressão intracraniana e 
incluem convulsões e déficits cerebelares focais (nos tumores supratentoriais) 
- Tratamento: 
- - Ressecção cirúrgica, se possível, seguida por irradiação 
Glioma doTroncoEncefálico 
- Representam cerca de 10 a 20% dos tumores do SNC em crianças 
- Sinais e sintomas: disfunção progressiva do nervo encefálico e alteração na marcha 
- Tratamento: 
o Irradiação (a cirurgia é arriscada devido à localização do tumor e a 
quimioterapia não é considerada benéfica) 
o O tratamento é geralmente paliativo, pois o prognóstico geral para esses 
tumores é desfavorável. 
 
 
3 
Lucas Silva FCMS 1/0219 
Craniofaringeoma 
- São tumores histologicamente benignos que representa cerca de 6 a 9% dos 
tumores primários do SNC em crianças 
- Ocorrem principalmente na região da linha média supra-selar 
- Os sinais e sintomas incluem distúrbios visuais, cefaleia, vômitos e distúrbios 
endócrinos 
- Tratamento: 
o Ressecção cirúrgica total ou subtotal com irradiação se a ressecção total 
não for possível. 
Neuroblastoma 
- Representam cerca de 8% dos tumores pediátricos 
- Se origina nas células indiferenciadas da crista neural 
- Pode atingir qualquer lugar no SNsimpático 
- Quanto menor a idade, melhor o prognóstico 
- Localização: 
o Mediastino posterior; 
o Região paravertebral; 
o Cervical ; 
o Retroperitoneal. 
- Diagnostico: 
o 25 % até o 1 ano de vida X 75% até 5 anos de idade; 
o Sexo masculino. 
- Sinais e sintomas  dor e distensão abdominal são frequentes 
- Metástases: 
o Dor óssea; 
o Febre; 
o Irritabilidade; 
o Perda de peso; 
o Proptose; 
o Equimose ao redor dos olhos. 
- O tratamento (depende da classificação de risco e estadiamento): 
o Cirurgia; 
o Cirurgia e/ou quimioterapia; 
o Radioterapia  quando tem lesão periorbitária; 
o Transplante de medula óssea 
 
5.0 Tumor de Wilms 
- É o principal tumor renal na infância e ocorre na mesma frequência entre os 
sexos e em todas as raças 
- A idade média de diagnóstico nos tumores que atingem um dos rins é de três 
anos de idade 
- Deve ser suspeitada em qualquer criança pequena que apresente uma massa 
abdominal Sinal mais frequente é uma massa no abdome, lisa e firme, não 
dolorosa 
 
 
4 
Lucas Silva FCMS 1/0219 
- Em 10-25% dos casos, sangue na urina é um indicativo de tumor 
- O tratamento imediato para tumores que atingem um único rim é a sua retirada, 
mesmo se houver presença de metástase pulmonar 
o Se for bilateralnefrectomia do tumor maior e quimioterapia e 
radioterapia do tumor menor; 
6.0 Osteosarcoma 
- Tumor primário dos ossos, derivado do mesênquimaprimitivo 
- Produzem matriz osteóide ou osso imaturo 
- É raro antes dos cinco anos de idade 
- O pico de incidência ocorre na segunda década de vida (fase de crescimento) 
o 16 anos nas meninas 
o 18 anos nos meninos 
- Um fator causador do osteossarcoma bem documentado é a exposição à 
irradiação ocorre também, a longo prazo, em sobreviventes de câncer que 
foram tratados com radioterapia 
o Pode ocorrer após o tratamento radioterápico de neuroblastoma; 
- Localização: 
o Ossos longos (mais comum) 
o Joelho: 
 Fêmur distal 
 Tíbia proximal 
o Úmero proximal 
o Esqueleto axial: menos de 10% dos casos 
- Diagnóstico: 
o Radiografia da lesão: 
 Alterações blásticas, líticas ou ambas 
 Reação periostial com presença do triângulo de Codman,o 
perióstio se apresenta rompido 
 Tumores localizados nas diáfises pode ter aspecto em casa de 
cebola Reação periosteal semelhante ao sarcoma de Ewing 
o Ressonância Magnética da área envolvida e osso correspondente: 
 Avaliar extensão da doença local; 
 Avaliarskip metástase; 
 Determinar a extensão do tumor dentro do osso e avaliar a 
relação do tumor com o feixe vásculo-nervoso, músculos e 
articulações. 
o Tomografia de tórax: Presença de metástases pulmonares (são 
geralmente redondas ou ovóides, acentuadamente demarcadas, e 
estão localizadas na margem do pulmão) 
o Cintilografia óssea com Tecnécio 99: 
 -Acompanhamento evolutivo; 
 - Estratificar o comprometimento ósseo secundário. 
 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
- Classificação de Huvos (Prova) 
o I – Pouco ou nenhum efeito da Qtx. 
o II – Áreas com material atribuídas ao efeito da Qtx, com áreas de 
tumor viável (>50% de necrose tumoral). 
o III – Áreas predominantes de tumor osteoideacelular, necrótico ou 
fibrótico com focos de tumor viável (>90% de necrose tumoral). 
o IV – Nenhuma evidência de tumor viável na peça estudada. Máximo 
efeito quimioterápico(100% de necrose tumoral). 
- Sarcoma de Ewing 
o Tumor ósseo que surge mais frequentemente na coluna ósseade 
crianças e adultos jovens (10 a 25 anos ), mais frequente em 
adolescentes. 
o Pode originar-se de ossos longos, como o fêmur e o úmero, mas 
também pode ser encontrado nas costelas e na pelve. 
o 25% dos pacientes apresentam metástases ao diagnóstico (20-30% 
dos ósseosX 13% dos de partes moles). 
o Os sitíos mais comuns são pulmões (sítio mais comum dentre todos), 
ossos, medula óssea (MO) e combinações destas. 
o Sintomas: Dor, edema, febre, calafrios, fraqueza; 
o Diagnóstico: Raio x; TC; RMN e Biópsia 
o Tratamento: Quimioterapia e cirurgia com colocação de 
endoprótese; 
7.0 Rabdomiossarcoma 
- Neoplasia de partes moles mais frequente na infância  também é frequente em 
adolescentes 
- Aproximadamente 25% das crianças apresentam doença metastática ao 
diagnóstico, e os principais locais de acometimento são pulmões, medula óssea, 
ossos e linfonodos. 
- Pode surgir em qualquer sítio do organismo, mas 35% dos casos ocorrem nas 
regiões de cabeça e pescoço 
- A órbita é o sítio primário mais comum 
- Etiologia: 
o Está relacionado com uma translocação cromossômica 
- Sinais e Sintomas: 
o Genitourinária – 21% (retenção urinária ou hematúria, corrimento 
vaginal ou massa escrotal); 
o Extremidades – 20% (aparecimento de massa); 
o Áreas da cabeça e pescoço – 14% (dor de ouvido, obstrução nasal, trismo 
ou epistaxe. 
- Diagnóstico: 
o 1º- Biópsia (determinação do subtipo histológico – embrionário x 
alveolar). 
o 2º- Tomografia computadorizada e ultra-sonografia. 
o 3º- Cintilografia óssea. 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
o 4ª- Mielograma 
- Tratamento: 
o Cirúrgico (ressecção somente em locais sem prejuízo do aspecto 
funcional). 
o Radioterapia (pré e pós-cirurgico). 
o Quimioterapia (pré e póscirurgico). 
8.0 Retinoblastoma 
- Tumor oftalmológico maligno mais comum na infância 
- A sobrevida excede 90%, sendo, assim, uma das neoplasias da infância com 
a maior taxa de cura 
- 75% dos casos são unilaterais, com uma frequência ligeiramente maior em 
meninos, especialmente naqueles com doença bilateral 
- A maioria dos casos é esporádica, no entanto alguns são hereditários 
- Etiologia: 
o Mutação cromossômica de origem desconhecida. 
- Sinais e Sintomas: 
o Massa grosseira róseo-esbranquiçada 
o descolamento de retina 
o Hemorragia 
- Diagnóstico: 
o Inspeção: brilho característico do tumor (‘olho de gato’ - leucocoria) 
o Exame oftalmoscópio 
o Tomografia computadorizada e ressonância 
- Tratamento 
o Unilateral →1º- Radioterapia (só casos avançados) → 2º- Cirurgia 
(enucleação) + quimioterapia. 
o Bilateral →Enucleação de um dos olhos e QT no outro olho X 
Enucleação de ambos. 
9.0 Tipos de Tratamento Utilizados 
- Intervenção cirúrgica; 
- Quimioterapia; 
- Radioterapia 
- Estes são os principais tratamentos adotados contra o câncer e sua indicação irá 
depender do tipo de tumor, comportamento biológico, localização, extensão da 
doença, idade e condições gerais do paciente 
- Além de oferecer tratamento específico, prioriza-se uma abordagem 
multidisciplinar e uma assistência humanizada. 
- Quimioterapia 
o Diminuição pré-operatória do tumor; 
o Terapia curativa; 
o Terapia adjuvante para tratar tumores residuais ou metástases; 
o Terapia paliativa para alívio dos sintomas. 
o Efeitos colaterais: Mucosite, alopécia, apatia, perda do apetite, perda de 
peso, hematomas 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
- Radioterapia 
o Em crianças, as células normais também estão em processo de 
reprodução contínuo, por estar em fase de desenvolvimento, sendo mais 
sensíveis à quimioterapia que em adultos. 
o Seus efeitos estão diretamente relacionadas com a área a ser irradiada. 
o Redução pré-operatória do tamanho do tumor 
o Destruição pós-operatória de tumor residual 
o Destruição de tumor que não pode ser removido cirurgicamente 
o Diminuição do tamanho do tumor para alivio paliativo dos sintomas. 
- Terapia Farmacológica para controle dos efeitos indesejados e prevenir 
complicações: 
o Antieméticos; 
o Analgésicos; 
o Imunossupressores; 
o Antimicrobianos 
- Complicações 
o As complicações infecciosas são a principal causa de morbidade e 
mortalidade em crianças e adolescentes em tratamento oncológico (por 
estarem imunocomprometidos). 
 
Aula 2 – Tratamento Cirúrgico do Câncer de Pele 
1.0 Introdução 
- Não melanoma: 
o CA epidermoide (20-25%) e basocelular (75-80%  câncer mais 
comum em humanos); 
o Incidência maior em homens; 
Não-melanoma 
2.0 Carcinoma Basocelular 
- 95% ocorre na quarta década de vida; 
- 85% das lesões são na cabeça e pescoço; 
- São subdivididos (independente do estadiamento) em: 
o Não-agresssivos: nodular-ulcerativo e superficial; 
o Agressivos: esclerosante ou morfeico e infiltrante; 
- Raramente causa metástase a distância; 
- Responde pouco a radioterapia 
- Até 1cm não tem mau prognóstico 
 
3.0 CarcinomaEspinocelular 
- 80% ocorre na cabeça e pescoço e em membros; 
- Principal causa são raios ultravioleta; 
- Principal tipo de neoplasia maligna que se desenvolve após lesões precursoras; 
- Incidência de metástase varia de 0,5% a 31% de acordo com sítio, profundidade 
da invasão e diferenciação; 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
o Face anterior da perna maior risco de metástase (há menos tecido 
subcutâneo); 
o Não responde a radioterapia; 
o O tratamento é sempre cirúrgico  margem de 0,4 a 2cm até fascia 
muscular; 
3.0 Estadiamento (Classificação TNM de Câncer de Pele não-melanoma) 
- T  tumor primário: 
o Tx (tumor não pode ser avaliado); T0 (sem evidência de tumor); Tis (in 
situ); T1 (menor ou igual a 2cm); T2 (maior que 2cm e menor que 5cm); 
T3 (maior que 5 cm) 
o T4 tumor invadindo estruturas profundas  musculatura é considerado 
tecido profundo; 
- M  Metástase 
o Mx (não avaliada); M0 (sem metástase); M1(presença de metástase 
distante); 
- N  Envolvimento Linfonodal 
o Nx (não avaliados); N0 (ausência de metástase); N1 (Presença de 
metástase); 
4.0 Tratamento do Câncer de Pele não-melanoma 
Tratamento Cirúrgico 
- Princípios: 
o Completa incisão do tumor com margens livres; 
o Preocupação em não comprometer tecido sadio; 
o Respeitar as linhas de forças  melhor síntese do tecido e efeito 
estético; 
o Sempre ampliar a margem, a não ser que esteja próximo de uma área 
nobre (artéria mesentérica, por exemplo); 
- Margem: 
o BasocelularVaria de 3 a 6 mm. Pode chegar a 1cm em casos de 
pior prognóstico 
 *Casos de pior prognóstico Recidicas e Carcinoma de 
Células de Merkel (Prova) 
o Carcinoma espinocelularVaria de 0,4 a 2cm, podendo chegar a 
fáscia muscular 
o Linfadenectomia  indicada quando o linfonodo está 
comprometido clinicamente 
 **Pesquisa de linfonodo sentinela exame de 
congelamento deve ser feito sempre que possível 
5.0 Melanoma 
- Neoplasia maligna mais comum em mulheres, na faixa etária dos 25 a 29 
anos. Segunda mais comum entre os 30 e 34 (incidência dobrou nos EUA 
nos últimos 30 anos); 
- Prurido é um sinal precoce; 
- Ulceração é principal fator de mau prognóstico (Prova?); 
 
 
9 
Lucas Silva FCMS 1/0219 
- Características da Lesão: 
o AAssimetria 
o Bbordas 
o C coloração 
o D dimensão (até 6mm) 
o E Espessura, evolução 
- Tipos 
o Superficial (mais comum); 
o Nodular; 
o Lentigo maligno; 
o Acral superficial 
Classificação TNM em Melanoma 
T  Tumor: avalia a produndidade (de T1, menor que 1mm a T4 maior que 4 
mm); 
N Linfonodo: De N1 a N3. 
 - Pode haver Micrometástases (só vista em microscopia, 
imunohistoquímica); macrometástase (patologista vê a olho nu); Metástase 
satélite (pode ter um melanoma nós pés e um satélitena perna); 
M  Metástase: M1a (pele, subcutânea), M1b (pulmão), M1c (outros orgãos, 
metástase a distância); 
 *Metástase no pulmão tem um prognóstico melhor; 
 
Biópsia 
- Excisional; 
- Incisional; 
- Punch 
- Punção aspirativa por agulha fina  para metástases; 
o *Shave não é feita em melanoma 
- O mais importante não é o diâmetro, e sim a profundidade e se tem 
ulceração 
 
Linfonodo Sentinela 
- Descrição da técnica em 1992  biópsia de linfonodo sentinela intra-
operatória rastreado por radiolinfocintilografia; 
- Situações em que devem ser retirados 
o Clinicamente negativos; 
o Acima de 0,75mm; 
o Lesão ulcerada; 
o Clark IV com sinal de regressão; 
o Presença de crecimento vertical 
 
 
 
 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
Tratamento Cirúrgico 
- Menor que 1mm 1cm de margem livre 
- De 1 a 4mm 2 centímetros de margem  até a fáscia muscular 
- Tratamento diferente para sítios anatômicos especiais: 
o Leitosubungueal amputação + retiarda do linfonodo sentinela; 
o Mucosa  qualquer uma (na boca é mais frequente) 
Metástases a distância 
- A cirurgia é o tratamento de escolha para metástases únicas, como 
cerebral, intestino delgado, papila duodenal, pulmão; 
- Metástases múltiplas  radioterapia, quimioterapia e imunoterapia; 
Prevenção 
- Diminuir a exposição solar; 
- Usar protetor solar 
 
Aula 3 – Sarcomas de Partes Moles 
 
1.0 Introdução 
- Representam 1% das neoplasias em adultos e 15% das pediátricas; 
o Aparecendo mais entre a quinta e sexta décadas de vida 
- 50% de mortalidade; 
- Distribuídos igualmente entre os sexos; 
- Metástases distantes 6-7% apresentam com metástase distante 
- Distribuição anatômica: 
o MMII  38% 
o MMSS  15% 
2.0 Etiologia 
- Na maioria dos casos não há um agente etiológico específico, mas há 
associações com fatores ambientais como exposição a radioterapia e agentes 
quimioterápicos (além de exposição ocupacional); 
- Linfedema crônico  comum após mastectomia para CA de mama 
- Condições genéticas associadas: 
o Neurofibromatose tipo I; 
o Síndrome de Li-fraumeni; 
o Retinoblastoma familiar; 
o Síndrome de Gardner; 
 
3.0 Classificação histopatológica 
- Histogênese é reproduzível para tumores mais diferenciados, mas é difícil 
determinar a origem celular em tumores menos diferenciados; 
- Diferentes subtipos com grau histológico semelhante  sobrevida semelhante; 
- Pseudo-cápsula alta chance de recidiva, são tumores agressivos; 
- Sarcoma epitelioide metástases linfáticas** PROVA; 
 
- O lipossarcoma é o mais frequente entre os sarcomas retroperitoniais 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
o Entre os sarcomas no retroperitôneo 80% são malignos 
- Extensão local direta; 
- O pulmão é um órgão frequente de metástase por disseminação sanguínea; 
- Fibrocitoma mais comum 
- Fatores de prognóstico: 
o Celularidade; diferenciação; taxa de mitose; 
o Necrose tumoral; 
o Pleomorfismo 
4.0 Apresentação clínica 
- Nauseas; vômitos, distensão abdominal (saciedade precoce em tumores 
retroperitoneais ou intra-abdominais); 
- Não se originam de patologias benignas e não tem relação com trauma prévio; 
- Sarcomas que surgem em vísceras  apresentação dá sinais e sintomas 
relacionados com o órgão; 
- Os sinais e sintomas são variáveis por conta da heterogeneidade anatômica das 
lesões  pode haver demora no diagnóstico; 
- Tumores volumosos causam  dor; dormência; aumento de volume 
5.0 Biópsia 
- É essencial para o diagnóstico; 
- Inicialmente, o paciente deve ser encaminhado para a biópsia por agulha grossa 
guiada (preferencialmente) por ultrassonografia ou tomografia  a biópsia deve 
evitar as áreas de necrose; 
o É feita incisional para tumores maiores que 3cm; 
o Excisional para tumores menores que 3 cm 
- É usada agulha fina para sarcoma recorrente; 
- Biópsias mal feitas podem levar a necessidade de amputação devido a 
disseminação; 
- É feita uma incisão longitudinal no ponto mais superficial; 
- Não levantar retalhos do tecido; 
- Hemostasia rigorosa  evitar implante; 
- Cicatriz deverá ser ressecada em monobloco; 
- Para tumores retroperitoneais: 
o Raramente indica-se biópsia prévia; 
o As indicações são: suspeita clínica de linfoma ou tumor; células 
germinativas; necessidade de diagnóstico anatomopatológico; 
diagnóstico de doença não-ressecável e suspeita de metástase; 
 
6.0 Avaliação Radiológica 
- A técnica de escolha é a ressonância nuclear magnética***  realça 
contraste entre tumor e vasos e tumor e músculos; 
- A tomografia é usada no planejamento terapêutico e no estadiamento 
(metástase); 
o Principalmente para tumores abdominais; 
- AngioTomografia (AngioTC) é usada para saber o comprometimento; 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
- Radiografia de tórax  baixo grau e grau intermediário e alto grau menor 
que 5cm; 
- Tomografia de Tórax  alto grau e maiores que 5cm; 
7.0 Estadiamento 
- Leva em consideração: 
o Grau histológico; 
o Tamanho do tumor; 
o Acometimento de linfonodos; 
o Metástases; 
o Falha  localização do tumor pode dificultar 
- T  tumor primário: 
o Principal característica é o tamanho e se é superficial ou profundo; 
- N  linfonodos regionais; 
- M  metástases a distância; 
- G  grau de malignidade histológica 
o G1-G2  baixo grau / G3-G4  alto grau 
- Deve ser feito em todo tipo de sarcoma, exceto em: 
o Dermatofibrossarcomaprotuberans; sarcoma de Kaposi; fibromatose 
(desmoide); originados da duramater e cérebro 
- Tumor neuroectodérmico primitivo e sarcoma de Ewingextra-esquelético 
sempre classificados como alto grau 
8.0 Tratamento 
- Cirúrgico: 
o Cerca de 10% dos casos evoluem para necessidade de amputação  
quando já invasão do feixe vásculo-nervoso. Pode ser feita em caráter 
paliativo; 
o Não deve dissecar pseudo-cápsula a recorrência e de cerca de 50%; 
o Deve ser realizada uma excisão local ampla (tridimensional)  
recorrência de 12-31%; 
 Margem de 2cm ao redor da lesão, mas mesmo assim a 
recorrência local é de 20%; 
o Sarcomas retroperitoniais 80% são malignos e tem recorrência de 
cerca de 60% 
o Linfonectomia linfonodo positivo e tumor em área de drenagem; 
- Maioria dos tumores não é quimiossensível: 
o O tratamento é feito normalmente com cirurgia e radioterapia (pré- e 
pós-operatória); 
- Radioterapia: 
o Em feixe externo; 
o Intersticiais (braquiterapia)  mais usada em lesões de alto grau, tem 
impacto na recidiva local; 
o Pré-operatótia aumenta complicações da ferida operatória 
 
o Indicações: 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
 Neoadjuvante em tumores com mais de 10cm e de alto grau; 
 Adjuvante em tumores maiores que 5cm, de alto grau, com 
margens comprometidas ou margens que não podem ser 
ampliadas cirurgicamente; 
- Quimioterapia pré-operatória: 
o Vantagens: 
 Trata micrometástases ocultas precocemente; 
 Avaliação in vivo da quimiossensibilidade; 
 Possibilidade de citorredução; 
o Até hoje não há estudos comparando pré-operatória com pós operatória; 
o Quimioterapia e radioterapia pré-operatórios atuam como neo-
adjuvante e adjuvante  está em ensaios clínicos 
- Tratamento de Sarcoma de retroperitônio 
o Recorrência alta, de cerca de 60%; 
o 80% são malignos; 
o Ressecção macroscópica completa possível em cerca de 80%; 
 Motivos para não-ressecabilidade: 
 Envolvimento vascular importante; implantes no 
peritônio; metástases peritoniais; 
o Ressecções parciais não aumentam a sobrevida; 
o Pode ser feita a ressecção paliativa (por exemplo, para aliviar obstruções 
intestinais); 
o Radioterapia é limitada pela toxicidade; 
o Radioterapia intraoperaória é investigacional. Pode melhorar a 
recidiva local, mas há neurotoxicidade; 
- Tratamento da Recorrência Local: 
o Cirurgia; radioterapia;cirurgia + radioterapia; 
o Quimioterapia pré- e pós operatória para tumores de alto grau; 
- Tratamento de tumores metastáticos: 
o Local mais comum de metástase é o pulmão e a sobrevida de 3 anos é de 
25 a 30%; 
o Outras vísceras fígado; 
o Conduta  sempre que possível, deve-se fazer a ressecção e 
quimioterapia adjuvante; 
o Antes deve-se controlar o tumor primário e depois a metástase; 
 
Aula 4 – Quimioterapia 
 
- Introdução 
- Doença relatada desde a antiguidade, mas apenas mais recentemente passou a ter 
cirurgias efetivas para o tratamento; 
- Aumento de incidência e prevalência após década de 40 
o Idade é um fator de risco 
- Etiologia multifatorial  envolve pré-disposição genética e hábitos de vida; 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
- O tratamento é trimodal, envolvendo cirurgia, radioterapia e quimioterapia; 
o É importante se saber o estadiamento do câncer após ressecção 
(representado pela letra R): 
 R0: Todo o tumor visível e microscópico foi removido; 
 R1: Todo o tumor visível foi removido, mas os exames 
histopatológicos mostram que pequenas áreas do tumor não 
foram retiradas durante o procedimento cirúrgico; 
 R2: Partes visíveis do tumor não foram removidas; 
2.0Quimioterapia: 
- Método que utiliza compostos químicos para o tratamento de agentes 
biológicos 
- Pode ser definida como a utilização de substâncias químicas para poder 
destruir, inibir, controlar ou neutralizar o crescimento das células tumorais; 
- Como agem: 
- Agem diretamente sobre o núcleo das células ou sobre 
mecanismos e enzimas de sinalização e replicação celular e 
podem ser: 
Ciclo-inespecíficos - Aqueles que atuam nas células que 
estão ou não no ciclo proliferativo, como, por exemplo, a 
mostarda nitrogenada 
 • Ciclo-específicos - Os quimioterápicos que atuam 
somente nas células que se encontram em proliferação, 
como é o caso da ciclofosfamida 
 • Fase-específicos - Aqueles que atuam em 
determinadas fases do ciclo celular, como, por exemplo, o 
metotrexato , o etoposídeo e a vincristina 
- Terapia alvo - Aqueles que atuam em vias de sinalização celular 
específica  são moléculas que se ligam a receptores específicos 
que controlam a proliferação 
- Imunoterapia- Aqueles que atuam estimulando o sitema 
imunológico: 
- Exemplo: Imunoterápicos que agem no sistema 
PDL-1/PD-1 
- Finalidade: 
- Prévia ou neoadjuvante 
- Adjuvante (feita após cirurgia) ou profilática 
- Curativa consegue levar a cura de fato (casos de leucemia, 
linfoma); 
- Paliativa permite tratar os sintomas e aumentar o tempo de 
vida; 
 
- Indicações: 
 
 
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Lucas Silva FCMS 1/0219 
- Tratamento de neoplasias sólidas ou hematológicas 
- Diminuição e/ou erradicação de células tumorais (carga tumoral); 
- Escala de Zubrod: 
- Vai de 0 a 4  pacientes em estados piores na escala podem não ser 
elegíveis para receber quimioterapia; 
2.1 Métodos de Administração 
- Endovenosa método mais comum 
- Intramuscular 
- Subcutânea 
- Oral 
- Intravesical 
- Intraperitoneal comum para o tratamento de CA de fígado 
- Intra-arterial 
- Intratecal 
2.2 Classes de Medicamentos 
- Alquilantes (Ex:mostarda nitrogenada, a mostarda fenil-alanina, a ciclofosfamida, o 
bussulfam, as nitrosuréias, a cisplatina e o seu análagocarboplatina, e a ifosfamida) 
- Antimetabólitos (Ex:5-fluoruracil,metotrexato,citosina-arabinosídeo C) 
- Antibióticos (Ex:mitomicina C, actinomicina D, mitramicina,bleomicina, 
daunorrubicina, actinomicina D e adriamicina e seus análogos mitroxantona e 
epirrubicina) 
- Inibidores mitóticos (Ex:vincristina, vimblastina e vindesina, VP-l6, etoposídeo 
- Outros (Ex:Dacarbazina) 
- Inibidores monoclonais (Cetuximabe, sorafenibe, erlotinibe...) 
- Imunoterapia (Anti-PD1,Anti-PDL1,Anti-CTLA4) 
2.3 PrincipaisEfeitosColaterais 
- A atuação dos antineoplásicos é principalmente em células com alta taxa mitótica, 
por isso atuam: 
- Em células neoplásicas; 
- Em algumas células sadias  cabelo; TGI; pele; medula óssea; 
- Terapia alvo inibem determinada via de sinalização em células neoplásica se 
sadias; 
- Imunoterapia ativa o sistema imune  cascata inflamatória; 
- Efeitos colaterais quanto ao tempo: 
o Precoces (0 a 3 dias) ex: náuseas, exantemas; 
o Imediatos (7 a 21 dias) ex: mielossupressão; mucosites; imunossupressão; 
o Tardios (meses) miocardiopatia (antracíclicos); hiperpigmentação, 
esclerodermia (bleomicina); 
o Ultra-tardios (meses ou anos)  Infertilidade, Carcinogênese; 
 
Lucas Silva FCMS 1/0219 
**Hemograma deve ser pedido antes da sessão para avaliação e poder seguir com a 
quimioterapia: 
- É avaliada a neutropenia (valor?); plaquetas devem estar acima de 100000 (?); 
Hemoglobina deve estar acima de 7;
**Neutropenia febril 
- Efeito colateral importante e comum 
pacientes em quimioterapia (comum no pronto socorro):
o Neutropenia febril 
o Febre acima de 38
(abaixo de 500células/micr
o Paciente apresenta taquicardia e taquipneia;
o Pode apresentar sinais de choque;
o Pode tratar-se de infecção, mas não será purulenta devido a baixa 
quantidade de neutrófilos;
o Considerando infecção 
amoxicilina com clavulanato;
**Vômito 
- Desencadeado pela quimioterapia por ação direta na área postrema (zona gatilho 
quimioceptora) ou pelos 
efeitos no TGI (que por sua 
vez desencadeia o vômito)
 
 
 
**Úlcera 
- Pode ocorrer por 
extravasamento da 
quimioterapia  gera 
necrose e necessidade de amputação;
3.0 Caso clínico 1 
- JMS, 48 anos,mulher, negra, empregada doméstica, casada,natural e residente de 
Juiz de Fora 
- Sem outras doenças ou uso de medicamentos 
- Ex-tabagista. Não etilista
**Hemograma deve ser pedido antes da sessão para avaliação e poder seguir com a 
É avaliada a neutropenia (valor?); plaquetas devem estar acima de 100000 (?); 
Hemoglobina deve estar acima de 7; 
Efeito colateral importante e comum  normalmente causa de emergências em 
pacientes em quimioterapia (comum no pronto socorro): 
Neutropenia febril  sepse  óbito; 
Febre acima de 38o por uma hora com contagem baixa de neutrófilos 
(abaixo de 500células/microlitro); 
Paciente apresenta taquicardia e taquipneia; 
Pode apresentar sinais de choque; 
se de infecção, mas não será purulenta devido a baixa 
quantidade de neutrófilos; 
Considerando infecção  o tratamento é feito com: ciprofloxacino e 
ina com clavulanato; 
Desencadeado pela quimioterapia por ação direta na área postrema (zona gatilho 
quimioceptora) ou pelos 
efeitos no TGI (que por sua 
vez desencadeia o vômito) 
gera 
necrose e necessidade de amputação; 
JMS, 48 anos,mulher, negra, empregada doméstica, casada,natural e residente de 
Sem outras doenças ou uso de medicamentos 
tabagista. Não etilista 
 
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**Hemograma deve ser pedido antes da sessão para avaliação e poder seguir com a 
É avaliada a neutropenia (valor?); plaquetas devem estar acima de 100000 (?); 
normalmente causa de emergências em 
por uma hora com contagem baixa de neutrófilos 
se de infecção, mas não será purulenta devido a baixa 
o tratamento é feito com: ciprofloxacino e 
Desencadeado pela quimioterapia por ação direta na área postrema (zona gatilho 
JMS, 48 anos,mulher, negra, empregada doméstica, casada,natural e residente de

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