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* * PROCESSOS DE AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE * * “A primeira condição do hospital é não prejudicar o doente” Florence - 1853 * * Enfermarias: antes e depois de Florence * * FLORENCE NIGHTINGALE (1820-1910) Primeiro modelo de melhoria continuada Rígidos padrões sanitários e cuidados de enfermagem Resultado das intervenções Taxa de mortalidade de 40% para 2% (Nogueira, 1996) * * QUALIDADE E SEGURANÇA * * Mundo ... 5 milhões de vida - iniciativa voluntária para proteger os pacientes de incidentes e danos causados na assistência ao longo dos próximos dois anos (dez/ 2006 – dez/ 2008) * * Campanha para salvar 5 milhões de vidas 5 Estratégias / 2005 Time de resposta rápida IAM cuidado seguro Farmacovigilância Prevenção de infecção de cateter venoso central Prevenção de infecção de sítio cirúrgico Prevenção de pneumonia por VM * * Mundo ... Organização Mundial de Saúde – OMS – resolução 55.18 de Maio de 2000, com objetivo de tornar a segurança do paciente uma alta prioridade na agenda de políticas dos países membros (http://www.who.int/en/) Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations – JCAHO – EUA - estabelece o Programa Nacional de Metas para a Segurança do Paciente (National Patient Safety Goals), onde se definem 7 procedimentos para atenção especial dos profissionais em sua execução (www.jcaho.org) (www.jcrinc.com). * * Mundo ... Agência Nacional para Segurança do Paciente (National Patient Safety Agency) – Reino Unido – fundada em Junho de 2000, estabelece áreas e procedimentos para monitoramento e ações de melhoria de desempenho pelas instituições de saúde (www.npsa.nhs.uk). Conselho para Segurança e Qualidade em Assistência à Saúde (Council for Safety and Quality in Healthcare) – Austrália – desenvolveu o sistema “SHE” – Sentinel Health Events – Eventos de Sentinelas em Saúde, onde se define uma lista nacional de eventos sentinela. * * Institute of Medicine: “To err is human” (2000) 50% dos erros preveníveis 30% devido a negligência EUA, prioridade nacional: Meta: reduzir 50% dos erros em 5 anos * * Custos dos Eventos Adversos Dados da Agência Nacional de Segurança do Paciente (NHS/UK) (Dados apresentados na 20ª Conferencia da ISQua – Dallas – EUA – Nov/2003) Ocorrem em cerca de 11% das admissões/ano, o que equivale a 850.000 eventos/ano. Custam aproximadamente 2 bilhões de libras/ano, com extras em dias de internação (cerca de 6 a 8 dias extras). 400 pessoas/ano morrem ou são seriamente lesadas em eventos causados por dispositivos médicos. Mais de 400 milhões de libras são gastas por ano em função de acordos judiciais por negligências clínicas. As infecções hospitalares adquiridas custam 1 bilhão de libra/ano. * * "condições que podem ser razoavelmente prevenidas" Úlcera por pressão Lesões causadas por quedas Infecções relacionadas a cateteres venosos Infecções urinárias relacionadas a sondagem vesical Tratamento de pacientes nos quais foi esquecido objetos durante a cirurgia Complicações decorrentes de transfusões de sangue incompatível * * ERROS - custo para a organização - grau de satisfação dos clientes (internos e externos) ACIDENTES - construídos passo a passo * * * * Falhas em sistemas, processos e condições que levam as pessoas a cometerem e não prevenirem. Falhas Ativas Falhas Latentes Perdas Risco Modelo do Queijo Suíço – James Reason * * SEGURANÇA DO PACIENTE Identificação do Risco Prevenção do evento adverso Gerenciamento do evento adverso * * Sete Passos para a Segurança National Patient Safety Agency / UK Criar uma cultura de segurança Liderar e apoiar o foco na segurança Desenvolver sistemas e processos para gerenciar os riscos Promover os relatos Comunicar com os pacientes e público Aprender e Compartilhar lições Implementar soluções de prevenção * * * * * * Rede Brasileira para a Segurança do Paciente Pólo São Paulo 10 passos para a Segurança do Paciente: Paciente envolvido com a própria segurança Identificação do paciente Higienização das mãos Segurança no preparo e administração de medicamentos e hemoderivados (ou injetáveis) Preparo para cirurgia segura: local correto Prevenção de queda Prevenção de úlcera por pressão Prevenção da retirada não programada de sondas, drenos e cateteres Comunicação efetiva interdisciplinar Segurança na utilização da Tecnologia * * * * Qualidade em Saúde? * * QUALIDADE NA SAÚDE A OMS definiu Qualidade nos serviços de saúde como: Alto nível de excelência profissional; Uso eficiente de recursos; Mínimo de risco para o cliente; Alto grau de satisfação para o cliente; Impacto final na saúde. Genebra, 1981 * * QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Busca instrumentalizar a organização de saúde de tal forma que seja assegurado ao cliente que toda organização estará voltada para maximizar os cuidados e benefícios e minimizar os riscos (inerentes à ação médico-terapêutica). (Gastal, 1992) * * Características da Qualidade Qualidade objetiva – mensurável Qualidade intrínseca – melhores evidências científicas Custo – menor custo para o processo definido Segurança – processo seguro para o cliente, trabalhador e toda a sociedade Qualidade atrativa – algo a mais para garantir fidelidade do cliente Qualidade subjetiva – não mensurável Permite ao cliente perceber a qualidade objetiva no produto entregue, determinando satisfação e encantamento Couto, 2007 * * O que os atores desejam do serviços de saúde? Que o serviço seja capaz de oferecer uma assistência segura. Tecnicamente bem desenvolvida. Profissionais preparados do ponto de vista técnico e humano. Economicamente sustentável e viável. Gastal, 2006. * * Museus, compras & cirurgias Revista da Folha, 24 agosto 2008 Para receber uma clientela exigente e disputada, SP começa acordar para a profissionalização do turismo médico... Recebido no aeroporto de Guarulhos por um funcionário da Prime, logo no desembarque, ele ganhou um celular habilitado para uso exclusivo durante a temporada turístico hospitalar... * * AUDIO | exibição: 31/01/2009 | site: CBN Complexos hospitalares com projeção internacional, atendimento diferenciado e preços competitivos: estes são os atrativos oferecidos pela medicina brasileira * * Processos de qualificação e avaliação de serviços de saúde Acreditação Hospitalar Controle de Qualidade Hospitalar (CQH) Prêmio Nacional de Gestão em Saúde (PNGS) Joint Comission on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO) CCHSA - Accreditation Canada Magnet Recognition Program (ANA) Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ) Prêmio Qualidade do Governo Federal (PQGF) ISO 9001 – ISO 14000 * * ACREDITAÇÃO Método ou processo de avaliação dos recursos de uma instituição de saúde. Utiliza padrões definidos. Visa garantir a segurança e qualidade da assistência. * * ACREDITAÇÃO França, Itália e Escócia Obrigatório! * * OBJETIVO DA ACREDITAÇÃO Dotar as instituições de saúde de instrumentos e ferramentas cujos padrões possibilitem melhorar a qualidade e desempenho dos serviços prestados. Seminário Internacional - ANS 2009 * * ISO International Standardization of Organizations * * O que é ISO? Normas internacionalmente reconhecidas; Requisitos para produto ou serviços com qualidade; Foco nas expectativas do cliente; Boas práticas gerenciais; * * Família ISO ISO 9001 – estabelece o conjunto de ações preventivas necessárias para garantir a qualidade de um produto após as fases de projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados; ISO 14000 – sistema de gestão ambiental – define de uma forma geral o que umaempresa deve fazer para diminuir o impacto das suas atividades no meio ambiente. * * ISO 9001 - requisitos Requisitos gerais Requisitos de documentação Responsabilidades da direção Gestão de recursos Realização do produto Medição, análise e melhoria * * Instituições de saúde certificadas Laboratórios de análises clínicas Banco Sangue Hospitais Suprimentos HIAE (Farmácia Clínica, Central e Satélites, Central de Materiais e Esterilização) * * CQH PROGRAMA DE CONTROLE DE QUALIDADE DO ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR * * CQH - critérios Perfil Liderança Estratégias e planos Clientes Sociedade Informações e conhecimento Pessoas Processos Resultados * * Hospitais selados – 18 (jan /10) Centro Médico Campinas (Campinas) Hospital Alvorada - Moema (São Paulo) Hospital de Aeronáutica de São Paulo (São Paulo) Hospital do Servidor Público Municipal (São Paulo) Hospital e Maternidade Alvorada - Santo Amaro (São Paulo) Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama (Santo André) Hospital e Maternidade São Cristóvão (São Paulo) Hospital Estadual Mário Covas de Santo André (Santo André) Hospital Geral de Guarulhos (Guarulhos - SP) Hospital Geral de Itapecerica da Serra – SECONCI Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros (São Paulo) Hospital Municipal Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha "Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva" (São Paulo) Hospital Paulo Sacramento (Jundiaí) Hospital Policlin - Nove de Julho (São José dos Campos) Hospital Santa Cruz (São Paulo) Hospital Sepaco (São Paulo) Hospital Vera Cruz (Campinas) * * * * JCAHO Joint Comission on Accreditation of Health Care Organizations * * JCAHO JCAHO – criada em 1950 JC Internacional – americana – criada em 1999 Brasil – Consórcio Brasileiro de Acreditação – 2000 Hospitais, laboratórios de análises clínicas, assistência domiciliária e serviços de transportes médicos * * Manual de Padrões de Acreditação Hospitalar do CBA/JCI Funções Voltadas para os Pacientes Funções Voltadas para a Organização * * JCAHO - critérios Acesso e continuidade do cuidado Direito dos pacientes e familiares Avaliação do paciente Cuidados ao paciente Educação dos pacientes e familiares Melhoria da qualidade e segurança dos paciente Prevenção e controle de infecções Governo, Liderança e Direção Gerenciamento do ambiente hospitalar e segurança Educação e qualificação de profissionais Gerenciamento da informação * * Hospitais certificados – 20 (jan/ 10) HIAE HAOC Hospital São Vicente de Paulo Hospital Moinhos de Vento Hospital Samaritano Clínica São Vicente da Gávea Hospital do Coração (HCOR) Hospital da Amil (3) Hospital Sírio Libanês Hospital Copa D´or Hospital do Câncer - Instituto Nacional do Câncer (3) Pronep Casa de Saúde Laranjeiras HEMORIO * * Magnet Recognition Program (ANA) * * * * MAGNET American Nurses Credentialing Center (ANCC) Reconhecer as organizações de saúde que possuem Serviços de Enfermagem de Excelência HIAE * * Magnet – 14 padrões Planejamento estratégico da enfermagem / liderança Estrutura organizacional Estilo de gestão Políticas de pessoal Modelos profissionais de atendimento Qualidade de atendimento Qualidade do cuidado Consultas e pesquisas Autonomia Parcerias dos serviços com a comunidade Enfermeiros como professores Imagem da enfermagem Relacionamento interdisciplinar Desenvolvimento profissional * * Canadian Council on Health Services Accreditation (CCHSA) * * CCHSA - critérios Planejamento estratégico Foco no cliente Liderança Compromisso com a qualidade Desenvolvimento de pessoas Trabalho em equipe - times... * * Hospitais certificados Hospital Barra D´or - Rio de Janeiro Hospital Quinta D´or - Rio de Janeiro Hospital Santa Catarina - São Paulo Hospital Vita Curitiba - Curitiba * * PNQ, PNGS, PQGF Prêmio Nacional da Qualidade * * Critérios - excelência na gestão Liderança Estratégias e planos Clientes Sociedade Informações e conhecimento Pessoas Processos Resultados * * Hospitais certificados PNQ – Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (2002) PQGF – HCPA (1998), HEMORIO (2001), HEMORIO (2002) * * SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO/ONA * * Organização Nacional de Acreditação / ONA 1997 – proposta do Ministério da Saúde 1998 – elaborada a versão "Manual de Acreditação de Hospitais” e piloto em 17 hospitais 1999 - Órgão Nacional de Acreditação 2000 – 1ª avaliação de hospital 2001 – reconhecimento nacional portaria nº 538/MS 2002 – parceria ANVISA * * Organização Nacional de Acreditação / ONA Laboratórios de análises clínicas, Farmácias Magistrais , Serviços Ambulatoriais / Terap / Pronto Atend., Serviços de Assistência Domiciliar , Serviços de Hemoterapia , Serviços de Lavanderia Hospitalar, Serviços de Nefrologia e Terapia R. Substitutiva , Serviços de Radiologia / Diag. por Imagem / Radioterapia e Medicina Nuclear, Serviços Hospitalares * * SEÇÕES DO MANUAL DE ACREDITAÇÃO * * OS PADRÕES NÍVEL 1 ATRIBUTO GERAL: Segurança (estrutura) NÍVEL 2 ATRIBUTO GERAL: Organização (processos) NÍVEL 3 ATRIBUTO GERAL: Práticas de Gestão e Qualidade (resultados) * * MANUAL BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO DE OPSS – VERSÃO 2010 01 de novembro de 2010 Avaliação, diagnóstico ou manutenção ! * * Acreditação Hospitalar / ONA (Resultados) EXCELÊNCIA (Processos) ORGANIZAÇÃO (Estrutura) SEGURANÇA NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 * * PADRÃO DE NÍVEL 1 ATRIBUTO GERAL: SEGURANÇA (ESTRUTURA) PRINCÍPIOS ORIENTADORES: Habilitação do corpo funcional; Segurança para o paciente, atenção aos requisitos normativos e de estrutura para a organização segura da assistência; Estrutura básica (recursos) configurada, existente e orientada em conformidade com uma execução consistente com a sua finalidade/complexidade/missão e, Gerenciamento e controle de riscos. * * Folha de S Paulo - 25/12/2007 - 01h45 Incêndio atinge Hospital das Clínicas Pacientes da UTI e do ambulatório foram transferidos para a Santa Casa e Incor. Alguns deles tiveram de aguardar transporte na calçada... * * Jornal Folha de São Paulo 15/01/2008 - 08h13 Segundo a ONA (Organização Nacional de Acreditação), empresa que confere certificado de qualidade hospitalar, 90% dos grandes hospitais brasileiros, inclusive os particulares, não têm o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). Para obter a certificação, os hospitais precisam se adaptar às normas de segurança... * * PADRÃO DE NÍVEL 2 ATRIBUTO GERAL: ORGANIZAÇÃO (PROCESSOS) PRINCÍPIOS ORIENTADORES: Existência de normas, rotinas e procedimentos documentados, disponíveis e atualizados; Evidências de introdução e utilização de uma lógica de melhoria de processos nos procedimentos médicos e assistenciais; Evidências de modelo organizacional e de processos orientados para a satisfação do cliente (paciente). * * PADRÃO DE NÍVEL 3 ATRIBUTO GERAL: PRÁTICAS DE GESTÃO E QUALIDADE (RESULTADOS) PRINCÍPIOS ORIENTADORES: Evidências de ciclos de melhoria em todas as áreas, com impacto sistêmico na organização; Sistema de informação institucional, baseado em indicadores operacionais, econômicos e de qualidade, com comparações com referenciais externos e evidências estatísticas de melhoria nos resultados institucionais; Sistema de verificação da satisfação dos clientes (internos e externos), evidências objetivas do impacto do programa institucional de qualidade e produtividade. * * POSSÍVEIS RESULTADOS NÃO ACREDITADO ACREDITADO ACREDITADO PLENO ACREDITADO COM EXCELÊNCIA * * Acreditação Padrões e critérios Como fazer???Foco - segurança dos processos Referências, melhores evidências... * * Hospitais oferecem quartos vips para pacientes! Com serviços comparados a hotéis cinco estrelas, diárias chegam a custar 1500 reais 12/05/2010 – Revista Veja * * Hospital dá ácido no lugar de sedativo 8/5/2010 – Jornal Folha de São Paulo SEGUNDO O HOSPITAL, CADA PRODUTO RETIRADO DA FARMÁCIA PASSA POR TRÊS CONFERÊNCIAS. PARA EVITAR OUTRO PROBLEMA, A EMBALAGEM DO ÁCIDO RECEBEU UM AVISO DE ALERTA. * * Obtenção do certificado pela OPSS... Não permite garantir a entrega de produto com qualidade Existem naquela empresa uma estrutura e funções dedicadas à busca da qualidade Couto, 2007 * * “a assistência médica-hospitalar é uma das mais inseguras atividades humanas...” To Err is Human, 2000 * * Referências bibliográficas Innocenzo, M. Indicadores, auditorias e certificações: ferramentas de qualidade para gestão em saúde. Martinari, 2010. Feldman, Liliane Bauer; Cunha, Isabel Cristina Kowal Olm. Identificação dos critérios de avaliação de resultados do serviço de enfermagem nos programas de acreditação hospitalar. Rev Lat Am Enfermagem;14(4): 540-545, jul.-ago. 2006. Lima, Suzinara Beatriz Soares de; Erdmann, Alacoque Lorenzini. A enfermagem no processo da acreditação hospitalar em um serviço de urgência e emergência. Acta paul. enferm;19(3): 271-278, jul.-ago. 2006. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Acreditação: a busca pela qualidade nos serviços de saúde. Rev. Saúde Pública vol.38 no.2 São Paulo Apr. 2004. Feldman, Liliane Bauer; Gatto, Maria Alice Fortes; Cunha, Isabel Cristina Kowal Olm . História da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões a acreditação. Acta paul. enferm;18(2): 213-219, abr.-jun. 2005. Couto, Renato Camargo; Pedrosa, Tania Moreira Grillo Hospital - Acreditação e Gestão Em Saúde. GUANABARA KOOGAN. 2007. Joint Commission Resources. Gerenciamento do corpo assistencial. Artmed. 2008. M. Sekimoto, Y. Imanaka, H. Kobayashi, T. Okubo, J. Kizu, H. Kobuse, H. Mihara, N. Tsuji, A. Yamaguchi. Impact of hospital accreditation on infection control programs in teaching hospitals in Japan American Journal of Infection Control, Volume 36, Issue 3, Pages 212-219 Campos, LI.Impacto da implantação do sistema de gestão da qualidade em hospitais acreditados com excelência pelo Sistema Brasileiro de Acreditação ONA. Tese de Mestrado / UFMG, 2008. * * Acreditação Hospitalar * * Termo Acreditação - Significado Ter boa reputação, ser digno de confiança * * Conceito Novaes e Paganini (1992) “ é o procedimento de avaliação dos Recursos Institucionais, voluntário, periódico e reservado, que tende a garantir a qualidade da assistência através de padrões previamente aceitos. Os padrões podem ser mínimos ou mais elaborados e exigentes, definindo diferentes níveis de satisfação.” * * Sistema Brasileiro de Acreditação Objetivo Geral Promover o desenvolvimento e a implementação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a garantir a Qualidade na assistência à saúde de nossos cidadãos, em todas as Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde do país. * * Metodologia do Processo de Acreditação Instrumentos de Avaliação Manual Brasileiro de Acreditação - ONA * * OS NÍVEIS E SEUS PRINCÍPIOS * * O Padrão Expectativas desejáveis de desempenho de uma organização; Definição operacional do que deve ser apresentado/ avaliado; Elaborado com base na existência de 3 Níveis; Deve ser integralmente cumprido. * * Os Itens de Orientação Servem para esclarecer as fontes geradoras de evidências, de modo a contribuir na preparação do avaliado e com o processo de avaliação; Não podem ser encarados como check list. * * Os 3 Níveis * * Aplicação dos Níveis 1 e 2 Requisitos dos níveis aplicados em cada subseção (setor, unidade ou serviço) * * Padrão de Nível 1 Atende aos requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua atividade conforme legislação correspondente; identifica riscos específicos e os gerencia com foco na segurança. * * Itens de Orientação de Nível 1 responsabilidade técnica conforme legislação; corpo funcional, habilitado ou capacitado, dimensionado adequadamente às necessidades do serviço; condições operacionais que atendam aos requisitos de segurança para o cliente (interno e externo); identificação, gerenciamento e controle de riscos sanitários, ambientais, ocupacionais e relacionados à responsabilidade civil, infecções e biossegurança. * * Padrão de Nível 2 Gerencia os processos e suas interações sistemicamente; estabelece sistemática de medição e avaliação dos processos; possui programa de educação e treinamento continuado, voltado para a melhoria de processos. * * Itens de Orientação de Nível 2 identificação, definição, padronização e documentação dos processos; identificação de fornecedores e clientes e sua interação sistêmica; estabelecimento dos procedimentos; documentação (procedimentos e registros) atualizada, disponível e aplicada; definição de indicadores para os processos identificados; medição e avaliação dos resultados de processos; programa de educação e treinamento continuado, com evidências de melhoria e impacto nos processos; grupos de trabalho para a melhoria de processos e interação institucional. * * Aplicação do Nível 3 Requisitos do nível aplicado na seção como um todo (no conjunto de setores, unidades ou serviços de cada seção) * * Padrão do Nível 3 Utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas às estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos; dispõe de sistemática de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como evidências de tendência favorável para os indicadores; apresenta inovações e melhorias implementadas, decorrentes do processo de análise crítica. * * Itens de Orientação do Nível 3 define as perspectivas básicas de sustentação da organização (inovação e desenvolvimento, pessoas, clientes, processos, financeira e sociedade); sistema de indicadores de desempenho focalizando as perspectivas básicas, com informações íntegras e atualizadas, incluindo informações de referenciais externos pertinentes; estabelecimento de uma relação de causa e efeito entre os indicadores, onde os resultados de um influenciam os demais, bem como permitem a análise crítica do desempenho e a tomada de decisão; * * Itens de Orientação do Nível 3 análise de tendência com apresentação de um conjunto de pelo menos três resultados consecutivos; análises críticas sistemáticas com evidências de ações de melhoria e inovações; identificação de oportunidades de melhoria de desempenho através do processo contínuo de comparação com outras práticas organizacionais com evidências de resultados positivos; sistemas de planejamento e melhoria contínua em termos de estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional e procedimentos. * * VISÃO SISTÊMICA Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 7 Seção 8 RESULTADOS (Institucionais) Econômico- Financeiros Clientes (riscos) Funcionários Desenvolvimento das Práticas Promoção de Resultados Definição de Modelo e Políticas Estruturação Institucional das Competências/Pessoas Plano de Metas Resultados a serem alcançados Plano Estratégico; Diretrizes Perspectivas – Foco de atuação Indicadores (sistema de informações) Avaliação de desempenho setorial, com relevância e Impacto Sistêmico Qualidade Assistência Satisfação dos Clientes Outras Partes Interessadas * * Estrutura do Manual Brasileiro de Acreditação * * * * OS MANUAIS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS* * Manual das Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares * * Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Hemoterapia * * Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Laboratório Clínico * * Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Nefrologia e Terapia Renal Substitutiva * * Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Radiologia, Diagnóstico por Imagem, Radioterapia e Medicina Nuclear * * Manual das Organizações Prestadoras de Serviços Ambulatoriais, Terapêuticos e/ou Pronto Atendimento * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * Seções e Subseções de Aplicação Obrigatória (NA Item 5.1.1) e de Aplicação Conforme as Características e Perfil da OPSS (NA Item 5.1.2) * * Referência para o processo de preparação Sensibilização Palestra de sensibilização Assinatura do Sistema de Informação e Documentação da ONA Comitê de Coordenação Representantes da: - Direção - Áreas técnicas finalísticas - Áreas administrativas e de apoio Desenvolvimento de Multiplicadores Formação de multiplicadores internos Diagnóstico Organizacional Diagnóstico organizacional da OPSS por uma IAC * * Referência para o processo de preparação Planejamento Definir prioridades de implantação do SBA Criar grupos de trabalho para os ajustes das não conformidades Checagem dos Resultados Reuniões sistemáticas para a análise crítica do processo de implantação, com monitoramento dos planos e cumprimento dos prazos de execução. Avaliação Interna Acompanhamento das áreas Auto-avaliação com base no Manual Visita de Avaliação CERTIFICAÇÃO * * Vantagens do processo de ACREDITAÇÃO Caminho para melhoria contínua. Qualidade da assistência. Construção de equipe e função educativa. Segurança para os pacientes e profissionais. Critérios e objetivos concretos, adaptados à realidade brasileira. Útil instrumento de gerenciamento. * * Principais dificuldades do processo de ACREDITAÇÃO Desconhecimento do processo. Envolvimento da Direção. Capacitação do corpo funcional. Custos. Política de investimentos. Estruturas físicas antigas. * * ACREDITAÇÃO * * O que é Acreditação? “Acreditar significa dar crédito, crer, ter como verdadeiro, dar ou estabelecer crédito.” Dic. aurélio * * O que é Acreditação? “Um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Nas experiências, brasileira e internacional, é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governamental encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. Em seus princípios tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial, não devendo ser confundido com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado.” (ONA) * * Programas Pioneiros 1951 – Joint Commission on Hospital Accreditation – JCAHO – EUA, atua em mais de 40 países; JCI – Joint Commission International - criada em 1999 com objetivo de melhorar a qualidade da assistencia à saúde internacionalmente; No Brasil é representada pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação – CBA; 1958 – Canadian Council on Health Services Accreditation – Canadá; Austrália: 1959 e 1987: ACHS e QIC; * * Programas Pioneiros Reino Unido: 1986 e 1989, dois programas: Hospital Accreditation Programme (HAP) King’s Fund (KFHQS); Nova Zelândia: 1987, The New Zealand Council on Healthcare Standards; 1990: Inglaterra 1995: Finlândia 1996: Espanha (Catalunha) 1997: República Checa e Lituânia 1997: França 1998: Polônia e Suíça 1999: Letônia e Holanda 1999: Brasil 2000: Portugal 2001: Alemanha, Bulgária 2002: Dinamarca, Irlanda e Bósnia 2003: Índia, Tailândia * * Características da Acreditação A organização é que decide se vai participar ou não; A avaliação de conformidade com os padrões estabelecidos é conduzida por avaliadores sem vínculo com as organizações; Reforça a lealdade das pessoas da organização; O padrão tem que ser totalmente cumprido; Todas as áreas devem satisfazer um determinado nível; * * O processo tem sofrido alterações de modo que atenda as exigências que se modificam a todo instante; A gestão de riscos, gestão dos pacientes e da segurança foram incluídos no processo e passaram a ser fator preponderante como critério e avaliação; * * Principais Vantagens Segurança para os pacientes e profissionais; Qualidade da assistência; Construção de equipe e melhoria contínua; Útil instrumento de gerenciamento; Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira; O caminho para a melhoria contínua. * * * * Principais Interessados pelo processo Líderes e administradores; Profissionais de saúde; Organizações de saúde; Sistemas compradores; Governo; Cidadão. * * Dificuldades na implantação no Brasil Foco excessivo na padronização e certificação proposta pela ISO; Falta de compreensão da essência do método; Excessivo benchmarking de processos. Cópia de processos de outras instituições de sucesso; Deficiência no uso das ferramentas da qualidade; Utilizar o título apenas como estratégia competitiva; * * Avaliação e Certificação Realizadas por Instituições Acreditadoras Credenciadas pela ONA; Tem como referência: Normas do Sistema Brasileiro de Acreditação e Manual Brasileiro de Acreditação; O interesse pela avaliação é da organizações. * * Avaliação e Certificação Inscrição no Processo – solicitação de informações A OPSS manifesta interesse para ser avaliada junto à Instituição Acreditadora; A Instituição Acreditadora coleta as informações necessárias da OPSS para formular a proposta; A Instituição Acreditadora encaminha proposta à OPSS; A OPSS analisa as propostas recebidas. OPSS – Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde * * Avaliação e Certificação Inscrição no Processo – contratação da Instituição A OPSS seleciona uma Instituição Acreditadora; A Instituição Acreditadora envia um questionário preliminar à OPSS e solicita os seguintes documentos: Alvará de funcionamento; Licença sanitária; Registro do responsável técnico no conselho Regional de Medicina (CRM); A OPSS encaminha a solicitação; * * Avaliação e Certificação Cont... Documentos são analisados; enviado contrato OPSS; A Instituição Acreditadora encaminha à ONA cópia do contrato assinado; A OPSS recolhe taxa de inscrição junto a ONA – 10% valor do contrato com IA contratada; Confirmadoo recolhimento: agenda visita e realiza a visita propriamente dita; Custos da visita são por conta da OPSS. * * Preparação para Acreditação Sensibilização da comunidade hospitalar; Criação de um grupo coordenador do processo; Capacitação: desenvolvimento de multiplicadores internos; Elaboração de Diagnóstico Institucional, focalizando não conformidades e traçando plano de melhoria; Definir prioridades de implantação; Criar grupos de trabalho para os ajustes das não conformidades; Reuniões sistemáticas para o monitoramento da execução dos planos de melhoria e avaliação setorial e global da Organização; Avaliação interna; * * Acreditação ONA Existem dois tipos de certificação: ACREDITAÇÃO - Destinado às Organizações Prestadoras de Serviços para a Saúde, aos Serviços Odontológicos e aos Programas da Saúde e Prevenção de Riscos. SELO DE QUALIFICAÇÃO ONA - Destinado aos Serviços para a Saúde. (áreas de apoio às Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde – OPSS). Geralmente terceirizadas. * * * * Níveis de Acreditação * * Nível 1 - Segurança Gerenciamento de Riscos Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotados, para eliminar, prevenir ou minimizar um ou vários pontos críticos ou de risco. * * Grau de Risco das Instituições de Saúde Algumas organizações de saúde no Brasil, operam em condições adversas a maior parte do tempo; Trabalha diariamente com o gerenciamento do medo e da ocorrência de acidentes. * * * * * * * * Nível 2 – Gestão Integrada Combinação de processos, procedimentos e práticas adotadas para implementar suas políticas e atingir de forma eficiente o seu objetivo. * * Nível 3 – excelência em Gestão Agrega aos níveis anteriores, requisitos relativos a excelência, ao bom desempenho, à gestão e a qualidade dos serviços * * Resultado Acreditado – Conformidade com os Padrões de Nível 1 (validade 2 anos); Acreditado Pleno – Conformidade com os Padrões de Nível 1 e 2 (validade 2 anos); Acreditado com Excelência – Conformidade com os Padrões de Nível 1, 2 e 3 (validade 3 anos); Selo de Qualificação – (validade 1 ano) (visita de manutenção – 6 meses) * * * * * * * * * * * * * * Instituições Acreditadoras – IAC’s Entidades de direito privado, que são credenciadas pela ONA para desenvolverem o processo de avaliação nas Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde. * * Instituições Acreditadoras – IAC’s * * Diagnóstico Organizacional * * Diagnóstico Organizacional Atividade facultada às Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde e que antecede o processo de avaliação para a Acreditação. (NO 1/3.2) Técnica gerencial * * Atribuições e Competências Avaliar a qualidade dos serviços de saúde; Certificar as organizações; Capacitar os avaliadores; Realizar diagnóstico organizacional (não pode prestar serviços de consultoria ou assessoria). * * Importância Apuração do potencial ou as dificuldades da organização; Permite uma análise mais detalhada da empresa; Identifica forças, fraquezas, ameaças e oportunidades, o que ajuda a tomar decisões; Permite ao gestor ter uma visão clara do negócio; Permite minimizar os riscos; Criar oportunidades. * * * * Ferramentas para diagnóstico Questionários; Coleta de dados; Grau de satisfação; Preferências Entrevistas: Padronizadas; Despadronizadas. * * Referências ONA. Organização Nacional de Acreditação. Disponível em: <http://www.ona.org.br/Inicial>. Acessado em: 19 de fevereiro de 2013. Disponível em: http://gehosp.com.br/2012/03/12/como-garantir-a-qualidade-dos-servicos-em-saude/. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar/Secretaria de Assistência à Saúde,- 3. ed.rev. E atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 108p. Série A.Normas e Manuais Técnicos; n. 117. Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acreditação_hospitalar.pdf. Acesso em 26 de fevereiro de 2013. * * Indicadores em Saúde * Definição de Indicador Segundo a OMS Parâmetros utilizados com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo. * Definição de Indicador Instrumento de mensuração para o gerenciamento, avaliação e planejamento das ações em saúde, possibilitando mudanças efetivas nos processos e nos resultados, através do estabelecimento de metas e ações prioritárias que garantam a melhoria contínua e gradativa de uma situação ou agravo. * * Classificação (OPAS) Demográficos. Socioeconômicos. Saúde. Recursos, acesso e cobertura. * * Requisitos Simplicidade Técnica (rápido manejo e fácil entendimento). Uniformidade. Sinteticidade (abranger o efeito do maior número possível de fatores). Poder Descriminatório (permite comparações). Confiabilidade. * * Método de Construção Composição de uma equipe de construção contemplando departamentos e setores da unidade. Processo conceitual e de formação de consensos sobre quais situações monitorar. Processo operacional utilizando-se de informações já coletadas ou pesquisando novas informações. Divulgação e disseminação para a equipe da unidade e selecionar quais seriam divulgados para o público externo (imprensa, meio científico). Intervenção através de planejamento de ações para o enfrentamento ou manutenção de situações. * * Como expressar um Indicador Fato. Número Absoluto. Proporção. Coeficiente (probabilidade). Índice (percentual). * * Nome e tipo de indicador (o que). Objetivo / Propósito (por que). Responsável (quem). Método e Fórmula (como). Fonte da informação e amostra (onde). Frequência (quantas vezes). Custo da apuração do indicador (quanto custa). Montagem de Indicadores * * Classificação dos Indicadores de Saúde Mortalidade. Morbidade. Avaliação de serviços (gerenciais ou de desempenho). * * Aplicação Caráter clínico. Informação epidemiológica. Condições gerais de vida. Natureza administrativa. * * Indicadores de Desempenho Indicadores de estrutura entendidos como recursos utilizados: recursos físicos, humanos, materiais, instrumental normativo e administrativo, fontes de financiamento Indicadores de processo implicam as atividades relativas à utilização de recursos, nos seus aspectos quanti e qualitativos: média de permanência, taxa de ocupação, índice de giro, rendimento da sala cirúrgica, cirurgias por diagnóstico Indicadores de resultados correspondem às conseqüências da atividade do estabelecimento ou profissional, para saúde dos indivíduos ou população: Satisfação da clientela, Morbidade, Mortalidade. * * A escolha dos indicadores deve orientar-se segundo três ângulos: Eficiência (custo-benefício). Eficácia (ações desenvolvidas x alcance dos resultados previstos). Efetividade (resultados alcançados em relação aos benefícios ou mudanças geradas). * * Indicadores-padrão Média de permanência (número de pacientes-dia/ número de saídas) Taxa de ocupação (número de pacientes-dia/ número de leitos-dia) Índice de rotatividade (número de saídas/número de leitos) Taxa de mortalidade institucional (número de óbitos/número de saídas) * * Outros Indicadores Hospitalares Infecção hospitalar Infecção da ferida cirúrgica Taxa de necropsias Taxade reações transfusionais Mortalidade neonatal Mortalidade perioperatória Erros de medicação Taxas de cesarianas Taxas de readmissões. Pacientes-dia em leitos para casos agudos Idosos em terapia intensiva Numero de cirurgias * * O Melhor Indicador O que se adequa a minha realidade (nos diversos níveis) * * Ação Necessiadade de determinadas informações SIS / Instrumentos de coleta Dados e informações Indicadores Avaliação * Benefícios do uso de indicadores: Otimização de RH. Confrontação com o censo comum. Comprovação de deduções empíricas. Uso dos dados coletados. Diminuição do retrabalho e desburocratização. Classificação por risco. Monitoramento de eventos em tempo real. * * 12/04/2002 DPF * Painel de Bordo DPF * * INDICADORES EM SAÚDE OBJETO MEIO OBJETIVO Ações de Saúde: -custos -relatórios do SIS -avaliação -qualidade -inquéritos periódicos -planejamento -quantidade -instrumentos de coleta -eficiência -recursos -banco de dados próprio -eficácia -tecnologias -efetividade -modelos * Não é por se terem construído fábricas que houve a industrialização, mas sim por que se passou a ser possível medir o trabalho. Daniel Bell, 1958. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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