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Alunos (as): Eloisa Canton e Letícia Beatriz Linden Casos Clínicos: 1. Um produtor independente, com granja de crescimento e terminação, percebeu que animais de seu rebanho apresentavam tosse esporádica. Ele contatou o Médico Veterinário que prestava assistência para sua granja e o mesmo constatou que além do que o produtor havia percebido, havia também uma grande quantidade de animais refugos. Conversando com o produtor, recebeu as informações que os suínos alojados provinham diversas origens e o vazio sanitário não estava ocorrendo, e percebeu que os galpões além de muito antigos, ainda com baias vazadas, abrigavam muitos animais. Como um dos lotes estava próximo do abate, não foi instituído antibioticoterapia devido ao período de carência. O Médico Veterinário realizou a necropsia de três animais, encontrando nódulos encapsulado e abcessos nos pulmões, além de pleurite e pericardite fibrinosa, coletou fragmentos de pulmão e coração, além de swab desses órgãos para diagnóstico. O diagnóstico encontrado foi confirmado como pleuropneumonia suína, através das lesões macroscópicas sugestivas, exame de PCR e o cultivo diferencial para Actinobacillus suis , com resultado negativo. No abatedouro, neste mesmo lote, foi encontrado um alto índice de animais com nódulos encapsulados nos pulmões e alguns animais com pleurite e pericardite fibrinosa. 2. Em uma granja de ciclo completo, o Médico Veterinário foi chamado com a queixa de diarreia leitões de 10 dias, ocorrendo a quatro dias. Na propriedade, o Veterinário encontrou as instalações com presença de matéria orgânica (fezes amarelas cremosas, com odor fétido) e animais com sinal de desidratação e atraso no desenvolvimento. O produtor comentou que aplicou antibiótico no segundo dia e não observou melhora. Suspeitando de Isosporose, o Médico Veterinário questionou o produtor se o mesmo realizava a vermifugação preventiva (Toltrazuril) e qual era o manejo de desinfecção da maternidade. O mesmo relatou que não realizava ambas as coisas, e que apenas fazia a higiene com água após a saída da leitegada e fêmea e alojamento da próxima. No mesmo dia, o Médico Veterinário realizou a coleta de fezes para microscopia, repetindo 5 dias depois, encontrando oocistos em ambas amostragens. Com a microscopia de fezes e os sinais clínicos, o Veterinário conclui que tratava-se de Isosporose. Recomendou que fosse realizada a vermifugação preventiva (Toltrazuril) nas próximas leitegadas, bem como para tratamento dos animais sintomáticos, além de que seja realizada a desinfecção do ambiente com amônia 5% após limpeza e secagem das instalações e manejo All in- All out no galpão. Ao voltar na propriedade no mês seguinte por outro motivo, o Médico Veterinário questionou o produtor, que relatou que as leitegadas seguintes não apresentaram mais sinais de diarreia.
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