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AutoCAD 2d para Arquitetura - Básico - Giulia Ferreira Alberti

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TREINAMENTO EM 
AutoCAD_2014 
DESENHO_ARQUITETÔNICO_LADO_BÁSICO_ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 2 
Este material foi desenvolvido pela equipe do escritório LP desenho e 
arquitetura para exclusiva utilização no treinamento de seus alunos e é 
expressamente proibida venda ou distribuição deste material. 
O conteúdo serve para o acompanhamento extra-classe pelos alunos 
inscritos no treinamento em desenho arquitetônico com AutoCAD lado Básico 
(treinamento para iniciantes). 
O treinamento é desenvolvido com a utilização do APLICATIVO RINGO, 
desenvolvido pela equipe LP desenho e arquitetura. 
 
 
 
Gustavo Bernardi 
Arquiteto e Urbanista 
Crea RS-159223 
Autodesk AutoCAD 2012 Certified Associate 
 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 3 
INTRODUÇÃO 
COMPUTER-AIDED DESIGN (CAD) 
CAD (tradução do inglês: DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR), é o 
nome genérico de sistemas computacionais (softwares) utilizados pela 
arquitetura, engenharia, geologia, design, etc utilizados para a representação 
de projetos e desenhos técnicos. 
AUTODESK AUTOCAD 
O Autodesk AutoCAD é um software do tipo CAD criado e comercializado 
pela Autodesk, Inc. desde 1982. O software é utilizado principalmente para a 
elaboração de peças de desenho técnico em duas dimensões (2D) e para 
criação de modelos tridimensionais (3D). 
Além dos desenhos técnicos, o software vem disponibilizando, em suas 
versões mais recentes, vários recursos para visualização em diversos formatos. 
É amplamente utilizado em arquitetura, desenho de interiores, engenharias, 
geociências e em vários outros ramos da indústria. 
O AutoCAD é atualmente disponibilizado para os sistemas operacionais 
Microsoft Windows e Mac OS. 
Outra característica marcante do AutoCAD é o uso de uma linguagem 
consolidada de scripts, conhecida como AUTOLISP (derivado da linguagem 
LISP) ou uma variação do Visual Basic, tornando ainda mais versátil seu uso, 
com aplicações desenvolvidas pelos próprios usuários, de acordo com a sua 
necessidade. 
RINGO ARQUITETURA 
O aplicativo ringo arquitetura utilizado neste treinamento é desenvolvido pelo escritório LP desenho e 
arquitetura. Apresenta ao usuário novos comandos através de aplicativos Autolisp, associados ao uso de blocos 
dinâmicos e novos padrões de hachuras. 
 
INTERFACE BÁSICA 
UTILIZANDO UM MOUSE DE 3 BOTÕES 
 
 
Mouse Menu do botão 2 
▬ Botão esquerdo (01) - tem um padrão bem semelhante ao geral do 
Windows, serve para selecionar objetos, confirmar ações pegar pontos na tela, 
etc. 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 4 
Com um duplo clique sobre o objeto, a ação vai depender do tipo de 
objeto. Um duplo clique em uma hachura irá abrir o hatchedit, em um texto vai 
abrir o editor de texto, um bloco abrirá o block editor, uma polyline o pedit, etc. 
Para maioria dos objetos, abrirá barra de Propriedades (que também 
pode ser acessada pelo atalho CTRL+1 ou PR <enter>). 
▬ Botão direito (02) – de maneira geral abre um menu com opções. 
Também pode ser ajustado para funcionar como enter. 
Para fazer isso devemos entrar em opções (Atalho padrão OP) na aba 
“User Preferences” no botão “Right-click Customization”, ao ligarmos o “() 
turn on time-sensitive right click". 
 
Poderemos definir duas ações de acordo com a duração do clique. Em 
uma situação onde não temos objetos selecionados, com um clique rápido (o 
padrão é 1/4 de segundo) irá funcionar como enter e um clique longo irá abrir o 
menu. 
 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 5 
▬ Botão do meio (03) - botão para controle de visualização. Ao girar o 
aro, funcionará como zoom in-out, para frente aproxima dos objetos e para trás 
afasta. 
 
A velocidade de aproximação-afastamento é controlada pela 
variável zoomfactor e aceita valores de 3 a 100. 
 
 
Ao clicar neste botão e arrastar, funcionará como PAN, movendo toda a 
tela de desenho. 
Um duplo clique neste botão significa um zoom extents, ou seja, um 
zoom em todos os objetos desenhados (mesmo que estes estejam em layers 
ocultos). 
 
Se o PAN não estiver funcionando e estiver aparecendo um menu 
ao clicar no botão 3, provavelmente a variável mbuttonpan esteja 
setada para 0, para resolver isso, devemos setá-la para 1. 
 
 
CONHECENDO UM POUCO DA ÁREA DE TRABALHO 
 
A área em preto é a área de desenho e nela podemos identificar: 
- O ícone de UCS (destacado na tela acima pelo círculo vermelho). Ele 
nos indica onde está o ponto de coordenadas absolutas (0,0) no desenho. 
- O cursor (representado pelo círculo azul) encontra-se no encontro das 
linhas da "crosshair", acompanha o movimento do ponteiro do mouse e nos 
indica onde estamos selecionando ou desenhando. 
 
Na janela de opções (OP) na guia display podemos definir alguns 
opcionais de visualização, como a cor do plano de fundo (em 
colors) ou o tamanho das linhas da cruz do cursor (em 
crosshairsize). Para maiores informações veja o capítulo sobre 
personalização deste material. 
 
Recomendo o uso com o fundo preto, pois apresenta um bom contraste 
visual com a maioria das cores. 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 6 
Em amarelo no canto inferior, a barra de comandos conforme 
especificado anteriormente, não é o único método de entrada de comandos, 
mas é invariavelmente teremos que entrar com alguma informação nela. 
 
Com o comando “commandlinehide”, é possível esconder a barra de 
comandos e com o comando “commandline” ela aparece novamente (o ctrl+9 
alterna entre estes dois comandos – escondendo e mostrando a barra de 
comandos). 
 
Esconder a barra de comandos pode nos dar um ganho 
considerável de área de tela gráfica, importante para o 
desenvolvimento do desenho, por outro lado ela pode nos fazer 
falta quando necessitamos pegar alguma informação no seu 
histórico como, por exemplo, uma distância entre dois pontos ou 
a área de uma figura. 
 
O tamanho da barra de comandos é ajustável, podemos selecionar na 
borda dela e redimensioná-la. Considero três linhas a dimensão ideal, pois 
conseguimos capturar todas as informações do comando distance. 
Se o DYN estiver ligado (F12) as informações digitadas aparecem junto 
ao cursor, e aparecem apenas como instância na barra de comandos. 
- As barras de ferramentas (em verde), que podem ficar suspensas ou 
então ancoradas em qualquer canto da tela gráfica. 
Para adicionar outra barra de ferramentas, basta clicar com o botão 
direito sobre uma ferramenta destas barras que aparecerá um menu para 
escolher as barras que ficarão visíveis na tela. As barras escolhidas ficam 
marcadas com um sinal : 
 
Se não estiver aparecendo nenhuma delas, devemos utilizar o comando 
“–TOOLBAR” em seguida o nome de uma das toolbars - pode ser a toolbar Layers 
e então entramos com a chave S (de show). 
 
É indispensável colocar o símbolo – (menos) antes do toolbar, para 
acessar sem abrir a caixa de diálogo. 
Considerando que os comandos mais utilizados serão acionados via 
teclado é interessante deixar visíveis apenas as seguintes toolbars: 
DimensionAutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 7 
Layers 
Properties 
Styles 
Viewports 
ENTRADA DE COMANDOS 
No AutoCAD normalmente existem no mínimo duas formas diferentes de 
se fazer a mesma coisa. Quanto à entrada de comandos, não é diferente, veja 
algumas maneiras de fazer isso: 
BARRA DE COMANDOS 
Com atalhos de teclados (normalmente no canto inferior da tela); 
Aparência clássica da barra de comandos: 
 
Aparência atual da barra de comandos (com a Autocad text window aberta, 
tecla F2): 
 
LIMPANDO A TELA DE DESENHO 
Podemos limpar a tela de desenho para ganhar mais área útil, no entanto 
ficará mais difícil a utilização de algumas ferramentas, como a captura de 
informações na barra de comandos ou a troca de layers, por exemplo. 
Para fazermos isso temos basicamente 2 comandos: 
CleanScreenON e CleanScreenOFF (Ctrl+0 alterna entre os 2) – esconde 
todos as toolbars, ribbon e toolpallets. 
Commandlinehide e commandline (Ctrl+9 alterna entre os 2) – esconde a 
barra de comandos. 
MENUS SUSPENSOS 
No topo, como a maioria dos programas do Windows: 
 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 8 
Caso não estejam aparecendo é porque a variável MENUBAR está 
setada no valor 0. Caso queira utilizar troque para 1. 
TOOLBARS E TOOLPALLETS 
Conforme especificado anteriormente, podem ser suspensas na tela ou 
ancoradas nas bordas. 
 
 
RINGO-MINI 
Com o ringo instalado, fica disponível uma toolbar chamada ringo-mini. A ringo-mini é uma barra 
minimalista que contém os itens essenciais à classificação do desenho, como controladores de layers e estilos, bem 
como controlador de escala na viewport. 
 
 
- A barra de menus suspensos (representado na imagem pelo retângulo 
vermelho) comum em diversos outros programas do windows (também 
chamados de menus pulldowns). 
Através destes menus também podemos acessar quase todos os 
comandos necessários para desenhar, mas este método é muito pouco 
produtivo. Conforme dito anteriormente, a variável MENUBAR controla o a 
visualização destes menus, quando setada em 0 eles ficam ocultos e em 1 
ficam visíveis. 
Recomendo deixar estes menus ocultos para ganho de tela gráfica. 
 
- Temos ainda o que podemos chamar de “menu iniciar do programa” 
(representado pelo círculo amarelo) no canto superior esquerdo, sobre o 
símbolo do AutoCAD abre um menu mais complexo e produtivo que os menus 
pulldown tradicionais. 
Neste campo podemos abrir arquivos recentes, pesquisar por 
comandos, etc. 
RIBBON 
A Ribbon ou faixa é um menu no topo do programa organizado em abas 
contextuais. 
CONTEXTO DA ABA HOME DO AUTOCAD: 
 
 
CONTEXTO DA ABA RINGO 2D 
 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 9 
 
ENTRANDO COM OS COMANDOS VIA TECLADO 
PADRÃO DE ACESSO 
O padrão de acesso é: [dados que se pretende informar] e em seguida 
[enter], lembrando que a barra de espaço funciona como enter e é mais fácil de 
acessar com a mão esquerda (o que permite manter a direita sobre o mouse). 
Exemplos: 
Line<enter> 
Circle<enter> 
50,50<enter> 
100 <enter> 
Em toda sequência de comando o padrão do AutoCAD é <enter> para 
confirmar alguma ação e <esc> para cancelar a ação ou o comando. 
 
Sempre é necessário terminar um comando (ou cancelar) para 
iniciar outro. Da mesma forma ao dar um clique em uma área 
vazia da tela iniciamos uma seleção (cross ou window) e só será 
possível entrar com um comando quando terminarmos esta 
seleção com outro clique ou a cancelarmos com o esc. 
 
 
Obs.: em quase todas as situações: [barra de espaço] = [enter]. 
 = 
 
MULTIPLE – REPETINDO OS COMANDOS 
De maneira geral, quando teclamos <enter> sem nenhuma informação de 
comando, o AutoCAD interpreta que desejamos repetir o último comando 
utilizado. 
Podemos ainda definir que o comando se repita sem a utilização do 
enter. Para isso devemos utilizar o comando Multiple antes de entrar com o 
comando desejado. 
Comando: Multiple ou <enter> 
Atalho ringo: 
Ex: 
MU<enter> REC<enter>. 
Desta forma estaremos repetindo o comando Rectang, isto significa que 
após desenhar o objeto, o comando rectang será acionado novamente. 
COMANDOS DE ARQUIVO 
SALVANDO O DESENHO 
Comando QSAVE – + 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 10 
SALVANDO COM NOVO NOME 
Comando SAVEAS – + + 
INICIANDO UM NOVO ARQUIVO 
Comando QNEW – + 
ABRINDO UM ARQUIVO 
Comando OPEN – + 
FECHANDO O PROGRAMA 
QUIT – + ou 
ALTERNANDO ENTRE ARQUIVOS ABERTOS NA MESMA SESSÃO 
+++ e + ++++ ++ 
– Alternar rolando entre vários desenhos abertos na mesma sessão (para 
cima e para baixo na ordem, respectivamente). 
ALTERNANDO ENTRE LAYOUTS DO DESENHO 
+ e + 
ACIONANDO A IMPRESSÃO 
PRINT – + 
COMANDOS DE CLIPBOARD 
COPIANDO OBJETOS 
Comando:COPYCLIP 
Atalho: + 
RECORTANDO OBJETOS 
Comando: CUTCLIP 
Atalho: + 
COPIANDO COM PONTO BASE 
Comando: Copybase 
Atalho: + + 
COLANDO OBJETOS 
Comando: PASTECLIP 
Atalho: + 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 11 
COLAR COMO BLOCO 
Comando: Pasteblock 
Atalho: + + 
É um procedimento não recomendado na maioria dos casos, pois não 
temos nenhum controle de criação, como ponto base ou nome do bloco. 
COLAR NAS COORDENADAS ORIGINAIS 
Comando: Pasteorig 
Este comando é útil para transmitir objetos entre arquivos, colocando nas 
mesmas coordenadas. 
 
FERRAMENTAS DE ZOOM 
COMANDO ZOOM 
Atalho: 
COMANDO ZOOM REALTIME 
Atalho: Z <enter>, seguido de mais um enter para escolher a opção 
realtime. 
Neste caso podemos utilizar o botão principal (esquerdo) do mouse no 
zoom de aproximação e afastamento. 
O procedimento é realizado de modo mais fácil com o girar da roda de 
rolagem do mouse, sendo importante seu conhecimento apenas para utilização 
sem um mouse deste tipo. 
ZOOM WINDOW 
Atalho: Z enter, seguido de dois pontos na tela definindo a diagonal do 
zoom de interesse. 
ZOOM EXTENTS 
Atalho: Z enter, seguido de E enter. 
O procedimento é realizado de modo mais fácil com dois cliques rápidos 
na roda de rolagem do mouse. 
COMMANDO PAN 
Atalho padrão: P 
O pan também pode ser utilizado pressionando o botão do meio do 
mouse (roda de rolagem). 
ORBIT AUTOMÁTICO 
+ 
No AutoCAD, podemos utilizar a tecla shift+ arrastar scroll do mouse para 
aplicar um zoom orbital (girar tridimensionalmente em volta do objeto). 
Entretanto quando estamos trabalhando em 2D, normalmente não é desejável 
utilizar está função. 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 12 
Eventualmente acionamos sem querer e acabamos prejudicando a 
visualização em 2D. Para retornar à visualização em planta baixa, podemos dar 
um ctrl+Z (desfazer) logo após a execução acidental. 
Outra alternativa é entrar com o comando –VIEW (símbolo de menos 
seguido da palavra view) e a seguir digitar TOP<enter> (ou apenas T enter). 
Com o aplicativo RINGO instalado, o atalho para a vista TOP é ctrl+NUMPAD 5. 
 
 
+ 
 
 
 
DEFINIÇÕES DE COORDENADAS E CAPTURADE PONTOS 
SISTEMA DE COORDENADAS DO AUTOCAD 
O AutoCAD apresenta um sistema cartesiano tridimensional de 
coordenadas. Este sistema é representado pelos eixos X, Y e Z (sendo os eixos 
X e Y formadores do plano horizontal de nível zero e o eixo Z representando a 
vertical). 
Quando desenhamos no modo bidimensional estamos trabalhando sobre 
o plano formado sobre os eixos X e Y, preferencialmente na cota Z=0. 
Na união dos três eixos temos o ponto de zero absoluto, ou seja, o 
ponto com as coordenadas absolutas: (0,0,0). Este ponto é chamado de 
origem do desenho. 
Para a aplicação do AutoCAD na representação arquitetônica 
bidimensional, não vamos considerar a cota Z, portanto nossas entradas serão 
sempre em duas coordenadas (X e Y). 
As imagens abaixo representam o ícone de UCS do AutoCAD nos modos 
bidimensional e tridimensional respectivamente. 
 
 
 
COORDENADAS ABSOLUTAS DE UM PONTO 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 13 
A coordenada absoluta é a posição de um ponto com relação ao sistema 
cartesiano do desenho. Por exemplo, o ponto com coordenadas absolutas 
(100,50) estará 100 unidades à direita do ponto de origem e 50 unidades acima 
dele. 
 
COORDENADAS RELATIVAS DE UM PONTO 
É posição de um ponto com relação a outro ponto do desenho. Por 
exemplo, o ponto de início de uma janela com relação ao ponto de início da 
parede, o segundo ponto do retângulo com relação ao primeiro (diagonal), o 
segundo ponto de um segmento de linha com relação ao primeiro. Veja so 
exemplos: 
O ponto B está à 50,0 do ponto A. E o A está à -50,0 do ponto B. 
O ponto B está à 90.14,51.9 do ponto A. Veja que o separador de decimais é o 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 14 
ponto e o separador de coordenadas é a vírgula. 
 
 
Apesar do separador decimal ser o ponto, nas cotas é possível 
representar o texto com separador em vírgula ou mesmo com um 
espaço 
 
O ponto B está a 50,20 do ponto A 
O ponto C está a 10,30 do ponto B 
O ponto D está a -40,0 do ponto C 
 
ENTRANDO COM AS COORDENADAS VIA TECLADO 
Conforme dito, a forma de separar as coordenadas (XY) é com vírgula (,) 
e a forma de separar números inteiros dos decimais é utilizando o ponto (.) 
Exemplos: 
▬(0,50) quer dizer (x=0 e y=50) 
▬(0.50) quer dizer (zero ponto cinco ou meia unidade) 
Para entrar com coordenadas absolutas (relativa ao ponto 0,0 do 
desenho), inicie a expressão com o símbolo # (numeral). 
Para entrar com coordenadas relativas (referente ao ponto clicado 
anteriormente), inicie a expressão com o símbolo @ (arroba). 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 15 
Exemplos: 
(#50,100): 
▬ coordenada absoluta, a 50 unidades em x da origem e 100 em y. 
(@50,0): 
▬ coordenada relativa, a 50 unidades do último ponto acessado no 
desenho. 
 
Digitação sem nenhum símbolo: exemplo (50,20). 
Nos softwares AutoCAD mais antigos, a entrada sem nenhum 
símbolo era equivalente a uma entrada absoluta, ou seja, equivalia 
a (#50,20). 
A partir do AutoCAD 2006 ocorreu a inclusão do Dynamic Input. 
Com esta ferramenta ligada uma digitação sem símbolos de @ ou 
# (por exemplo: 50,20) é equivalente a uma entrada relativa 
(@50,20). 
Este método é bem mais útil, pois normalmente estamos desenhando 
com relação ao nosso projeto e raramente precisamos estar alinhados com a 
coordenada absoluta. 
Com o Dynamic Input ativado, economizamos alguns @ (arrobas) na 
digitação. 
 @35,80 #35,80 35,80 
dyn ligado 
[F12] 
relativa 
absoluta relativa 
dyn deslig. 
[F12] 
entrada não 
aceita pelo 
programa 
absoluta 
 
 
Para o primeiro ponto de um objeto, se não colocamos nenhum 
símbolo (@ ou #) será sempre uma coordenada absoluta, uma vez 
que ainda não temos nenhuma referência relativa naquele objeto. 
Ex: 
- O centro de um círculo; 
- O primeiro ponto de um retângulo; 
- O primeiro ponto de uma polyline; 
 
COORDENADAS POLARES 
Outra maneira de definirmos as coordenadas, seria através do método 
que chamamos de coordenadas polares, que serve para definirmos um ponto 
com referencia a outro ponto (ou à origem do desenho) em distância e ângulo. 
Com este método desenhamos uma linha com um determinado 
comprimento e um determinado ângulo com relação ao eixo X. 
Para entrar com este tipo de coordenadas utiliza-se a seguinte fórmula: 
#distância<ângulo ou @distância<ângulo (para coordenadas absolutas e 
relativas respectivamente). 
Exemplos 
#50<30 (um ponto com uma distância de 50 na direção 30° do ponto de 
origem) 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 16 
 
@50<30 (um ponto com uma distância de 50 na direção 30° do último 
ponto acessado) 
 
O ponto B está a 20<0 do ponto A 
O ponto C está a 50<30 do ponto B 
Lembrando que o padrão inicial do AutoCAD é um ângulo positivo em 
sentido anti-horário, que inicia na direção de X e vai na direção de Y. 
 
Ícone Gráfico representando a rotação dos objetos no AutoCAD. 
 
 TRABALHANDO COM O ORTHOMODE 
A ferramenta ortho serve para desenhar paralelamente ao eixo X ou ao 
eixo Y. 
Para ligar ou desligar o ortho, utilizamos a tecla . 
Como a maioria do desenho é alinhado em X ou em y, com este método 
podemos desenhar de modo mais produtivo, apenas apontamos o cursor na 
direção em x ou em y e digitamos o valor pretendido seguido de enter. 
Neste exemplo, chamamos o comando line, clicamos em um ponto 
qualquer e depois apontamos para a direita: 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 17 
 
E 50 enter: 
 
Apontamos para cima : 
 
E 40 enter: 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 18 
 
E assim por diante... 
 
 
Obs.: Se apontamos em uma direção e digitamos um valor 
negativo, ele desenhará na direção oposta á que apontamos. 
 
SELECIONANDO OBJETOS 
SELEÇÃO BÁSICA 
Ao clicarmos com o cursor diretamente sobre um objeto este será 
selecionado. Ao continuarmos selecionando objetos o primeiro continuará 
selecionado e os demais serão adicionados à seleção. 
 
Se ao selecionar um objeto o anterior sai de seleção, é por 
que o modo de seleção “Use shift to add to selection” está 
ativado. Como este método não é recomendável devemos 
desligá-lo. 
Para desligar: 
Modo A: abra a janela das opções, comando OPtions ou 
(OP), na aba Selection desmarque a opção “Shift to add to 
selection”. 
Modo B: digite na barra de comandos “PICKADD” e em 
seguida digite 1 (o valor 0 desliga essa função e ao selecionar um 
segundo objeto o anterior sai da seleção). 
 
Para limpar a seleção de objetos utiliza-se a tecla 
Quando clicamos em uma área da tela (sem ser sobre um objeto), o 
programa irá considerar o clique como o primeiro ponto de uma seleção 
retangular que será então uma cross (verde de linha tracejada) ou uma window 
(azul de linha contínua), o que vai depender de onde capturamos o segundo 
ponto (à direita ou à esquerda do primeiro). 
SELEÇÃO WINDOW 
 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquitetoe Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 19 
 
Com uma seleção Window selecionamos apenas o que está totalmente dentro 
dela. 
 
SELEÇÃO CROSS 
 
 
Com uma seleção cross selecionamos o que está totalmente dentro dela e o 
que estiver sendo cortado pela mesma. 
 
 
 
 
 
 
AutoCAD 2d para Arquitetura – por Gustavo Bernardi – Arquiteto e Urbanista 2011 
Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 20 
 
Existem alguns comandos que pedem alguma forma de seleção 
específica, como uma seleção cross (comando stretch, por exemplo) ou a 
seleção de apenas um objeto (comando offset, por exemplo). 
Sobre a ordem de execução, para maioria dos casos temos basicamente 
duas formas: 
A) Selecionar os objetos primeiro e usar o comando modificador depois; 
B) Chamar o comando primeiro e selecionar os objetos depois; 
É indiferente, o que devemos prestar atenção é que quando chamamos 
o comando primeiro e em seguida começamos a adicionar objetos à nossa 
seleção DEVEMOS CONFIRMAR COM <ENTER> para terminar a seleção, ou 
seja não é possível dar sequencia na execução do comando equanto estiver 
aparecendo o select objects na tela. 
 
Quando o comando pede apenas um objeto, fica ativo o modo de 
seleção Pickbox (um pequeno retângulo no cursor), que só vai adiante na 
execução do comando quando selecionamos um objeto válido, sem a 
necessidade de dar <enter> para terminar a seleção. 
Exemplo 1: o comando offset, depois de especificarmos a distância, ele 
nos permite que selecionemos apenas um objeto por vez. Apenas depois que 
pegamos um objeto válido para a modificação é possível escolher o lado do 
offset (para este exemplo, não será possível dar offset em um texto e 
aparecerá a mensagem “Cannot offset that object”). 
 
Exemplo 2: o comando DDEDIT serve para editar textos e não será 
possível aplicá-lo em linhas, ficando o cursor no modo Pickbox até que 
selecionamos um objeto por ele editável ou cancelamos com a tecla esc. 
Como nos permite editar apenas um texto por vez, não é necessário dar 
<enter> após a seleção. 
REMOVENDO OBJETOS DA SELEÇÃO 
Quando adicionamos sem querer um objeto ou mais à seleção, não é 
necessário cancelar o comando, basta segurar a tecla “shift” e selecionar o(s) 
objeto(s) que se queira remover. 
COMANDOS BÁSICOS DE CRIAÇÃO 
COMANDO LINE – DESENHANDO LINHAS 
Comando: Line 
 
 
 
 
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Atalho padrão: 
 - Em seguida entre com o ponto inicial que pode ser um clique na tela 
ou uma coordenada absoluta (#0,50, por exemplo). 
- Depois entre com o segundo ponto, que pode ser um clique na tela, 
uma coordenada absoluta (#75,287, por exemplo) ou uma coordenada relativa 
(@60,25). 
Lembrando que uma coordenada absoluta refere-se ao ponto 0,0 do 
nosso desenho e a coordenada relativa nesta situação é referente ao primeiro 
ponto da linha (no caso, o #0,50). Ver seção sobre Sistema de Coordenadas. 
 
Criar uma linha que comece no ponto distante 100,100 da origem do 
desenho e termine a 300,300 da origem do desenho. 
 
 
 
 - Opção 01 
Comando line (L <enter>).O prompt irá nos pedir “Specify first point:” 
então especificamos o primeiro ponto #100,100 em seguida o prompt nos pede 
“Specify next point” entramos com #300,300. A seguir<esc> para cancelar o 
comando line, afinal queremos apenas este segmento de linha. 
- Opção 02 
Comando line. O prompt irá nos pedir “Specify first point:” então 
especificamos o primeiro ponto #100,100 em seguida o prompt nos pede 
“Specify next point” entramos com @200,200 (um ponto que dista 200,200 do 
primeiro ponto). Em seguida esc para cancelar o comando line, afinal queremos 
apenas este segmento de linha. 
Se ao invés de entrarmos com os pontos via teclado, clicarmos na tela 
para pegar os pontos, não teremos nenhuma precisão. 
Como podemos observar ao desenhar o primeiro traço de linha, o 
comando sempre fica ativo para que se desenhe outros segmentos de linha, 
sempre com seu primeiro ponto da próxima linha conectado ao último ponto da 
última linha desenhada. Assim seguimos desenhando uma poligonal até 
cancelar o comando com o botão <esc>. 
 
 
 
 
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Desenhar uma linha horizontal que inicie no ponto com coordenada 
100,100 a partir da origem e vá até o ponto com coordenada 150,100 da origem. 
Temos portanto um ponto com delta X = 50 e delta Y=0. 
 
-Opção 01 (coordenadas absolutas) 
LINE Specify first point: #100,100 
Specify next point or [Undo]: #150,100 
[esc] 
-Opção 02 (coordenada absoluta + coordenada relativa) 
LINE Specify first point: #100,100 
Specify next point or [Undo]: @50,0 
[esc] 
-Opção 03 – (coordenada absoluta + coordenada polar) 
LINE Specify first point: #100,100 
Specify next point or [Undo]: @50<0 (uma distância de 50 na direção de 
0°) 
[esc] 
-Opção 04- (coordenada absoluta + orthomode) 
LINE Specify first point: #100,100 
Specify next point or [Undo]: Para informar o segundo ponto, aponte na 
direção positiva do eixo X e em seguida digite 50<enter> 
[esc]. 
Obs.: 
 
- Quando erramos um ponto de lugar, basta digitar U<enter> ou 
CTRL+Z para desfazer o segmento de linha. 
 
 
- Quando desenhamos alguns segmentos de reta e em seguida 
digitamos C<enter>(close), é criado um segmento que liga o 
ponto atual ao início do perímetro desenhado, fechando o objeto. 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS 
1 - Desenhe um marco de porta com as seguintes dimensões: 
 
 
2 - Desenhar um retângulo com segmentos de linha que inicie no ponto 
0,0 e meça 100,50 unidades (100 unidades de base e 50 de altura). 
3 - Desenhar um triângulo com segmentos de linhas e com as 
coordenadas absolutas: 
(120,90) 
(180,40) 
(112,33) 
4 - Desenhar em qualquer espaço do AutoCAD um retângulo com 
segmentos de linhas que tenha 90 unidades de base e 210 de altura. 
5 - desenhar com segmentos de linha a poligonal de um perfil de marco 
de porta: 
 
COMANDO CIRCLE – DESENHANDO CÍRCULOS 
Comando: Circle 
Atalho padrão: C 
Atalho com o aplicativo ringo: 
Quando estamos com o Aplicativo ringo instalado, o atalho C aciona o comando copy e o CR é associado 
ao Circle. 
 
Execução: 
Após chamar o comando Circle, especifique um ponto para definir onde 
ficará o centro (por exemplo o #80,90 ou um clique na tela). 
Em seguida especifique o raio (numericamente, seguido de <enter> ou 
clicando em um ponto da tela). 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS 
1 - crie um círculo com o centro no ponto de coordenadas absolutas 
50,90 e com o raio de 35 unidades. 
2 - crie um círculo com o centro no ponto 0,0 com raio de 50 unidades. 
COMANDO ARC – CRIANDO ARCOS 
Comando: ARC 
Atalho padrão: 
Após chamar o comando, entramos com 3 pontos (start point, second 
point e endpoint): 
 
 
O 1º ponto define por onde o arco passa e uma das extremidades 
O 2º ponto indica por onde o arco passa 
O 3º ponto define por onde o arco passa e uma das extremidades 
 
Podemos ainda utilizar outro método de criação: APÓS pegar o ponto 
inicial pegar o centro (entrando com a chave C de Center) e depois o ponto 
final:O 1º ponto define por onde o arco passa e uma das extremidades 
O 2º ponto indica o centro da circunferência do arco 
O 3º ponto define por onde o arco passa e uma das extremidades 
 
 
 
 
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Outra opção é desenhar definindo primeiramente o centro: Comando 
Arc, e ANTES de pegar o primeiro ponto entrar com a chave C(de center). 
Especifique o centro, em seguida o ponto inicial e o ponto final. 
 
 
O 1º ponto define o centro do arco 
O 2º ponto define por onde o arco passa e uma das extremidades 
O 3º ponto define por onde o arco passa e uma das extremidades 
* O arco é desenhado em um ângulo positivo, ou seja, em sentido 
anti-horário. 
 
 
 
COMANDO PLINE 
Comando: Pline 
Atalho padrão: 
Funciona semelhante ao comando LINE, a diferença é que quando 
desenhamos uma sequencia de segmentos, eles ficam unidos constituindo um 
único objeto. 
Execução: PL<enter> em seguida informa-se a sequencia de pontos. 
Opções do prompt: 
Close - Liga o último segmento de um pline com o primeiro. 
Undo [CTRL]+[Z]- Desfaz a última operação na Polyline (o último 
segmento desenhado). 
[ESC] permite cancelar a continuação do comando e parar de desenhar 
a PLINE. 
EXERCÍCIOS 
1 - Desenhar um retângulo com uma polyline, que inicie no ponto 0,0 e 
meça 100,50 unidades (100 unidades de base e 50 de altura). 
2 - Desenhar um triângulo com polyline e com as coordenadas 
absolutas: 
(120,90) 
(180,40) 
(112,33) 
3- Desenhar em qualquer espaço da tela um retângulo com polyline de 
linhas que tenha 90 unidades de base e 210. 
4 - desenhar com polyline a poligonal de um perfil de marco de porta 
com as seguintes dimensões: 
 
 
 
 
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Se nós acionamos o UNDO (ctrl+z) durante a execução do 
comando, será defeito o último segmento criado. Se acionamos 
logo após a conclusão da Polyline, será desfeita toda a polyline. 
 
 
POLYLINE COM ARCO 
Conforme descrito anteriormente, uma polyline pode ser desenhada com 
segmentos de arcos, para isso devemos entrar com a chave A antes de pegar 
o segundo ponto de um segmento 
Podemos observar as seguintes sub-opções dentro da opção arc: 
▬ Angle - cria um arco através de um número específico de graus. Um 
valor negativo cria um arco em sentido horário. 
▬ CEnter - Permite que você especifique um ponto central para o 
segmento de arco. 
▬ CLose- Fecha o segmento da pline, ligando-a ao primeiro segmento 
criado (desenhando um arco para fechar). 
▬ Direction- Permite que você selecione uma direção inicial para o arco 
em vez de usar o sentido final do segmento anterior como um padrão 
▬ Line- retorna a desenhar segmentos de linha em vez de arcos. 
▬ Radius - Permite que você especifique um raio para o arco. 
▬ Second pt - Permite criar um arco através de três pontos (exatamente 
como o default do comando Arc) sendo uma boa opção. 
EXERCÍCIO DE PLINE COM ARCO 
Desenhe um Retângulo de 200x200. Utilize o comando fillet com raio de 
50 para arredondar os cantos. Consulte o comando fillet neste material, caso 
tenha dúvidas. 
 
 
 
 
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Agora com o comando polyline alternando entre as opções arc e line 
(utilizando a sub-opção de arco: segundo ponto) você deve desenhar sobre a 
polyline existente. 
Este procedimento é útil na criação de poligonais em elementos que 
contenham partes curvas (como sacadas por exemplo). Estas poligonais nos 
permitem hachurar com maior facilidade e obter a área do compartimento, etc. 
 
COMANDO RECTANG 
Comando: Rectang 
Atalho padrão: 
Este comando para desenhar polylines na forma de retângulos alinhados 
com os eixos X e Y. 
 
 
 
 
 
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Execução: Comando Rectang. 
Especificamos o ponto inicial e em seguida o ponto final (diagonal). 
▬ O primeiro ponto pode ser um clique na tela ou uma coordenada 
absoluta. 
▬ O segundo ponto pode ser um clique na tela, uma coordenada 
absoluta ou uma coordenada relativa (referente ao primeiro ponto) 
EXERCÍCIOS 
1- Desenhar um retângulo com o comando rectang que comece no 
ponto #80,80 e tenha 55 unidades de base e 35 unidades de altura. 
2- desenhar um retângulo com o comando rectang em qualquer lugar do 
espaço, que tenha 127x50. 
3- desenhar um retângulo que começa em #0,0 tenha 50x50 e esteja 
totalmente no quadrante X negativo e Y negativo. 
DESENHANDO POLÍGONOS REGULARES 
Comando: Polygon 
Atalho padrão: 
Ao acionar o comando, o prompt pede a informação do número de lados 
(sides): “Enter number of sides <4>”. 
Na continuação, pede para informarmos o centro do polígono, que pode 
ser informado por clique na tela ou por coordenadas. 
A seguir, se o polígono será inscrito ou circunscrito no círculo com o raio 
que será informado depois: 
“Enter an option [Inscribed in circle/Circumscribed about circle] <I>” 
Então especificamos o raio do polígono. 
Na imagem dois polígonos azuis com 6 lados e de raio 10, um 
circunscrito no círculo e outro inscrito, respectivamente. 
 
O resultado é uma polyline que pode ser editada normalmente com stretch, 
grip edit, etc. 
 
 
 
 
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COMANDO SPLINE 
Comando: Spline 
Atalho padrão: 
De acordo com a definição do HELP do programa uma spline é uma 
curva suave que passa através ou perto de um determinado conjunto de 
pontos. 
O comando SPLINE cria um tipo particular de objeto, conhecido como 
um spline racional, spline não uniforme B (curva NURBS). 
Uma curva NURBS produz uma curva suave entre os pontos de controle. 
Como no comando PLINE, a Spline é criada com especificação dos 
pontos e pode ser fechada durante a sua construção com chave C (de close). 
 
Uma spline também pode ser criada com a seleção de objeto. 
Mas somente Polylines editadas com o Pedit (usando a opção 
Spline do menu). 
 
As splines são utilizadas para desenhos orgânicos como curvas de nível, 
caminhos, leito de rios, etc. 
Pelo tipo de objeto que constitui, acaba tornando mais pesado o 
desenho, dificultando a colocação de hachuras. Para desenho arquitetônico, é 
recomendável a conversão de Splines em Polylines após a criação do objeto. 
A partir da versão 2010, isso pode ser feito com o comando splinedit. 
Para versões anteriores existem aplicativos autolisp que fazem essa conversão. 
Um dos mais conhecidos é o SPL2PL.vlx, que pode ser encontrado 
facilmente pela web. 
Atalho Ringo para o SPL2PL – SP<enter> 
CONVERTER PARA PLINE COM O “SPLINEDIT” 
Para converter uma Spline para polyline, podemos utilizar o comando 
Splinedit, ou duplo clique em uma Spline. E em seguida marcar o convert to 
polyline. A seguir é só definir sua precisão. 
A precisão vai de 0 a 99 e quanto maior, mais detalhada (coma mais 
pontos) irá ficar a polyline. 
Abaixo um teste com uma Spline de 12 vértices, os resultados podem ser 
divergentes do exemplo apresentado, mas já serve para termos uma noção do 
que ocorre: 
 
 
 
 
 
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Número de pontos da 
spline 
Precisão Numero de pontos da 
polyline 
12 0 12 
12 1 17 
12 5 52 
12 10 95 
12 20 183 
12 50 428 
12 99 848 
Como sabemos, quanto maior o número de pontos, mais pesado irá ficar 
o nosso desenho. 
Para a maioria dos casos tenho considerado bom o resultado para 
valores de precisão variando entre 5 e 10. 
Para Splines com muitos vértices, por exemplo quando a Spline é 
resultado de um offset a partir de outra spline, devemos adotar o valor zero 
mesmo. 
PLINECONVERTMODE 
É a variável que controla se as polylines do convert spline to pline serão 
formadas somente por segmentos de reta ou também por arcos. 
Se estiver setada em 0 o resultado será somente linhas e se estiver 
setada em 1 será linhas e arcos. 
COMANDO ELIPSE 
Comando: Ellipse 
Atalho: 
Podemos desenhar elipses com o uso de 3 pontos (a partir do eixo) e 
com o uso de 2 pontos (a partir do centro): 
Abaixo a criação de duas elipses, a primeira através do método padrão, 
especificando primeiramente o diâmetro de 50, clicando em P1 e P2 e na 
sequência especificando o raio no outro sentido ou clicando em outro ponto, no 
caso o P3. 
 
Se antes de iniciar a informação dos pontos de construção entramos 
com a chave C (de centerpoint), vamos ter o caso da imagem abaixo, onde 
clicamos no ponto central P1, a seguir o raio 1 de 25 unidades (ou clicando em 
P2) e a seguir o raio 2 de 10 unidades (ou clicando em P3) 
 
 
 
 
 
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Explorando as opções do comando, verificamos que com a entrada da 
inicial A (de Arc) podemos desenhar também arcos de elipses: 
 
Elipses também constituem objetos pesados, sendo conveniente 
convertê-las para Plines com arcos ou ainda com segmentos de linhas. 
Atalho tool para converter em polyline de arcos ELPL. 
Atalho tool para converter para objeto segmentado SEGS. 
COMANDO RAY 
Comando: 
O comando Ray, faz linhas semi-infinitas, ou seja, inhas sem fim em uma 
das extremidades. 
Veremos a seguir que o comando XLINE apresenta mais opções que o 
comando Ray e é bem mais utilizado. No entanto se faz necessário o seu 
conhecimento, pois ao cortar com trim uma xline em uma extremidade, ela é 
convertida em Ray. 
 
Quando uma Xline é cortada com trim nas duas extremidades, 
vira um objeto do tipo line. 
 
COMANDO XLINE 
Comando: Xline 
Atalho: 
 O comando Xline serve para fazer linhas infinitas. Este tipo de 
objeto é importante para fazer linhas de chamada na criação de cortes a partir 
da planta. 
Quando chamamos o comando Xline, o prompt nos oferece: 
“XLINE Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset]:” 
▬ Se clicamos em um ponto na tela, teremos que clicar em outro para 
definir a direção da Xline. 
▬ Se escolhemos a opção H desenharemos xlines horizontais clicando 
em apenas um ponto por objeto criado. 
▬ Se escolhemos a opção V desenharemos xlines verticais clicando em 
apenas um ponto por objeto criado. 
▬ Se escolhemos a opção A, definiremos um ângulo para desenharmos 
as xlines com apenas um ponto por objeto criado. 
 
 
 
 
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Lembrando que um ângulo no AutoCAD começa em 0 no eixo X 
(da esquerda para a direita) e aumenta em sentido anti-horário. 
 
MULTILINE 
Comando: Multiline 
Atalho padrão: 
Quando chamamos o comando multiline, o seguinte menu é mostrado: 
Specify start point or [Justification/Scale/STyle]: Specify a point or 
enter an option 
Justification – justificação, podemos alinhar pelo topo, pelo centro ou pela 
base. 
Scale – escala (multiplicador das distâncias entre as diversas linhas). 
Style – Estilo, que pode ser criado com o comando MLSTYLE. 
As multilines propõem-se a fazer um papel importante no desenho, pois 
permitem que várias linhas percorram o mesmo caminho, com distâncias entre 
si e acabamento de vértices facilmente definidas com o comando MLSTYLE. 
No entanto certa burocracia no uso deste comando e algumas 
limitações, por exemplo, a de não poder transformar objetos existentes em 
multiline ou o uso de arcos faz com que o comando seja pouco utilizado. 
Abaixo imagens que exemplificam as possibilidades de definição do 
comando MLSTYLE: 
 
 
 
COMANDO BOUNDARY 
Comando: Boundary 
Atalho padrão: 
 
 
 
 
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Este comando gera uma polyline em um espaço fechado. 
 
No menu “Boundary Creation” nos interessa apenas o tipo de objeto 
(sempre que possível deveremos fazer plines) e o botão pick point para 
clicarmos em um ponto interno. 
Na imagem abaixo um exemplo da utilização do comando Boundary, 
onde pegamos o pickpoint no espaço fechado formado pelas linhas e o 
resultado pode ser visto na imagem da direita em amarelo, uma polyline 
fechada. 
 
BOUNDARY SEM CAIXA DE DIÁLOGO 
Comando: -Boundary 
Atalho padrão: -BO 
Atalho ringo: 
A forma clássica do comando boundary permite que executemos o 
comando sem abrir a janela de opções, o que torna o comando bem mais ágil. 
BLOCOS 
O uso de blocos é importante no controle do desenho, principalmente 
pelo agrupamento de vários objetos, o que facilita a seleção dos mesmos com 
apenas um clique, bem como pela possibilidade de edição em massa, pois de 
maneira geral ao editar um bloco, as alterações serão aplicadas a todas as 
cópias (instâncias)deste bloco. 
 
 
 
 
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A aplicação de blocos de maneira geral também torna menor o tamanho 
dos arquivos, pois ao copiar um bloco, ele usa a mesma definição já salva no 
desenho e apenas guarda em disco as propriedades gerais, como novo ponto 
de inserção, rotação, escala, etc. 
CRIANDO  BLOCOS 
Comando:BLOCK 
Atalho padrão: 
Então abrirá a seguinte caixa (Block Definition): 
 
Abaixo estão destacados os principais itens deste diálogo: 
▬ No campo Name (em rosa) é onde especificamos o nome do nosso 
bloco. 
▬ No quadrado amarelo aparece uma prévia do nosso bloco. 
 
Se a seleção de objetos estiver vazia este campo de prévia não é 
mostrado e neste caso aparece um triãngulo amarelo indicando 
atenção. 
 
▬ Nos campos em azul é onde especificamos o ponto base do nosso 
bloco. 
Ao clicar no “pick point” a caixa de diálogo fica temporariamente oculta 
para pegar um ponto na tela. Feito isso as coordenadas do mesmo são 
mostradas nos campos X,Y e Z. 
É interessante ficar atento à locação do ponto base no objeto, pois irá 
facilitar a posterior inserção dos blocos, e também o mesmo serve de ponto 
base para as transformações do menu properties (por exemplo para Rotação e 
Escala sem tirar o objeto do lugar). 
Alguns exemplos de onde devemos colocar o ponto: 
 
 
 
 
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 Blocos para fachadas e corte (figura humana, vegetação, 
veículos, móveis,etc.) - é importante que os pontos base estejam 
na extremidade inferior do bloco. 
 Vegetação em planta - no centro do caule. 
 Cadeiras, poltronas, fogões, geladeiras,etc. (em planta) - no eixo 
longitudinal (de preferência na extremidade de trás, para poder 
inserir junto a uma parede, por exemplo). Equipamento hidráulico e elétrico (chuveiro, cuba, bacia, 
tomada,etc.) na extremidade que ficar conectada com a parede, 
no eixo longitudinal. 
▬ No retângulo verde é o campo onde podemos selecionar os objetos 
do bloco. Se antes de acionar o comando já havíamos selecionado os objetos, 
esta seleção já será considerada (é importante conferir na prévia em miniatura). 
▬ Se havíamos esquecido de especificar um nome, ao dar OK, irá 
aparecer a mensagem: “The name must be at least one character long”, ou seja 
o nome deve conter pelo menos um caractere. 
▬ Se esquecemos de selecionar os objetos, irá aparecer uma 
mensagem de alerta: “No objects have been selected for the block, what do 
you want to do?” 
1 - Se marcamos “Select objects” a caixa é oculta para que possamos 
selecionar os objetos. 
2 No caso de marcarmos “Continue”, será criado um bloco vazio (sem 
nenhum objeto dentro), o que não é recomendável. 
▬ Caso esquecemo-nos de especificar o ponto base, ele será 
especificado automaticamente no ponto de coordenada absoluta # 0,0,0. 
INSERINDO BLOCOS 
Comando: INSERT 
Atalho padrão: 
Utilizando o comando Insert é aberta seguinte caixa de diálogo: 
 
Em destaque na imagem: 
▬ Name (em vermelho) o campo com o nome do bloco, ao clicar na seta 
que fica na extremidade direita desse campo aparece a listagem dos blocos 
que estão na memória do desenho. É importante salientar que um bloco 
continua definido no arquivo, mesmo que seja apagado da área de desenho, 
para eliminar um bloco que não está mais em uso, consulte a explicação do 
comando Purge. 
 
 
 
 
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▬ No campo Browse... (em verde) podemos procurar em nosso 
computador arquivos com a extensão dwg para inserirmos como bloco. 
 
Um arquivo chamado “cadeira 01.dwg” em nosso computador, 
será inserido no desenho com o block name “cadeira 01”. 
 
Caso já exista um bloco no desenho com esse nome, Irá aparecer a 
mensagem “cadeira 01 is already defined as a block. What do you want to 
do?”, ou seja, o bloco de nome “cadeira 01” já está definido no desenho. 
1 Se nós escolhemos “Redefine block” todos os blocos do desenho 
que tem esse nome, serão atualizados para se tornarem iguais ao 
novo bloco (essa até é uma boa maneira de substituir blocos). 
2 Se escolhemos “Don’t redefine” os blocos do desenho continuarão 
como antes e será inserido mais um, igual aos anteriores. 
▬ No campo em rosa, uma prévia do bloco que será inserido. 
▬ No campo Insertion point (em azul) a definição do ponto de inserção. 
É recomendável deixar marcado o “Specify on Screen”, para podermos clicar na 
tela e escolher o ponto de inserção. 
▬ No campo Scale (em cinza) a escala do bloco. É recomendável ter a 
biblioteca já na unidade em que se trabalha e já com o seu padrão de layer. 
Considerando esta situação é interessante abrir o arquivo dwg do bloco e dar 
uma conferida nestes aspectos antes de utilizar o bloco. Então se o desenho do 
bloco foi pensado na mesma unidade do nosso atual desenho, basta deixar em 
X=1 Y=1 Z=1. 
 
A escala pode ser mudada posteriormente com o comando Scale 
ou, no caso dos blocos, acessando o menu de propriedades 
(ctrl+1). 
 
- No campo Rotation (em amarelo) pode-se definir previamente a 
rotação do bloco no campo Angle. 
Ao marcar o “Specify On-screen”, após pegar o ponto de inserção 
aparecerá no prompt o campo para inserir a rotação. 
Para especificar a rotação na tela, é possível entrar com um valor 
numérico (ex: 90) ou clicar em um ponto da tela que 
RELATIVO AO PONTO ANTERIOR (o de inserção), retornará um ângulo. 
Por exemplo: se o ponto de rotação estiver na vertical (acima) do ponto 
anterior será 90°. 
 
 
Com o ortho ligado (F8) vamos girar em múltiplos de 90°. 
 
 
 
 
 
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Podemos também inserir um bloco arrastando um arquivo dwg 
para a tela do AutoCAD (neste caso não será aberta a janela de 
diálogo). 
 
 
WRITE BLOCK – SALVANDO BLOCOS NA SUA BIBLIOTECA 
Comando: WBLOCK 
Atalho padrão: W 
Este comando serve para adicionar um bloco criado no seu desenho à 
sua biblioteca (pasta no seu computador), ou seja, converte um block em um 
drawing (dwg). 
 
No campo Source é onde definimos o que será exportado: 
▬ Block – um bloco do desenho, que pode ser escolhido na lista. 
▬ Entire drawing – Todo o nosso desenho atual. 
▬ Objects – Selecionamos objetos para transformar no bloco. 
 
Na opção objects fica disponível a opção pick point para 
selecionarmos o ponto base dos objetos. 
Também fica disponível na guia Objects, as definições: 
▬ Retain – retém os objetos no desenho atual sem 
 
 
 
 
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alterações. 
▬ Convert to Block – converte os objetos em bloco no 
desenho atual. 
▬ Delete From Drawing – deleta do desenho os objetos 
utilizados para fazer o bloco. 
 
 
▬ Na parte de baixo da imagem a destinação deste bloco. 
 
 
É importante conferir se a unidade de saída do bloco é a mesma que 
foi adotada por padrão pelo usuário (normalmente em milímetros que 
é o default do AutoCAD para o sistema métrico). 
 
INSERINDO IMAGENS 
Comando: Externalreferences 
Atalhos: 
 
Podemos ainda inserir imagens arrastando e soltando na tela de 
desenho (neste caso não é aberta a caixa de diálogo). 
 
 
Quando inserimos imagens no AutoCAD elas não são realmente 
incorporadas pelo programa, o programa apenas faz uma referência ao arquivo 
de imagem. Se nós movemos para outra pasta, apagamos ou renomeamos o 
arquivo de imagem, o AutoCAD deixa de reconhecer estes arquivos. 
 
É necessário levar os arquivos de imagem juntamente com os 
desenhos na hora de imprimir. 
 
Quando chamamos o comando abrirá o menu que aparece abaixo: 
 
 
 
 
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Quando clicamos na seta ao lado do botão indicado pelo símbolo “dwg 
com um clipe” irá ao abrir o menu com as opções de Referências Externas. 
Para inserir imagens devemos escolher o Attach Image. 
Em seguida abre uma caixa de diálogo para procurarmos e abrirmos 
uma imagem qualquer de nosso computador. 
Após clicarmos em Open, vai aparecer um diálogo semelhante ao de 
inserção de blocos, onde podemos definir se o ponto de inserção, a rotação e a 
escala serão especificados nesta própria janela ou se serão especificados na 
tela de desenho. Na sequência especificamos na tela os itens necessários (por 
default o ponto de inserção e a escala). 
O botão de refresh serve para atualizarmos as informações. Por 
exemplo, se modificamos algo na imagem com um editor qualquer ou ainda 
quando levamos o arquivo para plotagem, largamos as imagens na mesma 
pasta do arquivo dwg e se por acaso elas não estiverem aparecendo, usamos 
o refresh para atualizar as informações. 
Na lista dos objetos atachados podemos clicar com o botão direito sobre 
uma imagem e vai aparecer um menu com as seguintes opções: 
▬ Open(em verde) - abre a imagem no seu visualizador padrão. 
▬ Attach (em vermelho) - abre a caixa de diálogo para que possamos 
reinserir a imagem atachada novamente no desenho ou ainda para inserir uma 
nova imagem. 
▬ Unload (em amarelo) - será descarregada a imagem. Se essa imagem 
estiver no desenho, aparecerá apenassua borda (frame). 
▬ Reload (em azul) - irá recarregar a imagem descarregada pelo unload. 
O objeto que estava mostrando apenas a sua borda volta a mostrar a imagem. 
▬ Detach( em cinza) - descarrega definitivamente a imagem, ela para de 
aparecer no menu de referencias e são apagados os objetos inseridos no 
desenho. 
WIPEOUT - MÁSCARAS 
O comando wipeout permite a criação de um elemento capaz de 
esconder objetos do autocad. 
Utilizamos principalmente em blocos para esconder hachuras de piso. 
 
 
 
 
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Quando acionamos o comando, temos a opção de desenhar a poligonal 
a ser escondida ou através da opção Polyline, podemos selecionar uma 
polyline. 
 
 Quando selecionamos o modo polyline, precisamos selecionar uma 
polyline fechada e somente com segmentos de linhas. 
 
Para elementos circulares, podemos desenhar polígonos com 
muitos lados (30 por exemplo) para criar um wipeout que 
represente graficamente a circunferência. 
 
ESCONDENDO PARTE DE OBJETOS ESPECÍFICOS 
XCLIP - ESCONDENDO PARTE DE UM BLOCO 
Comando: Xclip 
Atalho: 
Em algumas situações necessitamos que uma parte de um bloco seja 
escondida, o exemplo mais típico que podemos citar é o de blocos de cadeiras 
sob uma mesa opaca. Para que não tenhamos que criar um bloco já “cortado”, 
usamos o comando XCLIP. 
Chamamos o comando XCLIP e em seguida selecionamos o(s) bloco(s). 
Na sequência para criar o clip escolhemos o “new boundary”. 
Por padrão o comando irá esconder todo o bloco e deixar à mostra 
apenas o que estiver dentro da nossa poligonal, no caso da mesa queremos o 
contrário, ou seja, que a nossa poligonal (desenhada sobre a mesa) esconda 
parte do bloco. 
Para isso escolhemos a opção “Invert”. Em seguida, escolha uma das 
opções: “Polygonal”(para desenhar uma poligonal com segmentos de reta) 
“Rectangular” (para desenhar um retângulo alinhado em X e Y) ou “Select 
Polyline” (para selecionar uma polyline existente, a sua mesa por exemplo). 
Neste último caso, se a polyline estiver aberta, o comando irá fecha-la. 
Uma variável interessante de se observar para este comando é a 
XCLIPFRAME. Esta variável aceita as entradas 0,1 ou 2: 
▬ Com a setagem em 0, a poligonal do clip não aparece na viewport 
nem é plotada. 
▬ Com a setagem em 1, a poligonal é mostrada no desenho e é plotada. 
▬ Com a setagem em 2, a poligonal aparece no desenho mas não é 
plotada. 
 Acredito que seja muito rara a necessidade de plotar a poligonal 
do clip de um bloco, então nos resta as opções de setagem 0 e 2. 
A setagem 2 traz de vantagem o fato de podermos editar a poligonal 
através da edição dos grips. Apresenta ainda um grip especial igual ao dos 
blocos dinâmicos para dar um “flip” na poligonal, ou seja, inverter o que é 
mostrado-escondido pelo clip. Por outro lado temos mais linhas aparecendo no 
nosso desenho, que apesar de não interferirem em comandos como boundary 
ou hachuras, confundem o aspecto visual. 
 
 
 
 
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Recomendo portanto deixar esta variável em 0 e se for necessário 
modificar a boundary, setamos temporariamente o imageframe para 2 ou então 
criamos um novo clip boundary. 
COMANDO VPCLIP 
Igualmente ao comando XCLIP, o VPclip serve para esconder parte de 
uma Viewport. 
COMANDO IMAGECLIP 
Igualmente aos comando Xclip e VPclip, o imageclip serve para esconder 
parte uma imagem inserida. 
COMANDO CLIP 
O comando CLIP funciona da mesma forma, podendo ainda ser aplicado 
em imagens, xrefs e viewports. 
Quando chamamos o comando clip, poderemos selecionar apenas um 
objeto por vez, então o programa irá identificar que tipo de objeto é. Depois de 
selecionarmos um objeto válido o comando se adaptará de acordo com este 
objeto: se for um bloco, será um XCLIP, se for uma viewport será um VPCLIP e 
se for uma imagem será um IMAGECLIP. 
Quando chamamos estes comandos diretamente (XCLIP, VPCLIP ou 
IMAGECLIP) poderemos selecionar vários objetos, pois o comando não precisa 
verificar classe a que este objeto pertence. 
FERRAMENTAS AUXILIARES DE DESENHO 
OSNAP - FERRAMENTAS MAGNÉTICAS DE PRECISÃO 
Os OSNAPS ou Object Snaps nos permitem desenhar com precisão 
pegando pontos em partes específicas dos objetos já desenhados. 
Para acessar a janela de configuração mostrada na imagem seguinte 
entre com o comando OSNAP (atalho padrão OS). 
 
 
 
 
 
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Para ligar ou desligar o conjunto de ferramentas Osnap, devemos utilizar 
o atalho (F3) do teclado. 
DEFINIÇÃO DE CADA FERRAMENTA DE OSNAP 
Endpoint (quadrado) – qualquer final de linha ou arco, ou final de 
segmento de polyline, entre outros. 
Midpoint (triângulo)– ponto médio de uma linha, de um segmento de 
polyline ou de um arco. 
Center (círculo)– centro da circunferência de círculos, elipses e arcos. 
Node (círculo com um x)– ferramenta específica para Pontos. 
Quadrant (losango)– quadrantes, extremos em X e Y de uma 
circunferência, elipse ou arco, sempre ortogonal ao centro do mesmo. 
Interesection(x)– interseção entre duas entidades, ou dois segmentos da 
mesma entidade. 
Extension – ponto virtual no após o fim de um objeto. É algo semelhante 
à utilização do object snap tracking (acionado pelo F11). 
Insertion – (dois quadrados pequenos)ponto base de um bloco ou texto. 
Perpedicular – (símbolo de perpendicular) ponto que forma 90 ° entre o 
último ponto clicado e o objeto que está nos fornecendo a perpendicular. 
Tangent – (círculo com linha) tangente a arcos e círculos 
Nearest – qualquer ponto na extensão (corda) de um objeto. 
Aparent intersection – interseção virtual entre duas retas 
Parallel – paralela ao objeto, surge um tracking na direção paralela ao 
objeto. 
CAPTURA FORÇADA DE OSNAP 
Para um melhor entendimento podemos chamar os métodos abaixo de 
Captura forçada de OSNAP. Estes métodos travam temporariamente os demais 
Osnaps e só permite acessar aquela ferramenta em específico. 
Para acessar uma das ferramentas em específico, podemos utilizar: 
1 - a toolbar “Object Snap”: 
 
2 - Ou acessar pelo menu que aparece quando acionamos o shift+botão 
direito do mouse: 
 
 
 
 
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+ 
 
→ 
 
3 - digitando as três primeiras letras (por exemplo mid, end, cen). 
Por exemplo quando teclamos CEN, enter antes de capturar um ponto o 
programa exige que a captura seja realizada no centro de um objeto. 
OSMODE 
O osmode é uma variável do AutoCAD que controla a Identidade dos 
Osnaps que estão ligados. Através dele podemos acionar rapidamente nossas 
ferramentas de Osnaps favoritas. 
Tipo de variável: Integer (somente aceita valores inteiros). 
Salvo: no Sistema (é uma variável que permanece nos demais desenhos 
quando fechamos o AutoCAD). 
Valor inicial: 4133 
A configuração é armazenada como um bitcode usando a soma dos 
seguintes valores: 
 
 
0 NONe 
1 ENDpoint 
2 MIDpoint 
4 CENter 
8 NODe 
16 QUAdrant 
32 INTersection 
64 INSertion 
 
 
 
 
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128 PERpendicular 
256 TANgent 
512 NEArest 
1024 Clears all object snaps 
2048 APParent Intersection4096 EXTension 
8192 PARallel 
 
Para especificar mais de um snap de objeto, entre com a soma de seus 
valores. Por exemplo, entrando 3 especifica o Endpoint (bitcode 1) e midpoint 
(bitcode 2). 
Para saber qual osmode estamos utilizando, devemos digitar Osmode e 
verificar o valor no Prompt. Podemos também mudar este valor, por exemplo, 
chamamos o comando Osmode e a seguir atribuímos o valor 191. 
POLAR SNAP 
O rastreamento do tipo polar permite fácil movimento em ângulos pré-
determinados. 
Atalho para ligar/desligar a ferramenta: 
Sempre que ativamos esta ferramenta automaticamente desligamos o 
ortho e então o desenho será livre (como se desenhássemos com o ortho 
desligado). Quando aproximamos dos ângulos escolhidos (por padrão múltiplos 
de 90º), aparece uma linha tracejada e desenhamos com precisão nestes 
ângulos. 
 
Para escolher os ângulos sobre os quais desejamos 
desenhar com precisão, devemos abrir a caixa drafting settings. 
Com o comando Dsettings ou pelo atalho 
 
Na guia polar traking, escolhemos o múltiplo dos ângulos de desenho 
(5,10,15,18,22.5,30,45 ou 90): 
 
 
 
 
 
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Se nós marcamos o aditional angle, poderemos adicionar outros ângulos 
personalizados ao clicar no botão new: 
 
 
 
Esta ferramenta pode ser bastante útil para desenhar isométricos, 
para isso, devemos definir o ângulo em múltiplos de 30º e liga-la 
. 
 
OTRACK 
O object tracking, refere-se à captura de pontos virtuais a partir dos 
objetos. Seu uso somente poderá ser utilizado em parceria com os Osnaps. 
O atalho que liga/desliga o Otrack é o . 
Com ele ativado, na hora que formos especificar pontos (por exemplo ao 
desenhar uma linha) devemos posicionar o cursor sobre um osnap (um 
endpoint por exemplo) e começar a correr o mouse para definir o ponto. 
 
Não podemos clicar sobre o ponto que apresentou o osnap, 
apenas devemos posicionar o cursor e começar a percorrer para 
o lado que nos interessa. 
A seguir é só digitar a distância pretendida a partir daquele ponto 
Exemplo 1 – desenhar uma linha a partir de 5 unidades a direita de um 
retângulo (20x20), no seu vértice inferior: 
 
Chamamos o comando LINE e aproximamos o cursor do canto do 
retângulo até aparecer o símbolo de ENDPOINT(com o osnap ligado F3): 
 
 
 
 
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Sem dar nenhum clique, comece a correr a linha para a direita: 
 
Você pode ver que surge uma linha horizontal e o prompt nos diz a 
distância e o ângulo que o mouse está percorrendo (como podemos ver, uma 
distância de 4.4878 na direção do ângulo 0). Claro que se vamos tentar clicar 
na tela não vamos ter precisão, por isso devemos digitar o valor 5, seguido de 
enter. 
 
Então teremos nossa linha começando a 5 unidades do canto inferior 
direito do retângulo: 
 
 
 
 
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Exercício 2: desenhar um círculo com o centro na intersecção da extensão 
virtual das duas linhas: 
 
Chamamos o comando circle e quando o prompt nos pede o ponto central, 
aproximamos do endpoint da linha vertical e começamos a percorrer na vertical 
(para cima): 
 
 
 
 
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Sem clicar em nada, devemos apontar o cursor sobre o endpoint da reta 
horizontal e começar a correr na horizontal (para a esquerda): 
 
Podemos perceber que o ponto de baixo ainda continua marcado com 
uma cruz verde. Então devemos percorrer até que as duas se encontrem: 
 
 
 
 
 
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Então é só especificar o raio do círculo, que o seu centro estará alinhado com 
as linhas, conforme vemos na imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
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É possível marcar até 7 pontos de referência. 
 
Dentro dos settings, na aba polar tracking, Temos as seguintes opções ainda: 
Atalho: 
 
A primeira das informações é se o Track será ortogonal (apenas na 
vertical e horizontal) ou se respeitará os ângulos especificados no Polar Angle 
settings (incrementais e adicionais, conforme visto anteriormente no capítulo 
sobre o Polar Snap). 
A segunda é se o ângulo é absoluto (sempre vertical e horizontal) ou se 
é relativo ao último segmento desenhado (neste caso é possível desenhar 
perpendicular e paralelamente a objetos inclinados). 
 
É recomendável cuidado ao utilizar esta ferramenta, pois 
podemos arrastar o mouse sem querer e acabar pegando um 
ponto sem precisão, o que pode acarretar erros futuros. É uma 
ferramenta bastante útil, no entanto devemos saber ligar e 
desligar de acordo com a ocasião e a tecla F11 está aí para isso. 
 
COMANDOS BÁSICOS DE EDIÇÃO 
COMANDO MOVE 
Comando: Move 
Atalho padrão: 
Após chamar o comando devemos selecionar o(s) objeto(s) 
(confirmando com enter), depois especificar o ponto de origem e em seguida o 
ponto de destino. 
Os pontos podem ser tanto coordenadas absolutas, coordenadas 
relativas, coordenadas polares ou pontos conhecidos dos objetos (osnaps). 
EXERCÍCIOS DO COMANDO MOVE 
1-mover um objeto em 50 unidades para esquerda: 
Comando Move, selecionamos o objeto (<enter>) pegamos um ponto 
qualquer na tela, apontamos para a esquerda (com o ortho ligado) e digitamos 
50 (<enter>). 
 
 
 
 
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2-mover um objeto 30 unidades para a direita e 10 unidades para cima: 
- Opção 1 - faz da mesma forma do exemplo 1 (em duas etapas). 
- Opção 2 – Comando Move, selecionamos, especificamos um ponto 
base qualquer e em seguida @30,10 (uma coordenada relativa ao ponto base) 
3-alinhar um círculo levando seu centro com a origem do desenho. 
Comando Move, seleciona o objeto, especificamos o ponto base no 
centro do círculo (isso é possível com o osnap center) e em seguida 
informamos o ponto de destino na coordenada absoluta #0,0,0 (o ponto de 
origem do desenho). 
 
 
4-alinhar o centro de um círculo com a “ponta” de uma linha. 
Comando Move, seleciona o objeto, captura o ponto base no centro do 
círculo e em seguida o ponto de destino no endpoint da linha. 
 
 
COMANDO COPY 
Comando Copy 
Atalho padrão: CO e CP 
Atalho ringo: 
 
 
 
 
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Personalizado para Giulia Ferreira Alberti Página 52 
O comando copy funciona da mesma maneira que o comando move, só 
que deixa o objeto original em seu local e cria uma cópia no ponto de destino. 
 
Desde a versão 2005 do programa, o comando é 
automaticamente múltiplo, ou seja, o comando permanece ativo 
após a execução, o que permite fazer várias cópias. 
 
 
Para cancelar o comando, utiliza-se o <ESC> ou um novo <enter> 
Sequência de execução: 
▬ Comando copy 
▬ Selecionamos os objetos 
▬ Selecionamos o ponto base 
▬ Selecionamos o(s) ponto(s) de destino 
 
 
Para os usuários de versões mais antigas, que não querem ocopy de maneira múltipla, nas versões mais recentes esta opção 
pode ser alterada através do da variável Copymode (setando para 
1) 
 
 
CA – CÓPIA ACUMULADA 
O ringo apresenta o comando copyacumulado permite realizar a cópia 
de objetos de maneira acumulada. Isso quer dizer que cada nova cópia faz 
referência à distância do ponto base última cópia e não do ponto base da 
primeira cópia. 
Para utilizá-lo devemos pegar dois pontos na tela para definir a primeira 
cópia e indicar a direção das demais cópias. 
 
E a seguir ir colocando o valor da próxima cópia. 
 
 
 
 
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Podemos assim copiar uma única linha, alternando dimensões das 
paredes e dos compartimentos, conforme o exemplo: 
Ponto 
base 
Ponto de 
destino 
Distância 
para a 
próxima 
cópia 
Distância 
para a 
próxima 
cópia 
Distância 
para a 
próxima 
cópia 
Distância 
para a 
próxima 
cópia 
Distância 
para a 
próxima 
cópia 
Distância 
para a 
próxima 
cópia 
Um 
ponto 
livre na 
tela 
20 
unidades 
à direita 
do ponto 
inicial 
320 
(define 
um 
ambiente 
de 320) 
15 
(define 
uma 
parede 
de 15) 
280 
(define 
um 
ambiente 
de 280) 
20 
(define 
uma 
parede 
de 20) 
360 
(define 
um 
ambiente 
de 360) 
 
20 
(define 
uma 
parede 
de 20) 
O resultado é o seguinte: 
 
 
COMANDO STRETCH – ALONGANDO OBJETOS 
Comando: Stretch 
Atalho padrão: S 
O comando Stretch permite-nos esticar ou movimentar objetos, através 
da seleção de vértices com janelas do tipo cross (Crossing ou Cross Polygon). 
Métodos de seleção: 
→ Automática, da direita para a esquerda. 
→ Nomeando, com o C<enter> após chamar o comando (o que nos 
permite selecionar de qualquer lado). 
→ Nomeando por poligonal, como CP<enter> e na sequencia desenhar a 
poligonal. 
 
Execução do comando: 
▬ Comando stretch 
 
 
 
 
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▬ Selecionamos a poligonal que se pretende estender (com um método 
cross especificado acima) 
▬ Definimos um ponto base 
▬ Definimos um ponto de destino. 
Desta maneira movemos apenas os vértices que se encontram dentro 
da poligonal de seleção. 
Exemplo 01 
Alongar todos os pontos da seleção cross (verde), levando 200 unidades 
para a direita. 
▬ Comando Stretch 
▬ Seleciona a cross (da direita para a esquerda, de 1 para 2). Se as 
condições do desenho exigem uma seleção da esquerda para direita, devemos 
digitar C antes clicar nos pontos, pois este comando funciona somente com 
cross. 
 
 
▬ A seguir selecionamos os pontos de origem e de destino, de acordo 
com a imagem abaixo (pontos 1 e 2). 
 
 
 
 
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Exemplo 2 
Aplicar o comando stretch para mover uma janela de lugar, já ajustando 
automaticamente a parede. 
▬ Comando Stretch 
▬ Seleciona a cross (da direita para a esquerda, de 1 para 2 na imagem 
A). 
▬ A seguir selecionamos os pontos de origem e de destino, de acordo 
com a imagem B (pontos 1 e 2). 
 
 
 
Imagem A Imagem B 
 
 
 
 
 
 
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O AutoCAD não interpreta muito bem a seleção por cliques em objetos 
que não estão aparecendo na tela. 
Por isso o comando stretch não funciona muito bem em situações onde 
o zoom para visualizar toda a seleção atrapalha ao selecionar com precisão os 
pontos de uma cross. 
Para estas situações podemos utilizar uma seleção CP (cross Polygon) e 
fechar a seleção (com <enter>) visualizando toda a poligonal no momento de 
fechar. 
Da seguinte maneira: 
1 - aproximamos de uma das extremidades e pegamos os pontos 1 e 2: 
 
2 - aproximamos da outra extremidade e pegamos os pontos 2 e 3: 
 
3 – Afastamos o zoom para aparecer na tela toda a seleção ao confirmar 
com enter. 
 
 
 
 
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Stretch em um carro com o CPolygon: 
 
Podemos perceber que somente os vértices dentro da seleção cross foram 
movidos: 
 
 
 
 
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COMANDO ROTATE 
Comando ROTATE 
Atalho padrão: RO 
Atalho ringo 
 
Este comando que serve para girar objetos. 
Sequência de execução: 
▬ Comando Rotate 
▬ Selecionamos os objetos 
▬ Selecionamos o ponto base (que servirá como pivô). 
▬ Digitamos o ângulo de rotação. 
Por padrão O AutoCAD considera de X para Y uma rotação positiva de 
90 graus, ou seja, uma rotação positiva é no sentido anti-horário e uma rotação 
negativa no sentido horário. 
A partir disto, para informar uma rotação de 90 graus em SENTIDO 
HORÁRIO, devemos entrar com um ângulo de -90 graus ou de 270 graus. 
 
 
 
Ícone Gráfico representando a rotação dos objetos no AutoCAD. 
Perceba que o ponto base escolhido interfere na posição final do objeto: 
 
 
 
 
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COMANDO SCALE 
Comando: Scale 
Atalho padrão: 
Comando que serve para escalonar objetos em todos os eixos. 
Sequencia de execução: 
▬ Scale 
▬ Selecionamos os objetos. 
▬Definimos o ponto base 
▬ Definimos o fator de escala 
O AutoCAD considera a escala atual do objeto como 1, portanto para 
reduzir pela metade o tamanho de um objeto, devemos especificar um fator de 
0.5, enquanto que para dobrarmos o seu tamanho, devemos especificar um 
valor de 2. Também são aceitos valores fracionários simples (ex: 1/3, 275/8, 
etc). 
 
Obs.: lembre sempre que no AutoCAD o separador decimal 
é o ponto e não a vírgula.(0.8 0.75 1.5 etc.) 
 
 
PEDIT EDITANDO POLYLINES 
Comando: Pedit 
Atalho: ou duplo clique rápido em um objeto do tipo PLINE. 
 
 
 
 
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Irá aparecer no prompt da barra o seguinte menu: 
Enter an option [Close/Join/Width/Edit vertex/Fit/Spline/Decurve/Ltype 
gen/Reverse/Undo]: 
 
Com o Dyn ligado F12 irá aparecer o menu acima e podemos clicar 
diretamente sobre a opção. A outra maneira de acessar é digitando a letra em 
maiúsculo da palavra (chave). 
A seguir estudaremos os principais itens deste menu: 
▬ Se a polyline estiver fechada, irá aparecer a opção Open, se estiver 
aberta, irá aparecer a opção close (conforme a figura) e serve para abrir ou 
fechar o ultima segmento do objeto. 
▬ A opção Join, permite anexar segmentos de line, polylines e arcos à 
polyline que está sendo editada, desde que os mesmos tenham contato em 
seus vértices finais. 
No widht podemos trocar a espessura de toda a pline, o que pode 
também ser controlado apenas na impressão (com arquivo de penas ou 
configuração de layers). No caso atual a espessura fica visível na tela. 
▬ A opção Edit vertex, permite várias opções de edição dos vértices do 
objeto. Não muito utilizado

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