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PROCESSO PENAL PROCEDIMENTOS

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1 
 
Procedimentos Processuais Penais – Profª. Letícia Sinatora das Neves 
 
1) Considerações gerais: Processo e Procedimento 
 
2) Espécies de Procedimentos: artigo 394 do CPP 
a. Comum ou b. Especial 
 
a. Procedimento Comum (artigo 394, §1º, CPP) 
Procedimento Comum Ordinário Crimes cuja pena máxima seja igual ou superior a 
4 anos 
Procedimento Comum Sumário Crimes cuja pena máxima seja inferior a 4 anos 
Procedimento Comum Sumaríssimo Infrações de menor potencial ofensivo – artigo 61 
da Lei n. 9.099/95 
OBS.: artigo 94 do Estatuto do Idoso 
Obs.: Desde que não haja procedimento especial previsto no CPP ou em legislação 
extravagante. 
 
b. Procedimentos Especiais 
Procedimento dos crimes dolosos contra a vida – Tribunal do Júri 
Procedimento da Lei de Drogas (Lei 11.343/06) 
Crimes contra a honra (quando o JECRIM não suportar o processamento) 
Lei n. 8.38/90 (Ações Penais Originárias dos Tribunais) 
Procedimento para os crimes contra a propriedade imaterial (arts. 524 a 530, I, CPP) 
 
Observações: 
- As regras do Procedimento Comum Ordinário aplicam-se subsidiariamente aos demais – 
artigo 394, §4º, do CPP. 
- Os processos envolvendo crimes hediondos terão prioridade de tramitação em todas as 
instâncias. 
 
2 
 
3) Procedimento Comum Ordinário 
 
 
 
3.1 Recebimento / Rejeição da Denúncia 
a) Rejeição da denúncia ou queixa: 
- Hipóteses: artigo 395 do CPP; 
- Recurso Cabível 
- Súmula 707 do STF. 
- Súmula 709 do STF. 
b) Recebimento da denúncia ou queixa: 
- Decisão Irrecorrível. 
- Possibilidade de impetração de habeas corpus. 
- Interrupção da prescrição: artigo 117, I, do CPP. 
 
3 
 
3.2 Citação 
Espécies de citação: real ou ficta1. 
3.3 Resposta à acusação 
- Contagem do Prazo: Súmula 710 do CPP. 
- Peça obrigatória – conteúdo facultativo. 
- Indicação de testemunhas. 
3.4 Absolvição Sumária 
- Hipóteses 
- Recursos Cabíveis 
- Diferenças entre a Rejeição e Absolvição Sumária. 
3.5 Audiência de Instrução e Julgamento 
- Princípio da identidade física do Juiz2. 
- Oitiva: 1) Ofendido, 2) testemunhas3 (artigo 212 do CPP) e 3) demais provas, peritos. 
 
1 http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=322017 
 
2 AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. INDICIAMENTO. NÃO 
OBRIGATORIEDADE. REAPRESENTAÇÃO DE TRANSAÇÃO. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 
N. 284/STF. NEXO CAUSAL. RESPONSABILIDADE PENAL. NECESSÁRIO REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. 
SÚMULA N. 7/STJ. PRINCÍPIO IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ. EXCEÇÃO. POSSIBILIDADE. PROVAS. 
NECESSIDADE. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL A QUO. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O indiciamento apesar de 
ser um antecedente processual lógico, não é obrigatório para que ocorra o oferecimento da peça acusatória. 
2. A deficiência de fundamentação quanto à necessidade de reapresentação da transação penal atrai o óbice da 
Súmula n. 284/STF. 
3. Para verificar a ausência de nexo causal à imputação de responsabilidade penal é necessário o reexame fático-
probatório da demanda. Óbice da Súmula n. 7/STJ. 
4. A jurisprudência desta Corte Especial é firme no sentido de que o princípio da identidade física do juiz no 
processo penal não é absoluto, comportando exceções, como no caso concreto. 
5. Compete ao Juízo a quo exercer juízo acerca das provas produzidas, dentre elas a necessidade da prova 
testemunhal, haja vista sua proximidade com as circunstâncias fáticas da causa. 
6. Agravo Regimental desprovido. 
(AgRg no REsp 1588188/RN, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 
07/06/2017) 
3 DIREITO PROCESSUAL PENAL. INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS PELO MAGISTRADO E 
AUSÊNCIA DO MP NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. Não gera nulidade do processo o fato de, em 
audiência de instrução, o magistrado, após o registro da ausência do representante do MP (que, 
mesmo intimado, não compareceu), complementar a inquirição das testemunhas realizada pela 
defesa, sem que o defensor tenha se insurgido no momento oportuno nem demonstrado efetivo 
prejuízo. Destaca-se, inicialmente, que a ausência do representante do Ministério Público ao ato, se 
prejuízo acarretasse, seria ao próprio órgão acusatório, jamais à defesa, e, portanto, não poderia ser por 
esta invocado [...] De mais a mais, as modificações introduzidas pela Lei n. 11.690/2008 ao art. 212 do 
CPP não retiraram do juiz a possibilidade de formular perguntas às testemunhas, a fim de complementar 
a inquirição, na medida em que a própria legislação adjetiva lhe incumbe do dever de se aproximar o 
máximo possível da realidade dos fatos (princípio da verdade real e do impulso oficial), o que afasta o 
 
4 
 
- 4) Interrogatório do acusado. 
3.6 Debates Orais / Alegações Finais Orais (regra) 
- Hipóteses de conversão dos debates em Memoriais. 
- Prazo 
- Sentença Penal 
 
4. Procedimento Comum Sumário 
5. Suspensão Condicional do Processo – artigo 89 da Lei n. 9.099/95 
 
Artigo 89 da Lei n. 9099/95 – Nos crimes em que a pena mínima 
cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por 
esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá 
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde 
que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido 
condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que 
 
argumento de violação ao sistema acusatório. [...] (HC 186.397-SP, Quinta Turma, DJe 28/6/2011; e HC 
268.858-RS, Quinta Turma, DJe 3/9/2013). Precedentes citados: AgRg no REsp 1.491.961-RS, Quinta 
Turma, DJe 14/9/2015; e HC 312.668-RS, Quinta Turma, DJe 7/5/2015. REsp 1.348.978-SC, Rel. Min. 
Rogerio Schietti Cruz, Rel. para acórdão Min. Nefi Cordeiro, julgado em 17/12/2015, DJe 17/2/2016. 
 
 
5 
 
autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código 
Penal). 
 
- Hipóteses 
- Requisitos 
- Revogação Obrigatória e Facultativa 
- Vedações 
 
6. Procedimento Sumaríssimo – artigos 77 e seguintes da Lei n. 9.099/95 
 
6.1 Peculiaridades do JECRIM 
6.2 Fase Preliminar - Audiência Preliminar – proposta de composição civil / transação penal – 
não sendo firmadas nenhuma das possibilidades – procedimento sumaríssimo. 
 
7. Procedimentos Especiais 
7.1 Procedimento dos Crimes Dolosos contra vida – Procedimento do Tribunal do Júri 
 Procedimento Bifásico: (1) Fase da Acusação e (2) Fase da Causa 
 Princípios constitucionais afetos ao Tribunal do Júri – artigo 5º, XXXVIII, CF 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
7.2 Procedimentos da Lei de Drogas (Lei 11.343/06) 
 
 
 
 
Questões de Procedimentos Processuais Penais 
 
1. (OAB 03-2010 - FVG) Em relação aos procedimentos previstos atualmente no Código de 
Processo Penal, assinale a alternativa correta. 
A) No rito ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e 
designará dia e hora para a realização do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar 
assistido por defensor. 
B) No rito sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e 
designará dia e hora para a realização do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar 
assistido por defensor. 
C) No rito ordinário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e 
ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze) 
dias. 
D) No rito sumário, oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e 
ordenará acitação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) 
dias. 
 
2. (OAB - 2014) Fabrício, com dolo de matar, realiza vários disparos de arma de fogo em direção 
a Cristiano. Dois projéteis de arma de fogo atingem o peito da vítima, que vem a falecer. Fabrício 
foge para não ser preso em flagrante. Os fatos ocorreram no final de uma tarde de domingo, 
diante de várias testemunhas. O inquérito policial foi instaurado, e Fabrício foi indiciado pelo 
homicídio de Cristiano. Os autos são remetidos ao Ministério Público, que denuncia Fabrício. O 
 
8 
 
processo tem seu curso regular e as testemunhas confirmam que Fabrício foi o autor do disparo. 
Após a apresentação dos memoriais, os autos são remetidos para conclusão, a fim de que seja 
exarada a sentença, sendo certo que o juiz está convencido de que há indícios de autoria em 
desfavor de Fabrício e prova da materialidade de crime doloso contra a vida. 
Diante do caso narrado, assinale a alternativa correta acerca da sentença a ser proferida pelo 
juiz na primeira fase do procedimento do Júri. 
A) O juiz deve impronunciar Fabrício pelo crime de homicídio, diante dos indícios de autoria e 
prova da materialidade, que indicam a prática de crime doloso contra a vida. 
B) O juiz deve pronunciar Fabrício, remetendo os autos ao Juízo comum, diante dos indícios de 
autoria e prova da materialidade, que indicam a prática de contra a vida. 
C) O juiz deve pronunciar Fabrício, submetendo do Júri, diante dos indícios de autoria e prova da 
materialidade, que indicam a prática de crime doloso contra a vida. 
D) O juiz deve pronunciar Fabrício, submetendo do Júri mediante desclassificação do crime 
comum para crime doloso contra a vida, diante dos indícios de autoria e prova da materialidade, 
que indicam a prática de crime doloso contra a vida. 
 
3. (OAB/2015) Marcelo foi denunciado pela prática de um crime de furto. Entendendo que não 
haveria justa causa, antes mesmo de citar o acusado, o magistrado não recebeu a denúncia. 
Diante disso, o Ministério Público interpôs o recurso adequado. Analisando a hipótese, é correto 
afirmar que 
A) o recurso apresentado pelo Ministério Público foi de apelação. 
B) apesar de ainda não ter sido citado, Marcelo deve ser intimado para apresentar contrarrazões 
ao recurso, sob pena de nulidade. 
C) mantida a decisão do magistrado pelo Tribunal, não poderá o Ministério Público oferecer nova 
denúncia pelo mesmo fato, ainda que surjam provas novas. 
D) antes da rejeição da denúncia, deveria o magistrado ter citado o réu para apresentar resposta 
à acusação. 
 
4. (OAB – CESPE – 2009.2 - adaptada) Marque a alternativa correta: 
A) O princípio da identidade física do juiz não é aplicado ao processo penal, sendo de aplicação 
exclusiva do processo civil. 
B) Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso 
interposto contra a rejeição da denúncia, suprindo a nomeação de defensor dativo. 
C) O procedimento de acareação, objeto de severas críticas por violar o princípio da dignidade 
da pessoa humana, foi extinto pela recente reforma do CPP. 
D) O oficial de justiça, ao verificar que o réu se oculta para não ser citado, deve certificar a 
ocorrência e proceder à citação com hora certa, na forma estabelecida no CPC. 
 
5. Paulo está sendo processado por crime de homicídio consumado. Encerrada a fase de 
instrução preliminar o Juiz resolve impronunciar o réu Paulo, convencido que inexistem indícios 
suficientes de autoria. Inconformado, o Representante do Ministério Público poderá interpor 
recurso 
A) em sentido estrito no prazo de cinco dias. 
B) em sentido estrito no prazo de oito dias. 
C) de apelação, no prazo de cinco dias. 
D) de apelação, no prazo de dez dias. 
E) de apelação, no prazo de quinze dias. 
 
6. (OAB / 2012 - FGV) Adão ofereceu uma queixa-crime contra Eva por crime de dano qualificado 
(art. 163, parágrafo único, IV). A queixa preenche todos os requisitos legais e foi oferecida antes 
 
9 
 
do fim do prazo decadencial. Apesar disso, há a rejeição da inicial pelo juízo competente, que refere, 
equivocadamente, que a inicial é intempestiva, pois já teria transcorrido o prazo decadencial. 
Nesse caso, assinale a afirmativa que indica o recurso cabível. 
A) Recurso em sentido estrito. 
B) Apelação. 
C) Embargos infrigentes. 
D) Carta testemunhável. 
 
7. (OAB-FGV) Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art. 33, 
caput, da Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35, caput) concurso material. 
Quando da realização da audiência de instrução e julgamento, o advogado de defesa pleiteou 
que o réu fosse interrogado após a oitiva das testemunhas de acusação e de defesa, como 
determina o Código de Processo Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada pela lei 
11.719/2008), o que seria mais benéfico à defesa. O juiz singular indeferiu a inversão do 
interrogatório, sob a alegação de que a norma aplicável à espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a 
qual prevê, em seu Art. 57, que o réu deverá ser ouvido no início da instrução. 
Nesse caso, 
a) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório do acusado, de acordo com o Código de 
Processo Penal, é o último ato a ser realizado. 
b) o juiz agiu corretamente, eis que o interrogatório, em razão do princípio da especialidade, 
deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais instauradas para a persecução dos crimes 
previstos na Lei de Drogas. 
c) o juiz não agiu corretamente, pois é cabível a inversão do interrogatório, devendo ser 
automaticamente reconhecida a nulidade em razão da adoção de procedimento incorreto. 
d) o juiz agiu corretamente, já que, independentemente do procedimento adotado, não há uma 
ordem a ser seguida em relação ao momento da realização do interrogatório do acusado. 
 
8. (FGV/OAB/2017) Durante audiência de instrução e julgamento em processo em que é 
imputada a José a prática de um crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, Laís 
e Lívia, testemunhas de acusação, divergem em suas declarações. Laís garante que 
presenciou o crime e que dois eram os autores do delito; já Lívia também diz que estava 
presente, mas afirma que José estava sozinho quando o crime foi cometido. A vítima não 
foi localizada para prestar depoimento. 
Diante dessa situação, poderá o advogado de José requerer: 
a) a realização de contradita das testemunhas. 
b) a realização de acareação das testemunhas. 
c) a instauração de incidente de falsidade. 
d) a suspensão do processo até a localização da vítima, para superar divergência. 
 
Gabarito 
1 – d 
2 – c 
3 – b 
4 – d 
5 – C 
6 – a 
7 – b 
8 – b 
 
 
10 
 
 
Jurisprudências importantes 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL. AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA. LEI N. 8.038/1990. NÃO 
APLICAÇÃO DOS ARTS. 396-A E 397 DO CPP. Não é cabível, em se tratando de 
ação penal originária submetida ao procedimento especial da Lei n. 8.038/1990, 
que seja assegurado ao acusado citado para a apresentação da defesa prévia 
prevista no art. 8º da Lei n. 8.038/1990 o direito de se manifestar nos moldes 
preconizados no art. 396-A do CPP, com posterior deliberação acerca de absolvição 
sumária prevista no art. 397 do CPP. As regras dos arts. 395 a 397 do CPP já se 
encontram implícitas no procedimento previsto na Lei n. 8.038/1990, considerando 
que, apóso oferecimento da denúncia e a notificação do acusado para resposta 
preliminar (art. 4º), o relator pedirá dia para que o Tribunal delibere sobre 
o recebimento, a rejeição da denúncia ou da queixa, ou a improcedência da 
acusação, se a decisão não depender de outras provas (art. 6º). Assim, nenhum 
prejuízo sofre a defesa, já que o referido art. 6º impõe ao órgão colegiado o 
enfrentamento de todas as teses defensivas que possam culminarna improcedência 
da acusação (igual ao julgamento antecipado da lide; art. 397 do CPP) ou 
na rejeição da denúncia(art. 395 do CPP). Noutras palavras, o acusado, em sua 
resposta preliminar (art. 4º), poderá alegar tudo o que interesse à sua defesa, 
juntar documentos e apresentar justificações. Não é por outra razão que o art. 5º 
da Lei n. 8.038/1990 estabelece que, se, com a resposta, forem apresentados 
novos documentos, será intimada a parte contrária para sobre eles se manifestar. 
Nessa linha de consideração, o Plenário do STF, no julgamento do AgRg na AP 630-
MG, DJe 22/3/2012, registrou que "tanto a absolvição sumária do art. 397 do CPP, 
quanto o art. 4º da Lei n. 8.038/1990, em termos teleológicos, ostentam 
finalidades assemelhadas, ou seja, possibilitar ao acusado que se livre da 
persecução penal". Dessa forma, não se justifica a superposição de procedimentos - 
comum e especial - visando a finalidades idênticas. Precedente citado do STF: AP 
630 AgR-MG, DJe 21/3/2012. AgRg na APN 697-RJ, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, 
julgado em 3/10/2012.

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