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1ºano - 3ºBimestre - Macroeconomia - FDSBC

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FACULDADE DE DIREITO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO (2018)
3ºBIMESTRE – ECONOMIA POLÍTICA
ATENÇÃO!! ESSE RESUMO FOI FEITO POR UM ESTUDANTE TÃO DESESPERADO E PREOCUPADO QUANTO VOCÊ. CONSULTE O PROFESSOR SÉRGIO OU O FUNDAMENTOS EM CASO DE DÚVIDAS.
Macroeconomia
Conceito: A macroeconomia é um ramo da ciência econômica que estuda a economia como um todo, é observado sua determinação e comportamento em grandes agregados, tais como: a renda e o produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, taxas de câmbio e juros, balança de pagamentos e estoque de moeda. Como dito inicialmente, a política macroeconômica observa a economia como um todo, de forma ampla, porém isso não quer dizer que ela consiga olhar para todos os seus detalhes, a macroeconomia, por exemplo, negligencia os comportamentos das unidades econômicas individuais (empresas e consumidores), esse enfoque mais agregado pode contribuir para a omissão de fatores importantes como o comportamento diferenciado das variações de preços.
Apesar da macroeconomia ignorar fatores importantes da microeconomia, isso não significa que as duas tendem a se excluir, pelo contrário, a microeconomia com o comportamento das unidades econômicas individuais é que formará todo esse agregado de determinações e comportamentos que a macroeconomia observa. A questão central que deve ser observada é que os eventos econômicos surgem da interação entre as famílias e as empresas, logo, a microeconomia e a macroeconomia estão ligadas, porque se de um lado temos o estudo de como as famílias e as empresas tomam decisões, e como os responsáveis por essas decisões interagem no mercado, do outro há um estudo que visa entender a economia como um todo, mas para isso é preciso considerar as decisões individuais dos agentes econômicos (Mankiw, 2015, p.58). 
A macroeconomia é muito presente na política, é comum em debates presidenciais, por exemplo, ouvirmos os candidatos falando em desemprego, taxas de juros e taxas de câmbio, essas questões fazem parte do agregado observado por essa teoria, que inclusive, auxilia na estruturação de políticas econômicas de determinado país.
Metas da Política Macroeconômica: 
Alto nível de emprego = Curto Prazo
Estabilidade de preços (inflação) = Curto Prazo
Distribuição de renda socialmente justa = Curto e Longo Prazo
Crescimento econômico = Longo Prazo
Estabilidade de Preços: A política macroeconômica tem como meta a estabilidade dos preços no mercado, porém há um fator que pode gerar distorções nos preços, este fator é a inflação. Mas o que seria essa inflação que muitas vezes preocupa os governantes dos países? Inflação é conhecida como um aumento contínuo e generalizado no nível do geral preços.
Por que a inflação é tida como um problema? Bom, a inflação gera distorções na distribuição de renda, na expectativa dos agentes econômicos e no balanço de pagamentos. O Brasil em meados da década de 80 e 90 já viveu problemas graves com inflação, para exemplificar a distorção que a inflação pode gerar nos preços, era comum, no Brasil da época, os mercados mudarem os preços dos produtos diariamente.
Instrumentos de Política Macroeconômica: Na política macroeconômica, o governo atua em relação a capacidade produtiva (produção agregada) e as despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de possibilitar a economia operar com pleno emprego (plena utilização dos recursos), com baixas taxas de inflação e distribuição justa de renda.
Política Fiscal: A política fiscal gira em torno de instrumentos que o governo utiliza para a arrecadação de tributos e controle de gastos públicos, para exemplificar tais políticas, podemos citar o imposto de renda que seria uma forma de tributação feita exclusivamente pelo governo federal e a PEC 55 que estipula um teto de gastos para o governo. A política de tributação através de sua estrutura e alíquota pode muitas vezes ser usada para inibir ou estimular os gastos de consumo do setor privado, o governo, dependendo do cenário em que se encontra, pode adotar uma política fiscal restritiva ou expansionista.
A política econômica possui diversos objetivos, e cada um deles exigem uma medida fiscal especifica. Quando o governo está em uma recessão econômica, é comum a adoção de uma medida fiscal restritiva, ou seja, o governo tentará diminuir os seus gastos públicos e também irá aumentar a carga tributária. Já se o governo possui um objetivo de crescimento e emprego, será utilizada uma medida fiscal mais expansionista, que se baseia no aumento de gastos públicos, estímulos às exportações e diminuição da carga tributária para fomentar o consumo e o investimento.
Quando o governo estruturar uma política de distribuição de renda, ele também fará uso de medidas fiscais, porém de forma seletiva, beneficiando grupos menos favorecidos. A zona franca de Manaus é um exemplo de distribuição de renda feita pelo governo, pois ela fomentou o desenvolvimento econômico da região Norte do Brasil, que proporcionou uma maior oferta de emprego e renda.
Toda política tributária deve obedecer aos princípios constitucionais, que no caso seria o princípio da anterioridade (Artigo 150, inciso 3, b), na qual a Constituição diz que a implementação da medida se dará apenas um ano após a aprovação no Congresso Nacional.
Política Monetária: Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos.
Reservas compulsórias: Consiste em fixar uma cobertura obrigatória para os depósitos e, através do Banco Central, fazer variar a proporção das reservas que os bancos privados depositam em seus cofres. A reserva compulsória possui como objetivo evitar que o multiplicador saia de controle, o que será feito é que haverá parcela dos depósitos que não poderão servir como empréstimos. EX: Fulano deposita 100 reais/O banco obedecendo a uma taxa de 40 %, poderá apenas emprestar 60 dos 100 reais depositados/Os 40 reais restantes ficam na reserva compulsória do Banco Central.
Redesconto/Empréstimo de liquidez: O redesconto se baseia em um empréstimo que o Banco Central faz aos Bancos Comerciais que possuem problemas de liquidez quando ocorre um aumento da demanda por empréstimos por parte do público. 
Open Market: Consiste na compra e venda de títulos públicos por parte do Banco Central com o objetivo de aumentar ou diminuir a quantidade de moeda em circulação e o volume do crédito. Quando o Banco Central, por exemplo, precisa tirar dinheiro da economia, ele coloca títulos da dívida pública à venda, pois assim, os interessados entregarão o dinheiro para o governo, e não irão gastar em produtos e serviços. Já quando há pouca moeda na economia, o governo compra os títulos (os que venderam).
Controle de Crédito: É o controle de volume de créditos feitos pelo Banco Central, na qual há uma fixação dos limites de créditos concedidos aos setores de produção e empresários.
Política Cambial e Comercial: São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas do setor externo da economia.
Política Cambial: A política cambial atua sobre a taxa de câmbio, porém o que ela significa? Bom, a taxa de câmbio é a referência em valor da moeda nacional (Real BR) com relação a uma moeda estrangeira (Dólar americano, por exemplo). O Banco Central através de certas medidas pode fixar a taxa de câmbio ou deixa-la flexível (as taxas de câmbio praticadas no mercado brasileiro são livremente negociadas entre os agentes e os clientes), ou seja, ela iria ser determinada pelo mercado.
Política Comercial: Diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou estímulos e desestímulos às importações, ou seja, baseia-se na implementação de tarifas alfandegárias, subsídios e taxas de 
exportação e importação.
Política de Renda: Refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda (salários, aluguéis), através do controle ou congelamento de preços. Os principais objetivos dessa política são: propiciar ganhos de poder aquisitivo aos salários, no caso de controle de outros preços; redistribuir a renda; garantir a rendamínima a determinados setores ou classes sociais; reduzir o nível das tensões inflacionárias, visando a estabilidade dos preços. 
Estrutura de Análise Macroeconômica
*O Mercado Externo não foi posto no fluxograma por falta de espaço, tenha em mente que ele também faz parte do sistema econômico.
Fluxo Real
Em um sistema econômico complexo existem basicamente cinco mercados, da qual são compostos por diversos agente macroeconômicos.
Mercado de Bens e Serviços: Uma atividade econômica se inicia a partir do momento em que se cria um bem ou serviço que irá ter utilidade para alguém. Quando uma empresa produz algo de interesse para os consumidores (Famílias), ela envia os produtos e serviços para o mercado de bens e serviços, onde servirá como ponto comum para as famílias comprarem aquilo de seu interesse. O funcionamento é da seguinte forma: 
Empresa envia os bens e serviços para o mercado
Consumidor compra o que foi oferecido
O dinheiro gasto pelo consumidor se torna despesa para si e lucro para a empresa.
Mercado de Fatores de Produção (Mercado de trabalho, financeiro/capital, mercado imobiliário): As unidades produtivas para produzir, precisam buscar os recursos no mercado de fatores de produção, lá será oferecido a mão de obra (mercado de trabalho), o capital (mercado financeiro) e a terra (mercado imobiliário), esses fatores serão criados pelas Famílias. 
Fluxo Nominal
O fluxo nominal será definido basicamente como tudo aquilo que envolve o dinheiro, ou seja, renda, receita e despesas.
Empresa busca recursos no mercado de produção
O trabalhador receberá seu salário/ o investidor receberá o lucro/ os bancos receberão os juros do empréstimo

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