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– semelhante ao simpático, gera dilatação. NANC inibitório – semelhante ao parassimpático, gera constrição. Quantos de ar têm nos pulmões? A função pulmonar está intimamente associada à capacidade pulmonar. Diversos fatores podem alterar a capacidade desse volume. O teste de função pulmonar é chamado de espirometria. A inspiração e expiração formam o processo chamado de ventilação – entrada de saída de ar do ciclo respiratório. Em repouso (eupnéia): • Frequência respiratória (FR): 12 a 18 ciclos respiratórios por minutos (irpm); • Volume pulmonar: 350 a 500 mL por ciclo respiratório; • Volume corrente (Vc): volume de ar que entra e sai; • Ventilação minuto (Vm): é o volume total de ar inalado e expelido por minuto. Calculado por FR x Vc. Alguns processos podem alterar essa ventilação. Ex: sono (pela redução do metabolismo), dor, choro, tosse, doenças respiratórias, exercício físico, fonação e dentre outras. A ventilação está muito relacionada à concentração de CO2. Até mais que o O2. • Taquipnéia x Bradipnéia x Eupnéia – relacionado à frequência respiratória; • Hiperpnéia x Hipopnéia – relacionado ao volume corrente; • Hiperventilação x Hipoventilação – relacionado à ventilação global e, especificamente, ventilação alveolar; • Apnéia x Apneuse – parada dos movimentos respiratórios (PR). Apneuse é a PR durante a inspiração e apnéia e a PR durante a expiração; • Dispnéia – respiração laboriosa com sensação subjetiva de dificuldade respiratória. Quando o paciente se queixa de “falta de ar”. A espirometria utiliza um aparelho chamado espirômetro e, através dele, temos a avaliação do volume pulmonar. Como ocorre? O paciente irá colocar a boca no bucal que estará acoplado ao espirômetro e, à medida que ocorre a inspiração e expiração, o ar vai formando o traçado espirométrico. Tanto a capacidade como o volume variam de acordo com o gênero e idade. B i a n c a L o u v a i n F i s i o l o g i a I I I | 4 • Volume corrente (Vc) – quantidade de gás expirado ou inspirado durante um ciclo respiratório normal. Equivale a 500 mL; • Volume de reserva inspiratório (VRI) – além do volume normal, também é possível utilizar o volume de reserva. É volume máximo de gás que pode ser inspirado voluntariamente. Equivale a 2,5 L. Durante o exercício físico é necessário aumentar o volume corrente e ocorre uso do volume de reserva inspiratório; • Volume de reserva expiratório (VRE) – volume do gás que pode ser expirado voluntariamente a partir do final de uma expiração normal. Equivale a 1,5 L; • Volume residual – volume de gás que permanece nos pulmões após a expiração máxima. Equivale a 1,2 L. Um espirômetro é incapaz de fornecer informação sobre o VR. A capacidade é sempre a soma de dois ou mais volumes. • Capacidade inspiratória (CI) – VC + VRI. É o volume máximo inspirado a partir da expiração normal do volume corrente. Equivale a 3 L; • Capacidade vital (CV) – VC + VRI + VRE. Quantidade de gás mobilizado do final de uma inspiração máxima ao término de uma expiração máxima. Máximo de VC capaz de ser alcançado; • Capacidade residual funcional (CRF) – VRE + VR. Quantidade de gás contido nos pulmões ao final de uma expiração ao nível do volume corrente. É o quanto ainda é possível eliminar. Equivale a 3 L; • Capacidade pulmonar total (CPT) – VC + VRI + VRE + VR. Quantidade de gás contido nos pulmões ao final de uma inspiração máxima. Equivale a 6 L. CPT varia de acordo com as posições. Ex: VRE é maior em uma pessoa em pé. Quais capacidades não podem ser medidas? CRF E CPT, pois tem o VR na sua composição. Manobra expiratória forcada (MEF) – é o volume de ar que pode ser expirado de forma forçada em 1 segundo após uma inspiração máxima e é uma medida clínica importante da função pulmonar por ser possível detectar alterações que antes não foram observadas. Para que o ar fique mais homogêneo, durante a MEF é recomendado fazer uma pausa inspiratória durante 3s. Através da expiração rápida é possível observar: • Capacidade vital forcada; • Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) – quanto foi possível eliminar no primeiro segundo; • Índice de Tiffenau VEF1/CVF– quanto foi possível expirar em um segundo pela capacidade vital forçada. O fluxo expiratório forçado entre 25 e 75% da CVF (FEF25. 7 5%) é utilizado quando restam dúvidas diagnósticas após o cálculo da razão VEF1/CVF B i a n c a L o u v a i n F i s i o l o g i a I I I | 5 • Ventilação mecânica: o processo de acondicionamento do ar é extrema importância para sua condição. Sendo assim, o uso do filtro em um circuito de ventilação mecânica é recomendado por realizar esse processo de acondicionamento. Além disso, também é importante estar ciente do tamanho do circuito a ser utilizado no ventilador, pois ele altera a resistência e, principalmente, espaço morto. Ex: diminuir o espaço morto de um circuito de ventilação pode aumentar a capacidade pulmonar. • Espirometria: o movimento de ar entre os pulmões e a atmosfera é medido por meio da espirometria, um dos múltiplos testes de função pulmonar (TFPs) utilizados para avaliar a saúde dos pulmões. Os TFPs aferem quatro volumes pulmonares (volume corrente, volume de reserva inspiratório, volume de reserva expiratório e volume residual) e capacidades (capacidade pulmonar total, capacidade residual funcional, capacidade inspiratória e capacidade vital). O ar que está fechado dentro de regiões do pulmão que não participam na troca gasosa é conhecido como espaço morto. Explicação da imagem: trata-se de um traçado espirográfico obtido em um indivíduo normal. O teste se inicia por uma série de ciclos respiratórios basais seguidos por uma expiração máxima e uma inspiração máxima, que se repetiram quatro vezes. Foram medidos: o volume corrente (450 mi), a freqüência respiratória (18 incursões respiratórias por minuto), os volumes de reserva inspiratório e expiratório (2,4 litros) e calculados: a capacidade inspiratória (2,9 litros), a capacidade vital (5 litros) e o volume minuto (8,1 litros por minuto). • Fibrose pulmonar: os pacientes com fibrose pulmonar trabalham com volumes baixos, porque o pulmão não é complacente e é difícil de expandir, portanto sua capacidade pulmonar total é reduzida. Esses pacientes geralmente fazem inspirações curtas e respiram rapidamente. • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): esses operam geralmente em volumes pulmonares muito elevados, porque a exalação é prejudicada pela obstrução da via respiratória.