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Prova I/1 2016.1 1. No “Milagre Econômico Brasileiro”, período da história recente da economia brasileira caracterizado por altas taxas de crescimento econômico, pode-se observar: a) um aumento na demanda por bens de consumo não duráveis, em detrimento do consumo de bens duráveis. b) redução do investimento das empresas estatais c) recuperação do investimento público em infraestrutura d) redução das exportações devido à deterioração dos termos de troca e) déficits contínuos na balança comercial brasileira 2. No Plano de Metas, do governo de JK, para o período correspondente entre os anos 1955 e 1960 a) buscou diversificar a produção e implantar uma estrutura de mercado baseada no modelo de concorrência perfeita b) eliminou toda forma de subsídio e qualquer estímulo para a expansão do setor secundário da economia c) combateu a entrada de capital estrangeiro e foi financiado exclusivamente com poupança privada doméstica d) manteve sob controle a inflação e) dava tratamento especial aos setores de siderurgia, refino de petróleo, energia e transporte, com a orientação de maior parte dos investimentos públicos 3. O governo Castelo Branco adotou inicialmente um discurso desenvolvimentista em oposição ao populismo de Goulart e um comprometimento com o crescimento econômico. Suas ações tinham como propósito a) romper relações com os organismos financeiros internacionais b) reduzir a dívida externa brasileira c) dar início ao processo de privatização da economia brasileira d) combater o modelo de desenvolvimento capitalista e) maior abertura da economia brasileira para o capital externo 4. O PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) do governo Castelo Branco adotou um conjunto de medidas para conter a inflação e promover o crescimento econômico. O plano tinha como meta a) reduzir o déficit público via aumento de receitas e redução dos gastos b) ampliação do crédito via redução da taxa de juros c) aumento dos salários reais e da demanda agregada d) ampliar a capacidade de financiamento da economia por meio do aumento da propensão marginal a consumir e) reduzir a participação do capital estrangeiro na economia 5. O Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico (II PND) foi lançado pelo governo brasileiro em 1974. Esse plano dava prioridade à a) redistribuição de renda, favorecendo as classes mais pobres b) mudança na estrutura de produção da economia do país, aprofundando o processo de substituição de importação c) redução substancial do endividamento externo, melhorando o equilíbrio financeiro do país d) redução imediata das importações equilibrando o balanço de pagamentos e) expansão do setor agrícola da economia, liderando o crescimento do país 6. Indique a opção que completa corretamente a lacuna da assertiva a seguir. Entre as principais concorrências encontradas na implementação do processo de substituição de importações ocorrido no Brasil está __________________________ a) aumento da participação da iniciativa privada na geração de infraestrutura básica b) a elevação da demanda por importação c) a formação de uma indústria competitiva d) a redução do grau de concentração de renda e) a redução da participação do estado na captação e distribuição de poupança 7. Em 1973 os preços do petróleo quadruplicaram dando início a uma desaceleração do crescimento mundial. Em virtude da forte dependência brasileira do petróleo importado, o choque do petróleo provocou forte desequilíbrio nas contas externas do Brasil e inviabilizou a expansão econômica nos moldes da observada no período do “milagre”. A respeito do país a esse estado de coisas foi: a) insistir na estratégia de crescimento do “milagre”, apesar da elevada dívida externa associada a tal surto expansivo b) desvalorizar o câmbio e deixar que mudassem rapidamente os preços relativos, a fim de sinalizar os novos custos dos produtos importados, conter a demanda, para reduzir as importações, e controlar a inflação c) prosseguir no caminho do crescimento com endividamento, aproveitando a elevada disponibilidade de financiamento externo d) seguir a estratégia de crescimento com endividamento, estratégia essa que esbarrou nos efeitos da discriminação que programas de substituição de importação introduzem contra as exportações e) nenhuma das alternativas anteriores 8. A respeito dos objetivos e da execução dos planos de combate à inflação da segunda metade da década de 1980, é correto afirmar que: a) ao contrário do Plano Cruzado, o Plano Bresser autorizou diversos aumentos de preços públicos e de preços administrativos antes de decretar o congelamento b) o aumento do superávit comercial foi uma das causas do fracasso do Plano Cruzado, em virtude do impacto monetário da acumulação de reservas cambiais c) a proposta de moeda indexada foi inicialmente implementada pelo Plano Verão, embora tivesse êxito apenas durante o Plano Real d) o Plano Bresser foi o primeiro plano heterodoxo a rejeitar o recurso ao congelamento de preços, preferindo recorrer à criação de uma moeda indexada e) uma das causas do fracasso do Plano Cruzado foi o impacto inflacionário do regime de flutuação livre do câmbio ao longo de sua implementação 9. Analisando-se a política econômica do Brasil nos anos anteriores ao governo militar, na primeira metade da década de 1960, pode-se assimilar que: a) houve tentativas de políticas de estabilização, inclusive com a adoção de políticas monetárias restritivas, com visitas ao combate à inflação b) o Plano Trienal, em sua formação propôs, dentre outras medidas, redução do déficit público, retração do crédito e correção de preços defasados c) a gestão de Moreira Sales, durante o gabinete de Tancredo Neves, caracterizou-se pela elaboração do programa consistente e detalhado, voltado quase exclusivamente para o combate à inflação, mas que não pode ser efetivado em virtude de resistências políticas d) a aceleração do processo inflacionário se deveu parcialmente a fatores de natureza política, como a insuficiente base de apoio do governo no Legislativo e a mudança frequente na equipe econômica e) todas as questões são verdadeiras 10. Entre as causas do fracasso do Plano Cruzado (1986) pode-se apontar: a) a desindexação parcial da economia já que só os salários foram desindexados b) a prática de políticas fiscal e monetária expansivas, que aliada à valorização real da taxa de câmbio, acabou por inviabilizar a sustentação do tabelamento de preços, salários e câmbio c) o cenário externo extremamente desfavorável à economia brasileira, marcado pela retração da atividade econômica, do comércio e do crédito internacional, o que inviabilizou a sustentação do tabelamento da taxa de câmbio, que deveria atuar como âncora dos preços d) a baixa credibilidade do então Ministro da Fazenda e do próprio Plano junto à opinião pública, inviabilizou desde o início, o controle de preços e salários e) O desvio entre a política macroeconômica (fiscal, monetária e cambial) prevista no Plano, de caráter restritivo, a ser combinada com a desindexação da economia, e a política efetivamente praticada no período que foi expansiva 11. No que dia respeito à análise da economia brasileira contemporânea, assinale a opção correta a) apesar do aumento expressivo dos salários reais, a contenção da inflação, no período do chamado milagre econômico, foi possível graças à existência da capacidade ociosa na economia brasileira b) na década de 1980, grande parte do déficit em conta corrente deveu-se ao aumento dos encargos da dívida externa, provocado pelos elevados juros vigentes no mercadoexterno c) o insucesso do Plano Cruzado em conter, de forma duradoura, a inflação deveu-se principalmente à adoção de políticas monetárias restritivas, que culminaram na alta das taxas de juros reais e na valorização expressiva dos ativos financeiros d) para os formuladores do Plano Cruzado, os aumentos de preço resultaram basicamente do excesso de oferta de moeda. Para reverter o processo inflacionário, avaliavam que a principal medida a ser tomada seria dotar o Banco Central de independência e) nenhuma das alternativas anteriores Prova I/2 2016.1 1. Entre 1968 e 1973, o PIB real apresentou extraordinário crescimento no Brasil. Relativamente a esse período, conhecido como o do “milagre brasileiro”, é correto afirmar que: a) A taxa média de crescimento foi superior a 14% b) O forte crescimento foi obtido apesar do fraco desempenho da economia mundial no período e da piora nos termos de troca para o Brasil c) Embota tenha havido crescimento do PIB real, a produtividade total dos fatores não cresceu no mesmo período d) Foi um importante determinante do “milagre econômico” o menor grau de abertura da economia para o exterior que resultou das reformas do Governo Castelo Branco e) Foram cruciais para o “milagre brasileiro” as reformas institucionais do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) entre 1964 e 1966, em particular as reformas fiscais/tributárias e financeiras, que criaram as condições para a aceleração subsequente do crescimento 2. O período de 1981-1984 foi especialmente difícil para a economia brasileira. Sobre esse período, pode- se dizer que: a) crise que se configurou foi impulsionada pela segunda crise do petróleo de 1979 e por forte elevação das taxas de juros internacionais. Estas foram as únicas causas da forte deterioração da situação externa do País b) as políticas de restrição da demanda agregada do período contribuíram significativamente para corrigir o desequilíbrio do setor externo c) a crise deste período foi amenizada pela estratégia expansionista executada por Delfin Neto em 1979- 1980 d) as necessidades de financiamento do balanço de pagamentos levaram o governo, já em 1983, a recorrer ao FMI e) as políticas de restrição da demanda agregada foram bem-sucedidas em atenuar a inflação do período 3. o PAEG e as reformas implementadas em 1964 e nos anos imediatamente subsequentes, no Brasil a) aumentaram substancialmente os salários b) aumentaram as restrições à entrada de capital externos c) diminuíram a carga fiscal dos contribuintes d) criaram o Branco Central do Brasil e) eliminaram a correção monetária no país 4. O processo de 1974-78 foi de adaptação da economia brasileira e mundial à enorme alta dos preços do petróleo. Nesse período houve mudanças importantes, tais como: a) redução substancial dos gastos brasileiros com a importação de petróleo b) redução das taxas de juros no mundo e no Brasil, devido a grande oferta de “petrodólares” pelos países exportadores de petróleo c) aumento considerável dos déficits em conta corrente dos países importadores de petróleo, financiados pela reciclagem dos “petrodólares” via sistema financeiro internacional d) expansão econômica mundial financiada pela reciclagem dos “petrodólares” promovida pelo sistema financeiro internacional e) grande aumento das exportações brasileiras, mais do que compensando os maiores gastos com a importação do petróleo 5. A expansão do Plano de Metas do governo JK caracterizou, economicamente, a segunda metade da década de 1950 no Brasil. Essa execução foi exitosa em inúmeros aspectos, tais a(o) a) obtenção da meta de redução da inflação b) obtenção da meta de superávit primário do orçamento público c) expansão do crédito a longo prazo disponibilizado via BNDE (atual BNDES) d) abertura do mercado interno à maior competição internacional e) equilíbrio contínuo das contas externas do Brasil 6. Em meados da década de 1960, foi implementado no Brasil o PAEG, o conjunto de medidas adotadas nesse Plano a) visou a mudar o padrão do desenvolvimento brasileiro, baseando-o, primordialmente, no aumento das exportações b) extinguiu a correção monetária, causadora da inércia inflacionária c) incluiu a emissão de títulos do governo para o financiamento não inflacionário do déficit público d) reajustou os salários acima da taxa inflacionário para redistribuir a renda e) congelou os preços administrados, realimentadores do processo inflacionário 7. Vários estudos sobre o desenvolvimento econômico efetuados no âmbito da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) constituíram uma linha de pensamento econômico denominada Cepalina. Está em DESACORDO com a linha de pensamento a) a deterioração histórica dos termos de troca contra países exportadores de matérias-primas b) incorporação lenta da nova tecnologia na produção de bens primários c) defasagem acentuada na resposta da oferta dos produtos agrícolas de culturas permanentes às variações dos seus preços d) vantagem comparativa estática dos países desenvolvidos na produção de produtos industrializados e) necessidade de o desenvolvimento dos países periféricos ocorrer pela especialização em produtos agrícolas 8. Entre 1956 e 1960 (correspondente ao governo JK) houve no Brasil um(a)... a) aumento da participação do setor agropecuário no PIB do país b) aumento do valor em dólar das exportações c) aceleração da inflação d) redução da taxa de crescimento do PIB e) redução do déficit orçamentário do governo federal 9. O II PND, implementado no Governo Geisel, teve entre seus objetivos: a) a substituição de importações nos setores de bens de capital e de insumos básicos para a indústria b) a redução dos investimentos em prospecção de petróleo c) a redução da capacidade gerada de energia elétrica, buscando-se viabilizar a expansão da produção de bens com elevado conteúdo energético, a exemplo do alumínio d) a redução, a curto prazo, da participação do capital estrangeiro na economia brasileira e) a implementação de um plano de ajustamento da economia aos novos preços do petróleo, mediante medidas de racionamento do consumo de derivados 10. Em 1973, os preços do petróleo quadruplicaram, dando início a uma desaceleração do crescimento mundial. Em virtude da forte dependência brasileira do petróleo importado, o choque do petróleo provocou forte desequilíbrio nas contas externas do Brasil e inviabilizou a expansão econômica nos moldes da observada no período do “milagre”. A resposta do País a esse estado de coisas foi: a) insistir na estratégia de crescimento do “milagre”, apesar da elevada dívida externa associada a tal surto expansivo b) desvalorizar o câmbio e deixar que mudassem rapidamente os preços relativos, a fim de sinalizar os novos custos dos produtos importados, conter a demanda, para reduzir as importações e controlar a inflação c) prosseguir no caminho do crescimento com endividamento, aproveitando a elevada disponibilidade de financiamento externo d) seguir a estratégia de crescimento com endividamento, estratégia essa que esbarrou nos efeitos da discriminação que programas de substituição de importação introduzem contra as exportações e) nenhuma das alternativas anteriores Prova I/3 1. Indique a opção que completa corretamente a lacuna da assertiva a seguir. Entre as principais concorrências encontradas na implementação do processo de substituição de importações ocorrido no Brasil está __________________________ a) aumento da participação da iniciativa privada na geração de infraestrutura básica b) a elevação da demanda por importação c) a formação deuma indústria competitiva d) a redução do grau de concentração de renda e) a redução da participação do estado na captação e distribuição de poupança 2. O II PND, implementado no Governo Geisel, teve entre seus objetivos: a) a substituição de importações nos setores de bens de capital e de insumos básicos para a indústria b) a redução dos investimentos em prospecção de petróleo c) a redução da capacidade gerada de energia elétrica, buscando-se viabilizar a expansão da produção de bens com elevado conteúdo energético, a exemplo do alumínio d) a redução, a curto prazo, da participação do capital estrangeiro na economia brasileira e) a implementação de um plano de ajustamento da economia aos novos preços do petróleo, mediante medidas de racionamento do consumo de derivados 3. Em 1984 a inflação no Brasil atingiu percentuais acima de 200% a. a.. Alguns economistas defendiam o ponto de vista de que tal situação era causada pelo chamado "conflito distributivo". Segundo os proponentes desse diagnóstico, a) o "conflito distributivo" ocorria, fundamentalmente, entre o setor público e o setor privado, o primeiro, aumentando os impostos e o segundo, aumentando os preços. b) o "conflito" poderia ser resolvido através de um Pacto Social, obtido com uma plena redemocratização do país e a formação de um governo de coalisão. c) o controle rigoroso do deficit orçamentário do setor público levaria à resolução do "conflito distributivo". d) os grupos sociais causadores do conflito deveriam ser contidos e excluídos do processo de redemocratização que estava ocorrendo. e) apenas a dolarização da economia poderia resolver o "conflito", pois os preços e os custos em dólar ficariam estáveis com a taxa de câmbio estável. 4. Dentre as principais causas apontadas como responsáveis pela crise econômica brasileira, do final dos anos 1970 e início dos 1980, resultando no fim do chamado “Milagre Econômico”, destaca-se: a) a queda da taxa de lucro do setor agropecuário, no início dos anos 70. b) o exagerado crescimento do setor de bens de produção frente ao setor de bens de consumo duráveis. c) a vulnerabilidade externa de nossa economia. d) a aceleração da concentração da renda. e) a deflação desencadeada pelo processo de superprodução. 5. A respeito do Plano de estabilização e de reformas estruturais do governo Castelo Branco, são corretas as afirmativas: a) o Plano reintroduziu o regime de taxas fixas de câmbio, que vigorou até sua substituição pelo regime de minidesvalorizações, em 1968; b) o combate à inflação foi facilitado pela redução das margens de lucro das empresas estatais; c) a reforma financeira segmentou o sistema financeiro, por exemplo, separando bancos comerciais e bancos de investimento; d) a superação da crise cambial foi facilitada pelo controle das remessas de lucro de filiais de empresas estrangeiras; e) nenhuma das alternativas anteriores; 6. O Plano Cruzado, implementado pelo governo Sarney em 1986, se caracterizou por: a) grande crescimento da demanda, a despeito da adoção de uma política monetária e fiscal restritiva; b) considerar, em sua formulação inicial, que não existiam pressões de demanda que justificassem as elevadas taxas de inflação verificadas na economia brasileira naquele momento; c) utilizar uma mesma regra de conversão para preços e salários, quando da troca de moedas: do cruzeiro para o cruzado; d) adotar “choque heterodoxo” como caminho de combate a inflação, em detrimento da proposta de adoção de uma “moeda indexada”. e) nenhuma das alternativas anteriores; 7. No que dia respeito à análise da economia brasileira contemporânea, assinale a opção correta a) apesar do aumento expressivo dos salários reais, a contenção da inflação, no período do chamado milagre econômico, foi possível graças à existência da capacidade ociosa na economia brasileira b) na década de 1980, grande parte do déficit em conta corrente deveu-se ao aumento dos encargos da dívida externa, provocado pelos elevados juros vigentes no mercado externo c) o insucesso do Plano Cruzado em conter, de forma duradoura, a inflação deveu-se principalmente à adoção de políticas monetárias restritivas, que culminaram na alta das taxas de juros reais e na valorização expressiva dos ativos financeiros d) para os formuladores do Plano Cruzado, os aumentos de preço resultaram basicamente do excesso de oferta de moeda. Para reverter o processo inflacionário, avaliavam que a principal medida a ser tomada seria dotar o Banco Central de independência e) nenhuma das alternativas anteriores 8. Em 1973 os preços do petróleo quadruplicaram dando início a uma desaceleração do crescimento mundial. Em virtude da forte dependência brasileira do petróleo importado, o choque do petróleo provocou forte desequilíbrio nas contas externas do Brasil e inviabilizou a expansão econômica nos moldes da observada no período do “milagre”. A respeito do país a esse estado de coisas foi: a) insistir na estratégia de crescimento do “milagre”, apesar da elevada dívida externa associada a tal surto expansivo b) desvalorizar o câmbio e deixar que mudassem rapidamente os preços relativos, a fim de sinalizar os novos custos dos produtos importados, conter a demanda, para reduzir as importações, e controlar a inflação c) prosseguir no caminho do crescimento com endividamento, aproveitando a elevada disponibilidade de financiamento externo d) seguir a estratégia de crescimento com endividamento, estratégia essa que esbarrou nos efeitos da discriminação que programas de substituição de importação introduzem contra as exportações e) nenhuma das alternativas anteriores 9. Se observarmos a economia brasileira, entre 1980 e 1984, poderemos notar que: a) entre os elementos que explicam a geração de superávits comerciais, para fazer frente aos pagamentos da dívida externa no período, está a diminuição da absorção doméstica. b) nesse período, houve o encarecimento da dívida externa, tendo sido necessária a geração de superávits comerciais para o pagamento dos juros correspondentes a tal dívida, a partir da crise do México, em 1982, porém, o acesso a novas fontes privadas de financiamento externo possibilitou que parte desses pagamentos fosse feito com novos empréstimos externos. c) a inflação, durante estes anos, se manteve em patamares bastante elevados, porém estabilizada. d) as empresas estatais foram fundamentais no período já que, por meio delas, o país obteve acesso a empréstimos internacionais, que puderam ser usados para financiar o déficit no Balanço de Pagamentos. e) a alta inflação brasileira é caracterizada como sendo de custos, causada pelos choques de petróleo e dos juros internacionais em no seu combate, foi utilizado, durante o período, o regime de câmbio fixo. 10. Entre as causas do fracasso do Plano Cruzado (1986) pode-se apontar: a) a desindexação parcial da economia já que só os salários foram desindexados b) a prática de políticas fiscal e monetária expansivas, que aliada à valorização real da taxa de câmbio, acabou por inviabilizar a sustentação do tabelamento de preços, salários e câmbio c) o cenário externo extremamente desfavorável à economia brasileira, marcado pela retração da atividade econômica, do comércio e do crédito internacional, o que inviabilizou a sustentação do tabelamento da taxa de câmbio, que deveria atuar como âncora dos preços d) a baixa credibilidade do então Ministro da Fazenda e do próprio Plano junto à opinião pública, inviabilizou desde o início, o controle de preços e salários e) O desvio entre a política macroeconômica (fiscal, monetária e cambial)prevista no Plano, de caráter restritivo, a ser combinada com a desindexação da economia, e a política efetivamente praticada no período que foi expansiva Prova I/4 1. Vários estudos sobre o desenvolvimento econômico efetuados no âmbito da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) constituíram uma linha de pensamento econômico denominada Cepalina. Está em DESACORDO com a linha de pensamento a) a deterioração histórica dos termos de troca contra países exportadores de matérias-primas b) incorporação lenta da nova tecnologia na produção de bens primários c) defasagem acentuada na resposta da oferta dos produtos agrícolas de culturas permanentes às variações dos seus preços d) vantagem comparativa estática dos países desenvolvidos na produção de produtos industrializados e) necessidade de o desenvolvimento dos países periféricos ocorrer pela especialização em produtos agrícolas 2. O Plano Cruzado foi um programa de combate à inflação brasileira que, entre outras medidas, adotou um(a)... a) congelamento geral de preços, para romper a inércia inflacionária e reduzir as expectativas de futuros aumentos de preços. b) corte significativo na demanda agregada, provocando uma recessão e uma consequente diminuição da inflação. c) política de incentivo às exportações, visando à expansão da oferta interna de bens e serviços e consequente redução da inflação. d) sincronização do processo de indexação na economia brasileira, sendo feita a correção dos valores nominais por um único indexador. e) dolarização da economia brasileira, com uma taxa de câmbio fixa, de modo a obter preços em dólar estáveis. 3. A execução do Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek caracterizou, economicamente, a segunda metade da década de 1950 no Brasil. Essa execução foi exitosa em inúmeros aspectos, tais como a(o): a) obtenção da meta de redução da inflação b) obtenção da meta de superavit primário do orçamento público c) expansão do crédito a longo prazo disponibilizado via BNDE (atual BNDES) d) abertura do mercado interno à maior competição internacional e) equilíbrio contínuo das contas externas do Brasil 4. Com relação ao endividamento externo do Brasil, no período correspondente ao “milagre econômico” e ao II PND, NÃO é correto afirmar o seguinte: a) no decorrer da década de setenta verificou-se um processo de “estatização” da dívida externa brasileira; b) as razões do endividamento externo no período de 1968-73 estiveram associadas às relações financeiras da economia brasileira com o “resto do mundo”, num momento de escassa liquidez nos mercados financeiros internacionais; c) parte significativa do aumento do endividamento externo durante o período do “milagre econômico” esteve associado ao aumento das reservas internacionais; d) no período seguinte, 1974-76, a dinâmica do endividamento externo – diferentemente do período do “milagre” – esteve associada à ocorrência de grandes déficits na balança comercial, bem como ao próprio custo de vida. 5. O Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico (II PND) foi lançado pelo governo brasileiro em 1974. Esse plano dava prioridade à a) redistribuição de renda, favorecendo as classes mais pobres b) mudança na estrutura de produção da economia do país, aprofundando o processo de substituição de importação c) redução substancial do endividamento externo, melhorando o equilíbrio financeiro do país d) redução imediata das importações equilibrando o balanço de pagamentos e) expansão do setor agrícola da economia, liderando o crescimento do país 6. O PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) do governo Castelo Branco adotou um conjunto de medidas para conter a inflação e promover o crescimento econômico. O plano tinha como meta a) reduzir o déficit público via aumento de receitas e redução dos gastos b) ampliação do crédito via redução da taxa de juros c) aumento dos salários reais e da demanda agregada d) ampliar a capacidade de financiamento da economia por meio do aumento da propensão marginal a consumir e) reduzir a participação do capital estrangeiro na economia 7. Em 1984 a inflação no Brasil atingiu percentuais acima de 200% a. a.. Alguns economistas defendiam o ponto de vista de que tal situação era causada pelo chamado "conflito distributivo". Segundo os proponentes desse diagnóstico, a) o "conflito distributivo" ocorria, fundamentalmente, entre o setor público e o setor privado, o primeiro, aumentando os impostos e o segundo, aumentando os preços. b) o "conflito" poderia ser resolvido através de um Pacto Social, obtido com uma plena redemocratização do país e a formação de um governo de coalisão. c) o controle rigoroso do deficit orçamentário do setor público levaria à resolução do "conflito distributivo". d) os grupos sociais causadores do conflito deveriam ser contidos e excluídos do processo de redemocratização que estava ocorrendo. e) apenas a dolarização da economia poderia resolver o "conflito", pois os preços e os custos em dólar ficariam estáveis com a taxa de câmbio estável. 8. O grande aumento do preço internacional do petróleo, em 1973, teve, já no ano seguinte, consequências importantes para as economias brasileira e mundial, entre as quais NÃO se encontra o(a): a) substancial déficit do balanço comercial brasileiro; b) crescimento da dívida externa do Brasil; c) aumento das taxas de juros internacionais. d) recessão nos países industrializados. e) aceleração do crescimento do PIB real brasileiro. 9. A respeito da aceleração do crescimento do período do “milagre econômico”, é falsa a afirmativa: a) a diferenciação da estrutura de salários, propiciada pela política salarial em vigor desde o Governo Castelo Branco, favoreceu a expansão da demanda de bens de consumo duráveis; b) o dinamismo do setor industrial foi ampliado pelas exportações de manufaturados, estimuladas pelo realismo cambial propiciado pelas minidesvalorizações; c) o crescimento veio acompanhado do aumento do salário médio e gerou acentuada expansão do emprego, não obstante o fato de ter havido piora na distribuição de renda; d) a aceleração foi prejudicada por uma política monetária contracionista, justificada pela hipótese de a inflação brasileira ser de demanda; e) nenhuma das alternativas anteriores; 10. A respeito do Plano de estabilização e de reformas estruturais do governo Castelo Branco, são corretas as afirmativas: a) o Plano reintroduziu o regime de taxas fixas de câmbio, que vigorou até sua substituição pelo regime de minidesvalorizações, em 1968; b) o combate à inflação foi facilitado pela redução das margens de lucro das empresas estatais; c) a reforma financeira segmentou o sistema financeiro, por exemplo, separando bancos comerciais e bancos de investimento; d) a superação da crise cambial foi facilitada pelo controle das remessas de lucro de filiais de empresas estrangeiras; e) nenhuma das alternativas anteriores; Prova II 2016.1 1. Comparando o Plano Real com o Plano Cruzado, é correto afirmar que: a) ambos os planos se beneficiaram do grande fluxo financeiro internacional de curto prazo decorrente da desregulamentação financeira que começa no início dos anos 80 b) durante a vigência dos planos, ambos os governos decretaram moratória das dívidas externas e interna c) em ambos os planos, foi adotado a denominada “âncora cambial” d) ambos os planos reconheciam a existência de um componente inercial na inflação brasileira e) em ambos os planos, houve a implantação de inúmeras medidas para conter o aumento dos salários na economia 2. A privatizaçãoe a abertura econômica marcam importantes mudanças implementadas na economia brasileira, especialmente nos anos 90. Caracteriza essas reformas apenas afirmativa: a) os impactos da abertura comercial e da privatização foram pequenos, pois a privatização não proporcionou a diminuição da dívida pública brasileira e a abertura comercial se restringiu a negociação da liberalização comercial com os países do Mercosul b) entre as razões que justificaram as privatizações, está a diminuição da capacidade estatal em fazer os investimentos necessários à ampliação das empresas estatais e dos serviços por elas fornecidos c) a abertura econômica foi caracterizada por ser uma abertura parcial, já que se restringiu aos aspectos comerciais, não afetando, por exemplo, as transações relativas ao Balanço de capitais d) após a abertura comercial, foram gerados déficits comerciais que só foram revertidos depois do Plano Real e) a privatização brasileira foi uma das maiores privatizações do período, tendo alcançado todas as empresas produtivas dos setores Siderúrgico, de Petróleo 3. Na tentativa de combater a inflação brasileira, o Plano Real, em uma de suas fases, introduziu o URV (Unidade Real de Valor). Esse procedimento teve como principal objetivo: a) indexar plenamente a economia e promover um ajuste dos preços relativos b) resgatar as três funções básicas da moeda: unidade de conta, reserva de valor e meio de troca c) promover a inércia inflacionária d) promover o equilíbrio das contas externas e) controlar a liquidez da economia 4. Entre as causas do fracasso do Plano Cruzado (1986), pode-se apontar: a) a desindexação parcial da economia, já que só os salários foram desindexados b) a prática de política fiscal e monetária expansiva, que aliada à valorização real da taxa de câmbio, acabou por inviabilizar a sustentação do tabelamento de preços, salário e câmbio c) o cenário externo extremamente desfavorável à economia brasileira, marcado pela retração da atividade econômica, do comércio e do crédito internacional, o que inviabilizou a sustentação do tabelamento da taxa de câmbio, que deveria atuar como âncora dos preços d) a baixa credibilidade do então Ministro da Fazenda e do próprio plano junto à opinião pública inviabilizou, desde o início, o controle de preços e salários e) o desvio entre a política macroeconômica (fiscal, monetária e cambial) prevista no Plano, de caráter restrito, a ser combinada com a desindexação da economia, e a política efetivamente praticada no período, que foi expansiva 5. A partir de 1990 começou uma nova fase na economia brasileira. Essa nova fase assistiu a... a) aceleração do processo de liberalização comercial no governo Collor mediante redução progressiva de alíquotas tarifárias b) um imenso processo de privatização de empresas controladas pelo Estado, excetuando-se as prestadoras de serviços públicos c) um novo plano de estabilização com a introdução da URV em março de 1994, a qual, funcionando como unidade de conta, promoveu a imediata desindexação da economia d) imediata reação da indústria brasileira à abertura do comércio externo e) nenhuma das alternativas anteriores 6. Em relação a fase I do Plano Real, que se estendeu de Julho de 1994 a Janeiro de 1999, é correto afirmar que: a) o Plano Real, na fase I, não foi bem-sucedido no combate à inflação b) as crises do México, da Ásia e da Rússia obrigaram o governo a reduzir a taxa de juros para manter elevado o nível de atividade da economia brasileira c) a política econômica contribuiu para a redução da taxa de desemprego aberto d) a abertura comercial, combinada com a sobrevalorização da taxa de câmbio, contribuiu para a geração de elevados superávits na balança comercial e) ocorreu uma deterioração dos indicadores de endividamento, tanto o externo como o público 7. Sobre as privatizações ocorridas na economia brasileira, é correto afirmar: a) a privatização contribuiu significativamente para a aceleração da inflação no Governo Collor b) na maioria dos casos, as empresas privatizadas eram lucrativas e dispunham de recursos próprio para investimentos, se a necessidade de aporte de capital do tesouro c) as privatizações realizadas pelo Governo FHC se limitaram ao setor de petróleo e gás d) na maioria dos casos, as empresas privatizadas na década de 1990 melhoraram sua situação financeira e tornaram-se mais eficientes depois de vendidas e) a privatização acelerada das empresas estatais na década de 1990 permitiu que a dívida mobiliaria federal se reduzisse de forma significativa, naquele período 8. Depois de várias tentativas fracassadas, implementou-se no governo Itamar Franco um plano de estabilização bem-sucedido. No que se refere ao Plano Real, pode-se afirmar que: a) havia a intenção inicial de fixar limites para a expansão da oferta da nova moeda, o Real, o que explica em grande parte o sucesso do Plano b) enfrentou a dimensão inercial da inflação por intermédio de políticas monetaristas de combate à inflação c) justamente com a abertura comercial, a política agrícola adotada a partir da criação do Real foi decisiva no combate à inflação d) da mesma forma que no Plano Cruzado, a valorização cambial e a consequente queda das exportações foi o fator que mais contribuiu para os saldos negativos da balança comercial nos primeiros anos do Plano e) nenhuma das alternativas anteriores 9. A abertura comercial faz parte das reformas empreendidas ao longo da década de 1990. Em relação à primeira metade daquela década, é correto afirmar que: a) a abertura provocou a elevação da produtividade total, principalmente pela via da racionalização produtiva b) a abertura comercial foi realizada de forma seletiva, compreendendo regimes especiais para setores estratégicos c) a abertura provocou a reversão dos saldos comerciais positivos característicos dos anos 80 d) a eliminação das barreiras tarifárias e não tarifárias deu-se de forma relativamente gradual e em condições de estabilidade macroeconômica e) a abertura foi precedida de negociações de reciprocidade com os principais parceiros comercia do País 10. A partir do início de 1980 ganhou adeptos no Brasil a hipótese da “inflação inercial”. A respeito dessa hipótese e das proposições para combater a inflação inercial, são corretas as afirmativas: a) a memória inflacionária não desempenha um papel fundamental para explicar a inércia da inflação b) a proposta de Francisco Lopes – denominada choque heterodoxo – é de que as políticas monetárias consistem em políticas de combate à inflação de oferta d) choques de oferta ou de demanda explicariam as mudanças de patamar da inflação, seja no sentido ascendente, seja no sentido descendente e) nenhuma das alternativas anteriores II PROVA 1) Com relação às políticas econômicas implementadas no Brasil nos anos 90 do século XX, assinale a opção correta: a) Uma maior ênfase na abertura econômica do comércio internacional brasileiro e no processo de privatização de empresas estatais, durante o governo Collor, representou significativa mudança em relação às políticas implementadas na década anterior. b) O diagnóstico da inflação que fundamentou o Plano Real atribuía a inflação corrente à indexação da economia e eximia o desajuste das contas públicas de qualquer responsabilidade nos aumentos de preços. c) A política cambial adotada no Brasil, durante a vigência do Plano Real, contribuiu para a manutenção de uma balança comercial equilibrada entre os anos de 1995 e 1996. d) Condições adversas no cenário internacional e dificuldades internas levaram o governo brasileiro a adotar, em 1999,o sistema de câmbio flutuante, o que aumentou o valor externo da moeda brasileira. e) O controle rígido de preços introduzido no início do governo Collor e mantido ao longo dos anos 1991-1994 mostrou-se um eficiente mecanismo de desaceleração da inflação no Brasil. 2) Na tentativa de combater a inflação brasileira, o Plano Real, em uma de suas fases, introduziu a URV (Unidade Real de Valor). Esse procedimento teve como principal objetivo: a) Indexar plenamente a economia e promover um ajuste dos preços relativos; b) Resgatar as três funções básicas da moeda: unidade de conta, reserva de valor e meio de troca; c) Promover a inércia inflacionária; d) Promover o equilíbrio das contas externas; e) Controlar a liquidez da economia; 3) A partir do início da década de 1980 ganhou adeptos no Brasil a hipótese da “inflação inercial”. A respeito dessa hipótese e das proposições para combater a inflação inercial, é correto afirmar: a) A proposta de Francisco Lopes – denominada choque heterodoxo – é de que as políticas monetária consiste em políticas de combate à inflação de oferta; b) Na proposta de André Lara Resente e Pérsio Arida, uma nova moeda indexada à inflação do mês imediatamente anterior deveria, obrigatoriamente, manter a paridade fixa com o dólar; c) A memória inflacionária não desempenha um papel fundamental para explicar a autonomia da inflação; d) Choques de oferta ou de demanda explicariam as mudanças de patamar da inflação, seja no sentido ascendente, seja no sentido descendente; e) Nenhuma das alternativas anteriores. 4) Com relação ao sistema cambial do Brasil, entre 1998 e 2000, pode-se dizer que: a) De um sistema de câmbio livre, visando manter a taxa de câmbio, passou-se para um sistema de bandas cambiais logo substituído por um sistema de câmbio fixo; b) Se passou, de uma política de câmbio fixo, com a moeda nacional subvalorizada, para um sistema de câmbio administrado, sem adoção de qualquer outro regime entre eles; c) De um sistema de intervenção no mercado cambial, que manteve sobrevalorizada a taxa de câmbio, passou-se a um sistema de câmbio flutuante; d) Em nenhum momento adotou-se uma política de banda cambial; e) Se passou, abruptamente, de uma taxa de câmbio variável, com a moeda nacional sobrevalorizada, para um sistema de câmbio fixo; 5) A despeito do sucesso que teve em controlar a inflação, o Plano Real enfrentou alguns problemas. Considerando estes, pode-se afirmar que: a) Inicialmente, houve forte depreciação do real e a política de pequenas e sucessivas valorizações que conseguiu eliminar os desequilíbrios externos; b) A queda da demanda no início do Plano Real produziu forte contração na utilização da capacidade instalada da indústria e rápida recuperação da balança comercial. Com a crise mexicana de dezembro de 1994, essa situação provocou aumento nas reservas internacionais do país; c) Tem-se adotado, sistematicamente, política de juros altos para enfrentar o problema do desequilíbrio das contas públicas, fazendo com que o Brasil encontre dificuldades para voltara a crescer; d) A depreciação inicial do real teve efeitos negativos sobre as importações, ameaçando o abastecimento e gerando pressões sobre preços. Esse problema foi enfrentado pela intensificação da abertura da economia para o setor exterior; e) A evolução das contas do setor público, essencial para a sustentabilidade do Plano Real, é posta em dúvida pelo déficit da previdência, notadamente o do sistema INSS; a situação da previdência do setor público está basicamente equacionada; 6) Sobre o Plano Real e suas consequências, é correto afirmar que: a) A Unidade de Referência de Valor (URV) não conseguiu unificar os indexadores; b) A política salarial restritiva em vigor desde 1994 constituiu um dos pilares do Plano; c) A valorização da nova moeda contribuiu para baixar a inflação, mas também para a deterioração da balança comercial; d) As perdas de produtividade, geradas pela necessidade de as empresas se ajustarem ao novo quadro de abertura comercial, foram um dos determinantes do aumento da taxa de desemprego; e) O mercado informal pouco contribuiu para a ocupação do crescente número de desempregados do setor formal; 7) Depois de várias tentativas fracassadas, implementou-se, no governo Itamar Franco, um pano de estabilização bem sucedido. No que se refere ao Plano Real, pode-se afirmar que: a) Havia a intenção inicial de fixar limites para a expansão da oferta da nova moeda, o Real, o que explica em grande parte o sucesso do Plano Real; b) Enfrentou a dimensão inercial da inflação por intermédio de políticas monetaristas de combate à inflação; c) Juntamente com a abertura comercial, a política agrícola adotada a partir da criação do Plano Real foi decisiva no combate à inflação; d) Da mesma forma que no Plano Cruzado, a valorização cambial e a consequente queda das exportações foi o fator que mais contribuiu para os saldos negativos da balança comercial nos primeiros anos do Plano; e) Nenhuma das alternativas anteriores; 8) Em relação ao Plano Real, é correto afirmar: a) Nos primeiros quatro anos do Plano, a taxa de juros foi mantida baixa e próxima à média do mercado financeiro internacional. O objetivo dessa estratégia foi manter o real desvalorizado no sentido de estimular as exportações brasileiras; b) Já em 1994, logo após o anúncio do Plano, foi implantado o sistema de metas de inflação, tendo a política monetária como principal instrumento para o controle dos preços; c) O Plano se beneficiou de uma conjuntura internacional favorável: durante a década de 90, não houve nenhuma crise cambial ou bancária em países emergentes; d) O único preço congelado durante os quatro primeiros anos do Plano Real foi a taxa de câmbio; e) Apesar de considerar a indexação como fator importante no processo inflacionário crônico brasileiro, o Plano não se utilizou de congelamento geral de preços e salários para reduzir a inflação no país; 9) O Plano de Consistência Macroeconômica, ou “Plano Bresser”, de 1987, procurou, em sua formulação, corrigir certos problemas que, segundo seus elaboradores, haviam contribuído para o fracasso do Plano Cruzado. Dessa forma: a) Congelou preços, salários, aluguéis e câmbio; b) Manteve regra de indexação salarial; c) Deixou de admitir que a inércia inflacionária era uma das causas da inflação; d) Admitiu que o déficit público não era predominantemente financeiro; e) Adotou uma política monetária expansiva, contrariando teses inercialistas; 10) Durante o primeiro mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a política econômica desenvolveu-se em várias frentes, entre as quais: a) Uma política agressiva de estímulo às exportações, apoiada por taxa de câmbio real desvalorizada; b) A imposição de controles de capital, a fim de reduzir a vulnerabilidade do balanço de pagamentos; c) A obtenção de superávits operacionais; d) O apoio à substituição de importações; e) O uso da âncora cambial como instrumento de controle da inflação; EXERCÍCIOS EXTRAS 1ª. Questão: O desempenho da economia brasileira a partir de 2003 foi decisivamente i nfluenciado pela evolução da taxa de câmbio e inflação, face à continuidade do regime de metas de inflação que tinha sido inaugurado em 1999 uma vez que o novo governo anunciou novas metas de inflação para 2003 e 2004 de 8,5% e 5,5% respectivamente. I. A formulação da política fiscal também foi contracionista, com ações mais fortes do que do governo anterior. PORQUE II. A manutençãoda política econômica do governo anterior (FHC) era defendida pelos economistas ligados ao governo do PT, inclusive nos períodos que antecederam as eleições de Lula. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E) As asserções I e II são proposições falsas.. 2ª. Questão Em relação ao Plano Real é correto afirmar que: A) estava baseado na ideia de que havia excesso de liquidez e que era preciso enxugar os ativos líquidos da economia B) depois da crise do México o governo brasileiro diminuiu as taxas de juros como forma de estimular o consumo e o crescimento econômico C) o Fundo Social de Emergência contribuiu para a ampliação do déficit público federal D) a valorização cambial ocorrida d epois da implementação do plano contribuiu para a estabilidade dos preços E) provocou um significativo aumento na formação bruta de capi tal fixo da economia na segunda metade dos anos 90 3ª. Questão: Com relação às políticas econômicas implementadas no Brasil, nos anos 90 do século XX, assinale a opção correta. (A) Uma maior ênfase na abertura econômica do comércio internacional brasileiro e no processo de privatização de empresas estatais, durante o governo Collor, representou significativa mudança em relação às políticas implementadas na década anterior. (B) O dia gnóstico da inflação que fundamentou o Plano Real atribuía a inflação corrente à indexação da economia e eximia o desajuste das contas públicas de qualquer responsabilidade nos aumentos de preços. (C) A política cambial a dotada no Brasil, durante a vigência do Plano Real, contribuiu para a manutenção de uma balança comercial equilibrada entre os anos 1995 e 1998. (D) Condições adversas no cenário internacional e dificuldades internas levaram o governo brasileiro a adotar, em 1999, o sistema d e câmbio flutuante, o que aumentou o valor externo da moeda brasileira. (E) O controle rígido de preços introduzido no início do governo Collor e mantido ao longo dos anos 1991-1994 mostrou-se um eficiente mecanismo de desaceleração da inflação no Brasil. 4ª. Questão: A política econômica do governo Collor, a partir de março de 1990, incluiu a implementação de um programa de estabilização: (A) baseado principalmente em um congelamento de preços e salários e na criação de uma nova moeda, denominada Cruzado Novo; (B) sustentado principalmente por uma desindexação de preços e salários e por um forte corte de gastos públicos; (C) baseado em uma forte contração de liquidez da economia e na criação de um novo indexador, a Unidade Real de Valor (URV); (D) sustentado em uma drástica redução da liquidez da economia e em um programa de liberalização da política de comércio exterior; (E) baseado em uma reforma financeira que visava a eliminação do overnight e outras formas de indexação e na implementação de uma programa de privatização de empresas estatais. 5ª. Questão: Os planos heterodoxos de combate à inflação, adotados na década de 1980, tiveram em comum os seguintes aspectos: (A) privilegiaram o combate à inflação de demanda, provocada pelos sucessi vos déficits públicos do Governo Sarney; (B) apoiaram-se, pelo menos parcialmente, na teoria da inflação inercial para justificar suas estratégias de combate à inflação; (C) congelaram a taxa de câmbio, o que contribuiu para a crise do balanço de pagamentos, mesmo que a conjuntura fosse de grande liquidez internacional; (D implementaram congelamentos de preços e salários; (E) foram precedidos por ajustes fiscais e maxidesvalorizações cambiais. 6ª. Questão: Após o Plano Real, o desempenho das contas externas teve como características: A) déficit em transações correntes até 1998. A partir desse ano, o país passa a apresentar superávit nas transações correntes tendo em vista principalmente ao superávit da balança comercial. B) déficit em transações correntes e n a balança comercial durante toda a segunda metade dos anos 90, com uma tendência de melhora a partir d e 1999, com a desvalorização do real frente ao dólar. C) superávit em transações correntes durante toda a segunda metade dos anos 90, apesar do déficit na balança comercial motivada pela valorização do real frente ao dólar. D) superávit na balança comercial até 97 e forte déficit em 1998, o que motivou a mudança de regime cambial. E) déficit em transações correntes decrescentes durante todo o período pós 94 tendo e m vista a melhora no saldo da balança d e serviços, particularmente em decorrência dos investimentos de empresas estrangeiras sediadas no País. 7ª. Questão: Com relação ao sistema cambial do Brasil, entre 1998 e 2000, pode-se dizer que (A) de um sistema de câmbio livre, visando a manter a taxa de câmbio, passou-se para um sistema de bandas cambiais, logo substituído por um sistema de câmbio fixo. (B) se passou, de uma política de câmbio fixo, com a moeda nacional subvalorizada, para um sistema cambial administrado, sem a adoção de qualquer outro regime entre eles. (C) de um sistema de intervenção no mercado cambial, que manteve sobrevalorizada a taxa de câmbio, passou-se a um sistema de câmbio flutuante. (D) em nenhum momento adotou-se uma política de banda cambial. (E) se passou, abruptamente, de uma taxa de câmbio variável, com a moeda nacional sobrevalorizada, para um sistema de câmbio fixo. 8ª. Questão: Os vários planos de estabilização, lançados ao longo das décadas de 80 e 90, no Brasil, incluíram diversas medidas de combate à inflação, dentre as quais se destacam: I - no Plano Cruzado: o tabelamento de preços; II - no Plano Collor: o bloqueio dos depósitos bancários; III - no Plano Real: o congelamento das tarifas públicas. Dentre as medidas acima, é(são) correta(s), apenas (A) a I. (B) a II. (C) a III. (D) a I e a II. (E) a I e a III. GABARITO PROVA I/1 2016.1 1. C 2. E 3. E 4. A 5. B 6. B 7. C 8. A 9. – 10. B 11. – PROVA I/2 2016.1 1. E 2. D 3. D 4. C 5. C 6. C 7. E 8. C 9. A 10. C PROVA I/3 1. B 2. B 3. B 4. C 5. C 6. B 7. A 8. C 9. A 10. B PROVA I/4 1. E 2. A 3. C 4. B 5. B 6. E 7. B 8. E 9. D 10. C PROVA II/1 2016.1 1. D 2. B 3. A 4. B 5. – 6. E 7. D 8. C 9. A 10. E EXERCÍCIOS EXTRAS 1. C 2. D 3. A 4. D 5. D 6. B 7. C 8. D
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