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A constituição de 1988

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A constituição de 1988 foi escrita num período em que o Brasil vivia anseios sociais muito grandes, era de suma importância o inicio de uma nova era, atendendo as demandas sociais como um todo. O país tinha atravessado longos anos de uma ditadura militar, onde os mais pobres, os negros, povos indígenas, mulheres e entre outras classes, sempre ficavam em segundo plano. Muitos eram de fato esquecidos, então o clamor do povo era muito grande e também havia um desejo do congresso de atender a estas necessidades, e tornar visíveis os problemas sociais que existiam no país.
 Havia uma falsa ideia de que o país era um país para todos, mas que na verdade as classes acimas citadas não faziam parte das prioridades do governo, não havia um olhar mais profundo que aceitasse que se deveria desenvolver politicas publicas em que as minorias tivesse também voz no cenário nacional. A partir daí surgiu a oportunidade da criação de uma nova constituinte, que seria um trabalho demorado, complexo, mas necessário para a transformação de uma nova era.
 Quais os principais problemas da CF apontados no documentário?
 Os principais problemas apresentadas no vídeo foi que os constituintes (deputados e senadores) receberam pressão de todos os lados: empresários, trabalhadores, religiosos, centrais sindicais, funcionários públicos, poder judiciário e empresas estrangeiras, entre outros grupos que queriam impor seus interesses e objetivos, tanto nas discussões quanto nas votações. O resultado disso acabou sendo a elaboração de uma Constituição extremamente corporativista, ou seja, que incorporou, muitas vezes, interesses de grupos em vez dos tão falados interesses nacionais.
 Qualidades da cf
 A Constituição de 1988, além de representar o marco entre o regime militar e a democracia, também significou a conquista de vários direitos trabalhistas e sociais. No clima de expansão dos direitos sociais que tomou conta dos parlamentares, foram estendidos os direitos trabalhistas dos empregados urbanos para os rurais e os domésticos. As trabalhadoras passaram a ter direito à licença-maternidade de 120 dias, antes eram 90 dias, e os homens à licença-paternidade de cinco dias.
 Transformações socias obtidos em 25 anos
Ao batizar de Constituição Cidadã a Carta promulgada em 05 de outubro de 1988, o presidente da Assembléia Nacional Constituinte, deputado Ulysses Guimarães, resumiu o espírito do texto constitucional: assegurar aos brasileiros direitos sociais essenciais ao exercício da cidadania e estabelecer mecanismos para garantir o cumprimento de tais direitos. Vinte e cinco anos depois, são diversos os reflexos desse esforço dos constituintes na sociedade brasileira, em especial no mundo do trabalho, que passou a contar com direitos trabalhistas essenciais, inéditos à época no texto constitucional e hoje incorporados definitivamente ao cotidiano das relações formais de trabalho. Além do trabalho, a Constituição estabelece como direitos sociais, no art. VI: saúde, educação, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados. Pela primeira vez, o país reconhece a saúde como um direito social e não um serviço.
Na educação, a Constituição também ajudou a acelerar conquistas. A universalização do ensino fundamental, a oferta obrigatória de educação infantil pelo Estado e o crescimento da oferta do ensino médio são alguns dos aspectos destacados. Foi devido à determinação constitucional de estabelecer o caráter obrigatório do ensino fundamental e de responsabilizar o Estado por sua implementação que tem início o processo de avanço desse segmento educacional, afirma o consultor legislativo do Senado Marcelo Ottoni de Castro. Para o cumprimento da norma constitucional, exemplifica ele, são adotadas políticas mais eficazes e racionais de distribuição de recursos.

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