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A indústria cultural e sua banalização
Somos bombardeados o dia inteiro com informações, propagandas, músicas, filmes, séries, vídeos, programas de televisão, etc. Os meios de comunicação ocupam grande parte do nosso tempo, pensamento e relações sociais.
.Essa indústria da cultural, hoje é produzida para as massas, faz com que se entre num círculo vicioso. A indústria define qual tipo de arte pode ser consumido; e parte do público que não se rebelou com os padrões impostos passa a perder a sua capacidade de julgar e de perceber algo bom. Com isso, a indústria cultural passa a produzir mais arte de péssima qualidade e o público consome essa arte. Disso resulta arte sempre com qualidade inferior e público sempre com gosto inferior.indústria cultura conceito cunhado pelos filósofos frankfurtianos theodor adorno (1903-1969) e max horkheimer (1895-1973) consiste na produção cultural como mercadoria, de acordo com os mesmos princípios de acumulação capitalista que regem a produção geral das mercadorias, tais como a exploração do trabalho intelectual e sua subordinação aos objetivos da acumulação; o uso intensivo do trabalho mediante novas tecnologias; a subordinação do trabalhador ao ritmo da máquina e o parcelamento das funções. Nesse contexto a cultura é produzida em série como produto “cultural” padronizado a ser comprado, vendido e consumido como qualquer bem perecível. theodor adorno Horkheimer.
A cultura como trabalho alienado o conceito de alienação etimologicamente a palavra alienação vem do latim alienare, alienus, que significa “que pertence a um outro, assim, alienar é tornar alheio, transferir para outrem o que é seu. karl marx 1818-1883 em marx, o processo de alienação produz o fetichismo da mercadoria e a reificação do trabalhador a humanização da mercadoria leva à desumanização do homem, sendo o próprio homem transformado em mercadoria. o paradoxo entre trabalho alienado e produção cultural, o homem constrói também em conformidade com as leis do belo.” a indústria cultural transforma a cultura – expressão maior das potencialidades humanas, a alienação cultural de massa e indústria cultural algumas características da indústria cultural separa os bens culturais por seu suposto valor de mercado: há obras caras e raras e obras baratas e comuns. a indústria cultural introduz a divisão social entre elite cultural e massa inculta. cria a ilusão de que todos têm acesso aos mesmos bens culturais, cada um escolhendo livremente o que deseja; a indústria cultural vende cultura. para tanto cria uma figura chamada espectador médio, ouvinte médio e leitor médio. a média é o senso-comum cristalizado. define a cultura como lazer e entretenimento, diversão e distração, de modo que tudo o que nas obras de arte e de pensamento significa trabalho da sensibilidade, da imaginação, da inteleigência, da reflexão e da crítica não tem interesse, não vende. massificar é banalizar a expressão artística e intelectual. em lugar de difundir a cultura, despertando interesse por ela, a indústria cultural realiza a vulgarização das artes e dos conhecimentos.

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