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Autismo e Inclusão Escolar

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Autismo e Inclusão Escolar: o que fazer?
A inclusão escolar voltada para crianças, jovens e adultos diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) sempre merece total atenção. Mas como se dá esse processo? O que pais, professores e outros profissionais podem fazer para impulsionar a entrada desses alunos nos ambientes educacionais?
É sempre válido lembrar que a inclusão é algo muito importante e significativo na vida de quem recebe a ação. Esta etapa é imprescindível na vida dos estudantes de maneira geral, pois ele passa a lidar com situações bem diferentes dentro da sala de aula.
Mas será que o professor e a escola dão conta?
A verdade é que são muitos alunos em um mesmo espaço. Além disso, os professores têm as disciplinas básicas. Muitas vezes, pode acontecer também de as escolas não terem estruturas suficientes que possibilitem essa inclusão. No entanto, isso não pode servir de motivo para as instituições abrirem mão do ensino inclusivo.
Um detalhe que merece atenção é o fato de o professor não conseguir resolver tudo isso sozinho. O educador precisa também de um respaldo do médico que auxilia o aluno, porque muitas vezes o estudante pode precisar de alguma medicação durante o período em que ele estiver em sala. Quem vai sofrer o efeito que essa medicação causará na criança, por exemplo, é o professor. Então é imprescindível que haja esse acompanhamento.
Só aceitem escolas que possam ensinar
Vocês devem sempre se pautar em uma máxima: escola não é lugar para passear, mas para otimizar o conhecimento pedagógico. Se o local não oferece o mínimo de oportunidade ao estudante com autismo, então sua função não vai ser muito útil na vida do aluno. Por isso é indispensável que pais e mães estejam por dentro do plano educacional e do comprometimento da escola com o ensino.
O convívio com alunos sem autismo é eficaz?
É importante o convívio de crianças, jovens e adultos com TEA dentro da escola regular. Eles precisam dessa socialização. O problema é que muitas famílias ainda não aceitam que seus filhos ou parentes convivam com pessoas que não sejam necessariamente estudantes com autismo. Muitas vezes o temor pode ser a incompreensão dos demais com suas crianças ou parentes.
Infelizmente, há casos de pais que têm preconceito com os próprios filhos; têm vergonha de sair com eles para determinados lugares, etc. Esse contato com um mundo exterior ao ambiente em que eles estão inseridos é fundamental. É sempre válido ressaltar que uma pessoa com autismo pode conquistar muitos espaços, da educação primária à universitária.
Todos os estudantes com autismo têm condições de encarar uma sala de aula?
Não. Existem casos graves de pacientes com TEA que se mordem e se batem muito. Esses alunos precisam de um atendimento terapêutico um pouco mais diferenciado. Lembre-se que cada caso é um caso.
A inclusão deve ser positiva. A inclusão deve privilegiar conteúdos pedagógicos. Se houver dificuldade para ensinar, existe o plano educacional individualizado, cuja finalidade é analisar as áreas que o aluno consegue desempenhar ou não.

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