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Portugues Aula 08 apostila regencia verbal

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Aula 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
 
01. Assinale a frase que está de acordo com a 
norma padrão escrita da língua portuguesa. 
a) Depois de deixar evidentes alguns pontos 
relevantes sobre a mobilidade urbana, o texto 
ficou em condições satisfatórias. 
 
b) Queira o não os administradores da 
fundação hospitalar, o risco de que se repitam 
os erros do passado são reais. 
c) O ex-comandante da Polícia Militar não 
perdoa o Secretário, a quem exige que seje 
refeito o inquérito. 
d) Informei-o logo cedo que a temperatura 
aumentaria muito durante o dia. 
 
02. Leia como o dicionário Aurélio explica o 
significado e o uso dos seguintes verbos. 
 
Atender. V. t. i. 1. Dar, prestar atenção: Não 
atendeu à observação que lhe fizeram. 2. 
Tomar em consideração; levar em conta; ter 
em vista; considerar: Não atende a súplicas. 3. 
Atentar, observar, notar: Atendia, de longe, aos 
acontecimentos. T. d. 4. Acolher, receber com 
atenção ou cortesia: Sempre atende aqueles 
que o procuram. Dar ou prestar atenção a. 
Tomar em consideração; considerar: Atende 
antes de tudo as suas conveniências. 
Desfrutar. V. t. d. 1. V. usufruir (2): Agora 
desfruta benefícios prestados; 2. Deliciar-se 
com; apreciar: Sádico, desfrutou as cenas 
brutais do filme. 3. Viver à custa de. 4. Zombar 
de; troçar, chacotear. T. i. 5. Fruir (3): Desfruta 
de bom conceito no meio científico. 
Precisar. V. t. d. 1. Indicar com exatidão; 
particularizar, distinguir, especializar: Não 
sabe precisar a época de sua viagem. 2. Ter 
precisão ou necessidade de; necessitar: (...) 
precisa espairecer. 3. Citar ou mencionar 
especialmente: a testemunha precisou o 
criminoso. T. i. 4. Ter necessidade; carecer, 
necessitar: Precisa de dinheiro. Int. 5. Ser 
pobre, necessitado. Trabalha porque precisa. 
Proceder. V. t. i. 1. Ter origem; originar-se, 
derivar(-se): O amor não procede do hábito. 
(...) 2. Provir por geração; descender: Segundo 
o cristianismo, todos os homens são irmãos 
 
 
porque procedem de Adão e Eva. 3. Instaurar 
processo: O governo procederá contra os 
agiotas. 4. Levar a efeito; executar, realizar: As 
juntas apuradoras procederam à contagem 
dos votos. (...) 
Revidar. V. t. d. 1. Responder ou compensar 
(uma ofensa física ou moral) com outra maior: 
O rapaz revidou os socos do agressor. 2. 
Responder, replicar, contestando: O deputado 
revidou o discurso que o incriminava. T. d. e i. e 
Int. 3. Vingar uma ofensa com outra maior: 
Revidou a alusão pérfida com as mais violentas 
injúrias. 
Visar. V. t. d. 1. Dirigir a vista fixamente para; 
mirar: visar um alvo. 2. Apontar arma de fogo 
contra: Visou o ladrão, imobilizando-o. 3. Pôr o 
sinal de visto em: visar um cheque. 4. Ter por 
fim ou objetivo; ter em vista: Ao escrever esta 
novela, visava um fim moral. T. i. 4. Ter por fim 
ou objetivo; ter em vista: Estas medidas 
visavam ao bem público. 
 
Agora, considere os seguintes períodos: 
1. O caçador, depois de visar ao lobo na 
floresta, parou para revidar ao chamado dos 
companheiros de caça. 
2. Depois de precisar os detalhes do contrato, 
o vendedor pediu aos interessados que 
aguardassem, pois teria de atender o chamado 
do escritório. 
3. Para revidar as investidas dos clientes, o 
gerente adiou o início da liquidação e procedeu 
a investigação do percentual de aumento de 
preços praticado pela loja, o que permitiu que 
os funcionários desfrutassem de algumas 
horas extras de descanso. 
4. Os representantes do povo demoram a 
atender a demandas dos cidadãos, mas sabem 
desfrutar as benesses do poder. 
Assumindo que as explicações sobre os verbos 
disponibilizadas acima constituem a única 
 
possibilidade de uso segundo a norma culta da 
língua portuguesa, que períodos estariam 
adequados a essa norma? 
a) Somente o período 3. 
b) Somente os períodos 2 e 4. 
c) Somente os períodos 1 e 3. 
d) Somente os períodos 1 e 4. 
e) Somente os períodos 2, 3 e 4. 
 
03. Preencha as lacunas das frases com uma 
das alternativas sugeridas entre parênteses, 
considerando a norma padrão da língua 
portuguesa. 
 
– Quase sempre ela saía _________, mas 
desta vez preferiu não aceitar o convite. (com 
nós, conosco) 
– Se você ______ ao chefe uma promoção, 
certamente seria atendido. (requeresse, 
requisesse) 
– Cuide para que todas as peças do vestuário 
________ em ordem, nos respectivos 
armários. (estejam, estejem) 
– Meu pai, _______ pouco se esperava, foi o 
primeiro a concordar com a proposta de 
partilha. (a quem, de quem) 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) conosco - requeresse - estejam – de quem 
b) com nós - requisesse - estejem – de quem 
c) com nós - requeresse - estejam – a quem 
d) conosco - requisesse - estejam – de quem 
 
 
04. Leia o texto. 
Dimitria cursava a oitava série no colégio e 
desapareceu durante as férias de julho de 
2008. Segundo a polícia, a garota avisou que 
iria viajar em companhia do caseiro, mas 
nunca mais foi vista. (...) De acordo com a 
polícia, [o caseiro] Silva disse que matou a 
menina porque era apaixonado por ela, mas 
ela não o correspondia. 
(Folha de S.Paulo, 16.08.2010.) 
 
No texto, há um erro gramatical. O tipo de erro 
e a versão que o corrige estão, 
respectivamente, em 
a) uso de conectivo – Silva disse no depoimento 
o qual matou a menina (...) 
b) uso de pronome – (...) porque era 
apaixonado por ela, mas ela não correspondia. 
c) uso de conectivo – (...) iria viajar em 
companhia do caseiro, porém nunca mais foi 
vista. 
d) uso de adjetivo – (...) porque era obcecado 
por ela, mas ela não o correspondia. 
e) uso de verbo – Dimitria frequentava a oitava 
série no colégio (...) 
 
05. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Quando a rede vira um vício 
Com o titulo "Preciso de ajuda", fez-se um 
desabafo aos integrantes da comunidade 
Viciados em Internet Anônimos: "Estou muito 
dependente da web, Não consigo mais viver 
normalmente. Isso é muito sério". Logo obteve 
 
resposta de um colega de rede. "Estou na 
mesma situação. Hoje, praticamente vivo em 
frente ao computador. Preciso de ajuda." 
Odiálogo dá a dimensão do tormento 
provocado pela dependência em Internet, um 
mal que começa a ganhar relevo estatístico, à 
medida que o uso da própria rede se 
dissemina. Segundo pesquisas recém-
conduzidas pelo Centro de Recuperação para 
Dependência de Internet, nos Estados Unidos, 
a parcela de viciados representa, nos vários 
países estudados, de 5% (como no Brasil) a 
10% dos que usam a web — com concentração 
na faixa dos 15 aos 29 anos. Os estragos são 
enormes. Como ocorre com um viciado em 
álcool ou em drogas, o doente desenvolve uma 
tolerância que, nesse caso, o faz ficar on-line 
por uma eternidade sem se dar conta do 
exagero. Ele também sofre de constantes 
crises de abstinência quando está 
desconectado, e seu desempenho nas tarefas 
de natureza intelectual despenca. Diante da 
tela do computador, vive, aí sim, momentos de 
rara euforia. Conclui uma psicóloga 
americana: "O viciado em internet vai, aos 
poucos, perdendo os elos com o mundo real 
até desembocar num universo paralelo — e 
completamente virtual". 
Não é fácil detectar o momento em que 
alguém deixa de fazer uso saudável e 
produtivo da rede para estabelecer com ela 
uma relação doentia, como a que se revela nas 
histórias relatadas ao longo desta reportagem. 
Em todos os casos, a internet era apenas "útil" 
ou "divertida"e foi ganhando um espaço 
central, a ponto de a vida longe da rede ser 
descrita agora como sem sentido. Mudança tão 
drástica se deu sem que os pais atentassem 
para a gravidade do que ocorria. "Como a 
internet faz parte do dia a dia dos adolescentes 
e o isolamento é um comportamento típico 
dessa fase da vida, a família raramente detecta 
 
 
o problema antes de ele ter fugido ao 
controle", diz um psiquiatra. A ciência, por sua 
vez, já tem bem mapeados os primeiros 
sintomas da doença. De saída, o tempo na 
internet aumenta — até culminar, pasme-se, 
numa rotina de catorze horas diárias, de 
acordo com o estudo americano. As situações 
vividas na rede passam, então, a habitar mais e 
mais as conversas. É típico o aparecimento de 
olheiras profundas e ainda um ganho de peso 
relevante, resultado da frequente troca de 
refeições por sanduíches — que prescindem 
de talheres e liberam uma das mãos para o 
teclado. Gradativamente, a vida social vai se 
extinguindo. Alerta outra psicóloga: "Se a 
pessoa começa a ter mais amigos na rede do 
que fora dela, é um sinal claro de que as 
coisas não vão bem". 
Os jovens são, de longe, os mais propensos a 
extrapolar o uso da internet. Há uma razão 
estatística para isso — eles respondem por até 
90% dos que navegam na rede, a maior fatia —
, mas pesa também uma explicação de fundo 
mais psicológico, à qual uma recente pesquisa 
lança luz. Algo como 10% dos entrevistados 
(viciados ou não) chegam a atribuir à internet 
uma maneira de "aliviar os sentimentos 
negativos", tão típicos de uma etapa em que 
afloram tantas angústias e conflitos. Na rede, 
os adolescentes sentem-se ainda mais à 
vontade para expor suas ideias. Diz um outro 
psiquiatra: "Num momento em que a própria 
personalidade está por se definir, a internet 
proporciona um ambiente favorável para que 
eles se expressem livremente". No perfil 
daquela minoria que, mais tarde, resvala no 
vicio se vê, em geral, uma combinação de baixa 
autoestima com intolerância à frustração. 
Cerca de 50% deles, inclusive, sofrem de 
depressão, fobia social ou algum transtorno de 
ansiedade. É nesse cenário que os múltiplos 
usos da rede ganham um valor distorcido. 
 
Entre os que já têm o vicio, a maior adoração é 
pelas redes de relacionamento e pelos jogos 
on-line, sobretudo por aqueles em que não 
existe noção de começo, meio ou fim. 
Desde 1996, quando se consolidou o primeiro 
estudo de relevo sobre o tema, nos Estados 
Unidos, a dependência em internet é 
reconhecida — e tratada — como uma doença. 
Surgiram grupos especializados por toda 
parte. "Muita gente que procura ajuda ainda 
resiste à ideia de que essa é uma doença", 
conta um psicólogo. O prognóstico é bom: em 
dezoito semanas de sessões individuais e em 
grupo, 80% voltam a níveis aceitáveis de uso da 
internet. Não seria factível, tampouco 
desejável, que se mantivessem totalmente 
distantes dela, como se espera, por exemplo, 
de um alcoólatra em relação à bebida. Com a 
rede, afinal, descortina-se uma nova dimensão 
de acesso às informações, à produção de 
conhecimento e ao próprio lazer, dos quais, 
em sociedades modernas, não faz sentido se 
privar. Toda a questão gira em torno da dose 
ideal, sobre a qual já existe um consenso 
acerca do razoável: até duas horas diárias, no 
caso de crianças e adolescentes. Quanto antes 
a ideia do limite for sedimentada, melhor. Na 
avaliação de uma das psicólogas, "Os pais não 
devem temer o computador, mas, sim, orientar 
os filhos sobre como usá-lo de forma útil e 
saudável". Desse modo, reduz-se 
drasticamente a possibilidade de que, no 
futuro, eles enfrentem o drama vivido hoje 
pelos jovens viciados. 
 
Silvia Rogar e João Figueiredo, Veja, 24 de 
março de 2010. Adaptado. 
 
 
 
 
Assinale a opção que apresenta a regência de 
verbos e nomes em conformidade com a 
modalidade padrão da língua. 
a) Muitos adolescentes desconhecem as 
regras que precisam obedecer para uso 
saudável e produtivo da Rede. 
b) A dependência em internet faz com que as 
pessoas se esqueçam que o mundo virtual não 
pode substituir o real. 
c) O mundo virtual em que o dependente em 
internet vive é extremamente prejudicial à 
saúde e às relações sociais. 
d) É preferível estabelecer limites quanto ao 
uso da internet do que sofrer as 
consequências advindas de uma possível 
dependência. 
e) O primeiro passo para cura visa em 
reconhecer a dependência em internet como 
uma doença que deve ser tratada de forma 
responsável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1 – A 2 – B 3 – A 4 – B 5 – C

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