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Trabalho Corrosão e Degradação de Polimeros

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
ENGENHARIA CIVIL
ANDRÉA DE FÁTIMA MORAIS
CORROSÃO DE METAIS E CERÂMICAS
DEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS
TRABALHO DE CIÊNCIA DE MATERIAIS
GUARAPUAVA
2019
ANDRÉA DE FÁTIMA MORAIS
Trabalho do Curso de graduação, apresentado à disciplina de Ciência de Materiais, do curso de Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel, ao Professor Amauri Casarin Junior
GUARAPUAVA
2019
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como abordagem o tema corrosão de metais e materiais cerâmicos e degradação de polímeros que visa explicitar de forma clara e objetiva o que vem a ser corrosão de metais e materiais cerâmicos e degradação de polímeros uma vez que sua ação pode trazer diversos prejuízos para a sociedade. 
Tendo em vista que o assunto apresentado abrange áreas que vão além da química em si, ou seja, remete ao lado físico dos componentes estruturais de um material também, podendo então elucidar lacunas. Portanto Corrosão de metais é o processo de oxidação ou enferrujamento de um metal ou das suas ligas, que leva a diminuição de tempo de vida útil de um material devido ao ataque químico. O processo de corrosão é bastante complexo e depende de diversos fatores, como: as condições em que o fenômeno ocorre, a composição do metal, o contato com outros materiais adjacentes, a posição do metal em questão na fila das tensões eletrolíticas etc.
A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou electro química do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos. 
2
A corrosão pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metálicos como os aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou não metálicos, como plásticos, cerâmicas ou concreto. Sendo que na presente obra iremos abordar diretamente a corrosão dos metais, com o objetivo de ser o mais explícito e objetivo possível para um melhor entendimento.
OBJETIVOS
Objetivos gerais:
Definir a corrosão;
Falar das causas;
Objetivos específicos:
Falar da corrosão de metais e materias cerâmcos;
Falar sobre a degradação de materiais polímeros;
Definir a corrosão de metais e materiais cerâmicos;
Definir a degradação de materiais polímeros;
Explicar as suas causas;
CORROSÃO DE METAIS
Corrosão é a transformação que um metal sofre por meio de processos eletroquímicos em reações de óxido-redução. 
Perda de material, devido a uma reação química com o ambiente, pode-se definir corrosão como a deterioração de um material, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente associada ou não a esforços mecânicos. 
A deterioração causada pela interação físico-química entre o material e o seu meio operacional representa alterações prejudiciais indesejáveis, sofridas pelo material, tais como desgaste, variações químicas ou modificações estruturais, tornando-o inadequado para o uso. 
Sendo a corrosão, em geral, um processo espontâneo, está constantemente transformando os materiais metálicos de modo que a durabilidade e desempenho dos mesmos deixam de satisfazer os fins a que se destinam. No seu todo esse fenômeno assume muita importância na vida moderna, que não pode prescindir dos metais e suas ligas. 
Presentes de várias formas em produtos que fazem parte do nosso cotidiano, representando investimentos vultosos que exigem durabilidade e resistência à corrosão, que justifiquem os valores investidos e evitem acidentes com danos materiais incalculáveis ou danos pessoais irreparáveis.
Com exceção de alguns metais nobres, como o ouro, que podem ocorrer no estado elementar, os metais são geralmente encontrados na natureza sob a forma de compostos, sendo comuns as ocorrências de óxidos e sulfetos metálicos.
Os compostos que possuem conteúdo energético inferior ao dos metais são relativamente estáveis.
Desse modo, os metais tendem a reagir espontaneamente com os líquidos ou gases do meio ambiente em que são colocados: o ferro se “enferruja” exposto ao ar e a água, e objetos de prata escurecem quando expostos ao ar.
Em alguns casos, pode-se admitir a corrosão como o inverso do processo siderúrgico, cujo objetivo principal é a extração do metal a partir de seus minérios ou de outros compostos, ao passo que a corrosão tende a oxidar o metal. 
Assim, muitas vezes o produto da corrosão de um metal é bem semelhante ao minério do qual é originalmente extraído.
O óxido de ferro mais comum e encontrado na natureza é a hematita, Fe2O3, e a ferrugem é o Fe2O3 hidratado, Fe2O3 􏰀 nH2O, isto é, o metal tendendo a retornar a sua condição de estabilidade. 
Durante a corrosão os metais transferem elétrons a outro material, esse processo é denominado oxidação.
Essa reação de oxidação ocorre em um local denominado ânodo que é o eletrodo no qual há oxidação (perda de elétrons).
Tais elétrons perdidos devem ser recolhidos por outro material, em processo chamado redução, que acontece no cátodo que é o eletrodo no qual há redução (ganho de elétrons).
O material que ganha os elétrons pode ser qualquer material capaz de receber elétrons, porém o mais frequente é um ácido ou outro íon metálico.
O número total de elétrons não pode variar, as reações de oxidação e de redução ocorrem simultaneamente.
O número total de elétrons não pode variar as reações de oxidação e de redução ocorrem simultaneamente.
Exemplo: imersão de magnésio (Mg) em uma solução ácida forte.
A corrosão eletroquímica mais comum é a formação da ferrugem no ferro. 
O ferro metálico (Fe) é exposto a água com oxigênio dissolvido, ocorre reação em duas etapas.
Na primeira etapa o ferro é oxidado, os íons reagem rapidamente, formando um íon positivo reagindo novamente com um íon hidróxido da água para formar um composto insolúvel, mais conhecido como ferrugem, produto final da corrosão eletroquímica do ferro.
Tal exemplo trata de um metal como doador de elétrons e íons de hidrogênio como receptores de elétrons.
Metais também podem trocar elétrons com outros metais.
Passividade
Alguns metais e ligas normalmente ativos perdem sua reatividade química e se tornam extremamente inertes sob condições ambientais específicas. Esse fenômeno, denominado passividade, é exibido pelo cromo, ferro, níquel, titânio e muitas das ligas desses metais. Acredita-se que esse comportamento passivo seja resultante da formação de um filme de óxido muito fino e altamente aderente sobre a superfície do metal, que serve como uma barreira de proteção contra corrosão adicional. Os aços inoxidáveis são altamente resistentes à corrosão em uma grande variedade de atmosferas, como resultado de passivação. Eles contêm pelo menos 11% de cromo, o qual, como um elemento de liga em solução sólida no ferro, minimiza a formação da ferrugem; em vez disso, um filme protetor superficial se forma em atmosferas oxidantes. (Os aços inoxidáveis são suscetíveis à corrosão em alguns ambientes; portanto, não são sempre “inoxidáveis”.) O alumínio é altamente resistente à corrosão em muitos ambientes, pois também sofre passivação. Se danificado, o filme protetor em geral se refaz muito rapidamente. No entanto, uma alteração na natureza do ambiente (por exemplo, uma alteração na concentração da espécie corrosiva ativa) pode fazer com que um material passivado reverta para um estado ativo. Um dano subsequente a um filme passivo preexistente pode resultar em um aumento substancial na taxa de corrosão, por um fator de até 100 mil vezes.
Esse fenômeno de passivação pode ser explicado em termos das curvas do potencial de polarização em função do logaritmo da densidade de corrente que foram discutidas na seção anterior. A curva de polarização para um metal que se passiva terá o formato geral mostrado na Figura 17.12. Em valores de potencial relativamente baixos, na região “ativa”, o comportamento é linear, como ocorre para os metaisem geral. Com o aumento do potencial, a densidade de corrente diminui repentinamente para um valor muito baixo, que permanece independente do potencial; essa é a região denominada “passiva”. Finalmente, em valores de potencial ainda maiores, a densidade de corrente aumenta outra vez em função do potencial, na região “transpassiva”.
Efeitos do Meio Ambiente
As variáveis no meio ambiente de corrosão, que incluem velocidade, temperatura e composição do fluido, podem ter uma influência decisiva sobre as propriedades de corrosão dos materiais que estão em contato com esse ambiente. Na maioria das situações, um aumento na velocidade do fluido aumenta a taxa de corrosão por causa de efeitos de erosão. As taxas da maioria das reações químicas aumentam com um aumento da temperatura; isso também é válido para a maioria das situações de corrosão. O aumento da concentração da espécie corrosiva (por exemplo, os íons H+ nos ácidos) produz, em muitas situações, uma taxa de corrosão mais elevada. 
No entanto, para os materiais capazes de passivação, o aumento na concentração do meio corrosivo pode resultar em uma transição ativo-passivo, com uma redução considerável na corrosão.
O trabalho a frio ou uma deformação plástica de metais dúcteis é usado para aumentar a resistência mecânica; entretanto, um metal trabalhado a frio é mais suscetível à corrosão que o mesmo material em um estado recozido. Por exemplo, os processos de deformação são empregados para conformar a cabeça e a ponta de um prego; consequentemente, essas posições são anódicas em relação à região da alma. Dessa forma, um trabalho a frio diferencial em uma estrutura deve ser levado em consideração sempre que um ambiente corrosivo puder ser encontrado durante o serviço.
Formas de Corrosão
É conveniente classificar a corrosão de acordo com a maneira pela qual ela se manifesta. A corrosão metálica é algumas vezes classificada em oito formas diferentes: uniforme, galvânica, em frestas, por pites, intergranular, por corrosão seletiva, corrosão-erosão e corrosão sob tensão. As causas e os meios de prevenção de cada uma dessas formas de corrosão serão discutidos sucintamente. Além disso, optamos por discutir nesta seção o tópico da fragilização por hidrogênio. A fragilização por hidrogênio é, em um sentido mais correto, um tipo de falha, em vez de uma forma de corrosão; no entanto, ela é produzida, com frequência, pelo hidrogênio gerado a partir de reações de corrosão.
Ataque Uniforme (ou Generalizado)
O ataque uniforme é uma forma de corrosão eletroquímica que ocorre com intensidade equivalente ao longo de toda a superfície que está exposta e, frequentemente, gera uma incrustação ou um depósito. Do ponto de vista microscópico, as reações de oxidação e de redução ocorrem aleatoriamente sobre a superfície. Alguns exemplos familiares incluem a ferrugem generalizada no aço e no ferro, e o escurecimento em pratarias. Essa é provavelmente a forma mais comum de corrosão. É também a menos questionada, uma vez que pode ser prevista e levada em consideração com relativa facilidade nos projetos.
Corrosão Galvânica
A corrosão galvânica ocorre quando dois metais ou ligas com composições diferentes são acoplados eletricamente enquanto são expostos a um eletrólito
A taxa do ataque galvânico depende da relação entre as áreas superficiais do anodo e do catodo que estão expostas ao eletrólito.
Corrosão em Frestas
A corrosão eletroquímica também pode ocorrer como consequência de diferenças na concentração dos íons ou dos gases dissolvidos na solução eletrolítica e entre duas regiões da mesma peça metálica. 
A corrosão em frestas pode ser prevenida pelo uso de junções soldadas, em vez de rebitadas ou aparafusadas, pela utilização, sempre que possível, de juntas não absorventes, pela remoção frequente de depósitos acumulados e pelo projeto de vasos de contenção que evitem áreas de estagnação e que garantam uma drenagem completa.
Pites
A corrosão por pites é outra forma muito localizada de ataque corrosivo, na qual pequenos pites ou buracos se formam. Ordinariamente, eles penetram a partir do topo de uma superfície horizontal para o interior do material, em uma direção quase vertical. Esse é um tipo de corrosão extremamente traiçoeiro, que com muita frequência permanece sem ser detectado e acarreta uma perda de material muito pequena até ocorrer a falha. 
Corrosão Intergranular
Como o nome sugere, a corrosão intergranular ocorre preferencialmente ao longo dos contornos de grão para algumas ligas e em ambientes específicos. O resultado final desse processo é uma amostra macroscópica que se desintegra ao longo dos seus contornos de grão. Esse tipo de corrosão ocorre, principalmente, em alguns aços inoxidáveis. 
Solução sólida (são chamados aços estabilizados).
Corrosão Seletiva
A corrosão seletiva é encontrada em ligas formadas por solução sólida e ocorre quando um elemento ou constituinte é removido preferencialmente como consequência de processos de corrosão. O exemplo mais comum é a dezincificação do latão (liga cobre-zinco), em que o zinco é lixiviado seletivamente. As propriedades mecânicas da liga ficam significativamente comprometidas, uma vez que apenas uma massa porosa de cobre permanece na região que foi dezincificada. Além disso, o material muda de uma coloração amarela para avermelhada ou semelhante à do cobre. A corrosão seletiva também pode ocorrer com outros sistemas de ligas nos quais alumínio, ferro, cobalto, cromo e outros elementos estão vulneráveis a uma remoção preferencial.
Corrosão-Erosão
A corrosão-erosão surge da ação combinada de um ataque químico e da abrasão ou desgaste mecânico causado pelo movimento de um fluido. Virtualmente, todas as ligas metálicas, em maior ou menor grau, são suscetíveis à corrosão-erosão. Ela é sobretudo prejudicial para as ligas que são passivadas pela formação de um filme superficial protetor; a ação abrasiva pode erodir esse filme, deixando exposta uma superfície nua do metal. Se o revestimento não for capaz de se refazer de maneira rápida e contínua para recompor a barreira protetora, a corrosão pode ser severa. Os metais relativamente dúcteis, tais como o cobre e o chumbo, também são sensíveis a essa forma de ataque. Em geral, esse tipo de ataque pode ser identificado pela presença de ranhuras e ondulações superficiais, com contornos que são característicos do escoamento de um fluido.
A natureza do fluido pode ter forte influência sobre o comportamento da corrosão. O aumento da velocidade do fluido geralmente aumenta a taxa de corrosão. Além disso, uma solução é mais erosiva quando estão presentes bolhas e partículas sólidas em suspensão.
Corrosão Sob Tensão
A corrosão sob tensão, algumas vezes denominada corrosão sob tensão fraturante, resulta da ação combinada de uma tensão de tração e de um ambiente corrosivo; ambas as influências são necessárias. De fato, alguns materiais virtualmente inertes em um meio corrosivo específico tornam-se suscetíveis a essa forma de corrosão quando uma tensão é aplicada. Pequenas trincas se formam e então se propagam em uma direção perpendicular à da tensão, com o resultado de que eventualmente poderá ocorrer uma falha. O comportamento ao ocorrer a falha é característico daquele exibido por um material frágil, apesar de a liga metálica poder ser intrinsecamente dúctil. Além disso, as trincas podem se formar sob níveis de tensão relativamente baixos, significativamente menores que o limite de resistência à tração. A maioria das ligas é suscetível à corrosão sob tensão em ambientes específicos, especialmente sob níveis de tensão moderados. Por exemplo, a maioria dos aços inoxidáveis se corrói sob tensão em soluções que contêm íons cloreto, enquanto os latões são sobretudo vulneráveis quando expostos à amônia. 
OS PROBLEMAS DA CORROSÃO
Selecionar material com inadequada resistência à corrosão para uma determinada aplicação pode ser um oneroso. Perdas diretas e indiretas que podem resultar de um ataque corrosivo podem ser: 
Quebra de equipamentoe prejuízos;
Substituição prematura de equipamentos com reflexos no custo industrial;
Necessidade de projetos superdimensionados para suportar os efeitos da corrosão: exemplo aumento nas espessuras, diâmetros etc.;
Paralisação inesperada do equipamento causando transtornos no planejamento de produção;
Perda de um produto (exemplo, se uma tubulação de um sistema hidráulico desenvolve um vazamento devido a uma corrosão induzida, contaminando o produto);
Perda de eficiência (exemplo, produtos gerados pela corrosão diminuem a velocidade de transferência de calor em um sistema de resfriamento). 
Algumas destas perdas indiretas podem custar mais que a diferença de preço entre um material que teria uma performance satisfatória e outro que não. Portanto é importante considerar o potencial de perdas indiretas devido à corrosão quando for feita a seleção do material a ser aplicado. 
Corrosão também constitui um significativo risco de segurança quando a falha ocorre em partes críticas de um meio de transporte.
Além dos aspetos econômicos e segurança, corrosão é importante do ponto de vista de conservação de recursos de materiais.
FATORES QUE POTENCIALIZAM A AÇÃO DEGRADANTE DA CORROSÃO
Erosão: Remoção do material superficial pela ação de vários impactos de partículas sólidas ou líquidas. 
Fricção: Atrito entre duas superfícies metálicas ou não. 
Cavitação: O fenômeno cavitação ocorre e, áreas com altas velocidades de fluxos e rápidas mudanças de pressões. Isto causa colapso de bolhas de gás ou vapor projetando forças poderosas na superfície metálica removendo a camada de passivação e desta forma potencializando a corrosão. 
Fadiga: É o resultado de ações combinadas de tensões cíclicas. 
Ruptura Induzida Pelo Meio Ambiente: Formas de falhas que são produzidas em materiais com tensões residuais. 
Trincas sob tensão: Propagação de trinca devido a uma tensão aplicada. 
MÉTODOS QUE MELHORAM A RESISTÊNCIA À CORROSÃO 
Alguns materiais de elevado uso industrial possuem baixa resistência a corrosão na maioria dos meios. Esta resistência pode ser melhorada, ampliada ou até mesmo obtida no seu mais elevado grau, utilizando técnicas ou métodos de proteção anticorrosiva:
Revestimentos 
Os revestimentos constituem-se em películas interpostas entre o metal e o meio corrosivo, ampliando a resistência à corrosão do material metálico. 
Esta película pode dar ao material um comportamento mais nobre, como é o caso das películas metálicas mais catódicas que o metal de base, ou protegê-lo por ação galvânica, ou ainda, se constituem numa barreira entre o metal e o meio.
Os revestimentos podem ser: metálicos, não metálicos inorgânicos ou orgânicos e a sua utilização, pode ser no aumento da resistência à corrosão atmosférica, na imersão e na corrosão pelo solo. 
Inibidores da corrosão
O aumento da resistência à corrosão pelo uso dos inibidores de corrosão constitui-se em uma técnica muito utilizada, especialmente quando o meio corrosivo é líquido. 
Os inibidores são compostos químicos adicionados ao meio que promovem polarização anódica ou catódica, ou são formadores de película que aumentam a resistência de contato das áreas anódicas e catódicas.
Técnicas de modificação do meio corrosivo 
Além dos inibidores que agem através do meio corrosivo há outras técnicas importantes de modificação do meio, dentre elas valem destacar a desaeração e o controle do pH. 
A desaeração consiste na retirada de oxigênio do meio, sendo o oxigênio um agente despolarizante, com a sua retirada favorece-se a polarização catódica com a consequente diminuição da intensidade do processo corrosivo. 
O controlo de pH visa favorecer a passivação dos metais, que se tornam passivos com o pH ligeiramente básico. 
Estes dois métodos de aumento da resistência a corrosão são muito utilizados em sistemas de água de refrigeração, água de caldeira, água de injeção em poços de petróleo, em fluidos diversos como os de perfuração de poços de petróleo e os de complementação.
COMBATE À CORROSÃO
Como já vimos a corrosão é provocada nos metais devido a presença de água, oxigénio e humidade, quando os metais são expostos a esses meios em contacto direto. A maneira mais comum de combater a corrosão é aplicar um revestimento ou cobrindo o metal com material Polimétrico, tal como tinta, que seja impermeável ao oxigénio e a humidade. Em alguns casos o revestimento pode ser feito com um material nobre o qual não se oxida espontaneamente ao ar. Geralmente se utiliza um metal que se auto protege ao substrato devido a formação de uma camada de um óxido impermeável.
Os conhecimentos dos processos de oxidação redução especialmente por serem a electro química dos metais, permite-nos perceber quais dos metais podem ser usado para proteger o ferro do enferrujamento com base nos seus potenciais padrão.
Ex: o zinco, o estanho, o níquel, o crómio protege o ferro contra a corrosão. Assim se depusermos o crómio sobre o ferro em oxidação de Cr (Eo = + 0,91v), indica que o crómio é mais reativo que o ferro, ele forma uma fina película á superfície que evita a oxidação do ferro que se encontra coberta por essa película. Uma pequena quebra no revestimento do crómio faz com que a liga do ferro que está por baixo se corroa.
Um outro método popular par evitar a corrosão é um processo chamado Proteção Anódica, neste processo o metal é intencionalmente oxidado em condições cuidadosamente controlada para que se forme uma camada fina e aderente de óxido na sua superfície. O tratamento do ferro com o cromato de sódio aquoso forma uma camada de óxido de ferro (III) e crómio (III) que protege o ferro do contacto com a água e oxigénio.
2Fe(s) + 2Na2CrO4(aq) + 2 H2O(I) Fe2O3(S)+ Cr2O3(S) + 4NaOH(aq) 
Para além de proteção anódica, um outro processo de combate a corrosão é a Proteção Catódica.
Neste processo usa-se o metal mais reativo que é colocado em contacto elétrico com o objeto metálico que se pretende proteger da corrosão. O metal mais reativo se comporta como ânodo na célula eletroquímica, o zinco ou o magnésio é enterrado e conectado diretamente com o objeto a ser protegido, o bloco de magnésio se comporta como ânodo a medida que se dissolve por meio a reação.
Mg(s) Mg2+ + 2e- o magnésio fornece eletrões ao objeto de ferro evitando a corrosão do mesmo. Neste caso o objeto a ser protegido comporta-se como cátodo. O magnésio e o zinco utilizado para proteger o objeto de ferro são denominados ânodos de sacrifício. Sendo a redução de oxigénio a ião hidroxilo ocorre na superfície do mesmo.
Corrosão de Materiais Cerâmicos
Os materiais cerâmicos, por serem compostos entre elementos metálicos e não metálicos, podem ser considerados como já tendo sido corroídos. Dessa forma, eles são extremamente imunes à corrosão causada por quase todos os ambientes, sobretudo à temperatura ambiente. A corrosão dos materiais cerâmicos envolve, geralmente, uma simples dissolução química, ao contrário dos processos eletroquímicos encontrados nos metais, como descrito anteriormente.
Os materiais cerâmicos são utilizados com frequência, em virtude de sua resistência à corrosão. Por essa razão, o vidro é empregado frequentemente para armazenar líquidos. As cerâmicas refratárias não devem resistir apenas a temperaturas elevadas e proporcionar isolamento térmico, mas, em muitas situações, também devem resistir ao ataque em temperaturas elevadas por metais, sais, escórias e vidros fundidos. Algumas das novas tecnologias voltadas para a conversão de energia de uma forma em outra mais útil requerem temperaturas relativamente altas, atmosferas corrosivas e pressões acima do ambiente. Os materiais cerâmicos são muito mais adequados que os metais para suportar a maioria desses ambientes durante períodos de tempo razoáveis.
Degradação de Polímeros
Os materiais poliméricos também apresentam deterioração como consequência de interações com o ambiente. No entanto, uma interação indesejável é especificadacomo uma degradação, em vez de corrosão, pois esses processos são basicamente diferentes. Enquanto a maioria das reações de corrosão nos metais é eletroquímica, a degradação dos polímeros é, ao contrário, um processo físico-químico; ou seja, envolve fenômenos físicos, assim como fenômenos químicos. Além disso, é possível uma grande variedade de reações e de consequências adversas para a degradação dos polímeros. Os polímeros podem deteriorar-se por inchamento e por dissolução. Também é possível a ruptura de ligações covalentes como resultado de energia térmica, de reações químicas e da radiação, normalmente com uma redução concomitante na integridade mecânica. Por causa da complexidade química dos polímeros, seus mecanismos de degradação não são bem compreendidos.
Para citar sucintamente dois exemplos de degradação de polímeros, o polietileno, se exposto a temperaturas elevadas em uma atmosfera rica em oxigênio, sofre uma deterioração das suas propriedades mecânicas, tornando-se frágil. Também, a utilidade do poli(cloreto de vinila) pode ficar limitada pelo fato de esse material poder descolorir quando exposto a temperaturas elevadas, embora tais ambientes possam nem afetar suas características mecânicas.
CONCLUSÃO
No presente trabalho, foi abordado a complexidade do processo de corrosão devido à série de fatores que a influenciam. Tal fato vai aém do que apenas saber o que é corrosão e somente conhecer esse processo como uma introdução eletroquímica, existem fatores importantes necessários para o conhecimento daquele que pretende ter um contacto principalmente com ambientes que sofrem a influência da corrosão.
Além do acompanhamento deste o raciocínio e funcionalidade da corrosão, vimos que esta depende de vários pontos relevantes ao nosso conhecimento, como por exemplo, meios corrosivos, formas diferentes com se apresenta, sejam pela aparência ou pela propriedade da peça metálica ou do meio. Entretanto, seria irrelevante conhecer toda essa complexidade e não fazer uso de meio algum que evite, minimize ou ainda, impeça a sua propagação. Por esse motivo, estudamos também meios de prevenção, ainda que temporário; conhecemos métodos protetores, inibidores químicos e eletroquímicos, revestimentos metálicos e orgânicos, dentre outros. Chegados a este ponto damos como terminado o nosso trabalho, com o alcance daquilo que foram os nossos objetivos a alcançar.
BIBLIOGRAFIA
GENTIL, VICENTE, Corrosão, 6ª ed. LCT
NEWELL, JAMES, Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência de Materiais, LCT
FELTER, Ricardo. Fundamentos nda quimca. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2001. vol único 434p
MAHAN, MYERS Quimica um curso universitario, 4ª ed. America
PETER ATKINS. Juilio De Paulo, Fisico - Quimico 8ª edição
FELTER, Ricardo. Fundamentos nda quimca. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2001. vol único 434p.
SARDELLA, Antonio, FALCONE, Marly. Quimica 1ª ed. São Paulo: Atica 2007.Vol único

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