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SCASO 
 
 
Especificação dos Requisitos do Software 
Sistema de Correção de Acidez do Solo 
SCASO1.0 
 
 
 
 
PROF. JULIANA CRISTINA DOS SANTOS DE ANDRADE 
PROJETO CLIENTE SERVIDOR 
 
 
Alunos: 
Luana Ferreira Barbosa – 20151stads0147 
Matheus de Araújo Nazareth – 20151stads0198 
Yasmin Menezes Nogueira – 20151stads0430 
Elen Gabrielly dos Santos Segadilha – 20171stads0036 
 
 
 
 
 
 
 
 
IFES – Campus de Alegre 
junho/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCASO – Sistema de Correção de Acidez do Solo 
 
 
O SCASO é um sistema simples, criado no intuito de ajudar os técnicos em cafeicultura, no plantio 
do café de forma correta. Esse sistema funciona como uma calculadora, que facilita as dosagens 
corretas dos elementos químicos no solo. Além de calcular, o sistema armazena todas as 
informações cadastradas em BD, para que possa ser acessada quando necessária; gera relatórios 
completos da amostra; gera apenas o resultado da calagem e não precisa de fazer login para 
acessar o sistema. 
 
O QUE É CALAGEM E SUA FUNÇÃO NO SOLO 
 
Calagem é a etapa do preparo do solo para cultivo agrícola, na qual, se aplica calcário com os 
objetivos de elevar os teores de cálcio e magnésio, neutralização do alumínio trivalente e corrigir 
o pH do solo, para um desenvolvimento satisfatório das culturas. 
 
► Como funciona a fórmula de neutralização e suprimento do solo 
 
1- Método de neutralização do Al3+ e elevação dos teores de Ca2+ e Mg2+ 
NC = Y x [Al3+ - (mt x t/100)] + [X – (Ca2+ + Mg2+)], onde: 
NC = Necessidade de calcário, em t ha-1. 
Y = variável relacionada à capacidade tampão do solo e que pode ser definida de acordo com a 
textura do solo (Tabela1 ). 
Al3+ = acidez trocável, em cmolc dm-3. 
mt = saturação máxima por Al tolerada, m = 5%. 
t = capacidade de troca catiônica efetiva (CTCefetiva), em cmolc dm-3. 
X = disponibilidade de Ca e Mg requerida pela cultura, X = 3. 
Ca2+ + Mg2+ = teores trocáveis de Ca e Mg, em cmolc dm-3 (centimol por decímetro cúbico). 
O resultado negativo nos colchetes deve ser substituído por zero para dar continuidade ao 
cálculo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - Método da saturação por bases 
 
NC(t.ha-1)꞊ (V2-V1) x T xƒ 
 100 
 
NC: Necessidade de calagem, em t.ha-1 (tonelada por hectares). 
V2: Valor da saturação de bases trocáveis que se deseja, em % (porcentagem). 
V1: Valor da saturação das bases trocáveis do solo, em % (porcentagem), antes da correção. 
 
(V1 = 100 S/T) sendo: 
→ S = Ca² + Mg² + K+ (nutrientes necessários para o solo), em cmol.dm-3 (centimol por 
decímetro cúbico); 
 
→T = Capacidade de troca de cátions, em cmol.dm-3 (centimol por decímetro cúbico). 
T = S + (H+ + Al3+). 
ƒ: Fator de correção do PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total) do calcário 
(ƒ= 100/PRNT). 
 
**Informações Importantes: 
 
• t.ha-1: (tonelada por hectares) 
• V1, V2: (% Porcentagens) → UNIDADES DE MEDIDAS cmol.dm-3: (centimol por 
decímetro cúbico) 
• Ca2+: Cálcio 
• Mg2+: Magnésio → ÍONS (nutrientes necessários para o solo) 
• K+: Potássio 
• H+: Hidrogênio 
• Al3+: Alumínio → ÍONS (Indicam a acidez do solo) 
 
 
Essa etapa é importante, visto que, a acidez do solo é um dos mais importantes fatores que limitam 
a produção em regiões tropicais. Por isso é tão importante fazer a correção da acidez no terreno 
que será utilizado para o plantio. Devido à pobreza generalizada dos solos tropicais em nutrientes 
e à elevada acidez e, de outro, ao melhoramento genético do café, com o desenvolvimento de 
plantas mais produtivas, porém mais exigentes em termos nutricionais. 
 
A aplicação de corretivos em culturas anuais, com incorporação homogênea ao solo, é técnica 
conhecida e tem sido usada pelos agricultores normalmente, ainda que sem a regularidade devida. 
Entretanto, em culturas perenes, a incorporação de corretivos é mais complexa, devido às 
características intrínsecas dessas culturas e à falta de informações técnicas. As plantas frutíferas, 
assim como todas as perenes (duradouro, abundante), permanecem longos períodos explorando 
praticamente o mesmo volume de solo, razão pela qual o ambiente radicular (constituído por 
raízes), em especial com respeito à acidez, merece a máxima atenção. Apesar da indiscutível 
importância para a maioria das culturas, são escassas as informações sobre a prática da calagem 
na fase de implantação do café. Há consenso, porém, de que essa é a principal maneira de 
melhoria do ambiente radicular para as mudas que vão se desenvolver e de que seu pleno 
estabelecimento tem relação direta com as condições iniciais de fertilidade do solo. 
 
Em condições de acidez, a calagem promove a neutralização do Al3+ (significa que o alumínio 
precisa ser neutralizado de forma correta no solo), a elevação do pH e o fornecimento de Ca 
(Cálcio) e Mg (Magnésio), possibilitando a proliferação de raízes, com reflexos positivos no 
crescimento da parte aérea das plantas. Contudo, devido à baixa solubilidade e à lenta 
movimentação do calcário ao longo do perfil do solo, há obrigatoriedade de se fazer distribuição 
uniforme e incorporação profunda. Isso permite maior contato entre o corretivo e as fontes de 
acidez, resultando num efeito adequado da prática da calagem, o que deve garantir o eficiente 
aproveitamento de água e de nutrientes contidos nessas camadas. 
 
As práticas agrícolas convencionais, que mobilizam anualmente o solo, favorecem as reações de 
correção da acidez, diminuindo, porém o efeito residual. Em situações em que isso não ocorre, 
como no caso dos pomares de plantas perenes, como as frutíferas (CAFÉ), há total dependência 
da aplicação inicial do corretivo, no momento de implantação da cultura, visto que incorporações 
após instalação das sementes do café, podem trazer graves prejuízos ao crescimento e 
desenvolvimento das plantas, devido aos danos – especialmente ao sistema radicular. 
 
 
 
 
 
 
 
DESIGN DA ESTRUTURA DA INTERFACE 
 
 
Imagem 1: Estrutura do sistema Scaso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO BREVE DE CADA TÓPICO (OU PÁGINA) DA INTERFACE 
 
Imagem 2: Tela de entrada do sistema 
 
 
 
 
Imagem 3: Tela principal do sistema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 3: Tela Buscar do sistema 
 
 
 
Imagem 4: Tela propriedade do sistema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 5: Tela de Amostra do sistema 
 
 
 
 
Imagem 6: Tela de calagem do sistema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUEMA E PALETAS DE CORES 
Imagem 8: Esquemas de cores usadas no sistema