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aula 9 derrames cavitarios

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Derrames cavitários
ESTABILIZAR!!
Imagem!
COLHER
Colheita e acondicionamento
Indicações
Acúmulo de líquido
Benefícios
Diagnóstica
Terapêutica
Alívio compressão e respiração, tamponamento cardíaco, edemas inflamatórios dolorosos.
LÍQUIDOS PLEURAL, PERITONEAL E PERICÁRDICO 
Punção no local
Finalidades
Asséptica
Colheita
Como acondicionar??
Sempre em DOIS FRASCOS
Um COM anticoagulante
Outro Sem anticoagulantes (e SEM GEL)
Envio imediato
Células degeneram muito rápido
Rápida alteração de pH
Derrames cavitários
Animais – Em média 60% água 
Fluidos divididos em: Intracelular (LIC) – 40% e extracelular (LEC) – 20%
LEC – 20%:
 Líq. Intersticial - 15% (extravascular)
Plasma – 5% (intravascular)
Distribuição desigual entre os órgãos
3º espaço do LEC – transcelular
Dentro de cavidades 
Delimitadas por mesotélio
Pericárdico, cerebrespinhal, sinovial, intra-ocular, bile, linfa, secreções glandulares e respeiratórias
Plasma: cristaloides e proteínas plasmáticas
Apenas a água e cristaloides tem acesso ao tecido conjuntivo
Liq. Tissular: plasma desprovido da maioria de suas proteínas
Ele tem acesso aos capilares linfáticos - linfa
Líquidos corporais
Função: Lubrificação membranas e órgãos
Facilita movimentação, eliminação de catabólitos e fornecem nutrientes
Possui normalmente – fagócitos mononucleares, linfócitos e neutrófilos (peq. Qt.)
Volume normal depende do local 
Pleural – 30ml
Pericárdico – 20 a 50 ml
Peritônio – 100 ml
Líquidos corporais
Como é esse líquido?
Fluido seroso: é um dialisado plasmático
Quantidade – equilíbrio entre as pressões hidrostática e oncótica (coloidosmótica) do interstício e do capilar
Desequilíbrio – acúmulo de líquido denominado DERRAME, LÍQUIDO, EFUSÃO e recebem o nome do local onde são encontrados.
Equilíbrio de forças
Mesmo que comece a dar algo errado...
Mecanismo de segurança:
Absorção de 30% de líquido além do normal
Fluxo linfático – até 70%
Alterações trocas fluidos
Fatores que podem influenciar:
Ingestão excessiva ou inadequada de água
Desequilíbrio eletrolítico
Deficiência de proteínas
Processos inflamatórios
Doenças sistêmicas
NUNCA É A CAUSA BASE!
NUNCA É A DOENÇA PRIMÁRIA!
Mecanismos básicos que causam acúmulo
Obstrução linfática
Aumento permeabilidade capilar
Diminuição pressão oncótica
Aumento da pressão hidrostática capilar
1. Obstrução linfática
Obstrução linfática
Duas vias:
Impede retorno do líquido para circulação
Aumento pressão hidrostática tissular
Acúmulo progressivo de proteínas
Aumento da pressão coloidosmótica tissular
Linfangite, Linfadenoma, tumores e metástases, abscessos, retirada cadeia linfática.
2. Aumento da permeabilidade capilar
Extravasamento de plasma para o tecido
Causas:
Processos inflamatórios
Reações alérgicas
Substâncias tóxicas e venenos
queimaduras
3. Diminuição pressão oncótica capilar
Hipoproteinemia
Causas:
Distúrbios hepáticos
Renais
Desnutrição protéica
Perda excessiva pelo TGI
Parasitismo
4. Aumento da pressão hidrostática capilar
Obstrução venosa
Causas:
ICC
Obstrução de vasos
Compressão ou bloqueio de vasos por tumores ou nódulos
Aumento da resistência pulmonar
Colocação apertada de bandagens
classificação
Transudato simples
Transudato modificado
exsudato
Proteínas
Contagem celular
microscópica
1. transudato
Mecanismos
Redução pressão coloidosmótica/oncótica 
Características
Cor límpida
Pouca proteína (até 2,5g/dL)
Ph alcalino
Baixa densidade (< 1.017)
Baixa celularidade (< 1.500)
1. transudato
Causas:
Nefropatias
Hepatopatias
Enteropatias
Deficiência nutricional
1. transudato
Localização e nomenclatura:
Abdominal – Ascite ou hidroperitônio
Pleural ou torácica – hidrotórax
Pericárdico – hidropericárdio
Articular – hidroartrose 
Bolsa escrotal – Hidrocele 
Espaço subaracnóide – Hidrocéfalo 
Subconjuntivo - Edema
2. Transudato modificado
Mecanismos:
Aumento da pressão hidrostática
Estágio transicional (rupturas)
Características
Aspecto leve a moderadamente turvo
Cor variável
Proteína moderada (2,5 – 7,0)
Celularidade (1000 – 7000)
2. Transudato Modificado
Causas:
Estase portal hepática
Distúrbios cardiovasculares
Neoplasias
Inflamação tecidual
Ruptura de bexiga, ureter, uretra e rim
Ruptura do ducto biliar
Hemorragias intra-cavitárias
Torção pulmonar
Quilo e pseudo-quilo
2. Transudato modificado
Localização e Nomenclatura
Cavidade abdominal – hemoperitônio, uroperitônio, quiloperitônio
Cavidade pleural ou torácica – hemotórax, quilotórax
Pericárdio – hemopericárdio
Cavidade articular – hemartrose
Bolsa escrotal – hemocele
3. Exsudato
Formação ativa e origem inflamatória
Características:
Aspecto turvo
Cor variável
Proteínas > 2,5g/dl
Densidade >1,025
pH ácido
Elevada celularidade (>7000)
Geralmente coagulam
3. Exsudato
Exemplos de Exsudatos:
Exsudato inflamatório purulento
Neutrófilos íntegros ou degenerados
Hemácias
Monócitos
Poucas células mesoteliais e linfócitos
Podem ser encontradas bactérias
3. Exsudato
Exemplos de Exsudatos:
Exsudato inflamatório crônico
Predominância de linfócitos
Marcante presença de monócitos, macrófagos
Neutrófilos em menor quantidade
Podem ser encontradas bactérias
3. Exsudato
Exemplos de Exsudatos:
Exsudato alérgico
Predominância de eosinófilos
Exsudato neoplásico
Células neoplásicas
Monócitos e macrófagos
Análise fluido
Exame físico
Volume
Cor
Aspecto
Densidade
Químico
pH
Proteínas
Citologia
Quantidade, tipos celulares e morfologia
físico
Cor
Clara
Incolor
Amarelo claro
Vermelha
Hemorragia iatrogênica ou real
físico
Aspecto
Turvo
Aumento celularidade
Bactérias
Fibrina
Lipídios
Ruptura gastrintestinal
Enterocentese acidental
químico
pH
Proteínas
Inferior a 2,5g/dL
citologia
Células mesoteliais
Revestem:
Pleura, perotônio, pericárdio, superfícies viscerais
Inflamação
Reativas
Anisocitose
Anisocariose
Binucleação
Multinucleação
Aumento basofilia citoplasmática
Células mesoteiais neoplásicas (mesoteioma)
Células epiteliais malignas (carcinoma)
citologia
Neutrófilos
Raros – normal
Degenerados
Não degenerados
Linfócitos, plasmócitos e mastócitos
Raros
Macrófagos
Normal
Difícil diferenciação das mesoteliais
Casos
Cão, buldogue, adulto, chegou ao hospital veterinário apresentando apatia, anorexia, prostração e abdome abaulado com presença de líquido livre na cavidade abdominal. O líquido foi drenado e enviado ao laboratório para análise. Nessa análise de líquido peritoneal, foram encontradas as seguintes características: coloração avermelhada, turbidez (++), eritrócitos >40.000, leucócitos >30.000, proteínas >12,5g/L, pH 6,8, predomínio de neutrófilos degenerados e presença de bactérias. Assinale a opção com a classificação correta desse derrame:
Transudato simples
Transudato modificado séptico
Exsudato asséptico
Exsudato séptico
Transudato modificado
Cão, adulto, macho, castrado, apresentando anorexia, apatia, prostração, mucosas ictéricas e abdômen abaulado cheio de líquido. Seguem os exames abaixo
Bioquímica sérica:
ALT (20-88 mg/dl): 260mg/dL; FA (40 – 144 mg/dl): 55 mg/dl; Bilirrubina total (0,1 – 0,4): 2,5 g/dl; bilirrubina direta (0,1 – 0,2): 2,0 g/dl; bilirrubina indireta (0,15 – 0,45): 0,5 g/dl; Proteínas totais (6 – 8): 6,5 g/dl; Albumina (2,3 – 3,3): 1,5 g/dl; globulinas (3,0 – 4,5): 5,0 g/dl.
 
Análise do derrame cavitário:
Cor: transparente
Volume: 5 ml
Aspecto: Límpido
Densidade: 1.010
PH: 8,0
Proteínas: 1,5 g/dL
Citologia: Líquido apresentando raras células mesoteliais, raros macrófagos e raros neutrófilos não degenerados. Ausência de bactérias.
Canino, Fêmea, 3 anos, com histórico de tosse e intolerância a exercício, apático e resistente a se movimentar, taquipnéia e taquicardia e abdômen abaulado. Presença de líquido abdominal, que foi drenado e enviado ao laboratório para análise. No total foram drenados 400ml delíquido da cavidade, dando alívio respiratório ao paciente.
Análise do derrame cavitário:
Cor: avermelhado
Volume: 10 ml
Aspecto: turvo (++)
Densidade: 1.045
PH: 9,0
Proteínas: 3 g/dL
Citologia: Líquido apresentando alta celularidade, com predomínio de células mesoteliais, macrófagos e neutrófilos não degenerados. Grande quantidade de hemácias. Ausência de bactérias.

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