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ENEM Português - Pré-Vestibular Impacto - Estrutura do Período Composto - Subordinação III

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KL 220408
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura do Período Composto: Subordinação
FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!
 
PROFº: JOANA 
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CONTEÚDO 
A Certeza de Vencer 
08
1 
Hipotaxe: relação sintática em que existe dependência ou 
subordinação de uma palavra ou de uma oração a outra 
palavra da frase ou a outra oração do período. 
→ Saudosamente, Eduardo lembra a casa da mãe. 
→ Lembra que sempre quis uma casa no vale? 
[Saudosamente, Eduardo (lembra (a casa da mãe))].
Lembra (que sempre quis uma casa no vale)].
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 
Existe um tipo de relação entre as orações de um 
mesmo período que é chamada de relação de subordinação 
(ou hipotaxe). A relação de subordinação pressupõe o 
encaixamento de orações dentro de orações, formando 
sintagmas maiores. 
 
 
 
 
 
 Podemos representar o encaixamento de um 
constituinte dentro de outro, usando parênteses. 
 O constituinte encaixado será, no exemplo a seguir, 
o adjunto adnominal “de matemática”, que modifica o 
substantivo “livros”: 
 
[livros (de matemática)] 
 O adjunto adnominal encaixado do sintagma “livros 
de matemática” é agora o determinante do substantivo 
“livros”, pois atribui-lhe uma especificação. Nesse sentido, 
“livros” é o constituinte determinado. Sempre que se tem 
uma relação de determinação entre constituintes tem-se um 
sintagma no qual há uma relação de subordinação, em que 
os elementos determinantes são subordinados com relação 
aos constituintes que determinam. Portanto, voltando ao 
exemplo, o constituinte “de matemática” é determinante do 
substantivo “livros” e a ele se subordina. É, pois, o elemento 
determinante e subordinado. “Livros” é o elemento 
determinado e subordinante. 
 As mesmas relações de determinação e 
subordinação podem ser observadas quando os constituintes 
em questão são orações, uma das quais está encaixada 
naquela que será a principal do período. Quando esse tipo 
de relação se estabelece entre as orações de um mesmo 
período, tem-se o chamado período composto por 
subordinação. 
 Para se classificar um período composto, é 
necessário que ele tenha pelo menos duas orações, ou seja, 
que apresente dois predicados. Observe, inicialmente, os 
próximos exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No primeiro caso temos apenas uma oração; no 
segundo, duas. Estamos, portanto, diante de um período 
composto. 
 Resta-nos determinar o tipo de relação que se 
estabelece entre as duas orações, “Lembra” e “que sempre 
quis uma casa no vale”. Se analisarmos sintaticamente o 
primeiro exemplo, veremos que “a casa da mãe” é um termo 
integrante da oração, pois atua como objeto direto do verbo 
transitivo direto “lembrar” (quem lembra, lembra alguma 
coisa). Nesse sentido, “a casa da mãe” é um complemento 
encaixado no predicado verbal, o que se pode representar 
pelo recurso dos parênteses, como: 
 
 
 
No segundo exemplo, o verbo da primeira oração 
também é “lembra?’ e, como transitivo direto, requer um 
complemento. Esse complemento, o objeto direto do verbo, 
é, no caso, uma outra oração, “que sempre quis uma casa no 
vale”. A oração “que sempre quis uma casa no vale” está 
encaixada na primeira, funcionando como complemento do 
verbo “lembrar”. Não há aqui, portanto, autonomia sintática 
das orações em questão, como ocorre na relação de 
coordenação, já estudada. Observa-se, pelo contrário, que se 
estabelece entre as duas orações uma relação de 
subordinação, em que a segunda, funcionando como objeto 
direto oracional do verbo “lembrar”, está encaixada na 
primeira, como se vê a seguir (mantêm-se, aqui, apenas os 
parênteses mais relevantes para a discussão) 
 
 
 
Temos, pois, um período composto por 
subordinação, em que “lembra” é a oração principal e “que 
sempre quis urna casa no vale” é a oração a ela subordinada, 
que atua no período como um termo determinante da oração 
principal 
 
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E 
SUBORDINAÇÃO 
 É muito freqüente encontrarmos, nos textos, 
períodos compostos por coordenação e subordinação, pois o 
modo de articulação das orações no discurso é determinado 
por exigências de ordem semântica. 
Não dá no mesmo dizer, por exemplo, “Paulo estuda 
e trabalha”, coordenando as duas orações, e “Paulo estuda 
quando trabalha”, subordinando a segunda à primeira. No 
primeiro caso as ações são realizadas independentemente 
uma da outra; no segundo caso a ação de estudar realiza-se 
enquanto ocorre a ação de estudar. 
 É evidente que os dois enunciados representam 
opções de organização sintática e lexical perfeitamente 
possíveis na língua, mas o seu sentido é bastante diferente. 
 
AS DIFERENTES RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO 
ENTRE ORAÇÕES 
As orações subordinadas, como vimos, são orações 
determinantes de orações principais, às quais se subordinam 
e nas quais estão sintaticamente encaixadas. São 
classificadas em três tipos, de acordo com as funções que 
exercem em relação às principais: subordinadas substantivas, 
subordinadas adjetivas e subordinadas adverbiais. 
 
 
 
 FAÇO IMPACTO – A CERTEZA DE VENCER!!!
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Um outro critério importante para a classificação 
das orações subordinadas é a forma em que se apresenta 
o verbo. Assim, se o verbo da subordinada estiver no 
indicativo, no subjuntivo ou no imperativo, a oração será 
denominada desenvolvida. Se o verbo da subordinada 
estiver em uma das suas chamadas formas nominais 
(infinitivo, gerúndio ou particípio), a oração será 
denominada reduzida. 
Ele é muito inteligente, mas arrogante. 
Embora arrogante, ele é muito inteligente. 
AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ARTICULAM-SE À 
PRINCIPAL: 
 
1) por meio dos chamados conectivos sintáticos, que são as 
conjunções subordinativas e os pronomes relativos; 
 
2) por justaposição, sem o uso de conectivos. 
 
Não sei se ele cumprirá a promessa. (O se, conjunção 
integrante, funciona como conectivo sintático.) 
Ex: 
Eduardo não sabe quem trouxe este milho especial de 
pipocas. (A segunda oração, “quem trouxe este milho 
especial de pipocas, está encaixada na principal, Eduardo não 
sabe”, sem o auxílio de um conectivo sintático. Observe que 
o quem, pronome interrogativo, não é um conectivo e 
desempenha a função sintática de sujeito do verbo da 
subordinada, “trazer’.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Minha esperança é Eduardo enjoar de pipocas. 
Minha esperança é que Eduardo enjoe de pipocas. 
 
Observe que o sentido desses períodos — ambos 
compostos por subordinação — é o mesmo. A diferença está 
em que no primeiro exemplo usou-se uma forma nominal (o 
infinitivo) do verbo “enjoar”, e a oração “Eduardo enjoar de 
pipocas” é uma subordinada reduzida de infinitivo 
(introduzida sem conectivo). Já no segundo exemplo, usou-
se o verbo na forma do presente do subjuntivo. Tem-se, 
portanto, uma oração subordinada desenvolvida (no caso, 
uma subordinada substantiva na função sintática de 
predicativo do sujeito da oração principal). 
 
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES: 
01. (Fatec-SP) No trecho 
 
“Num dia de chuva, ofereci carona. Ela recusou. Um 
amigo viria buscá-la”. 
 
 a oração destacada revela idéia de: 
a) concessão e é exemplo de oração coordenada sindética. 
b) justaposição e é exemplo de discurso direto. 
c) contraste e é exemplo de oração subordinada. 
d) explicação e é exemplo de oração absoluta. 
e) conseqüência e é exemplo de oração independente. 
 
02. Qual foi o raciocínio feito para responder à questão 
anterior?03. No primeiro quadrinho da tirinha a seguir há duas 
orações coordenadas sindéticas. Observe: 
 
 
 
a) Quais são os conectivos que introduzem essas duas 
orações? Que sentido cada um deles exprime? 
 
 
 
 
b) Tomando por base sua resposta à questão anterior, 
classifique as duas orações coordenadas sindéticas que 
aparecem no primeiro quadrínho. 
 
 
 
 
04. Observe os dois períodos: 
 
 
 
 
O primeiro período é composto por coordenação e o 
segundo, por subordinação. A diferença entre as construções 
sintáticas determina, também, sentidos diferentes para o que 
está enunciado sobre o sujeito em cada um dos períodos. Em 
que consiste essa diferença? 
 
 
 
 
 
05. Você aprendeu que oração coordenada desprovida de 
conectivo é denominada assindética e que aquela introduzida 
por conectivo é sindética. Observe os períodos a seguir: 
neles, há orações coordenadas sindéticas e assindéticas. 
1. Não movia um músculo, não emitia um único som. 
II. O irmão chegou, o marido saiu, mas a mulher nem notou. 
III. O policial entregou a multa, o motorista a recebeu. Não 
havia o que discutir. 
a) Nesses períodos, quais orações são coordenadas 
assindéticas? 
 
 
 
 
b) Quais são sindéticas? Justifique sua resposta, 
classificando-as.

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