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Aula 5- Morfologia Bacteriana(1)

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Morfologia e Citologia 
Bacteriana 
Prof.: Arthur Hennys 
Morfologia bacteriana 
Tamanhos Relativos 
As bactérias são caracterizadas morfologicamente pelo seu 
TAMANHO, FORMA e ARRANJO. 
 
a)Tamanho: 
 
Variam de 0,3 por 0,8 µm até 10 por 25 µm; 
 
As espécies de maior interesse médico medem entre 0,5 a 1,0 µm 
por 2 a 5 µm 
Morfologia Bacteriana 
b) Formas 
 
1)Esféricas: Cocos 
Grupo homogêneo em relação ao tamanho, sendo células menores (0,8 a 
1,0 μm). 
 
2)Cilíndrica: Bacilos 
Forma de bastão, podendo ser longos ou delgados, pequenos ou grossos, 
extremidade reta, ou arredondada. 
 
 
 
3)Espiraladas: Espirilos e Espiroquetas 
 
Espirilos: possuem corpo rígido e se movem às custas de flagelos 
externos. 
 
Espiroquetas: são flexíveis e locomovem-se provavelmente às custas de 
contrações do citoplasma 
 
 
 
Morfologia Bacteriana 
 Formas de Transição 
 
 
• Cocobacilos: bacilos muito curtos 
 
 
 
 
• Vibriões: espirilos muito curtos, assumindo 
formas de vírgulas 
Morfologia Bacteriana 
Arranjos 
 
• Diplococos: cocos agrupados aos pares. 
• 
 
• Tétrades: agrupados de4 cocos 
• Sarcina: 8 cocos em forma cúbica 
 
• Estreptococos: cocos agrupados em cadeia 
 
 
• Estafilococos: cocos em arranjos irregulares 
Morfologia Bacteriana 
(sarcina) 
(espirilo) 
Morfologia Bacteriana 
• A célula bacteriana é definida como a menor entidade viva 
autossustentável regulada por informações genéticas; 
 
• Não possui: - Membrana nuclear; 
 - Organelas membranosas; 
 - Histonas; 
 - Ítrons 
Citologia Bacteriana 
• Espessa camada de material localizada 
externamente à PC presente em algumas 
bactérias. 
 
• É um material limoso e gelatinoso produzido 
pela membrana celular e secretado para fora da 
PC. 
 
• Tipos: 
- Camada Limosa 
 
- Cápsula 
Citologia Bacteriana 
Glicocálice 
1) Camada Limosa: 
- Não é altamente organizado nem firmemente 
ligado à PC; separa-se com facilidade da PC e 
se perde. 
- As bactérias do gênero Pseudomonas 
produzem uma camada limosa que desempenha 
papel importante nas doenças que elas causam: 
as camadas limosas permitem que certas 
bactérias deslizem sobre superfícies sólidas. 
Citologia Bacteriana 
Glicocálice 
2) Cápsula 
- Altamente organizado e firmemente ligado à PC. 
- Em geral, são constituídas por polissacarídios que, dependendo 
da espécie bacteriana, podem estar combinados a lipídios e 
proteínas. 
- Exemplos de bactérias dotadas de cápsula: Haemophilus 
influenzae, Klebsiella pneumoniae, Neisseria meningitidis e 
Streptococcus pneumoniae. 
 
FUNÇÕES: 
 
• Proteção da célula bacteriana contra desidratação. 
• Aderência – auxiliam na ligação da bactéria à superfície. 
• Proteção - resistência à fagocitose pelas células de defesa do corpo 
(fator de virulência) 
 
Citologia Bacteriana 
Glicocálice 
Citologia Bacteriana 
Glicocálice - Cápsula 
• Estruturas especiais de locomoção, constituídas pela proteína 
flagelina, que formam longos filamentos que partem do corpo da 
bactéria e se estendem externamente à parede celular. 
 
Citologia Bacteriana 
FLAGELOS 
•As bactérias monotríquias possuem um único flagelo; 
 
•As lofotríquias têm múltiplos flagelos localizados num 
único ponto da superfície da célula e movem-se em 
sincronia para impelir a bactéria numa determinada 
direção; 
•As anfitríquias têm um flagelo em cada extremidade 
da célula, mas apenas um deles opera de cada vez, 
permitindo à bactéria mudar de direção rapidamente, 
operando um flagelo e parando o outro; 
•As peritríquias possuem flagelos em toda a superfície 
da célula. 
• Constituídos de três, quatro ou mais filamentos de proteínas 
(flagelina), enrolados como uma corda. 
• Originam-se de um corpúsculo basal na membrana celular e se 
projetam para fora através da PC e da cápsula (se presente). 
Citologia Bacteriana 
FLAGELOS 
Curiosidade: 
• Algumas espiroquetas (bactérias em forma de espiral) possuem 
fibrilas semelhantes a flagelos denominadas filamentos axiais, 
cada uma presa a cada extremidade da bactéria. 
• Como resultado, as espiroquetas podem apresentar um movimento 
espiralado, helicoidal ou semelhante ao de uma lagarta. 
Citologia Bacteriana 
FLAGELOS 
• Estruturas semelhantes a pelos, mais 
frequentemente observadas nas bactérias 
gram-negativas. 
• Constituição: moléculas de proteínas 
polimerizadas (pilina). 
• São muito mais finos que os flagelos. 
• Apresentam estrutura rígida. 
• Não estão associados à motilidade. 
• Surgem do citoplasma e se estendem até a 
membrana plasmática, PC e cápsula (se 
presente). 
Citologia Bacteriana 
FÍMBRIAS / PILI 
• Há dois tipos de pili: 
- Um tipo permite às bactérias aderirem ou se prenderem às 
superfícies 
Normalmente são bastante numerosos, 
Permitem que as bactérias se fixem, por exemplo, a tecidos 
no interior do corpo. 
- Outro tipo permite a transferência de material genético de uma 
bactéria para outra após a adesão de uma célula à outra  Pili 
sexual. 
A célula possui apenas um. 
Citologia Bacteriana 
FÍMBRIAS / PILI 
Citologia Bacteriana 
FÍMBRIAS / PILI 
• Uma célula que possui pili sexual (célula doadora) é capaz de 
aderir a outra célula (célula receptora) por meio do pili sexual. 
Citologia Bacteriana 
FÍMBRIAS / PILI 
• É rígida. 
• Define a forma das células bacterianas. 
• É quimicamente complexa. 
• Fornece rigidez, resistência e proteção. 
• Principal constituinte: peptidioglicano (moléculas de carboidratos 
unidas a oligopeptídeos). 
* O peptidioglicano é encontrado apenas nas bactérias. 
• A espessura da PC e a sua exata composição variam com a espécie 
bacteriana. 
• As bactérias do gênero Mycoplasma não possuem PC. 
Citologia Bacteriana 
PAREDE CELULAR 
• A PC de bactérias gram-positivas apresenta uma espessa camada 
de peptidioglicano combinada com moléculas de ácidos teicoicos e 
lipoteicoicos. 
 
Citologia Bacteriana 
PAREDE CELULAR 
• A PC das bactérias gram-negativas apresenta uma camada muito 
mais fina de peptidioglicano, mas esta camada é revestida por 
outra complexa camada constituída por macromoléculas de 
LIPOPOLISSARÍDEOS (LPS) e referida como membrana externa. 
Citologia Bacteriana 
PAREDE CELULAR 
• Esstrutura do LPS 
Citologia Bacteriana 
PAREDE CELULAR 
ENDOTOXINA 
Diarréias, vômitos, 
febre e choque 
potencilamente fatal 
Citologia Bacteriana 
PAREDE CELULAR 
• Algumas bactérias perdem a capacidade de produzir PC, 
transformando-se em minúsculas variantes da mesma espécie. 
 
 
 
 
• Mais de 50 diferentes espécies de bactérias são capazes de se 
transformar em bactérias CWD. Algumas são responsáveis por 
doenças crônicas como artrite reumatoide, por exemplo. 
 
Bactérias na forma L ou célula deficiente de parede 
(CWD – cell wall-deficient). 
Citologia Bacteriana 
PAREDE CELULAR 
• Sinônimos: membrana plasmática, membrana citoplasmática, 
membrana bacteriana. 
• Localiza-se imediatamente sob a PC, revestindo o citoplasma. 
• Tem estrutura e função semelhantes a das membranas biológicas de 
todos os outros seres vivos. 
• Constituição: proteínas e fosfolipídios. 
 
Citologia Bacteriana 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
• É seletivamente permeável: controla quais substâncias podem 
entrar ou sair da célula. 
• É flexível e muito delgada. 
• Muitas enzimas encontram-se ligadas à membrana, local onde 
ocorrem várias reações metabólicas. 
Citologia Bacteriana 
MEMBRANA PLASMÁTICA• Mesossomos: invaginações da membrana celular. 
Teorias: 
1. Local onde ocorre a respiração celular nas bactérias. (Semelhante 
ao que ocorre nas mitocôndrias das células eucarióticas: nutrientes 
são metabolizados para produzir energia na forma de ATP). 
2. Artefatos criados durante o preparo das células para observação 
ao ME. 
Citologia Bacteriana 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
• Fluido viscoso. 
• Não possui organelas membranosas. 
• Local onde ocorrem as reações químicas vitais. 
• Constituição: água, enzimas, oxigênio dissolvido (em algumas 
bactérias), produtos residuais, nutrientes essenciais, proteínas 
carboidratos e lipídios. 
Uma complexa mistura de todos os materiais necessários à 
célula para suas funções metabólicas. 
Citologia Bacteriana 
CITOPLASMA 
• Constituído por uma longa 
molécula de DNA de forma 
enovelada. 
• Serve como centro de controle 
da célula 
• Ocupa uma área do citoplasma 
que foi chamada nucleóide, por 
analogia ao núcleo das células 
eucarióticas. 
• Nas bactérias não há nenhuma 
membrana envolvendo o 
material genético (nucleóide). 
• É capaz de se autoduplicar, 
orientando a divisão celular e 
direcionando as atividades 
celulares. 
Citologia Bacteriana 
CROMOSSOMO 
• As células bacterianas 
possuem apenas um 
cromossomo, enquanto as 
eucarióticas possuem muitos. 
• Os cromossomos bacterianos 
podem conter entre 450 e 
8.000 genes, dependendo da 
espécie bacteriana. Cada 
gene codifica para um ou 
mais produtos gênicos 
(enzimas, outras proteínas e 
moléculas de RNAr e RNAt). 
• Moléculas pequenas e circulares de DNA de 
filamento duplo que não fazem parte dos 
cromossomos. 
• Sinônimo: DNA extracromossômico. 
• Uma célula bacteriana pode ser desprovida de 
plasmídio ou pode conter um plasmídio, 
múltiplas cópias de um mesmo plasmídio ou 
mais de um tipo de plasmídio. 
• Possui genes que, apesar de não serem 
essenciais à sobrevivência da bactéria, podem 
trazer vantagens. 
Ex.: Muitos plasmídios possuem genes que 
tornam a bactéria resistente a determinados 
tipos de antibióticos. 
Citologia Bacteriana 
PLASMÍDEO 
• Minúsculas partículas presentes no interior do citoplasma em 
grande número. 
• A maioria consiste em ribossomos, frequentemente ocorrendo em 
grupamentos (polirribossomos ou polissomas). 
• O ribossomos procarióticos são menores que os eucarióticos, mas 
desempenham a mesma função: constituem os locais de síntese de 
proteínas. 
• Certas espécies possuem grânulos citoplasmáticos que podem 
conter: amido, lipídios, enxofre, ferro ou outras substâncias 
armazenadas. 
Citologia Bacteriana 
Partículas Citoplasmáticas 
• Alguns gêneros bacterianos (p.ex., Bacillus e Clostridium) são 
capazes de formar esporos de parede espessa como forma de 
sobrevivência quando os suprimentos de umidade e nutrientes 
estão baixos. 
• Endosporos: esporos bacterianos. 
• Esporulação: processo pelo qual os esporos são formados. 
Citologia Bacteriana 
Esporos (Endosporos) 
Uma cópia do cromossomo e parte do citoplasma circundante 
tornam-se revestidos por várias capas proteicas espessas. 
Citologia Bacteriana 
ESPORULAÇÃO BACTERIANA 
• São resistentes ao calor, ao frio e ao 
ressecamento, além da maioria das substâncias 
químicas. 
• São capazes de sobreviver por muitos anos no 
solo ou na poeira, e alguns são ainda bastante 
resistentes aos desinfetantes e à fervura. 
•Quando o esporo desidratado alcança uma 
superfície úmida, rica em nutrientes, ele 
germina, emergindo uma nova célula bacteriana 
vegetativa. 
Esporos (Endosporos) 
Capaz de crescer e se dividir. 
• TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. 
Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
• ENGELKIRK, P. G.; DUBEN-ENGELKIRK, J. Burton, 
Microbiologia para as ciências da saúde. 9. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
• BARBOSA, H. R.; TORRES, B. B. Microbiologia Básica. São 
Paulo: Editora Atheneu, 2005. 
Bibliografia

Outros materiais