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RESUMO PRIMEIROS SOCORROS NP2

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RESUMO PRIMEIROS SOCORROS – NP2 1 SEM 
 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: SUPORTE BÁSICO DE VIDA ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR): Interrupção da atividade mecânica do coração caracterizada por 
perda da consciência, apneia e ausência de pulso carotídeo. 
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP): série de ações coordenadas de salvamento que aumentam a 
chance de sobrevivência após uma PCR 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
Avaliação Primária: 
- Avaliar segurança do local - Checar responsividade - Checar respiração e pulso simultaneamente - Verificar se 
a vítima está respirando ou com respiração anormal (gasping: respiração agônica): observar a movimentação tórax 
- Checar pulso central (carotídeo) - ATÉ 10 SEGUNDOS 
Sem respiração? Sem pulso? Iniciar RCP: iniciar o CAB 
C-A-B 
C - COMPRESSÕES TORÁCICAS 
- Centro do tórax, metade inferior do esterno; - 100 a 120 compressões/min; - Profundidade mín. de 5 cm e máx 
de 6cm; - Permitir o retorno do tórax ao final de cada compressão; - Minimizar as interrupções nas compressões 
(≤ 10 seg) 
- Alternar os profissionais a cada 2 min; Ritmo das Compressões; não flexionar os cotovelos!!! 
A - ABERTURA DA VIA AÉREA 
Inclinação da cabeça, elevação queixo 
B – VENTILAÇÃO 
- Aplicar ventilações eficazes (boca-máscara/barreira ou bolsa válvula máscara) 
- Administrar cada ventilação em 1 segundo 
- Observar elevação visível do tórax 
- Evitar ventilação excessiva 
Relação compressão/ventilação A cada 2 ventilações fazer 30 compressões (30x 2) 
C – CIRCULAÇÃO 
- Presença de pulso? Sim - Inicie ventilação de resgate (1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos) - Verifique o pulso 
a cada 2 minutos 
 
DESFRIBILAÇÃO 
- Desfibrilador Externo Automático (DEA) verifica se o ritmo é chocável - Administrar choque, conforme indicado 
- Iniciar RCP imediatamente após cada choque (2’) Qual é o ritmo cardíaco? Ha indicação de desfibrilação? 
 
RITMOS NÃO-CHOCÁVEIS 
AESP (Atividade Elétrica Sem Pulso) = ritmo parecido com o ritmo normal: Qualquer ritmo organizado sem pulso 
detectável 
 
Continuar c/ as compressões até chegar o samu. 
ASSISTOLIA: Traçado isoelétrico 
Continuar c/ as compressões até chegar o samu. 
 
RITMOS CHOCÁVEIS 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO 
aplique o choque! Quantos Joules na PCR? 
 
Cuidados durante e após a desfibrilação: 
Manter a RCP enquanto o desfibrilador manual carrega 
-Usar material condutivo (pás autoadesivas, gel) 
-Segurança: anuncie o aviso do choque (visual) 
-Reinicie a RCP imediatamente após o choque, 
começando pelas compressões 
- “Não verifique o ritmo nem o pulso neste momento” 
-Reavalie o ritmo após 2 minutos de RCP 
-Se ritmo organizado, cheque o pulso 
 
 
 
FERIMENTOS, SANGRAMENTOS E HEMORRAGIAS 
Av primaria, abrir vias áreas e posicionar a vitima de forma a permitir a drenagem do sangue 
Os processos vitais dependem de um fluxo ininterrupto de sangue. 
A perda de 1.0 litro de sangue em um indivíduo adulto pode ter consequências sérias. 
a perda de 1.5 litro de sangue, rápida, pode ser fatal 
A perda de sangue pode ocasionar um estado de choque físico / sangue em quantidade insuficiente implica em 
chegada insuficiente de O2 e nutrientes aos tecidos, afetando todos os processos orgânicos. 
 
A gravidade do sangramento depende de diversos fatores: Da rapidez 
com que o sangue flui do vaso; tamanho (calibre)do vaso; Se o vaso 
é uma veia ou uma artéria ou vaso capilar; De a hemorragia ser 
externa ou interna; onde o sangramento se originou; idade e do peso 
da vítima; condição física geral da vítima - o sangramento ser uma 
ameaça às vias aéreas e à respiração. 
 
O sangramento dá início a uma sequência específica de eventos orgânicos 
para compensar a perda de líquido e a perda de O2 que circula para o 
coração, pulmões, cérebro, rins e todos os nossos outros órgãos. 
De maneira bem simples: 
O corpo passa a contrair os vasos sanguíneos que irrigam as áreas não essenciais (como a pele). Essa contração 
aumenta a frequência cardíaca e a força de contração do coração, libera hormônios que reabsorvem fluídos para 
o sangue que gera outros efeitos compensatórios). 
Se o sangramento não for controlado, o organismo não conseguirá compensar com rapidez suficiente para manter 
o volume de sangue necessário, e a hemorragia se tornará uma emergência, potencialmente fatal. 
Controle do Sangramento 
Ao se deparar com uma vítima sangrando: 
- Avaliar melhor método (e o que deve ser tentado primeiro?) 
- Manter as vias aéreas desobstruídas 
- Avaliar as condições gerais da vítima (verificar sinais vitais a cada 5min, nível de consciência, repetindo avaliação 
geral a cada 10/15 min) 
- Após o controle do sangramento, enquanto um socorro mais especializado não chega, deve-se prevenir o 
choque: 
- Estancar o sangramento - Tentar identificar a causa do sangramento – aplicar pressão direta, - socorrista deve 
manter-se alerta para a perda de volume 
- Tentar identificar a fonte do sangramento (onde está vindo o sg?) - Colocar a vítima em uma posição que ela 
será menos afetada pela perda de volume - 
 
 
PRESSÃO CURATIVO BANDAGEM 
Nunca aplique pressão direta sobre um ferimento se houver objeto cravado ou osso em protusão através dele 
Um torniquete deve ser usado se a pressão direta for incapaz de controlar o sangramento. Deve ser usado se o 
membro foi decepado, se várias pessoas estão feriadas e não há tempo de manter a compressão. Jamais deve 
ser usado arame, corda ou outro objeto cortante. 
 
HEMORRAGIA INTERNA 
Geralmente de trauma fechado penetrante ou de certas fraturas (como fratura pélvica). Não é visível - pode levar 
ao choque hemorrágico. 
Buscar evidências de ferimentos no corpo, como hematomas no abdome ou tronco ou uma deformação na coxa. 
- Inquietação - Pele fria e/ou úmida - Pulso rápido e fraco: FC aumentada 
- Respiração rápida e superficial - Pressão baixa 
Medidas: - Manter as vias aéreas desobstruídas - Monitorar funções vitais - Manter a vítima imóvel 
- Em caso de a vítima apresentar vômito, colocá-la de lado. 
 
HEMORRAGIA NASAL 
É um sangramento comum em muitos indivíduos temperaturas extremas, choque térmico, atividades físicas, 
doenças importantes ou consequência de fratura de crânio. 
O que fazer: 
1 – Manter a vítima sentada, imóvel, inclinada para a frente, impedindo que o sangue seja aspirado ou vá para os 
pulmões NÂO inclinar a cabeça para trás 
2 – Se não suspeitar de fratura nasal, aperte as narinas; 3- aplique compressas frias na região do nariz, face(testa); 
4 – Se o sangramento não parar, deve chamar socorro médico. Em caso de suspeita de hemorragia por fratura de 
crânio, não devemos tentar estancar o sangramento pois isso aumentaria a pressão intracraniana. Nesses casos, 
deve-se cobrir frouxamente o nariz com um curativo. 
 
CHOQUE ELÉTRICO= abalos musculares causados pela passagem de corrente elétrica pelo corpo 
humano. 
As queimaduras elétricas geralmente afetam a pele e os tecidos subjacentes. 
A necrose progressiva e a formação de escaras(feridas) geralmente são maiores do que a lesão inicial poderia 
sugerir. 
Se a corrente for intensa, determinará a morte pela paralisia do centronervoso central (bulbo) que regem os 
movimentos respiratórios e cardíacos. 
Em outros casos, a morte se dá por fibrilação cardíaca (ventricular). Em condições habituais correntes de 100 a 
150 Volts já são perigosos, acima de 500 Volts são mortais. 
Os fatores que determinam a gravidade do choque são: 
-Percurso da corrente -intensidade da corrente - tempo de exposição a corrente 
A intensidade da corrente é o fator mais importante: 
a) corrente com 25 mA determinam espasmosmusculares, podendo levar à morte se atuar por alguns minutos, 
por paralisia da musculatura respiratória. 
b) correntes entre25 mAe 75 mA, além do espasmo muscular, dá-se a parada do coração em diástole (fase de 
relaxamento) ventricular. Se o tempo de contato for curto, o coração poderá sobreviver a fibrilação ventricular. 
Cada segundo de contato com a eletricidade diminui a possibilidade de sobrevivência da vítima. A depender do 
tipo de corrente: 
Corrente alternada - tetanização com tempo de exposição 
Corrente contínua - contração muscular brusca com projeção da vítima, podendo ocorrer traumatismo grave. 
CAUSAS PRINCIPAIS: 
· Falta de segurança nas instalações e equipamentos · Imprudência · Indisciplina · Ignorância · Acidentes, etc. 
SINTOMAS: 
· Mal-estar geral · Sensação de angústia - Náusea - Cãibras musculares de extremidades - Parestesias 
(dormência, formigamento) - Ardência ou insensibilidade da pele - Escotomas cintilantes (visão de pontos 
luminosos) - Cefaleia - Vertigem - Arritmias (ritmo irregular) cardíacas (alteração do ritmo cardíaco) - Falta de ar 
(dispneia). 
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES 
PCR - Queimaduras - Traumatismo (de crânio, ruptura de órgãos internos, etc.) – Óbito. 
AÇÃO: 
Antes de socorrer a vítima, cortar a corrente elétrica, desligando a chave geral de força, retirando os fusíveis da 
instalação ou puxando o fio da tomada (desde que esteja encapado). 
- Se o item anterior não for possível, tentar afastar a vítima da fonte de energia utilizando luvas de borracha grossa 
ou materiais isolantes, e que estejam secos (cabo de vassoura, tapete de borracha, jornal dobrado, pano grosso 
dobrado, corda, etc.), afastando a vítima do fio ou aparelho elétrico. 
Obs: NÃO TOCAR NA VÍTIMA ATÉ QUE ELA ESTEJA SEPARADA DA CORRENTE ELÉTRICA OU QUE ESTA 
SEJA INTERROMPIDA 
Em caso de PCR iniciar imediatamente a RCP. Insistir nas manobras de ressuscitação, mesmo que a vítima não 
esteja se recuperando, até a chegada do atendimento especializado. 
Depois de obtida a ressuscitação cardiorrespiratória, deve ser feito um exame geral da vítima para localizar 
possíveis queimaduras, fraturas ou lesões que possam ter ocorrido no caso de queda durante o acidente. 
· Deve-se atender primeiro a hemorragias, fraturas e queimaduras, nesta ordem. 
 
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS 
Requer de quem for socorrer o máximo cuidado e correção de desempenho, com o objetivo de não lhes complicar 
o estado de saúde com o agravamento das lesões existentes. Enquanto se prepara o transporte de um acidentado, 
acalmá-lo, principalmente demonstrando tranquilidade, com o controle da situação. Equipe de socorristas sempre 
com boa interação: Não é só agir juntos, mas principalmente agir de maneira coordenada 
Movimentos em 03 tempos: 
01 lidera e faz a contagem partindo da questão: 
todos prontos? 1, 2 e 3 
Casos em que o transporte é recomendável caso não haja socorro especializado: 
- Vítima inconsciente. - Estado de choque instalado. - Grande queimado. - Hemorragia abundante - Choque. 
- Envenenado, mesmo consciente. - Picado por animal peçonhento. - Acidentado com fratura de membros 
inferiores, bacia (pelve/quadril) ou coluna vertebral. - Acidentados com luxação ou entorse nas articulações dos 
membros inferiores. 
Os métodos que empregam 1 ou 2 duas socorristas são ideais para transportar um acidentado que esteja 
inconsciente devido a afogamento, asfixia e envenenamento. 
Este método, porém, não é recomendável para o transporte de um ferido com suspeita de fratura ou outras 
lesões mais graves. Para estes casos, sempre que possível, deve-se usar 3 ou mais pessoas. 
Antes de remover um acidentado, os seguintes procedimentos devem ter sido observados: 
·Restauração ou manutenção das funções respiratória e circulatória; Verificação de existência e gravidade de 
lesões; 
·Controle de hemorragia; Prevenção e controle de estado de choque; Imobilização dos pontos de fratura, luxação 
ou entorse; 
Para o transporte, cuidar para que se use veículo grande e espaçoso, a ser dirigido por motorista habilitado. 
Além disto: 
- Durante o transporte: verificar as funções respiratória e circulatória, monitorar o estado de consciência e pulso 
(na ausência de pessoal de saúde especializado); orientar o motorista para evitar freadas súbitas e manobras que 
provoquem balanços; assegurar o conforto e segurança do acidentado dentro do veículo transportador. 
 
MÉTODOS DE TRANSPORTE 
 
I - UMA PESSOA SÓ SOCORRENDO 
A) Transporte de Apoio 
Passa-se o braço do acidentado por trás da sua nuca, segurando-a com um de seus braços, passando seu outro 
braço por trás das costas do acidentado, em diagonal. 
Este tipo de transporte é usado para as vítimas de: 
- Vertigem - desmaio, - com ferimentos leves ou pequenas perturbações que não os tornem inconscientes 
e que lhes permitam caminhar. 
B) Transporte ao Colo 
Uma pessoa sozinha pode levantar e transportar um acidentado, colocando um braço debaixo dos joelhos do 
acidentado e o outro, bem firme, em torno de suas costas, inclinando o corpo um pouco para trás. O acidentado 
consciente pode melhor se fixar, passando um de seus braços pelo pescoço da pessoa que o está socorrendo. 
Caso inconsciente, ficará com a cabeça estendida para trás, o que é muito bom, pois melhora bastante a sua 
ventilação. Pode ser usado em casos de: - Envenenamento - picada por animal peçonhento - fratura (exceto 
da coluna vertebral) 
C)Transporte nas Costas 
Uma só pessoa socorrendo também pode carregar o acidentado nas costas. O socorrista busca os braços do 
acidentado e segura-os, carregando o acidentado arqueado, como se ela fosse um grande saco em suas costas. 
É usado para: remoção de pessoas envenenadas ou com entorses e luxações dos membros inferiores, 
previamente imobilizados. 
D) Transporte de Bombeiro 
- Coloca-se o acidentado em decúbito ventral. 
- Ajoelha-se com um só joelho e, com as mãos passando sob as axilas do acidentado, o levanta, ficando agora de 
pé, de frente para ele. O socorrista coloca uma de suas mãos na cintura do acidentado e com a outra toma o 
punho, colocando o braço dela em torno de seu pescoço. 
Pode ser aplicado em: casos que não envolvam fraturas e lesões graves. É um meio de transporte eficaz e muito 
útil, se puder ser realizado por uma pessoa ágil e fisicamente capaz. 
E) Transporte de Arrasto em Lençol 
Seguram-se as pontas de uma das extremidades do lençol, cobertor ou lona, onde se encontra apoiada a cabeça 
do acidentado, suspende-se um pouco e arrasta-se a pessoa para o local desejado 
Pode ser aplicado em casos que envolvam fraturas e lesões não-graves (exceto coluna vertebral) 
F) Manobra de Retirada de Acidentado, com suspeita de fratura de coluna, de um veículo. 
O socorrista coloca-se por trás passa as mãos sob as axilas do acidentado, segura 
um de seus braços de encontro ao seu tórax, e a arrasta para fora do veículo, 
apoiando suas costas nas coxas; DEVE SER FEITA APENAS EM SITUAÇÕES DE EXTREMA URGÊNCIA 
(incêndio, por exemplo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
II - MÉTODOS DE TRANSPORTE FEITO POR DUAS PESSOAS 
A) Transporte de Apoio 
Passa-se o braço do acidentado por trás da nuca das duas pessoas que estão socorrendo, segurando-a com um 
dos braços, passando o outro braço por trás das costas do acidentado, em diagonal. 
É usado para: 
- Pessoas obesas, - qlq situação na qual uma única pessoa não consiga socorrer/ remover a vítima 
(vertigem, de desmaio, com ferimentos leves ou pequenas perturbações que não os tornem 
inconscientes). 
Transporte de Cadeirinha 
a) As duas pessoas se ajoelham, cada uma de um lado da vítima. Cada uma passa um braço sob as costas e 
outro sob as coxas da vítima. Então, cada um segura com uma das mãoso punho e, com a outra, o ombro do 
companheiro. As duas pessoas erguem-se lentamente, com a vítima sentada na cadeira improvisada. 
b) Cada socorrista segura um dos seus braços e um dos braços do outro, formando-se um assento onde a pessoa 
acidentada se apoia, abraçando ainda o pescoço e os ombros das pessoas que a está 
B) Transporte pelas Extremidades 
Uma das pessoas que estão prestando os primeiros socorros segura com os braços o tronco da vítima, passando-
os por baixo das axilas da mesma. A outra, de costas para o primeiro, segura as pernas da vítima com seus braços. 
C)Transporte ao Colo 
A vítima é abraçada e levantada, de lado, até a altura do tórax das pessoas que a estão socorrendo. O acidentado 
pode ser um fraturado ou luxado de ombro superior ou inferior, e o membro afetado deve sempre ficar para o lado 
do corpo dos socorristas a fim de melhor protegê-lo (tendo sido antes imobilizado). 
D)Transporte de Cadeira 
Quando a vítima está numa cadeira, pode-se transportar está com a vítima, da seguinte maneira: uma pessoa 
segura a parte da frente da cadeira, onde os pés se juntam ao assento. O outro segura lateralmente os espaldares 
da cadeira pelo meio. A cadeira fica inclinada para trás, pois a pessoa da frente coloca a borda do assento mais 
alto que a de trás. 
A ATENÇÃO DURANTE A REMOÇÃO É MUITO IMPORTANTE PARA QUE A VÍTIMA NÃO CAIA. 
E) Transporte de Maca 
Pode-se fazer uma boa maca abotoando-se duas camisas ou um paletó em duas varas ou bastões, ou enrolando 
um cobertor dobrado em três, envolta de tubos de ferro ou bastões. Pode-se ainda usar uma tábua larga e rígida 
ou mesmo uma porta. 
Nos casos de fratura de coluna vertebral, deve-se tomar o cuidado de acolchoar as curvaturas da coluna para que 
o próprio peso não lese a medula. Se a vítima estiver de decúbito ventral, e apresentar vias aéreas desobstruídas 
e sinais vitais presentes, deve ser transportada nesta posição, com todo cuidado, pois colocá-la em outra posição 
pode agravar uma lesão na coluna. A MACA É O MELHOR MEIO DE TRANSPORTE. 
 
III - MÉTODOS DE TRANSPORTES FEITO POR TRÊS OU MAIS PESSOAS 
A) Transporte ao Colo: 
Havendo três pessoas, por exemplo, os socorristas se colocam enfileirados ao lado da vítima, que deve estar de 
abdômen para cima. 
Abaixam-se apoiados num dos joelhos e com seus braços a levantam até a altura do outro joelho. 
Em seguida, erguem-se todos ao mesmo tempo, trazendo a vítima de lado ao encontro de seus troncos, e a 
conduzem para o local desejado. 
B) Transporte de Lençol pelas Pontas: 
Com quatro pessoas, cada um segura uma das pontas do lençol, cobertor ou lona, formando uma espécie de rede 
onde é colocada e transportada a vítima. ESTE TRANSPORTE NÃO SERVE PARA LESÕES DE COLUNA. 
Nestes casos a vítima deve ser transportada em superfície rígida. 
C)Remoção de vítima com suspeita de fratura de coluna (consciente ou não): 
A remoção de uma vítima com suspeita de fratura de coluna ou de bacia e/ou acidentado em estado grave, com 
urgência de um local onde a maca não consegue chegar, deverá ser efetuada como se seu corpo fosse uma peça 
rígida, levantando, simultaneamente, todos os segmentos do seu corpo, deslocando o acidentado até a maca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALGUNS EXEMPLOS DE IMPROVISAÇÃO DE MACAS PARA O TRANSPORTE DE VÍTIMAS: 
1.Cabos de vassoura, canos, portas, tábuas, cobertores, paletós, camisas, lençóis, lonas, tiras de panos, e uma 
série de materiais são adequados e de utilidade para se improvisar uma maca. 
Varas, cabos de vassoura, canos ou galhos podem ser introduzidos em dois paletós, casacos, gandula. As mangas 
deverão ser viradas do avesso e passadas por dentro do casaco ou gandula, e estes abotoados para que fiquem 
firmes. 
2. Cipó, corda, barbante ou arame de tamanho adequado podem ser trançados entre dois bastões rígidos dos ex. 
já sugeridos, para formar uma espécie de rede flexível e esticada. 
3. Manta, cobertor ou lona etc. podem ser dobrados sobre dois bastões rígidos. 
4. Os mesmos materiais do exemplo anterior poderão ainda servir de maca, mesmo que não seja possível 
encontrar bastões rígidos 
 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) OU ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) 
AVE se refere a qualquer processo patológico que comprometa a circulação cerebral. 
Sem circulação de sangue adequada as células cerebrais são privadas de O2 e morrem em poucos minutos e, 
uma vez mortas, não são repostas e nem se regeneram. 
-É a 3ª causa de morte nos EUA: + 500 mil mortes /ano 
-Existem 2 tipos gerais de AVE: -Isquêmico -hemorrágico 
AVE ISQUÊMICO 
É causado por coágulo bloqueando o fluxo de sangue em um vaso cerebral. 
É subdividido em 2 tipos: 
-Trombótico 
-Embólico 
AVEI - TROMBÓTICO 
Ocorre devido ao bloqueio de uma artéria cerebral devido a um coágulo (trombo) que se desenvolve no 
cérebro. 
Os coágulos geralmente se desenvolvem em artérias não-saudáveis, ou seja, naquelas que tem a parede 
endurecida e espessa devido a aterosclerose. A incidência é maior em pessoas acima de 50 anos de idade. 
Muitos AVEs trombóticos são precedidos por um ou mais ATAQUES ISQUÊMICOS TRANSITÓRIOS (AITs): são 
ataques de curta duração, semelhantes aos AVEs, que ocorrem quando o bloqueio da artéria é parcial ou dura 
poucos minutos. Em geral, ocorrem em série, em um espaço de dias e, normalmente pioram com o tempo as 
células cerebrais não morrem, mas vão ficando danificadas. 
Sinais e Sintomas: 
- Alterações súbitas na visão (pode ser ou não bilateral) 
- Dor de cabeça grave e súbita sem causa conhecida 
- Dificuldade de deambulação ou perda de equilíbrio 
- Perda súbita de coordenação 
- Fraqueza ou dormência súbita na face, MMSS ou MMIII em um lado específico do corpo 
- Dificuldade súbita de fala e/ou compreensão (fala arrastada) 
- Confusão mental de início súbito 
 
 
AVEI - EMBÓLICO 
Ocorre quando um coágulo se desenvolve em alguma parte do organismo e se desloca pela corrente 
sanguínea, alojando-se em uma das artérias cerebrais – condição também denominada de EMBOLIA 
CEREBRAL. 
Esse tipo de AVE isquêmico é de início mais rápido, ocorre em adultos jovens e de meia-idade, sendo mais 
frequente em pessoas com doença cardíaca como Fibrilação Atrial (FA). 
Sinais e Sintomas: 
- Podem ser os mesmos do AVE trombótico 
A Fibrilação Atrial: é uma arritmia cardíaca; o ritmo de batimentos rápido e irregular dos átrios do coração. 
- Incidência de 2,5% da população mundial, o equivalente a 175 milhões de pessoas. 
- População 75 a 80 anos de idade. 
- Estimativa 5 a 10 % dos brasileiros terão esse tipo de arritmia. 
 
 
 
 
 
 
AVE HEMORRÁGICO 
Ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia, podendo acontecer dentro do tecido 
cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. 
É responsável por 15% de todos os casos de AVE, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVE 
isquêmico. 
SINAIS E SINTOMAS GERAIS DE UM AVE 
Os sintomas dependem muito do local da artéria que foi acometida e da gravidade do acometimento. 
As vítimas de AVEI, geralmente permanecem acordadas e exibem algum tipo de disfunção cognitiva, sensorial 
ou motora como já citado anteriormente. 
Já as vítimas de AVEH, geralmente apresentam dor de cabeça forte de início súbito seguido de perda do nível 
de consciência(desmaio) e até coma. 
Alteração do nível de consciência: tontura, confusão, instabilidade, alteração da personalidade, crises convulsivas, 
desmaios, convulsões. 
-Disfunções motoras: dormência, fraqueza ou paralisia dos MMSS, MMII e/ou face (em geral de um lado só 
acometimento de 1 hemicorpoou 1 hemiface 
-Déficits sensoriais: alterações de visão, vista dupla, embaçada ou até mesmo a perda da visão.-Dor de cabeça súbita, intensa, acompanhada de rigidez no pescoço; 
-Perda do controle esfincteriano (urinário e anal) 
-Náuseas e vômitos 
-Entorpecimento de um dos lábios que se propaga gradualmente com repuxo de um dos lados da boca ; 
-flacidez de um dos lados da boca; 
-Déficits de comunicação: 
dificuldade súbita de fala e/ou compreensão(fala arrastada), gagueira; 
-Rubor ou palidez facial -Angustia respiratória 
-Pupilas contraídas ou com tamanhos e reações desiguais 
AÇÃO 
-Avaliação primária: checar respiração, pulso e nível de consciência através do AVDI 
-Lateralizar a cabeça para o lado afetado ou então deitar a vítima de lado sobre o lado afetado 
-Nunca dar nada de comer ou beber a vítima 
RECONHEÇA UM AVE 
Existem alguns sinais que o corpo dá que ajudam a reconhecer um AVE. SIGLA SAMU 
•S ORRISO: peça para a pessoa sorrir. Se o sorriso sair torto ou se a boca entortar, pode ser AVE. 
•A BRAÇO: peça para a pessoa levantar os braços. Se a pessoa tiver alguma dificuldade para levantar um deles 
ou se após levantar os dois um deles cair bruscamente, pode ser AVE. 
•M ENSAGEM: peça para a pessoa repetir uma frase ou uma mensagem qualquer. Se a pessoa não conseguir 
compreender ou não conseguir repetir a frase ou mensagem, pode ser AVE. 
•U RGÊNCIA: havendo qualquer um desses sinais, chame imediatamente o SAMU 192.

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