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Anatomia Glândulas Suprarrenais

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Anatomia Glândulas Suprarrenais 
Adriely Panetto – 82A 
Cor amarelada em pessoas vivas. 
Localizadas entre as faces superomedial dos rins e o 
diafragma. 
 
Circundadas por tecido conjuntivo contendo considerável 
cápsula adiposa. 
 
São revestidas por fáscia renal, pelas quais estão fixadas 
aos pilares do diafragma, principal fixação das glândulas. 
 
Separadas dos rins por um septo fino. 
 
A glândula direita piramidal é mais apical (situada sobre o 
polo superior) em relação ao rim esquerdo, situa-se 
anterolateralmente ao pilar direito do diafragma efaz 
contato com a VCI anteromedialmente e o fígado antero-
lateralmente. 
 
 A glândula esquerda em formato de crescente é medial à 
metade superior do rim esquerdo e tem relação com o 
baço, o estômago, o pâncreas e o pilar esquerdodo 
diafragma. 
 
Hilo: veias e vasos linfáticos saem da glândula, ao passo 
que as artérias e nervos 
entram nas glândulas em diversos locais. 
 
As margens mediais das glândulas suprarrenais estão 
distantes 4 a 5 cm. Nessa área,da direita para a esquerda, 
estão a VCI, o pilar direito do diafragma, o gânglio celíaco, 
o tronco celíaco, a AMS e o pilar esquerdo do diafragma. 
 
Cada glândula suprarrenal tem duas partes: o córtex 
suprarrenal e a medula suprarrenal. Essas partes têm 
diferentes origens embriológicas e diferentes funções. 
 
O córtex suprarrenal é derivado do mesoderma e secreta 
corticosteroides e androgênios. Esses hormônios causam 
a retenção renal de sódio e água em resposta ao estresse, 
aumentando o volume sanguíneo e a pressão arterial. 
Também afetam músculos e órgãos como o coração e os 
pulmões. 
 
A medula suprarrenal é uma massa de tecido nervoso 
permeada por capilares e sinusoides derivados das células 
da crista neural associadas à parte simpática do sistema 
nervoso. As células cromafins da medula estão 
relacionadas com os neurônios dos gânglios simpáticos 
(pós-ganglionares) tanto em derivação (células da crista 
neural) quantoem função. Essas células secretam 
catecolaminas (principalmente epinefrina) para a 
corrente sanguínea em resposta a sinais de neurônios 
pré-ganglionares. Os potentes hormônios medulares 
epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina) 
ativam o corpo para uma resposta de fuga ou luta ao 
estresse traumático. 
 
Artérias e veias suprarrenais 
Necessária sua abundante irrigação. 
 
As artérias suprarrenais ramificam-se livremente antes de 
entrarem em cada glândula, de modo que 50 a 60 artérias 
penetram a cápsula que cobre toda a superfície das 
glândulas. 
 
As artérias suprarrenais têm três origens: 
 
• Artérias suprarrenais superiores (6 a 8) das 
artérias frênicas inferiores 
• Artérias suprarrenais médias (≤ 1) da parte 
abdominal da aorta, perto do nível de origem da 
MAS. 
• Artérias suprarrenais inferiores (≤ 1) das artérias 
renais. 
 
A drenagem venosa das glândulas suprarrenais se faz para 
veias suprarrenais calibrosas. A veia suprarrenal direita 
curta drena para a VCI, enquanto a veia suprarrenal 
esquerda, mais longa, que frequentemente se une à veia 
frênica inferior, drena para a veia renal esquerda. 
 
Vasos linfáticos suprarrenais 
Os vasos linfáticos suprarrenais originam-se de um plexo 
situado profundamente à cápsula da glândula e de outro 
em sua medula. A linfa segue até os linfonodos lombares. 
Muitos vasos linfáticos saem das glândulas suprarrenais. 
 
Nervos das suprarrenais 
A rica inervação das glândulas suprarrenais provém do 
plexo celíaco e dos nervos esplâncnicos abdominopélvicos 
(maior, menor e imo). 
 
As fibras simpáticas pré-ganglionares mielínicas — 
derivadas principalmente do núcleo intermediolateral 
(IML), ou corno lateral, da substância cinzenta dos 
segmentos medulares T10–L1 — atravessam os gânglios 
paravertebrais e pré-vertebrais, sem fazer sinapse, e são 
distribuídas para as células cromafins na medula 
suprarrenal.

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