Buscar

Mosca das Frutas Paranhos CFO 2016

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Moscas-das-frutas de 
importância quarentenária 
e seu controle 
Beatriz Jordão Paranhos 
Embrapa Semiárido 
Semiárido
CURSO CFO/ADAGRO 
 novembro de 2016 
Principais espécies de moscas-das-frutas de 
importância quarentenária no Brasil 
Bactrocera 
carambolae 
(região Norte) 
Anastrepha 
grandis (área livre 
Nordeste) 
Ceratitis 
capitata 
(VSF) 
Anastrepha 
fraterculus 
(região Sul) 
DROSOPHILIDAE 
 
Olhos vermelhos 
 
 
 
 
 
 
 
MACHOS 
Manchas nas asas 
Drosophila suzukii 
 
Ciclo das moscas-das-frutas 
2-4 dias 
6-15 dias 8-20 dias 
 Anastrepha obliqua 
Mosca da manga 
 
 
Não ataca uva, por 
enquanto! 
Presente nas ilhas do 
Caribe, México até 
Argentina. 
Ataca manga, cajá, cajá 
manga, seriguela, cajarana, 
umbu. 
 
Anastrepha fraterculus 
Mosca sul americana 
 
Baixa população no VSF 
Presente no Sul do Texas ao 
norte da Argentina 
Ataca goiaba, pitanga, uvaia, 
feijoa, grumixama, maçã, pera, 
pêssego, ameixa. 
 
 
Anastrepha grandis 
Mosca da abóbora 
Abaixo do paralelo 14 -12 
 
 Principal hospedeiro é a abóbora, 
mas ataca melão e melancia 
Ocorre desde o Norte da 
Argentina, Paraguai, países 
andinos até o Sudeste e Centro 
Oeste do Brasil 
Macho Fêmea 
 
 Hospedeiros: carambola, acerola, 
goiaba, manga, sapoti, maçã, jambo, + 
de 100 espécies hospedeiras. 
 Suriname, Guiana francesa, Indonésia 
e Malásia 
 Amapá, Roraima. 
Bactrocera carambolae 
Mosca da carambola 
Faixa costal com expansão apical 
 Presente na Africa, Sul da Europa, 
EUA, México, América Central e 
do Sul, Havaí e Austrália. 
 Ataca laranja, tangerina, pomelo, 
café, ameixa, nectarina, manga, 
uva, goiaba, acerola, carambola, 
etc. 
 No Brasil- 1901 
 No VSF – 1987 
 Na uva - 1995 
 
Ceratitis capitata 
mosca-do-mediterrâneo 
ou moscamed 
 
A.obliqua
35%
A. pickeli
3%
A. zenildae
52%
A. fraterculus
2%
A. sororcula
2%
A. dissimilis
5%
A. montei
1%
Frequência das espécies de moscas-das-frutas no VSF 0
20
40
60
80
100
População de 
moscas-das-
frutas (%)
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Ano de monitoramento
C. capitata Anastrepha spp
Biologia de moscas-das-frutas 
Duração (dias) Idade 
(dias) 
no 
ovos/ 
fêmea 
no hosp. 
Espécies Ovo Larva Pupa Ovo- 
Adulto 
Início 
postura 
C. capitata 2-4 6 -12 8-15 16-31 5-12 800 18 
A. fraterculus 3-4 10-15 11-16 24-35 7-15 408 10 
A. obliqua 3-4 10-15 11-16 24-35 7-15 408 8 
A. grandis 3-4 12-15 15-20 30-39 7-12 4 
Bactrocera 
carambolae 
2-4 6-15 10-12 18-31 8-12 1200 a 
1500 
30 
Danos diretos 
Sintomas em uvas 
Ataque da moscamed em diferentes fases fisiológicas 
de uva Itália (laboratório). 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
N
 d
e 
p
un
ct
ur
as
60 dias 70 dias 80 dias 90 dias 100 dias
Estados de maduración
a 
a a 
b 
b 
fonte: Gomez et al, 2008 
Variedade No. Coletas Peso (Kg)
N° de pupas 
recuperadas
Adultos 
emergidos ♀ ♂
Emergência 
(%)
Indice de infestação 
(Pupas/kg)
Itália 12 253,9 124 87 48 39 70,2 0,34
Benitaka 6 112,5 35 30 14 14 85,7 1,60
Festival 12 192,3 311 257 173 84 82,6 0,31
Variedade No. Coletas Peso (Kg)
N° de pupas 
recuperadas
Adultos 
emergidos ♀ ♂ Emergência (%)
Indice de infestação 
(Pupas/kg)
Itália 8 172,1 9 8 6 2 88,9 0,05
Benitaka 8 175,6 74 6 3 3 8,1 0,42
Festival 14 269,9 28 28 13 15 100,0 0,10
Infestação de diferentes variedades de uva por moscas-das-frutas 
no Submédio do Vale do São Francisco 
Tipo de amostra: Vinagre Campo 
Tipo de amostra: Vinagre Packing 
Infestação por moscamed em mangas Tommy 
0
5
10
15
20
25
30
Nº
 p
un
ct
ur
as
1 2 3 4 5
Estágio de maturação
Parâmetros 
Estágios de maturação da 
manga 
1 2 3 4 5 
Nº Pupas 0 38 100 160 456 
Pupas/ fruto 0 2,1 5,5 8,9 25,3 
Peso de pupas (mg) 0 8,2 8,1 9,1 8,9 
Morfologia de Ovos 
C. capitata A. fraterculus A. obliqua 
Apêndice 
respiratório 
B. carambolae 
Larvas de Diptera encontradas em frutos 
Drosophilidae 
Tephritidae 
Berg, G. H. 1979 
Tephritidae: Morfologia de L 3 
Segmentos 
Área fusiforme 
dorsal 
Cabeça 
Área fusiforme ventral 
Lóbulo anal 
Papila 
Espiráculo posterior 
Papilas acima dos E. P. 
Espiráculos 
posteriores 
Lóbulo anal 
Papilas abaixo 
dos E. P. 
Aberturas 
Botão 
Filamentos Peritrema 
Larva 3: diferenças entre os gêneros 
Anastrepha B. carambolae C. capitata 
Não saltam Saltam Saltam 
Papilas acima/abaixo dos espiráculos posteriores 
EP 
EP 
acima e abaixo: 4 
papilas 
acima: 4 papilas 
abaixo: 2 tubérculos 
com 1 papila 
acima: 2 tubérculos 
papilosos 
abaixo: 2 tubérculos com 
várias papilas 
Espirácu-
los 
posterio-
res = EP 
• Família Tephritidae 
• Nervura SC termina apicalmente em ângulo 
reto 
 
SC 
C 
R1 
R2+3 
M 
Cu1 
A1+ Cu2 
R4+5 
PADRÃO ALAR: Faixa C unida a S e esta separada 
da V 
 
Anastrepha sp. 
Identificação do adulto 
Bactrocera carambolae 
célula mediana basal (BM) distintamente mais larga 
que a célula cubital basal (BCu); 
BCu 
asa nervura M reta 
apicalmente 
??? 
Anastrepha daciformis 
B. carambolae 
Identificação do adulto 
Bactrocera carambolae 
cabeça 
Mancha 
facial 
Extensão posterior da 
célula cubital basal 
Anastrepha Ceratitis capitata 
Ápice da 
nervura M 
Monitoramento oficial (manga para EUA) 
MAD = Mosca/armadilha/dia 
MAD máximo permitido = 1 
Nível de controle MAD = 0,25 a 0,5 
M= no moscas coletadas 
A= no de armadilhas 
D= no dias de exposição 
 
MAD = M 
 A x D 
Armadilha Jackson 
Trimedilure 
Armadilha McPhail 
Proteína hidrolizada 
Exigido: 1 armadilha/ 10ha 
ou 1/propriedade ou 90% 
 
Exigido: 1/propriedade ou 10% 
 
 
UVAS - Tratamento a frio 
Temperatura de 1 a 1,75ºC por 15 a 17 dias seguidos 
 
Mangas – Tratamento hidrotérmico 
USA - água do tanque a 46,5ºC 
 até 375g - 65 min. 
 376 a 500g – 75 min. 
 501 a 700g – 90 min. 
 701 a 900 g – 110 min. 
 
Japão - água do tanque a 47ºC 
 46ºC por 5 min. no caroço. 
 
 
 
 
TRATAMENTO QUARENTENÁRIO 
…..Para MANGAS 
Registrar o pomar 1 mês antes da colheita 
Monitorar por no mínimo 6 meses 
MAD ≤ 1 na última semana 
…..Ainda para MANGAS 
Corte de frutos na “packing house” 
 Quantidade de frutos a serem cortados: 
 149 frutos/lote (UP) / 
dia sob a vigilância do MAPA 
e APHIS 
 Na presença de ovo ou larva na 
fruta, suspende exportação deste 
lote e deste dia 
 No destino final - frutos livres de larvas vivas 
MÉTODOS DE 
CONTROLE DE MOSCAS-
DAS-FRUTAS 
Devemos interromper o ciclo das moscas-das-frutas 
Coleta e destruição dos frutos temporões e abandonados 
 
Controle Cultural 
Catação de 
frutos e 
enterrio 
Com resíduos sólidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Frutas trituradas e/ou restos de podas + Esterco – 10 a 40% 
Umedecimento constante; 
Pode-se adicionar micronutrientes, tais como fosfato de rocha e outros; 
Fim do processo: quando não há mais fragmentos reconhecíveis do material de 
origem. 
 
Caldas orgânicasou biofertilizantes- tanques de alvenaria 
 
Água + Resíduos orgânicos: frutas e/ou restos de podas (10 a 20% do volume) + 
Esterco (10% do volume) 
 
Pode-se adicionar micronutrientes, tais como fosfato de rocha e outros; 
Fim do processo: calda de cor castanho escura após 15 dias; 
Aplicação: fertirrigação 
 
 
Alimentação animal- frutos triturados 
Compostagem Alimentação 
animal 
Controle legislativo 
 
 Portarias ADAGRO e ADAB 
 
 Legislação Federal Será fundamental 
 
 Área de proteção fitossanitária (APF) 
• Uso de isca tóxica 
• Inseticidas seletivos e de baixa toxidade. 
 
 
 
Controle Químico 
 
 
 
M
ar
ia
 H
er
lâ
n
d
ia
 F
er
n
an
d
es
 
Consulta on line no site do MAPA 
http://extranet.agricultura.org.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons 
Únicos inseticidas registrados para o VSF 
 
1 - Success 0,02CB ® (espinosina) isca tóxica para C. capitata e A. obliqua em 
mangueiras e laranjeiras. Diluir 1L do produto em 1,5L de água (0,24 a 0,38 g i.a./ha) 
 
2 - Safety® CE (Etofenproxi) –para C. capitata em mangueiras na dose de 40 a 60 
mL de Safety®/100 L de água, usar 1000L/ha. Adicionar atrativo alimentar (proteína 
hidrolisada, milhocina, melaço, etc) 
 
3- Biomoscamed- machos estéreis de C. capitata 
 
4- Delegate® (espinetoram/espinosina)- para C. capitata em aceroleiras, na dose de 
12 a 20 g/100L de água, usando 800 a 1000 L/ha. Adicionar atrativo alimentar 
(proteína hidrolisada, milhocina, melaço, etc) 
 
5- Splat GF-120® (espinosina) - para C. capitata em pomares de acerola, goiaba, 
manga e uva. Usar 1kg de Splat GF-120/ha 
 
Mecanismos de resistência de insetos a 
inseticidas químicos e orgânicos 
Redução da penetração 
do inseticida pela 
cutícula do inseto 
Detoxificação ou 
metabolização do 
inseticida por 
enzimas 
Redução da 
sensibilidade no sítio de 
ação do inseticida no 
sistema nervoso 
Resistência a inseticidas Evolução de espécies 
Sobreviver sob pressão dos químicos 
Registros de resistência de moscas-das-frutas 
a inseticidas 
 
 
 Ceratitis capitata ao Malathion na Espanha (Magaña et al. 
2007) 
 
 Bactrocera dorsalis a espinosade (Hsu & Feng, 2006) e 
a Trichlorphon, β-cypermethrin e avermectin (Lin et al., 
2012) 
 
 B. curcubitae a espinosad, β-cypermethrin, avermectin, 
Trichlorfon e Fipronil (Jin et al., 2015). 
 
 B. olea ao Dimetoato e Fenthion (Skouras et al., 2006) 
Como se evita ou se retarda a resistência? 
 
 Usar a dose recomendada; 
 Evitar a mistura de produtos, para evitar a presença de 
insetos resistentes a todos os produtos utilizados na mistura, 
em um curto período de tempo; 
 Usar um inseticida de grupo químico diferente por vez (por 
geração do inseto), em rotação. 
 
Tomar cuidado com nomes comerciais diferentes do mesmo 
grupo químico 
• Extensão de uso dos inseticidas registrados para moscas-
das-frutas a outras fruteiras em programas oficiais . 
• Mas não poderão ser aplicados na planta ou frutos 
 
 
…………
…………
………… 
Isca Tóxica 
aplicada em lona 
plástica entre 
plantas 
O que precisamos? 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
90 
24 48 120 144 
M
o
rt
al
id
ad
e 
ac
u
m
u
la
d
a 
d
e 
C
. 
ca
p
it
a
ta
 (
%
) 
Tempo de exposição (h) 
safety Success Tracer Controle 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
90 
100 
Testemunha 15 10 5 1 Zero 
b 
a 
a 
a 
a a 
♀ 
Seletividade do espinosade ao parasitoide de moscas-das-frutas, D. 
longicaudata 
Lima et al., 2013 
M
o
rt
al
id
ad
e 
Dias de exposição do parasitoide após a aplicação 
do inseticida 
 
Parasitismo após o contato com 
espinosade 
 
Não afetou o parasitismo e nem a produção de fêmeas na 
progênie 
 
Lima et al., 2013 
COLETA MASSAL 
0,00 
2,00 
4,00 
6,00 
8,00 
10,00 
12,00 
14,00 
Oleo diesel Proteína 
hodrolizada (5%) 
Água 
M
a
c
h
o
s
 e
 f
ê
m
e
a
s
 c
a
p
tu
ra
d
o
s
 (
m
e
d
ia
 ±
D
P
) 
Atrativos em frascos abertos 
macho femea 
0 
5 
10 
15 
20 
25 
30 
35 
40 
Akro-D Óleo diesel Controle 
F
ê
m
e
a
s
 c
a
p
tu
ra
d
a
s
 (
m
é
d
ia
 ±
E
P
) 
Atrativos em armadilha tipo delta 
Comparação entre trimedilure, óleo diesel 
e proteína hidrolizada 
0 
20 
40 
60 
80 
100 
120 
140 
160 
180 
200 
Ceratrap 
Bioanastrepha 
N
ú
m
er
o
 d
e 
C
. 
ca
p
it
a
ta
 c
a
p
tu
ra
d
o
 
Datas de coleta 
Experimento em pomar comercial de uvas 
Proteína hidrolizada 
0 
2 
4 
6 
8 
10 
12 
14 
16 
5 15 25 35 45 55 65 75 85m 
Média de C. capitata capturadas (%) 
Raio de atratividade (m) 
3,3 
3,8 
1,8 1,6 
Garrafa 1: 2L Garrafa 2: 2L Garrafa 3: 1L Garrafa 4: 1L 
0 
0,5 
1 
1,5 
2 
2,5 
3 
3,5 
4 Perdas por evaporação (mL) 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
90 
100% 75% 50% 25% 
Macho Fêmeas 
Diluição CeraTrap 
% C. capitata capturadas 
Atratividade: Cera Trap x Trimedilure 
Avaliações CeraTrap
®
 Trimedlure® 
% Macho 7,14 18,04 
% Fêmea 18,8 0,35 
% Total 26,02 18,40 
Razão sexual 
(♀/♂+♀) 
0,72 0,02 
 
Coleta massal Monitoramento 
Recomendação para evitar moscas de 
áreas vizinhas 
Ceratrap 
Isca Tóxica 
Controle Biológico 
Vespa parasitoide 
Diachasmimorpha longicaudata 
Introduzido em 1994 
pela Embrapa Mandioca e Fruticultura 
 
Como atacam as moscas-das-frutas ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fopius arisanus , parasitoide de ovos, 
introduzido em 2012 no Brasil 
Contra mosca-da-carambola 
Criação industrial de D. longicaudata sobre A. 
ludens no México 
Criação industrial de D. longicaudata sobre A. 
ludens no México 
Hospedeiros vs Tamanho parasitoide 
Razão sexual da progênie: 
 Sobre A. fraterculus – 0,77 
 Sobre C. capitata – 0,5 
Costa et al., 2008 
O ideal 
 
Ter disponível pelo menos um parasitoide para cada estágio 
imaturo de moscas-das-frutas 
 
 
 Fopius arisanus (ATACA OVOS) 
 
 e 
 
 Diachasmimorpha longicaudata + nativos (ATACA LARVAS) 
 
 e 
 
 Coptera haywardi (ATACA PUPAS) 
 
 
 
 
 Foto: Aguiar-Menezes et al., 2003 
Isca tóxica Via machos estéreis 
Via irrigação 
Carlos Gava e equipe - Embrapa Semiárido 
Entomopatógenos no controle de 
moscas-das-frutas 
 Destacam-se os fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae 
 
Controle autocida, onde a praga é empregada 
para seu próprio controle 
= + 
estéril selvagem Geração não viável 
Técnica do Inseto Estéril (TIE) 
Emprego da TIE 
 Erradicação: 
áreas-livres 
 
 Prevenção e exclusão: 
barreira biológica: manter o status de área-livre 
evitar o estabelecimento em área de risco de invasão 
 
 Controle/Supressão: 
áreas de baixa prevalência 
Hospedeiros 
De fundo de 
quintal 
Pomares infestados em áreas adjacentes 
Outros 
Hospedeiros 
Comerciais 
Pomares comerciais 
Pomares 
Abandonados 
Hospedeiros 
Silvestres 
 Hospedeiros 
silvestres 
Controle tradicional de pragas baseado em 
tratamento feito depomar em pomar 
X 
X X 
X 
X 
X 
X 
X 
X 
X 
X 
X X 
X X 
X 
X X 
Outros 
campos 
de produção 
Hospedeiros 
de fundo 
de quintal 
Pomares 
abandonados 
POMAR COMERCIAL 
 Hospedeiros 
silvestres 
Controle tradicional de pragas baseado em 
tratamento feito de pomar em pomar 
Outros 
campos 
de produção 
Hospedeiros 
de fundo 
de quintal 
Pomares 
abandonados 
POMAR COMERCIAL 
Hospedeiros 
Silvestres 
Hospedeiros 
de fundo de 
quintal 
Controle feito de pomar a 
pomar 
(RE-INVASÃO DA PRAGA) 
Outros 
Campos de 
produção 
Pomares Comerciais 
Pomares 
Abandonados 
Hospedeiros 
De fundo de 
quintal 
Pomares comerciais reinfestados 
com a praga 
Outros 
Hospedeiros 
Comerciais 
Pomares comerciais 
Pomares 
Abandonados 
Hospedeiros 
Silvestres 
Hospedeiros 
Silvestres 
Hospedeiros 
de fundo de 
quintal 
TÉCNICA DO INSETO ESTÉRIL - ÁREA AMPLA 
(Controle em área ampla – controle em toda a região) 
Outros 
Hospedeiros 
comerciais 
Pomares comerciais 
Pomares 
Abandonados 
X 
X X 
X 
X 
X 
X 
X 
X 
X 
X 
X X 
X X 
X 
X X 
X X X 
X 
X X 
X 
X X X 
X 
X 
Hospedeiros 
Silvestres 
Hospedeiros 
de fundo de 
quintal 
CONTROLE ALCANÇADO EM ÁREA-
AMPLA 
Outros 
Hospedeiros 
Comerciais 
Pomares comerciais 
Pomares 
Abandonados 
Criação da linhagem 
mutante 
Separação por cor e qualidade 
pupação 
Filtro 
Reinício do ciclo 
Gaiola de adultos 
Coleta de larvas 
Coleta de larvas na água ou 
vermiculita 
Pupas para irradiação 
Pupas machos: TSL 
Pintura das pupas com tinta em 
pó fluorescente 
Pupas + corante: 
monitoramento 
Irradiadores 
Empacotamento de 
pupas irradiadas 
Esterilização Co-60 
Não irrad 
Irrad 
Esterilização por Raio X 
Geléia 
água+ágar+açúcar 
4 dias após a emergência 
Liberação terrestre 
Emergência e liberação dos machos estéreis 
Liberação aérea 
em sacos de papel 
Dispositivo de liberação 
300 m de altura 
140 km / hora 
1 saco a cada 6 segundos/6,3 ha 
2250 machos estéreis/saco 
Liberação de machos estéreis resfriados 
 Liberação de 2 mil machos estéreis/ha 
 Sexualmente maduros (4-5 dias de idade) 
 Cuidados na manipulação dos insetos 
durante a liberação 
 Tratamento aromático com óleo de gengibre 
“FLYAGRA” 
 
TIE x CB e Controle Convencional (Knipling, 1992) 
TIE + CB = 2,16 dólares/ha 
Convencional = 30,80 dólares/ha 
 
Aplicação do CB e TIE 
Esquema Dr. Júlio Walder –CENA/USP 
OBRIGADA! 
 
Beatriz Jordão Paranhos 
Embrapa Semiárido 
Laboratório de Entomologia 
Tel. (87) 3866-3747 
beatriz.paranhos@embrapa.br

Continue navegando