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1 000 Questões de direito Focado no CESPE-1

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1.000 QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
SUMÁRIO 
 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
 
UNIDADE 1 Aplicação da lei penal 
1.1 princípios da legalidade e da anterioridade 
1.2 a lei penal no tempo e no espaço 
1.3 tempo e lugar do crime 
1.4 lei penal excepcional, especial e temporária 
1.5 territorialidade e extraterritorialidade da lei penal 
1.6 pena cumprida no estrangeiro 
1.7 eficácia da sentença estrangeira 
1.8 contagem de prazo 
1.9 frações não computáveis da pena 
1.10 interpretação da lei penal 
1.11 analogia 
1.12 irretroatividade da lei penal 
1.13 conflito aparente de normas penais 
 
UNIDADE 2 Infração penal 
2.1 Elementos, espécies, sujeito ativo e sujeito passivo 
 
UNIDADE 3 O Fato típico e seus elementos 
3.1 Crime consumado e tentado 
3.2 Pena da tentativa 
3.3 Concurso de crimes 
3.4 Ilicitude e causas de exclusão 
 
 
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3.5 Punibilidade 
3.6 Excesso punível 
3.7 Culpabilidade (elementos e causas de exclusão) 
 
UNIDADE 4 Imputabilidade penal 
 
UNIDADE 5 Concurso de pessoas 
 
UNIDADE 6 Crimes contra a pessoa 
 
UNIDADE 7 Crimes contra o patrimônio 
 
UNIDADE 8 Crimes contra a fé pública 
 
UNIDADE 9 Crimes contra a administração pública 
 
 
 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
UNIDADE 1 Inquérito policial 
1.1 Histórico 
1.2 Natureza 
1.3 Conceito 
1.4 Finalidade 
1.5 Características 
1.6 Fundamento 
1.7 Titularidade 
1.8 Grau de cognição 
1.9 Valor probatório 
1.10 Formas de instauração 
1.11 Notitia criminis 
1.12 Delatio criminis 
 
 
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1.13 Procedimentos investigativos 
1.14 Indiciamento 
1.15 Garantias do investigado 
1.16 Conclusão 
1.17 Prazos 
 
UNIDADE 2 Prova 
2.1 Exame do corpo de delito e perícias em geral 
2.2 Interrogatório do acusado 
2.3 Confissão 
2.4 Qualificação e oitiva do ofendido 
2.5 Testemunhas 
2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas 
2.7 Acareação 
2.8 Documentos de prova 
2.9 Indícios 
2.10 Busca e apreensão 
 
UNIDADE 3 Restrição de liberdade 
3.1 Prisão em flagrante 
3.2 Prisão preventiva 
3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989) 
 
 
 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
UNIDADE 1 Estado, governo e administração pública 
1.1 Conceitos 
1.2 Elementos 
 
 
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1.3 Poderes e organização 
1.4 Natureza 
1.5 Fins e princípios 
 
UNIDADE 2 Organização administrativa da União 
2.1 administração direta e indireta 
 
UNIDADE 3 Regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das 
fundações públicas federais (Lei nº 8.112/1990) 
 
UNIDADE 4 Licitações 
4.1 Modalidades 
4.2 Dispensa e inexigibilidade (lei nº 8.666/1993) 
 
UNIDADE 5 Regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito 
Federal (Lei nº 4.878/1965) 
 
UNIDADE 6 Sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no 
exercício de mandato, cargo, emprego ou função da administração pública 
direta, indireta ou fundacional (Lei nº 8.429/1992) 
 
UNIDADE 7 Poderes administrativos 
7.1 Poder hierárquico 
7.2 Poder disciplinar 
7.3 Poder regulamentar 
7.4 Poder de polícia 
7.5 Uso e abuso do poder 
 
UNIDADE 8 Controle e responsabilização da administração 
8.1 Controle administrativo 
8.2 Controle judicial 
8.3 Controle legislativo 
 
 
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8.4 Responsabilidade civil do Estado 
 
 
 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
UNIDADE 1 Direitos e garantias fundamentais 
1.1 direitos e deveres individuais e coletivos 
1.2 Direitos sociais 
1.3 Direitos de nacionalidade 
1.4 Direitos políticos 
1.5 Partidos políticos 
 
UNIDADE 2 Poder Executivo 
2.1 Atribuições e responsabilidades do presidente da República 
 
UNIDADE 3 Defesa do Estado e das instituições democráticas 
3.1 Segurança pública 
3.2 Organização da segurança pública 
 
UNIDADE 4 Ordem social 
4.1 Base e objetivos da ordem social 
4.2 Seguridade social 
4.3 Meio ambiente 
4.4 Família 
4.5 Criança 
4.6 Adolescente 
4.7 Idoso e índio 
 
 
 
 
 
 
 
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
 
UNIDADE 1 Lei nº 7.102/1983 
 
1.1 Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece 
normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que 
exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras 
providências 
 
UNIDADE 2 Lei nº 10.357/2001 
 
2.1 Estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que 
direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de 
substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência 
física ou psíquica, e dá outras providências 
 
UNIDADE 3 Lei nº 6.815/1980 
 
3.1 Define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional 
de Imigração 
 
UNIDADE 4 Lei nº 11.343/2006 
 
4.1 Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad); 
prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção 
social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para 
repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define 
crimes e dá outras providências (apenas aspectos penais e processuais penais) 
 
UNIDADE 5 Lei nº 4.898/1965 
 
5.1 Direito de representação e processo de responsabilidade administrativa civil 
e penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspectos penais e 
processuais penais) 
 
UNIDADE 6 Lei nº 9.455/1997 
 
6.1 Define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspectos penais 
e processuais penais) 
 
 
 
 
 
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UNIDADE 7 Lei nº 8.069/1990 
 
7.1 Estatuto da Criança e do Adolescente (apenas aspectos penais e processuais 
penais) 
 
UNIDADE 8 Lei nº 10.826/2003 
 
8.1 Estatuto do Desarmamento (apenas aspectos penais e processuais penais) 
 
UNIDADE 9 Lei nº 9.605/1998 
 
9.1 Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspectos penais e processuais penais) 
 
UNIDADE 10 Lei nº 8.072/1990 
 
10.1 Lei dos Crimes Hediondos 
 
UNIDADE 11 Lei nº 10.446/2002 
 
11.1 Infrações penais de repercussão interestadual ou internacional que exigem 
repressão uniforme. 
 
UNIDADE Referências Bibliográficas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
 
UNIDADE 1 
 
Aplicação da lei penal 
 
 
 
 1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade 
 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / Polícia Civil/CE – Inspetor)1. Aplica-se a novatio legis in mellius aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado, sem que haja violação à regra constitucional da preservação da coisa julgada. 
 
(CESPE / Advogado – CEF) 
2. No que diz respeito à lei penal no tempo e no espaço, é correto afirmar que a vigência de norma penal 
posterior atenderá ao princípio da imediatidade, não incidindo, em nenhum caso, sobre fatos praticados na 
forma da lei penal anterior. No tocante à lei penal no espaço, o Código Penal (CP) adota o princípio da 
territorialidade como regra geral. 
 
(CESPE / Advogado – AGU) 
3. O princípio da legalidade, que é desdobrado nos princípios da reserva legal e da anterioridade, não se 
aplica às medidas de segurança, que não possuem natureza de pena, pois a parte geral do Código Penal 
apenas se refere aos crimes e contravenções penais. 
 
(CESPE / OAB-SP / 2009) 
4. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela 
a execução e os efeitos penais e civis da sentença condenatória. 
 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
1. COMENTÁRIO: Correto. Pois a lei posterior que favorecer o agente retroagirá, de acordo com o § único do 
art. 2º do CP: “Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos 
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.” 
 
 
 
2. COMENTÁRIO: Errado. Pois de acordo com a lei penal no tempo, a lei posterior favorece o agente, de 
acordo com o § único do art. 2º do Código Penal que diz: “Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer 
modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado.” 
 
 
 
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3. COMENTÁRIO: Errado. O princípio da legalidade se aplica também a medida de segurança, de acordo com 
o art. 1º do CP: “Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação 
legal." 
 
 
4. COMENTÁRIO: Errado. Conforme preceituado no art. 2º, caput, do Código Penal: “Art. 2º - Ninguém pode 
ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os 
efeitos penais da sentença condenatória.", atinge apenas os efeitos penais, não podendo atingir os efeitos 
civil. 
 
 1.2 A lei penal no tempo e no espaço 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / Promotor de Justiça Substituto – MPE-SE / 2010) 
5. De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a embarcações e aeronaves 
brasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. 
 
(CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) 
6. De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a embarcações e aeronaves 
brasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. 
 
(CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) 
7. De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a embarcações e aeronaves 
brasileiras de natureza pública, desde que se encontrem no espaço aéreo brasileiro ou em alto-mar. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
5. COMENTÁRIO: Correto. Essa questão está de acordo com o art. 5º em seu §1º do CP que diz: “§ 1º - Para 
os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves 
brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como 
as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, 
respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.” 
 
 
6. COMENTÁRIO: Correto. Essa questão também se refere ao §1º do art. 5º do CP que diz: “§ 1º - Para os 
efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, 
de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves 
e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no 
espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.” 
 
 
7. COMENTÁRIO: Errado. Quando ele diz “desde que se encontrem no espaço aéreo brasileiro ou em alto-
mar.” está equivocado, pois na verdade o § 1º do art. 5º do Código Penal diz: “§ 1º - Para os efeitos penais, 
consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza 
pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as 
embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço 
aéreo correspondente ou em alto-mar.”. 
 
 
 
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 1.3 Tempo e lugar do crime 
 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
(CESPE / OAB-SP / 2009) 
8. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem 
como onde se produziu o resultado, sendo irrelevante o local onde deveria produzir-se o resultado. 
 
(CESPE / OAB-SP / 2009) 
9. Considera-se praticado o crime no momento da produção do resultado. 
 
(CESPE / Procurador - PGE-PE / 2009) 
10. Quanto ao momento em que o crime é considerado praticado, a lei penal brasileira adotou 
expressamente a teoria da ubiquidade, desprezando a teoria da atividade. 
 
(CESPE / Procurador - PGE-PE / 2009) 
11. Com relação ao lugar em que o crime é considerado praticado, a lei penal brasileira adotou 
expressamente a teoria da atividade, desprezando a teoria da ubiquidade. 
 
(CESPE / Curso de Formação de Soldado - PM-DF / 2009) 
12. Em relação ao tempo do crime, o Código Penal brasileiro adotou, em regra, a teoria do resultado. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
8. COMENTÁRIO: Errado. O art. 6º do Código Penal: “Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em 
que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o 
resultado.” fala da ação e omissão, ou seja, é adotada a teoria da ubiquidade, e fala ainda do resultado onde 
deveria ter sido produzido, sendo de grande relevância o local do resultado produzido. 
 
9. COMENTÁRIO: Errado. No art. 4º do CP: “Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação 
ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.” vemos que a teoria adotada foi da atividade 
para definir o tempo do crime. 
 
10. COMENTÁRIO: Errado. Novamente uma questão que nos traz o art. 4º do CP: “Art. 4º - Considera-se 
praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.”, sabendo 
portanto que ainda que seja outro o momento do resultado, a teoria adotada foi da atividade para definir o 
tempo do crime. 
 
 
 
11. COMENTÁRIO: Errado. O art. 6º do Código Penal: “Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em 
que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o 
resultado.” fala da ação e omissão, ou seja, é adotada a teoria da ubiquidade, e fala ainda do resultado onde 
deveria ter sido produzido, sendo de grande relevância o local do resultado produzido. 
 
 
 
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12. COMENTÁRIO: Errado. Não podemos esquecer: o art. 4º do CP diz que:“Art. 4º - Considera-se praticado 
o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.”, sabendo portanto 
que ainda que seja outro o momento do resultado, a teoria adotada foi da atividade para definir o tempo do 
crime. 
 
 1.4 Lei penal excepcional, especial e temporária 
 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / OAB-SP / 2009) 
13. A lei excepcional ou temporária, embora tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência. 
 
(CESPE / Oficial de Promotoria - MPE-RR / 2008) 
14. A lei temporária, após decorrido o período de sua duração, não se aplica mais nem aos fatos praticados 
durante sua vigência nem aos posteriores. 
 
(CESPE / Analista Judiciário – TJ-DF / 2008) 
15. Considere a seguinte situação hipotética. Entrou em vigor, no dia 1.º/1/2008, lei temporária que vigoraria 
até o dia 1.º/2/2008, na qual se preceituou que o aborto, em qualquer de suas modalidades, nesse período, 
não seria crime. 
 
(CESPE / Procurador - TCM-GO / 2007) 
16. As leis temporárias e excepcionais não derrogam o princípio da reserva legal e não são ultra-ativas. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - TJ-DF / 2004) 
17. As leis penais excepcional e temporária são ultra-ativas pois se aplicam a fatos ocorridos antes e durante 
as respectivas vigências. 
 
 
(CESPE / Defensor Público - DPE-AL / 2004) 
18. A lei penal excepcional ou temporária aplicar-se-á aos fatos ocorridos durante o período de sua vigência, 
desde que não tenha sido revogada. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
13. COMENTÁRIO: Correto. Nos termos do art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, 
embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência.” a duração da lei excepcional ou temporária ultrapassa as circunstâncias 
que a determinaram, basta apenas que o fato tenha sido praticado em sua vigência. 
 
14. COMENTÁRIO: Errado. A questão está indo de encontro ao art. 3º do Código Penal: ““Art. 3º - A lei 
excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a 
determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.” 
 
 
 
 www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 13 - 
 
15. COMENTÁRIO: Errado. Conforme o art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, 
embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência.” quando o crime é cometido na vigência da lei ele ultrapassa o tempo 
decorrido da própria lei. 
 
16. . COMENTÁRIO: Errado. Conforme o art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, 
embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência.” quando o crime é cometido na vigência da lei ele ultrapassa o tempo 
decorrido da própria lei. Essas duas leis já citadas: excepcional e temporária, são autorrevogáveis, elas tem 
prazo certo e determinado para seu término, uma lei assim já nasce sabendo quando irá terminar. E todos 
os fatos ocorridos durante sua vigência a lei será aplicada mesmo depois de sua revogação. 
 
 
17. COMENTÁRIO: Errado. O art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora 
decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato 
praticado durante sua vigência.” traz a ultratividade das leis excepcionais e temporárias. 
 
18. COMENTÁRIO: Errado. O art. 3º do Código Penal traz a ultratividade das leis excepcionais e temporárias: 
“Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.” 
 
 
 1.5 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal 
 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) 
19. De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a aeronaves e embarcações 
brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, onde quer que se encontrem. 
 
(CESPE / Procurador - TCM-GO) 
20. É aplicado o princípio real ou o princípio da proteção aos crimes praticados em país estrangeiro contra a 
administração pública por quem estiver a seu serviço. A lei brasileira, no entanto, deixará de ser aplicada 
quando o agente for absolvido ou condenado no exterior. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - TJ-DF) 
21. Se, no interior de uma embarcação não-mercante brasileira que esteja navegando em alto mar, um 
cidadão russo praticar lesão corporal em um dos tripulantes, aplicar-se-á, obrigatoriamente, à hipótese, a lei 
penal brasileira, em face do princípio da territorialidade. 
 
 
 
 
 
 
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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
19. COMENTÁRIO: Errado. Pois o parágrafo 1º do art. 5º do CP nos diz que: “§ 1º - Para os efeitos penais, 
consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza 
pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as 
embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço 
aéreo correspondente ou em alto-mar.” 
 
 
 
20. COMENTÁRIO: Errado. A questão está errada, pois no final não está de acordo com o art. 8º do CP: “Art. 
8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, 
ou nela é computada, quando idênticas.” 
 
 
 
21. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o § 1º do art. 5º do CP: “§ 1º - Para os efeitos 
penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de 
natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e 
as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no 
espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.” 
 
 1.6 Pena cumprida no estrangeiro 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
22. A pena cumprida no estrangeiro não pode atenuar a pena importa pelo Brasil, visto que são Estados 
independentes e um não se subordina à nenhuma imposição de outro. 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
23. Um condenado a um crime em país estrangeiro e pela mesma conduta no Brasil, serão descontados os 
anos já cumpridos, lhe restando cumprir apenas o restante da pena no Brasil. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
22. COMENTÁRIO: Errado. Está totalmente incorreto, haja vista não ser situação de subordinação entre os 
Estado, mas sim de uma situação de atenuação de uma pena que por ora já fora cumprida, de acordo com o 
art. 8º do CP: “Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, 
quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.” 
 
 
 
23. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o art. 8º do CP, e com a jurisprudência: 
PENAL E PROCESSUAL PENAL. PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO. CÔMPUTO NO BRASIL. PRESCRIÇÃO. 
SALDO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE. CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL. TERMO INICIAL. LIVRAMENTO 
CONDICIONAL. CÁLCULO DA PENA.1."A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo 
 
 
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mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas" (CP, art. 8º). No caso, o recorrido 
cumpriu pena de 12 (doze) anos de reclusão em Portugal, e havia sido condenado, pela mesma conduta a 14 
(quatorze) anos de reclusão no Brasil, com o que resta-lhe cumprir, ainda, 2 (dois) anos de reclusão neste 
último país. A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena 
aplicada (art. 110 do CP), e não segundo o restante (saldo) da pena por cumprir, hipótese restrita aos casos 
de evasão do condenado ou de revogação do livramento condicional (CP, art. 13). 3. Para o cálculo da 
prescrição, deve ser contado como termo inicial não a data de início do gozo de livramento condicional, mas 
sim a data de seu término, e deve ser considerado que, na execução da pena em concurso de infrações, 
executar-se-á primeiro a pena mais grave (CP, art. 76). 4. Não cabe rediscutir a pena definitivamente imposta 
no Brasil, calculada na conformidade do artigo 68 do Código Penal. 5. Recurso em sentido estrito 
parcialmente provido.110CPCP13CP7668Código Penal (5371 AM 2005.32.00.005371-8, Relator: 
DESEMBARGADOR FEDERAL OLINDO MENEZES, Data de Julgamento: 26/06/2006, TERCEIRA TURMA, Data 
de Publicação: 07/07/2006. 
 
 1.7 eficácia da sentença estrangeira 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
24. A homologação da sentença estrangeira depende da existência de um tratado de extradição com o país 
que emanou a sentença. 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
25. A sentença estrangeira quando aplicada no Brasil pode ser homologada para sujeitar o agente a medida 
de segurança, mas não pode para obrigá-lo a restituições e qualquer efeitos civis. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
24. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a alínea “b” do parágrafo único do art. 9º do CP, que nos diz: 
“Parágrafo único- A homologação depende: b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição 
com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro 
da Justiça.” 
 
 
 
25. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o inciso I do art. 9º do CP: “Art. 9º - A sentença estrangeira, quando 
a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil 
para: I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 1.8 Contagem de prazo 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
26. O início do prazo recursal para as partes será a partir da publicação em Diário Oficial. 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
27. Na contagem de prazo, de acordo com o CP, não se inclui o dia do começo, somente o dia do fim. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
26. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a jurisprudência do STF: 
HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ALEGAÇÃO DE ERRO NA CONTAGEM DE PRAZO DO TRÂNSITO EM 
JULGADO DO PROCESSO-CRIME: PROCEDÊNCIA.1. É firme a jurisprudência deste Supremo Tribunal no 
sentido de que a contagem do prazo recursal tem início para as partes a partir da publicação do dispositivo 
do acórdão no Diário Oficial. Precedentes.2. Ordem concedida.(100239 SP , Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, 
Data de Julgamento: 17/05/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-039 
DIVULG 24-02-2012 PUBLIC 27-02-2012). 
 
27. COMENTÁRIO: Errado. Dica: cuidado para não confundir com os prazos do processo penal, vamos 
observar a literalidade do art. 10 do CP: “Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-
se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.” 
 
 
 
 
 1.9 Contagem de prazo 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
28. Desprezam-se as frações de dia, apenas nas penas privativas de liberdade. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
28. COMENTÁRIO: Errado. Essa regra é aplicada também nas restritivas de direito. Art. 11 do CP: “Art. 11 - 
Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de 
multa, as frações de cruzeiro.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 1.10 Interpretação da lei penal 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
29. No direito penal não é necessário a interpretação exata de qualquer norma, pois deve ser sempre levada 
essa interpretação para o beneficiamento do réu. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
29. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência: REVISÃO CRIMINAL DE ACÓRDÃO - TRÁFICO - ART. 33, CAPUT, DA 
LEI N. 11.343/06 - ALEGAÇÃO DE INCORRETA APLICAÇÃO DA MINORANTE PREVISTA NO § 4º, DO ART. 33, DA 
LEI DE TÓXICOS - INADMISSIBILIDADE - FIXAÇÃO DA PENA RESULTANTE DE INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL - 
REPETIÇÃO DOS ARGUMENTOS DA APELAÇÃO CRIMINAL - INEXISTÊNCIA DE NOVAS PROVAS - 
DESCABIMENTO DE ANÁLISE EM SEDE DE REVISÃO. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR 
DUAS RESTRITIVAS DE DIREITOS - POSSIBILIDADE - PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PREVISTOS NO 
ARTIGO 44 DO CÓDIGO PENAL - PENAS ALTERNATIVAS A SEREM DETERMINADAS PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. 
REVISÃO PARCIALMENTE PROCEDENTE.3311.343§ 4º33LEI DE TÓXICOS44CÓDIGO PENAL (7509333 PR 
0750933-3, Relator: Edvino Bochnia, Data de Julgamento: 09/06/2011, 3ª Câmara Criminal em Composição 
Integral, Data de Publicação: DJ: 655). 
 
 1.11 Analogia 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
30. Interpretar é tentar descobrir a verdadeira vontade da lei quando elaborada pelo legislador em 
determinada época na qual foi escrita, levando em consideração sua função em relação a todo ordenamento 
jurídico e normas superiores. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
30. COMENTÁRIO: Correto. Para Damásio interpretar “é retirar o significado e a extensão de uma norma em 
relação à realidade. É a operação lógico-jurídica que visa à descoberta da vontade da lei, em função de todo 
o ordenamento e das normas superiores, afim de aplicá-las aos casos concretos da vida real". 
 
 
 1.12 Irretroatividade da lei penal 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
31. A irretroatividade da lei penal deve ser sempre obedecida. 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
32. A irretroatividade da lei penal não pode ocorrer quando mais gravosa ao agente. 
 
 
 
 
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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
31. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com a jurisprudência: 
HABEAS CORPUS CRIME - FATOS OCORRIDOS ANTES DO ADVENTO DA LEI 9.271/1996 - PACIENTE REVEL 
CITADA POR EDITAL - PRETENSÃO PELA SUSPENSÃO PROCESSUAL DO ART. 366 DO CÓDIGO DE PROCESSO 
PENAL – INAPLICABILIDADE - NORMA DE CONTEÚDO MISTO - INDIVISIBILIDADE DA NORMA - REGRA DEDIREITO MATERIAL GRAVOSA À PACIENTE – IRRETROATIVIDADE - ORDEM DENEGADA.9.271366CÓDIGO DE 
PROCESSO PENAL (8689049 PR 868904-9 (Acórdão), Relator: Tito Campos de Paula, Data de Julgamento: 
16/02/2012, 4ª Câmara Criminal) 
 
 
 
32. COMENTÁRIO: Correto. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO MAJORADO. CORRUPÇÃO DE MENORES. 
MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. RECONHECIMENTO DOS RÉUS PELAS VÍTIMAS. DOSIMETRIA 
ADEQUADA. INDENIZAÇÃO CIVIL. EXCLUSÃO. IRRETROATIVIDADE DA LEI MAIS GRAVOSA. REFORMA 
PARCIAL.1. NÃO VINGA A TESE DE NEGATIVA DE AUTORIA, SE A VÍTIMA RECONHECEU PESSOALMENTE OS 
RÉUS COMO AUTORES DO ROUBO, NA DELEGACIA, CONFIRMANDO O RECONHECIMENTO EM JUÍZO, SOB O 
CRIVO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. ADEMAIS, NO CASO A CONDENAÇÃO SE ESTRIBA EM 
DEPOIMENTOS HARMÔNICOS DAS VÍTIMAS E TESTEMUNHAS QUANTO À AUTORIA E DINÂMICA DOS 
FATOS.2. O RECONHECIMENTO DA MENORIDADE, PARA EFEITOS PENAIS, NÃO SE LIMITA À APRESENTAÇÃO 
DE CERTIDÃO DE NASCIMENTO, ADMITINDO, COMO MEIO DE PROVA, QUALQUER DOCUMENTO HÁBIL, 
COMO O PRONTUÁRIO CIVIL DO ADOLESCENTE (INTERPRETAÇÃO DO ENUNCIADO DA SÚMULA 74/STJ).3. O 
ARTIGO 387, INCISO IV, DO CPP, EMBORA INSERIDO NA LEGISLAÇÃO PROCESSUAL, É NORMA DE NATUREZA 
MATERIAL, QUE POR SER MAIS GRAVOSA AO ACUSADO, NÃO PODE RETROAGIR PARA ALCANÇAR FATOS 
PRETÉRITOS À SUA ENTRADA EM VIGOR. 5. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.387IVCPP 
(861390520088070001 DF 0086139-05.2008.807.0001, Relator: JESUINO RISSATO, Data de Julgamento: 
01/03/2012, 3ª Turma Criminal, Data de Publicação: 08/03/2012, DJ-e Pág. 238). 
 
 
 
 
 1.13 Conflito aparente de normas penais 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
33. O princípio da consunção resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime mais grave é 
meio necessário para execução de outro menos nocivo. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
33. COMENTÁRIO: Errado. É exatamente o contrário, pois de acordo com a jurisprudência, o princípio da 
consunção resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime menos grave é meio necessário 
ou normal fase de preparação ou de execução de outro mais nocivo. Homicídio e porte de arma de fogo 
(caso). Pronúncia (princípio da consunção). Reexame de matéria fático-probatória (impossibilidade). Súmula 
7 (incidência).71. O princípio da consunção resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime 
menos grave é meio necessário ou normal fase de preparação ou de execução de outro mais nocivo. Em 
casos que tais, o agente só será responsabilizado pelo último.2. Na situação concreta, houve relação de 
 
 
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subordinação entre o porte de arma (crime meio) e o homicídio (crime fim). Ademais, para se chegar a 
conclusão diversa da do Tribunal de origem, seria necessário o reexame dos elementos fático-probatórios 
dos autos, o que, como sabido, é vedado em sede de recurso especial (Súmula 7).3. Agravo regimental 
improvido. (889839 SP 2006/0139708-6, Relator: Ministro NILSON NAVES, Data de Julgamento: 06/10/2009, 
T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 18/12/2009). 
 
 
UNIDADE 2 
 
Infração penal 
 
 
 
 2.1 Elementos, espécies, sujeito ativo e sujeito passivo 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
34. É sujeito ativo de crime próprio o gerente com poderes de gestão. 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
35. A gestão fraudulenta é crime próprio cujo sujeito ativo não poderá ser aquele que tiver poderes para 
gerir a instituição financeira. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
34. COMENTÁRIO: Correto. Vejamos na jurisprudência: 
PENAL E PROCESSUAL PENAL. ART. 4º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 7.492/86. SUJEITO ATIVO. CRIME 
PRÓPRIO. GERENTE COM PODERES DE GESTÃO.4ºPARÁGRAFO ÚNICO7.492Restando devidamente 
comprovado nos autos que o acusado detinha poderes próprios de gestão, não há como afastar, nos termos 
do art. 25 da Lei nº 7.492/86, a sua responsabilidade pelo delito de gestão temerária. Recurso provido. 
Extinta a punibilidade.257.492 (702042 PR 2004/0147830-7, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de 
Julgamento: 13/06/2005, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 29.08.2005 p. 425) 
 
 
 
35. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos na jurisprudência: 
PENAL. GESTÃO FRAUDULENTA. GESTÃO TEMERÁRIA. ART. 4º DA LEI 7.492/86. GERENTE. REITERAÇÃO DA 
CONDUTA. ATO ÚNICO. PENA. CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO. CULPABILIDADE. CO-AUTOR ESTRANHO ÀS 
FUNÇÕES DE GERÊNCIA DA INSTITUIÇÃO.4º7.492ÚNICOA gestão fraudulenta é crime próprio cujo sujeito 
ativo poderá ser todo aquele que tiver poderes para gerir a instituição financeira, conforme definido no 
art. 25 da Lei nº 7492, de 1986.O crime de gestão fraudulenta é crime de mão própria. No caso, o terceiro, 
estranho aos quadros da instituição financeira, responde pelo crime previsto no artigo 19 da Lei nº 7492, de 
1986. Precedente do Plenário do STF (HC 93553/SP, Rel. Min. Março Aurélio).O crime do art. 4º, caput, da 
Lei nº 7.492/86 exige habitualidade o que é incompatível com a continuidade delitiva. O abuso de confiança 
é circunstância inerente ao tipo.2574921974924º7.492 (1248 PR 2000.70.07.001248-0, Relator: Relatora, 
Data de Julgamento: 26/08/2009, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 16/09/2009) 
 
 
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UNIDADE 3 
 
Fato típico e seus elementos 
 
 3.1 Crime consumado e tentado 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
36. É crime consumado quando nele se reúnem quase todos os elementos de sua definição legal. 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
37. Tem-se por crime tentado quando nele se reúnem quase todos os elementos de sua definição legal, e 
apenas não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
36. COMENTÁRIO: Errado. É necessário para o crime consumado todos os elementos e não apenas quase 
todos, art. 14, I, do CP: “Art. 14 - Diz-se o crime: I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos 
de sua definição legal” 
 
 
 
37. COMENTÁRIO: Correto. Art. 14, II, do CP: “Art. 14 - Diz-se o crime: (…) II - tentado, quando, iniciada a 
execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.” 
 
 
 3.2 Pena da tentativa 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2012) 
38. A pena de tentativa é punida com a pena correspondente ao crime consumado, sendo diminuída de um 
sexto. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
38. COMENTÁRIO: Errado. A pena será diminuída de um a dois terços. Cuidado com esses detalhes que se 
encontram equivocados no final da questão. Parágrafo único do art. 14 do CP: “Parágrafo único - Salvo 
disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída 
de um a dois terços.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 3.3 Concurso de crimes 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
39. Deve se considerar crime continuado sempre que os elementos constantes dos autos levarem a essa 
conclusão. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
39. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência:PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. EXAME DA FIXAÇÃO DA PENA PARA VERIFICAÇÃO DE O PACIENTE PODE 
OU NÃO RECORRER EM LIBERDADE. CONCURSO MATERIAL E CRIME CONTINUADO.1. A possibilidade de 
recurso não impede, em princípio, a impetração de habeas corpus, desde que, nesta ação constitucional, se 
alegue coação à liberdade de locomoção ou abuso de poder.2. Considerou a sentença que houve concurso 
de crime e não crime continuado, apesar de, em princípio, os elementos constantes dos autos levaram à 
conclusão que houve continuidade delitiva. Precedente: HC 2008.01.00.036092-1/GO. PROCESSO PENAL. 
HABEAS CORPUS. EXAME DA FIXAÇÃO DA PENA PARA VERIFICAÇÃO DE O PACIENTE PODE OU NÃO 
RECORRER EM LIBERDADE. CONCURSO MATERIAL E CRIME CONTINUADO. 1. A possibilidade de recurso não 
impede, em princípio, a impetração de habeas corpus, desde que, nesta ação constitucional, se alegue 
coação à liberdade de locomoção ou abuso de poder. 2. Considerou a sentença que houve concurso de crime 
e não crime continuado, apesar de, em princípio, os elementos constantes dos autos levaram à conclusão 
que houve continuidade delitiva. Precedente: HC 2008.01.00.036092-1/GO. (HC 2008.01.00.064150-0/GO, 
Rel. Desembargador Federal Tourinho Neto, Terceira Turma,e-DJF1 p.143 de 02/02/2009): HC 
2008.01.00.036092-: HC 2008.01.00.036092- (64150 GO 2008.01.00.064150-0, Relator: DESEMBARGADOR 
FEDERAL TOURINHO NETO, Data de Julgamento: 13/01/2009, TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: 
02/02/2009 e-DJF1 p.143) 
 
 
 3.4 Ilicitude e causas de exclusão 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
40. Se as agressões já tiverem sido cessadas não será causa de excludente de ilicitude, pois já não existia a 
inexigibilidade de conduta diversa. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
40. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência: 
APELAÇÃO CRIMINAL - DISPARO DE ARMA DE FOGO - CAUSA SUPRALEGAL E EXCLUSÃO DE ILICITUDADE NÃO 
DEMONSTRADA - CONDENAÇÃO MANTIDA.I. A INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA NÃO PODE SER 
RECONHECIDA SE JÁ HAVIAM CESSADO AS AGRESSÕES.II. RECURSO IMPROVIDO. (22041720068070008 DF 
0002204-17.2006.807.0008, Relator: SANDRA DE SANTIS, Data de Julgamento: 05/08/2010, 1ª Turma 
Criminal, Data de Publicação: 18/08/2010, DJ-e Pág. 112). 
 
 
 
 
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 3.5 Punibilidade 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
41. O perdão do ofendido pode ser utilizado como causa de extinção de punibilidade em ação penal pública 
condicionada à representação. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
41. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência: 
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - PERDÃO DO OFENDIDO - 
IMPOSSIBILIDADE - 0 perdão do ofendido, como causa de extinção da punibilidade, somente é possível na 
ação exclusivamente privada, não produzindo qualquer efeito na ação penal subsidiária ou na ação penal 
condicionada à representação. (24377 SP, Relator: Ronnie Herbert Barros Soares, Data de Julgamento: 
09/02/2008, 2ª Turma Cível, Data de Publicação: 17/03/2009). 
 
 3.6 Excesso punível 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
42. O agente nas hipóteses de legítima defesa, somente responde pelo excesso doloso. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
42. COMENTÁRIO: Errado. O agente responde pelo excesso doloso e culposo também. Art. 23, CP: “Art. 23 - 
Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em 
estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Parágrafo único - O agente, em 
qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.” 
 
 3.7 Culpabilidade (elementos e causas de exclusão) 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
43. A circunstância de exclusão de culpabilidade deve ser comprovada não podendo se resumir em meras 
alegações. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
43. COMENTÁRIO: Errada. Jurisprudência: DESERÇÃO. EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE. SÚMULA Nº 
03/STM.03Militar que deserta a pretexto de obter ganhos fora do quartel. Circunstância não comprovada, 
resumindo-se a meras alegações. Incidência do Verbete Sumular nº 03/STM. Recurso desprovido. Decisão 
unânime. (50158 DF 2006.01.050158-6, Relator: HENRIQUE MARINI E SOUZA, Data de Julgamento: 
05/05/2006, Data de Publicação: Data da Publicação: 23/06/2006 Vol: Veículo: DJ). 
 
 
 
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UNIDADE 4 
 
Imputabilidade penal 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / Agente de Suporte Educacional – SEDU / 2010) 
44. A emancipação civil aos dezesseis anos de idade acarreta a imputabilidade penal do adolescente, razão 
pela qual ele não mais se sujeita às regras do ECA. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - STF / 2009) 
45. Considere a seguinte situação hipotética. Durante processo movido contra Vitor por tentativa de 
homicídio, o MP requereu a instauração de incidente de insanidade mental, pedido que foi deferido pelo 
juiz. No laudo final, foi atestada a sanidade mental de Vitor à época dos fatos. Anteriormente à juntada do 
laudo aos autos, entretanto, a defesa comprovou que Vítor havia sido interditado, o que acarretou, inclusive, 
sua aposentadoria no serviço público. Nessa situação, Vitor será considerado plenamente imputável, pois a 
existência de laudo específico de sanidade mental sobrepõe-se à interdição. 
 
(CESPE / Juiz - TRF 1ª Região / 2009) 
46. Em relação à embriaguez não acidental, o CP adotou a teoria da actio libera in causa, devendo ser 
considerado o momento da prática delituosa e não o da ingestão da substância, para aferir a culpabilidade 
do agente. 
 
(CESPE / Defensor Público - DPE-ES / 2009) 
47. O estado de embriaguez pode, em tese, reduzir ou eliminar a capacidade do autor de entender o caráter 
ilícito ou determinar-se de acordo com esse 
entendimento, razão pela qual, segundo a jurisprudência do STJ, tal circunstância afasta o reconhecimento 
da eventual futilidade de sua conduta. 
 
(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 
48. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal exclui a ilicitude do fato criminoso pela 
legítima defesa ou pela falta de discernimento. 
 
(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 
49. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal é irrelevante para a aplicação da pena, pois 
não impede a condenação do criminoso. 
 
(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 
50. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal é a capacidade de entender o caráter ilícito 
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 
51. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal equivale à potencial consciência da ilicitude. 
 
(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 
52. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal equivale à exigibilidade de conduta diversa. 
 
 
 
 
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(CESPE / Analista Judiciário - TRE– GO / 2009) 
53. O agente que, por desenvolvimento mental retardado, for, ao tempo da ação delituosa, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato terá sua pena reduzida. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009) 
54. O agente que possuía perturbação de saúde mental à época da ação delituosa, não sendo, por tal fato, 
inteiramente capaz de determinar-se de acordo com o entendimento do caráter ilícito do fato, será isento 
de pena. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009) 
55. A embriaguez, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, não exclui a imputabilidade penal, salvo 
quando culposa. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009) 
56. A embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, poderá gerar a redução da pena do agente, 
presentes os requisitos legais. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - TJ-DF / 2008) 
57. Feliciano, após ingerir, em uma festa na casa de amigos, grande quantidade de álcool, subtraiu o 
automóvel de propriedade de Euclides, que estava na garagem externa da residência deste, efetuando 
ligação direta. Nessa situação, se ficar constatado por laudo pericial que a embriaguez de Feliciano era 
completa, a imputabilidade penal deste ficará excluída. 
 
(CESPE / Defensor - DPE-CE / 2008) 
58. De acordo com regra do Código Penal, a pena pode ser reduzida de um a dois terços se o agente, por 
embriaguez proveniente de caso fortuito, não possuía, ao tempo da ação ou omissão, a plena capacidade de 
entender o caráter ilícito do fato ou de comportar-se de acordo com esse entendimento. 
 
(CESPE / Perito - SGA-AC / 2008) 
59. A embriaguez completa e culposa, provocada por álcool ou substância de efeitos análogos, exclui a 
imputabilidade penal. 
 
(CESPE / Titular de Serviços Notariais e de Registro - TJDFT / 2008) 
60. No estabelecimento da inimputabilidade (ou semi-imputabilidade), vigora o critério biopsicológico 
normativo, o que significa que deve existir prova de que o transtorno mental afetou a capacidade de 
compreensão do agente quanto ao caráter ilícito da sua ação (requisito intelectual) ou a sua capacidade de 
determinação segundo esse conhecimento (requisito volitivo) à época do fato, não bastando, portanto, 
apenas a existência da enfermidade. 
 
(CESPE / Agente – PC-TO / 2008) 
61. Considere a seguinte situação hipotética. Maria, maior de 18 anos de idade, praticou um crime, e, no 
decorrer da ação penal, foi demonstrado, por meio do competente laudo, que esta, ao tempo do crime, era 
inimputável em decorrência de doença mental. Nessa hipótese, Maria será absolvida tendo como 
fundamento a inexistência de ilicitude da conduta, embora presente a culpabilidade. 
 
(CESPE / Juiz - TJ – PI / 2007) 
62. O Código Penal adotou o critério biológico para aferição da imputabilidade do agente. 
 
 
 
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(CESPE / Juiz - TJ – PI / 2007) 
63. A emoção e a paixão, de acordo com o Código Penal, não servem para excluir a imputabilidade penal 
nem para aumentar ou diminuir a pena aplicada. 
 
(CESPE / Juiz - TJ – PI / 2007) 
64. A embriaguez preordenada não exclui a culpabilidade do agente, mas pode reduzir a sua pena de um a 
dois terços. 
 
(CESPE / Juiz - TJ – PI / 2007) 
65. A embriaguez involuntária incompleta do agente não é causa de exclusão da culpabilidade nem de 
redução de pena. 
 
(CESPE / Agente penitenciário / 2007) 
66. A menoridade penal constitui causa de exclusão da imputabilidade, ficando, todavia, sujeitos às normas 
estabelecidas na legislação especial, os menores de 18 anos de idade, no caso de praticarem um ilícito penal. 
 
(CESPE / Agente penitenciário / 2007) 
67. Suponha que Joaquim, mentalmente são, praticou, em estado de inconsciência, um homicídio, advindo 
da ingestão excessiva, porém voluntária, de bebida alcoólica. Nessa situação, Joaquim deverá responder pelo 
homicídio e poderá ter a pena reduzida de um a dois terços. 
 
(CESPE / Analista de Controle Externo - TCU / 2007) 
68. Se a embriaguez for completa, proveniente de caso fortuito ou força maior e retirar inteiramente a 
capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou determinar-se de acordo com esse entendimento (era 
inteiramente incapaz), nesse caso, existe uma exceção no referido artigo do Código Penal na 
responsabilidade e haveria isenção de pena. 
 
(CESPE / Analista de Controle Externo - TCU / 2007) 
69. Se a embriaguez for proveniente de caso fortuito ou força maior e diminuir, mas não abolir, ao mesmo 
tempo a ação ou a omissão, a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo 
com esse entendimento (não possuía a plena capacidade), poderá haver a redução facultativa da pena. 
 
(CESPE / Agente da Polícia Federal - DPF / 2004) 
70. Considere a seguinte situação hipotética. Hiran, tendo ingerido voluntariamente grande quantidade de 
bebida, desentendeu-se com Caetano, seu amigo, vindo a agredi-lo e a causar-lhe lesões corporais. Nessa 
situação, considerando que, em razão da embriaguez completa, Hiran era, ao tempo da ação, inteiramente 
incapaz de entender a ilicitude de sua conduta e de determinar-se de acordo com este entendimento, pode-
se reconhecer a sua inimputabilidade. 
 
(CESPE / Agente da Polícia Federal - DPF / 2004) 
71. O Código Penal, ao dispor que “é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento 
mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o 
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento”, adotou o critério biológico 
de exclusão da imputabilidade. 
 
(CESPE / Agente da Polícia Federal - DPF / 2004) 
72. Segundo o Código Penal, a emoção e a paixão não são causas excludentes da imputabilidade penal. 
 
 
 
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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
44. COMENTÁRIO: Errado. A maioridade penal somente é alcançada aos 18 anos, de nada vale para efeitos 
penais a emancipação civil, que mesmo emancipado permanece inimputável. 
 
 
 
45. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 26, do Código Penal: “Art. 26 - É isento de pena o agente 
que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da 
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.” concluímos que o Código Penal adotou o sistema biopsicológico. Entendendo assim que a 
interdição será sobreposta pelo laudo específico de sanidade mental. 
 
 
 
46. COMENTÁRIO: Errado. Quando o momento da ação ou omissão onde o agente era imputável é deslocado 
para o instante em que o indivíduo se fez inimputável, ingestão de álcool (drogas e substâncias 
entorpecentes em geral), com previsibilidade da conduta criminosa, tudo isso se chama teoria da actio libera 
in causa, ação que o indivíduo deliberadamente causou. Mas se a embriaguez for acidental e não houver 
previsibilidade da conduta, não pode se falar na teoria da actio libera in causa. 
 
 
 
47. COMENTÁRIO: Errado. Interessante o entendimento do STJ quanto ao afastamento ou redução da 
capacidade de entendimento do autor da conduta, mas não afasta a futilidade da mesma. 
 
 
48. COMENTÁRIO: Errado. Bom para que se possa cobrar uma atitude do agente é necessário que ele 
entenda que sua conduta é reprovável, que existe culpabilidade, e caso não observe o que a lei determinada 
existirá uma sanção predeterminada. Conclui-se que a inimputabilidade exclui a culpabilidade e a legítima 
defesa exclui a ilicitude. 
 
 
 
49. COMENTÁRIO: Errado. O juiz poderá reduzira pena de 1/3 a 2/3 a pena de acordo com o que se 
reconhece do agente: imputabilidade, inimputabilidade ou semi-imputabilidade, sendo totalmente 
relevante esses fatores para a aplicação da pena pelo juiz, de acordo com o parágrafo único do art. 26 do CP: 
“Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de 
saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 
 
 
 
50. COMENTÁRIO: Correto. É basicamente a literalidade do parágrafo único do art. 26 do CP: “Parágrafo 
único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde 
mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o 
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 
 
 
 
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51. COMENTÁRIO: Errado. A inimputabilidade é definida na parte final do art. 26 do CP: “Art. 26 - É isento 
de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao 
tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento.” ou seja, se a pessoa é inteiramente capaz de entender o caráter 
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, juntamente com sua maioridade 
penal, ele é imputável, pode a ele ser imputada pena. E de acordo com o art. 21 e seu parágrafo único do CP: 
“Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de 
pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único - Considera-se evitável o erro 
se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas 
circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.” a potencial consciência da ilicitude é o fato do agente poder 
saber se seu comportamento não está de acordo com o ordenamento jurídico, pois sabemos que existem 
pessoas que dependendo das condições em que vive, não tem como saber se sua conduta está correta ou 
não, o fato é saber se ele tem condições de saber sobre sua conduta e não se a mesma está correta. 
 
 
 
52. COMENTÁRIO: Errado. Não existe essa equivalência trazida na questão, a imputabilidade é um coisa e a 
exigibilidade de conduta diversa é outra e está elencada no art. 22 da CP: “Art. 22 - Se o fato é cometido sob 
coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, 
só é punível o autor da coação ou da ordem.” 
 
 
 
53. COMENTÁRIO: Errado. Conforme o art. 26, do Código Penal: “Art. 26 - É isento de pena o agente que, 
por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da 
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com 
esse entendimento.” ou seja, se a pessoa é inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento, ele é é isento de pena. 
 
 
 
54. COMENTÁRIO: Errado. Nesta questão vemos a possibilidade do agente que não era inteiramente capaz, 
cabendo a hipótese no parágrafo único do art. 26 do CP: “Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um 
a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento.” 
 
 
 
55. COMENTÁRIO: Errado. Nos termos do art. 28, II, do Código Penal, nem quando culposa a imputabilidade 
é excluída, como vemos: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntária ou 
culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.” 
 
 
 
 
 
 
 
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56. COMENTÁRIO: Correto. Vemos nesta questão a literalidade do parágrafo 2º, do art. 28, do Código Penal: 
“§ 2º- A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso 
fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o 
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”. 
 
 
 
57. COMENTÁRIO: Errado. Ele não terá a imputabilidade penal excluída, pois sua embriaguez foi voluntária 
de acordo com o inciso II do art. 28 do CP: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, 
voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.” 
 
 
 
58. COMENTÁRIO: Correto. Encontramos nesta questão a literalidade do parágrafo 2º, do art. 28, do Código 
Penal: “§ 2º- A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de 
caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender 
o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”. 
 
 
 
59. COMENTÁRIO: Errado. Somente será isento neste caso, se a embriaguez completa fosse proveniente de 
caso fortuito ou de força maior, mas a culposa não exclui a imputabilidade penal, vemos o art. 28 em seu 
inciso II e §1º: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo 
álcool ou substância de efeitos análogos. §1º- É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, 
proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 
 
 
 
60. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (HC 33401/RJ) que 
diz: PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 26, CP. INIMPUTABILIDADE. CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICO NORMATIVO. 26 
CPI - Em sede de inimputabilidade (ou semi-imputabilidade), vigora, entre nós, o critério biopsicológico 
normativo. Dessa maneira, não basta simplesmente que o agente padeça de alguma enfermidade mental, 
faz-se mister, ainda, que exista prova (v.g. perícia) de que este transtorno realmente afetou a capacidade de 
compreensão do caráter ilícito do fato (requisito intelectual) ou de determinação segundo esse 
conhecimento (requisito volitivo) à época do fato, i.e., no momento da ação criminosa. II - A constatação da 
inimputabilidade do ora paciente, no momento da prática do delito, escapa aos limites da estreita via do 
habeas corpus, visto que exige prova pericial específica. Writ denegado (33401 RJ 2004/0011560-7, Relator: 
Ministro FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 27/09/2004, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 
03.11.2004 p. 212RSTJ vol. 191 p. 453). 
 
 
 
61. COMENTÁRIO: Errado. Maria se encaixa no “caput” do art. 26 do CP, que se refere a excludente de 
culpabilidade, pois a imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade, e não como traz a questão sobre 
inexistência de ilicitude da conduta. “Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 
 
 
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62. COMENTÁRIO: Errado. O Código Penal adotou o critério biopsicológico, que é o somatório dos critérios 
biológicos, que é o agente ter 18 anos e psicológico entendero caráter ilícito do fato, critério esse encontrado 
no art. 26 do CP: “Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter 
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 
 
 
 
63. COMENTÁRIO: Errado. A questão estava meio certa, bom, vejamos: quando diz que a emoção e a paixão 
não excluem a imputabilidade penal, está correta de acordo com o art. 28 do CP. Mas, quando diz que não 
será causa de diminuição está errada, pois nos arts: art. 65, III, "c" e art. 121, parágrafo 1º, do Código Penal, 
traz o entendimento de que será sim causa de diminuição de penal, vou elencar os artigos citados para uma 
boa leitura caso você não esteja de posse do seu precioso código: 
 
Art. 28 do CP: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão.” 
 
Art. 65, III, “c” do CP: “Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: III - ter o agente: c) cometido 
o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a 
influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima.” 
Art. 121 do CP: “Art. 121. Matar alguém: § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante 
valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, 
ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.” 
 
 
 
64. COMENTÁRIO: Errado. A embriaguez preordenada não reduz a pena e, nos termos do art. 61, II, “l” do 
CP: “Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: 
(…) II - ter o agente cometido o crime: (…) l) em estado de embriaguez preordenada.” é circunstância que 
sempre a agrava, quando não constituir ou qualificar o crime. Quando o momento da ação ou omissão onde 
o agente era imputável é deslocado para o instante em que o indivíduo se fez inimputável, ingestão de álcool 
(drogas e substâncias entorpecentes em geral), com previsibilidade da conduta criminosa, tudo isso se chama 
teoria da actio libera in causa, ação que o indivíduo deliberadamente causou. 
 
 
 
65. COMENTÁRIO: Errado. Na verdade realmente não exclui, mas reduz a pena sim, está de acordo com o 
parágrafo 2º, do art. 28, do Código Penal: “§ 2º- A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, 
por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, 
a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.” 
 
 
 
66. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com a literalidade do artigo 27 do CP, são penalmente inimputáveis 
os menores de 18 anos: “Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando 
sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.” 
 
 
 
 
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67. COMENTÁRIO: Errado. O art. 28, II do Código Penal é claro ao dizer que a embriaguez voluntária não 
exclui ou atenua a pena: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntária ou 
culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.” 
 
 
 
68. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o parágrafo 1º, do art. 28 do Código Penal: “§ 1º- É isento de 
pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo 
da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de 
acordo com esse entendimento.” 
 
 
 
69. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o parágrafo 2º, do art. 28, do Código Penal: “§ 2º- A pena 
pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força 
maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do 
fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 
 
70. COMENTÁRIO: Errado. Podemos observar que no inciso II do art. 28 do CP, que a embriaguez voluntária 
não exclui a pena: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntária ou culposa, 
pelo álcool ou substância de efeitos análogos.” 
 
 
 
71. COMENTÁRIO: Errado. No art. 26 podemos notar que o nosso Código Penal adotou o sistema 
biopsicológico, conforme se verifica da análise do art. 26, do CP: “Art. 26 - É isento de pena o agente que, 
por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da 
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.” 
 
 
72. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o inciso I do art. 28 do CP: “Art. 28 - Não excluem 
a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão.” 
 
 
UNIDADE 5 
 
Concurso de pessoas 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / Oficial - PM-DF / 2010) 
73. Os indivíduos A e B planejaram subtrair aparelhos eletrodomésticos de uma residência. Para tanto, 
escolheram o período da manhã, pois estavam certos de que, nesse horário, não haveria ninguém no imóvel. 
Cabia a B apenas a função de vigiar o perímetro externo e dirigir o veículo usado na empreitada criminosa. 
Ao entrar na casa, A foi surpreendido pela presença da moradora e, então, após subjugá-la, matou-a, tendo, 
em seguida, fugido no veículo guiado por B, levando os eletrodomésticos subtraídos. Nessa situação, B não 
será responsabilizado pelo delito de homicídio. 
 
 
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(CESPE / Promotor de Justiça - MPE - ES / 2010) 
74. Segundo o critério objetivo-formal da teoria restritiva, somente é considerado autor aquele que pratica 
o núcleo do tipo; partícipe é aquele que, sem realizar a conduta principal, concorre para o resultado, 
auxiliando, induzindo ou instigando o autor. 
 
(CESPE / Promotor de Justiça - MPE - ES / 2010) 
75. Em relação à natureza jurídica do concurso de agentes, o CP adotou a teoria unitária ou monista, segundo 
a qual cada um dos agentes (autor e partícipe) responde por um delito próprio, havendo pluralidade de fatos 
típicos, de modo que cada agente deve responder por um crime diferente. 
 
(CESPE / Defensor Público - DPU / 2010) 
76. Em se tratando da chamada comunicabilidade de circunstâncias, prevista no Código Penal brasileiro, as 
condições e circunstâncias pessoais que formam a elementar do injusto, tanto básico como qualificado, 
comunicam-se dos autores aos partícipes e, de igual modo, as condições e circunstâncias pessoais dos 
partícipes comunicam-se aos autores. 
 
(CESPE / Procurador - AGU / 2010) 
77. Ao crime plurissubjetivo aplica-se a norma de extensão do art. 29 do Código Penal, que dispõe sobre o 
concurso de pessoas, sendo esta, exemplo de norma de adequação típica mediata. 
 
(CESPE / Defensor Público - DPE-ES / 2009) 
78. A teoria do domínio do fato, que rege o concurso de pessoas, não se aplica aos delitos omissivos, sejam 
estes próprios ou impróprios, e deve ser substituída 
pelo critério da infringência do dever de agir. 
 
(CESPE / Juiz - TRF 5ª Região / 2009) 
79. No CP, adota-se, em relação ao concurso de agentes, a teoria monística ou unitária, segundo a qual, 
aquele que, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas na medida de sua 
culpabilidade; no referido código, adota-se, ainda, o conceito restritivo de autor, entendido como aquele 
que realiza a conduta típica descrita na lei, praticando o núcleo do tipo. 
 
(CESPE / Delegado - PC-PB / 2009) 
80. A participação de menor importânciaconfigura exceção à teoria monista, adotada pelo CP quanto ao 
concurso de pessoas. 
 
(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 
81. Ser co-autor de um crime significa ter sido um agente de menor participação na empreitada criminosa. 
 
(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 
82. O partícipe, para ser considerado como tal, não pode realizar diretamente ato do procedimento típico, 
tampouco ter o domínio final da conduta. 
 
(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 
83. A participação maior ou menor do agente no crime não influencia na pena. 
 
(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 
84. Não existe a possibilidade de co-autoria em crime culposo. 
 
 
 
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(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 
85. O autor intelectual é assim chamado por ter sido quem planejou o crime, não é necessariamente aquele 
que tem controle sobre a consumação do crime. 
 
(CESPE / OAB-SP / 2009) 
86. As circunstâncias e as condições de caráter pessoal não se comunicam, mesmo quando elementares do 
crime. 
 
(CESPE / OAB-SP / 2009) 
87. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, são puníveis, 
mesmo se o crime não chegar a ser tentado. 
 
(CESPE / OAB-SP / 2009) 
88. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, independentemente 
de sua culpabilidade. 
 
(CESPE / Juiz - TRF 1ª Região / 2009) 
89. No ordenamento jurídico brasileiro, a natureza jurídica do concurso de pessoas é justificada pela adoção 
da teoria monista, na qual inexistem desvios subjetivos de conduta. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - TJ-DF / 2008) 
90. Valdir e Júlio combinaram praticar um crime de furto, assim ficando definida a divisão de tarefas entre 
ambos: Valdir entraria na residência de seu ex-patrão Cláudio, pois este estava viajando de férias e, portanto, 
a casa estaria vazia; Júlio aguardaria dentro do carro, dando cobertura à empreitada delitiva. No dia e local 
combinados, Valdir entrou desarmado na casa e Júlio ficou no carro. Entretanto, sem que eles tivessem 
conhecimento, dentro da residência estava um agente de segurança contratado por Cláudio. Ao se deparar 
com o segurança, Valdir constatou que ele estava cochilando em uma cadeira, com uma arma de fogo em 
seu colo. Valdir então pegou a arma de fogo, anunciou o assalto e, em face da resistência do segurança, 
findou por atirar em sua direção, lesionando-o gravemente. Depois disso, subtraiu todos os bens que 
guarneciam a residência. Nessa situação, deve-se aplicar a Júlio a pena do crime de furto, uma vez que o 
resultado mais grave não foi previsível. 
 
(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RO / 2008) 
91. Considere a seguinte situação hipotética. Gildo e Jair foram denunciados pelo MP. Segundo a inicial 
acusatória, Gildo teria sido partícipe do crime, pois teria dirigido veículo em fuga, enquanto Jair desferia dez 
disparos de arma de fogo em direção a Eduardo. Por circunstâncias alheias à vontade dos agentes, 
consistente no erro de pontaria de Jair, Eduardo não faleceu. Entretanto, Jair foi absolvido pelo júri, tendo 
os jurados decidido, por maioria, que ele não produziu os disparos mencionados na denúncia. Nessa situação 
hipotética, é válida a condenação de Gildo em júri posterior, tendo em vista que o CP adotou, quanto ao 
concurso de agentes, a teoria da acessoriedade limitada. 
 
(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RO / 2008) 
92. Segundo a teoria monista ou unitária, adotada pelo CP, todos os co-autores e partícipes respondem por 
um único crime, na medida de sua culpabilidade. Entre as modalidades de participação, a doutrina reconhece 
a possibilidade da participação por omissão, desde que o partícipe tenha o dever jurídico de impedir o 
resultado da conduta. 
 
 
 
 
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(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RR / 2008) 
93. No tocante à participação, o CP adota o critério da hiperacessoriedade, razão pela qual, para que o 
partícipe seja punível, será necessário se comprovar que ele concorreu para a prática de fato típico e ilícito. 
 
(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RR / 2008) 
94. Na conivência ou na participação negativa, não há a possibilidade de punição do agente, ao contrário do 
que ocorre na participação por omissão, em que o agente poderá ser punido se não agir para evitar o 
resultado. 
 
(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RR / 2008) 
95. Ocorre a coautoria sucessiva quando, após iniciada a conduta típica por um único agente, houver a 
adesão de um segundo agente à empreitada criminosa, sendo que as condutas praticadas por cada um, 
dentro de um critério de divisão de tarefas e união de desígnios, devem ser capazes de interferir na 
consumação da infração penal. 
 
(CESPE / Analista judiciário - STJ / 2008) 
96. A participação ínfima ou de somenos é tratada pelo CP da mesma maneira que a menor participação, 
tendo ambas como consequência a incidência de minorante da pena em um sexto a um terço. 
 
(CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 
97. No concurso de pessoas as circunstâncias objetivas se comunicam, desde que o partícipe tenha 
conhecimento delas. 
 
(CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 
98. No concurso de pessoas as circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo quando o partícipe não tiver 
conhecimento delas. 
 
(CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 
99. No concurso de pessoas as circunstâncias subjetivas nunca se comunicam. 
 
(CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 
100. No concurso de pessoas as elementares objetivas sempre se comunicam, ainda que o partícipe não 
tenha conhecimento delas. 
 
(CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 
101. No concurso de pessoas as elementares subjetivas nunca se comunicam. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - STF / 2008) 
102. Em caso de concurso de pessoas para a prática de crime, se algum dos concorrentes participar apenas 
do crime menos grave, será aplicada a ele a pena relativa a esse crime, mesmo que seja previsível o resultado 
mais grave. 
 
(CESPE / Analista Judiciário - STF / 2008) 
103. Em caso de concurso de pessoas para a prática de crime, se algum dos concorrentes participar apenas 
do crime menos grave, será aplicada a ele a pena relativa a esse crime, mesmo que seja previsível o resultado 
mais grave. 
 
 
 
 
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(CESPE / Delegado - SECAD / 2008) 
104. Considere a seguinte situação hipotética. Luiz, imputável, aderiu deliberadamente à conduta de Pedro, 
auxiliando-o no arrombamento de uma porta para a prática de um furto, vindo a adentrar na residência, 
onde se limitou, apenas, a observar Pedro, durante a subtração dos objetos, mais tarde repartidos entre 
ambos. Nessa situação, Luiz responderá apenas como partícipe do delito, pois atuou em atos diversos dos 
executórios praticados por Pedro, autor direto. 
 
(CESPE / Juiz – TJ-TO / 2007) 
105. Segundo a teoria monista, adotada como regra pelo Código Penal brasileiro, todos os co-autores e 
partícipes devem responder por um crime único. 
 
(CESPE / Juiz – TJ-TO / 2007) 
106. De acordo com a teoria dualista, que em nenhuma situação é adotada pelo Código Penal brasileiro, os 
coautores devem responder por crime doloso e os partícipes, por crime culposo, na medida de sua 
culpabilidade. 
 
(CESPE / Procurador – TC-GO/ 2007) 
107. No crime de falso testemunho, por se tratar de crime de atuação pessoal ou de mão própria, ou

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