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Características do Algodoeiro

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CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA:
Classe: Magnoliopsida (Dicotiledoneae);
Família: Malvaceae;
Gênero: Gossypium;
Nome cientifico: - Gossypium hirsutum L
FENOLOGIA:
Caule: herbáceo ou lenhoso
Altura: variável, dotada de ramos vegetativos (4 a 5 intra-axilares na parte de baixo) e ramos frutíferos (extra-axiliares na parte superior)
Folha: peciolada (não apresenta bainha), geralmente cordiformes, de consistência coreácea ou não e inteiras ou recortadas (3 a 9 lóbulos)
Flores: hermafroditas, axilares, isoladas ou não, cor creme quando recém-abertas depois passa de rósea a purpúrea na base interna. O florescimento ocorre entre 40 a 60 dias após germinação. Elas se abrem a cada 3-6 dias entre 9-10 horas da manhã. O algodoeiro é considerado uma planta pouco eficiente na produção, pois gasta uma grande quantidade de energia, produz muitas flores, mas a maioria não chega a se transformar em maçãs. 
Frutos: chamados “maçãs” quando verdes e “capulhos” quando abertos. Cápsula deiscente, 3-5 lóculos com 6-8 sementes por lóculo. 
Sementes: revestidas de pêlos, cor creme, branco, avermelhado, azul ou verde, seu peso varia de 0,10 a 0,13 gramas. Envolvida por dois tipos de fibra: línter e fibra comercial. (Fibras as de maior comprimento e linter as de menor comprimento). A amêndoa é oleaginosa, com 25 a 40% de gordura.
Raiz: principal cônica, pivotante, profunda, pode atingir até 2 metros de comprimento, com abundante número de raízes secundárias grossas e superficiais.
FISIOLOGIA:
Fase Vegetativa (V):
V0: vai da emergência da plântula até o momento em que a nervura principal da primeira folha verdadeira alcança 2,5 cm de comprimento;
V1: do final de V0 até que a segunda folha alcance 2,5 cm de comprimento;
V2: do final de V1 até que a nervura central da terceira folha atinja 2,5 cm;
V3-Vn: segue-se o mesmo critério.
Fase de Botão Floral (B):
B1: inicia-se quando o primeiro botão floral se torna visível;
 B2: primeiro botão floral do segundo ramo frutífero visível;
 B3: primeiro botão floral do terceiro ramo frutífero visível. Nesta época, o segundo botão do primeiro ramo também se torna visível;
 B4-Bn: segue-se o mesmo critério.
Fase de Florescimento (F):
F1: primeiro botão floral do primeiro ramo se transforma em flor;
 F2: primeiro botão floral do segundo ramo se transforma em flor;
 F3-Fn: mesmo critério.
Obs.: O estádio pode ser determinado mesmo com a ocorrência de queda do botão ou flor, tornando-se outras estruturas como referência.
Fase de Abertura de Capulhos:
C1: a primeira maça do primeiro ramo se abre, transformando-se em capulho;
C2: a primeira maça do segundo ramo se abre, transformando-se em capulho;
C3-Cn: mesmo critério.
FISIOLOGIA:
Semeadura à emergência
Para se ter sucesso na germinação do algodoeiro deve prevalecer condições térmicas e hídricas que permitam à semente, em suas condições normais, emergir entre 5 e 10 dias. Esta malvácea necessita para emergência e estabelecimento, temperaturas do solo superior a 20ºC e temperaturas do ar entre 25 e 30ºC (MARUR, 1993). De acordo com SINGH et al. (2007), a temperatura base para a germinação das sementes está perto de 12ºC, enquanto que para o crescimento é de cerca de 15,5ºC. MUNGER et al. (1998) dividiram a fase da germinação em nove etapas, sendo elas: sementes secas; a partir da embebição das sementes; embebição das sementes completa; emergência da radícula; alongamento da radícula; hipocótilo com cotilédones rompendo tegumento; hipocótilo com cotilédones crescendo da superfície do solo e emergência hipocótilo com cotilédones rompendo a superfície do solo.
Emergência ao Botão Floral
Após a emergência o algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) inicia-se o desenvolvimento vegetativo com formação de folhas que tem com principal função a interceptação da luz solar e produção de fotoassimilados. Ao longo do crescimento, seus órgãos vegetativos competem com órgãos reprodutivos por estes fotoassimilados, além de apresentar um sistema fotossintético pouco eficiente do ponto de vista fisiológico (C3) e uma estrutura do dossel que proporciona distribuição irregular das folhas para interceptação da luz.
Desenvolvimento do Sistema Radicular:
O sistema radicular do algodoeiro cresce em comprimento até a época do florescimento. Após esse período, existe apenas incremento na matéria seca das raízes, numerosas raízes laterais aparecem formando um tapete que se encontra no meio das linhas, mas são relativamente superficiais. O comprimento total das raízes continua a aumentar até que a planta atinja a sua máxima altura e os frutos comecem a se formar. A partir deste ponto, o comprimento total do sistema radicular entra em declínio.
Primeiro Botão a primeira Flor:
Nesta fase acentuam-se o crescimento em altura e a acumulação de matéria seca pela planta, que entra na fase linear de crescimento, durando usualmente de 25 a 35 dias; A temperatura tem influência significativa na formação dos botões florais e das flores e, ainda, no crescimento e desenvolvimento das maçãs. As altas temperaturas noturnas maiores que 25ºC, estimulam o florescimento e as baixas temperaturas maiores que 20ºC, combinada com temperatura diária de 25ºC, estimulam o florescimento.
Primeira Flor ao Primeiro Capulho:
tem-se como principal objetivo a fixação do maior número possível de maçãs, as quais já se encontram, em sua maioria, em fase de maturação. Nesse período, a competição entre crescimento vegetativo e reprodutivo é o principal ponto a ser levado em consideração. A máxima eficiência fotossintética da folha ocorre quando o fruto encontra-se no início de seu desenvolvimento.
Primeiro capulho à colheita
Esta é a fase final de desenvolvimento da cultura, dura de 4 a 6 semanas, dependendo da produtividade, suprimento de água, nutrientes e temperatura. Na planta ocorrem diversos eventos ao mesmo tempo, como crescimento vegetativo, aparecimento de gemas reprodutivas, florescimento, crescimento e maturação dos frutos. O algodoeiro, após produzir, continua emitindo folhas e estruturas frutíferas que não contribuirão para a produção econômica da lavoura, ao contrário, servirão de alimento para pragas e organismos responsáveis por doenças.
https://plantarcrescercolher.blogspot.com/2017/06/cultura-do-algodao-resumo.html

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